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Conhecimento, Crença e Epistemologia

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CONHECIMENTO, CRENÇA E FÉ
Quiliágono - figura geométrica de 1000 lados.
Epistemologia - trata de questões de conhecimento, determina os limites do conhecimento. Como adquirimos o conhecimento.
É um termo grego, discurso racional sobre o conhecimento.
Conhecimento é sensação.
Conhecer é sentir...sabemos de muitas coisas através de nossas sensações.
Conhecimento é opinião verdadeira racional - opinião fundamentada.
TIPOS DE CONHECIMENTO:
- Como adquirimos conhecimento?
* Conhecimento Inato - não provém da experiência, mas apenas do pensamento. EX: penso, existo...se eu estou pensando, é obvio que existo.
* Conhecimento Adquirido - provém da experiência. EX: as bicicletas são mais econômicas que os carros...adquiriu o conhecimento através da experiência, vivenciou esta experiência.
"Tudo aquilo que acontece, deve ter uma causa que explica pq aconteceu e pq dessa maneira e não de outra maneira." Princípio da Causalidade.
NOÇÕES BÁSICAS DA EPISTEMOLOGIA:
CRENÇA E CONHECIMENTO:
*CRENÇA - é aquilo que consideramos verdadeiro.
"Todo o conhecimento é tb uma crença, mas nem toda crença é conhecimento".
Isso quer dizer tb que creio algo, mas não sei se é verdadeiro.
*CRENÇA E FÉ:
- FÉ - é algo mais que crença. 
"Crença básica é aquela crença q/ n/ pode ser provada e n/ é autoevidente, mas é utilizada como base p/ provar outras crenças".
* Crença penso, logo existo é autoevidente, se penso é obvio que existo...
A relação conhecimento, crença e fé - a noção de crença é a mais fundamental do ponto de vista epistemológico.
Progresso no conhecimento - o que antes era crença, torna-se crença razoável, crença provável.
Filófoso Immanuel Kant - Sobre experiência e conhecimento: "Não resta dúvida de q/ todo o nosso conhecimento começa pela experiência(...). Se, porém, todo o conhecimento se inicia com a experiência, isso n/ prova q/ todo ele derive da experiência".
CETICISMO E CONHECIMENTO CETICISMO - vem do Grego = Sképsis = exame, investigação. Cético - é a pessoa que dúvida das coisas. * Ceticismo exagerado - se estende para a vida prática, atrapalhando a vida das pessoas. * Ceticismo moderado - apresentadas as razões para a dúvida proposta. Ex: O filósofo Francês René Decartes - introduziu a chamada dúvida metódica(dúvida cartesiana).....
PRINCÍPIOS DA FILOSOFIA: " Art. 1° - Para examinar a verdade é necessário, uma vez na vida, pôr todas as coisas em dúvida, tanto quanto se puder. Art 2º - É útil, também considerar como falsas todas as coisas que se pode duvidar." Tudo o que é duvidoso, seja considerado falso. A dúvida metódica - examinar até que ponto, nossas ciências estão fundamentadas. Dúvida do gênio maligno - como conduzir a sua vida? Como responder ao cético? mostrando a obviedade do conhecimento. Resposta Adequada ao cético - mostramos a inconsistência da afirmação cética, ou mostramos os pressupostos que o cético faz ao afirmar o seu ceticismo. Resposta adequada ao cético - mostrar ao cético que a opinião dele é contraditória. Se o cético apontar p/ a incerteza das informações dos sentidos, mostrar que incerteza só é percebida em razão de que os próprios sentidos corrigem a informação sensível anterior. 
CONDIÇÕES NECESSÁRIAS P/ O CONHECIMENTO: CRENÇA, VERDADE, JUSTIFICAÇÃO. "Dizer daquilo que é, q/ n/ é, ou daquilo q/ n/ é, q/ é, é falso, enqto dizer daquilo q/ é, q/ é ou daquilo q/ n/ é, q/ n/ é, é verdadeiro." Aristóteles. - Evidência - apresenta razões... - Argumento dedutivo - é apresentado razões p/ acreditar numa conclusão. Essas razões são chamadas, premissas. Apresentamos as evidências que sustentam o que estamos afirmando. Quanto mais fortes e melhores as evidências, mais perto do conhecimento estamos, quanto mais fracas e pouco relacionadas c/ o assunto, mais longe e mais perto da mera opinião nos encontramos. Tarefa da Epistemologia - tornar claro os critérios de verdade e os critérios de evidência.
TEORIAS EPISTEMOLÓGICAS - São concepções gerais sobre conhecimento, como adquirimos e justificamos o conhecimento. TIPOS DE TEORIAS EPISTEMOLÓGICAS: * TEORIA FUNDACIONALISTA - vem de fundamentos, os fundamentos sejam adequados, argumenta a favor da ideia que existem crenças que fundamentam outras crenças, o fundacionalismo faz uma distinção entre "crenças básicas e crenças não básicas" - CRENÇAS NÃO BÁSICAS - dependem de outras crenças. CRENÇAS BÁSICAS - não encontra justificação em outra crença, mas em algum outro elemento, a memória, a percepção sensível, intuição, conhecimento imediato da verdade de algo. Qualquer teoria fundacionalista, precisa responder a duas questões: 1°. como as crenças básicas, justificam as crenças não básicas? toda a justificação é uma argumentação. Argumentamos o que acreditamos, a justificativa poder dedutiva(há uma relação intrínseca necessária entre as razões apresentadas p/ justificar e o q/ está sendo justificado, na linguagem lógica, chamamos as razões, de premissas, e o q/ está sendo justificado pelas razões, chamamos de conclusão(segue necessariamente das premissas); a indutiva - pode se aceitar as premissas e recusar a conclusão, pq a relação é mais fraca, n/ é lógica e n/ é intrínseca e n/ é necessária, ela é apenas probabilística. 2º. como as crenças básicas são justificadas? p/ o tipo de filosofia conhecida como RACIONALISMO, as crenças básicas, são aquelas derivadas do raciocínio puro, verdades autoevidentes(penso logo existo), e os racionalistas tendem a privilegiar a dedução mais do q/ a indução, p/ o impiristas, crenças básicas, são aquelas derivadas de percepções sensíveis, os impiristas tendem a privilegiar a indução sobre a dedução. Crenças básicas - se justificam de maneira pura, racional. Devem ser confiáveis, incorrigíveis, necessárias. * COERENTISMO - p/ os coerentistas, n/ há distinção entre crenças básicas e n/ básicas...e sim todas as crenças se sustentam mutuamente. P/ os coerentistas, o conhecimento é como um círculo virtuoso, q/ é diferente do círculo vicioso. * ANTIFUNDACIONALISMO - refere-se a uma família de teorias epistemológicas, q/ tem semelhanças e diferenças, as semelhanças importantes, são q/ se mantém a distinção entre crenças básicas e n/ básicas, só q ela é flexibilizada, e tb se aceita da parte do coerentismo, a revisão constante da crenças...Paul Feyerabend propôs uma Teoria Epistemológica, q/ chamou de Anarquismo metodológico - "O único princípio q/ n/ impede o progresso é: tudo vale." Não há distinção fundamental entre, ciência, arte, religião, moral, qq método vale, desde q/ dê resultado. Ex: de antifundacionalismo - filósofo austríaco Karl Popper, defende uma teoria, Falsificacionismo - teorias científicas são hipóteses, conjecturas ousadas sobre o mundo e q/ precisam constantemente testadas, isso é o caracteriza uma teoria científica. - TEORIA DO FLOGISTO - explica o q/ acontece qdo um determinado objeto é queimado, qdo ocorre a combustão, qdo o objeto é queimado, o flogisto é consumido. 
TEORIAS EPISTEMOLÓGICAS E AS CIÊNCIAS SOCIAIS(são conhecimentos) - todas as teorias sociais seriam teorias científicas, estão compreendendo a maneira como determinadas crenças se relacionam.
RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIAS SOCIAIS E CIÊNCIAS NATURAIS: TIPOS DE CIÊNCIA: - CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS - trata a ciência ou do método usado. - CIÊNCIA GERAL - Trata o q/ é comum entre as outras ciências. - OUTRAS CIÊNCIAS - trata de um aspecto do ser. - CIÊNCIA PARTICULAR - CIÊNCIAS FORMAIS - como a lógica e a matemática, n/ tem objeto...servem de auxílio p/ as ciências REAIS - tem objeto e são dividas em dois subtipos: CIÊNCIAS SOCIAIS(tem por objeto a natureza humana) e CIÊNCIAS NATURAIS(tem por objeto, a natureza física, ambas ciências reais, o método é o mesmo, difere no objeto). - PROBLEMA DA DEMARCAÇÃO - consiste em separar ciência, daquilo q/ não é ciência. Sendo dois aspectos: 1 - Distinguir ciência de pseudociência, daquilo se pretende como ciência, mas no entanto n/ é. Diferença em Teoria Científica Falsa e Pseudoteoria Científica. 2 - Separar a ciência de outras atividades humanas, como: religião, arte e política. A Astrologia é parecidac/ as profecias no mundo antigo. DIFERENÇA DE GRAU E DIFERENÇA DE TIPO: Diferença só existe qdo há um elemento em comum, a partir do qual essa diferença pode ser estabelecida. * ALTERIDADE é qdo eu simplesmente nego q/ uma coisa seja outra. Ex: teologia negativa. * DIFERENÇA DE TIPO - ex: cores, são o mesmo tipo(cores), diferem na cor. * DIFERENÇA DE GRAU - ex: comparação de sons e cores, pq n/ podemos transformar sons em cores, cor é cor, som é som... NATURALISMO - subdivisão: Naturalismo Radical: defende-se a espécie de reducionismo. As ciências sociais nada mais são do q/ uma parte das ciências naturais. E devem portanto ser tratadas desse jeito. ** Duas formas de REDUCIONISMO: o metodológico e ontológico, ambos estão presentes no naturalismo radical. - REDUCIONISMO METODOLÓGICO - os métodos usados numa ciência, são sub formas dos métodos usados em outras ciências. - REDUCIONISMO ONTOLÓGICO - algumas coisas q/ parecem reais, n/ são efetivamente reais, mas são outras coisas, chamadas por nomes diferentes. Ex: Fisicalismo - somente existem entidades e eventos físicos. Naturalismo Moderado: os métodos são os mesmos das ciências naturais, não há distinção fundamentadas entre ciências sociais e ciências naturais. * ANTINATURALISMO - há uma separação radical entre ciências sociais e ciências naturais, elas são "Incomensuráveis" - nas ciências sociais, as explicações não são do tipo causal, é preciso compreender os eventos sociais, as instituições sociais. Argumentos dos Antinaturalistas, mostrando q/ estão certos: 1) IMPOSSIBILIDADE DA EXPERIMENTAÇÃO - n/ se pode repetir em laboratório, os fenômenos sociais. As ciências naturais repetem num ambiente controlado, uma realidade física, praticamente do mesmo jeito. 2) NOVIDADE - algo novo, diferente. 3) COMPLEXIDADE - os fenômenos sociais são extremamente mais complexos q/ os naturais, a qtidade de elementos envolvidos em um fenômeno social, é > mais detalhada, mais sutil do q/ em um fenômeno natural. Fenômenos naturais fazem parte de fenômenos sociais.
DETERMINISMO, INDETERMINISMO E CIÊNCIA A ciência é inevitavelmente determinística. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE - tudo q/ ocorre tem uma causa determinada q/ opera de acordo c/ as leis gerais. > Causa: individual > Lei: geral Supõe-se então q/ é preciso haver algumas regras gerais nas instituições sociais, nos fenômenos sociais, p/ q/ nós os possamos compreender. PRINCÍPIO DA RAZÃO SUFICIENTE - nada poderá ocorrer sem q/ haja uma causa suficiente p/ produzir o efeito. DIF. ENTRE O PRINCÍPIO DA RAZÃO SUFICIENTE E O PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE: o princípio da causalidade está sempre ligado à ideia de leis. O princípio da razão suficiente, à ideia de q/ nada ocorre sem uma explicação adequada. LIBERDADE - significa q/ se vc tivesse agido diferentemente, o futuro seria tb diferente. E vc poderia ter agido diferente do q/ agiu, se sua vontade tivesse sido diferente. E isto depende exclusivamente de vc. Estava em seu poder ter escolhido uma ação diferente daquela q/ vc realmente escolheu. DETERMINISMO - em relação a ações humanas consiste na concepção de nossas ações determinadas por nossa vontade, q/ por sua vez é determinada por nossas preferências, crenças, desejos, sensações, hábitos. Esses elementos são chamados de CAUSAS IMEDIATAS ou CAUSAS PRÓXIMAS DA VONTADE, a qual resulta do balanço desses elementos. Fatores determinantes da causa imediata: a educação q/ recebemos, o ambiente em q/ crescemos e vivemos, a genética e outros fatores mais específicos conforme o caso. O DETERMINISMOS n/ deve ser confundido com o FATALISMO, embora por vezes os termos sejam utilizados como sinônimos. O fatalismo é inconsistente com o determinismo, pois recusa o nexo causal entre eventos passados e futuros, ideia determinística crucial. Pq razão acreditar no Determinismo? mesmo cientes da influência de diversos elementos sobre a nossa vontade, tanto das causas imediatas qto dos fatores determinantes destas, sentimos q/, ao deliberarmos e decidirmos, somos livres e essas causas e fatores não forçam nossa vontade como outros elementos(como a vontade alheia) podem por vezes, forçar nossa ação. O Determinismo supõe a universalidade do princípio de razão suficiente. TIPOS DE DETERMINISMO: * NECESSITARISMO - conceito de necessidade e tem o propósito de indicar q/ tal versão assume integralmente, a ideia de necessidade causal, excluindo o livre-arbítrio, qq q/ seja a modalidade, em razão de sua incompatibilidade c/ o determinismo. COMPATIBILISMO - é uma versão do determinismo q/ considera compatível c/ a liberdade. Há duas estratégias utilizadas pelos compatibilistas e q/ podem ser apresentadas separadamente ou em conjunto. Uma dela consiste em redefinir o conceito de liberdade, de modo a excluir qq resquício de indiferença de escolha. A escolha será sempre determinada por fatores internos e externos q atuam sobre a vontade, e seguirá o resultado da interação desses fatores, q/ conduzirá a uma única alternativa.
INDETERMINISMO - é uma negação do determinismo. Defende uma ideia bem mais forte da liberdade humana. Liberdade de indiferença é o poder de agir ou não agir conforme escolha, mesmo presentes todos os requisitos p/ a ação, tanto no objeto qto no agente. PQ RAZÕES ACREDITAR NO INDETERMINISMO? 1) SENTIMENTO DE LIVRE ARBÍTRIO - fazemos espontaneamente, por livre vontade, tendo em vista o fim que desejamos. Não sentimos nenhuma obrigação. 2) NOVIDADE - enqto se refere a criatividade humana, todo o ato criativo é uma novidade.
EXPLANAÇÃO CIENTÍFICA - "tudo é composto da água". Essas explicações devem ser completamente naturais, isto é, n/ devem apelar a qq noção ou entidade sobrenatural. Explicações Legiformes - n/ tem o formato de leis. DUAS VERTENTES PRINCIPAIS NA HISTÓRIA DA CIÊNCIA: 1) INDUTIVISMO - é a concepção geral de q/ as teorias científicas se baseiam em processos indutivos de raciocínio, isto é, hipóteses científicas, diferente de meras adivinhações, são elaboradas a partir de obs, somente podem ser justificadas se dependem de raciocínio indutivo, e têm por objetivo descobrir regularidades. P/ o Indutivismo o q/ importa é a confirmabilidade. CARACTERÍSTICA IMPORTANTE DO INDUTIVISMO: INDUTIVISMO = GENERALIZAÇÃO + OTIMISMO ESPISTEMOLÓGICO. PRINCIPAIS FORMAS DE INDUÇÃO: 1) INDUÇÃO SIMPLES - tipo de raciocínio indutivo mais básico, comum. Se observamos q/ uma série de coisas ou eventos similares possuem uma mesma característica, e n/ sabemos de nenhuma coisa ou evento daquele tipo sem aquela qualidade, concluímos q/ todas as coisas ou eventos daquele tipo possuem aquela característica. 1) Generalizações Legiformes - nos permite fazer deduções do que ainda pode acontecer. 2) Generalizações estatísticas - ex: pesquisa de opinião de voto, qdo é bem conduzida, se chega a determinados percentuais de como as pessoas votarão. Foi deduzido uma probabilidade de vitória de tal partido. 2) INDUÇÃO POR ANALOGIA - é qdo comparamos duas coisas e, sabendo q/ são semelhantes em diversos aspectos, nós inferimos q/ são tb semelhantes em algum outro aspecto, q/ observamos em uma delas, mas n/ na outra. DISTINÇÃO DE INDUÇÃO ANALÓGICO E RACIOCÍNIO ANALÓGICO(comparação entre duas coisas, e usamos a mais clara p/ explicar a outra. EX: assim como os olhos dos morcegos são ofuscados pela luz do dia, a inteligência de nossa alma é ofuscada pelas coisas mais evidentes - Aristóteles. 3) INFERÊNCIA P/ MELHOR EXPLICAÇÃO - dar conta de todos dados, explicar os dados melhor do q/ uma hipótese alternativa. * ESCLARECIMENTOS CONCEITUAIS: 1) Nem toda a generalização é do tipo q/ interessa a ciência; (generalizações causais ou probabilísticas = interessam a ciência e generalizações descritivas = q/ interessam a ciência. 2) Existem diferenças entre causa e concomitância - nem sempre tem uma relação de causa e efeito. 3) Existem diferenças entre obs e fato. 2) DEDUTIVISMO - se muda a ênfase, em vez de buscar confirmações, o importante é testar as teorias. P/ o Dedutivismo o q/ importa é a testabilidade de uma teoria, n/ importa como se chega na teoria científica,o q/ importa é como se testa uma teoria científica. Diferença entre Indutivismo e Dedutivismo, relacionando a distinção do contexto da descoberta e contexto da justificação: * Contexto da justificação - é o conjunto de critérios e testes q/ são aplicados a uma teoria p/ verificar se é uma teoria bem elaborada, se é resistente as objeções ou não. * Contexto da descoberta - é usado p/ fazer referência ao modo como as teorias são elaboradas, o que se chama de HEURÍSTICA Para o Indutivismo, o contexto da descoberta e o contexto da justificação são exatamente a mesma coisa. E p/ o Dedutivismo são coisas diferentes.
HOLISMO E INDIVIDUALISMO TOTALIDADES E PARTES - são usuais na nossa experiência comum....tudo aquilo q/ é composto tem partes. As partes tb são compostas por outras partes, totalidades. TOTALIDADE ARTIFICIAL - ex: o corpo humano é tb um composto de diversas partes, q/ mantêm entre si uma relação intrínseca. Mas, além disso, constitui tb uma pessoa, e mesmo q/ eu conhecesse as diferentes partes e seu funcionamento, ainda faria sentido perguntar: quem é João? TOTALIDADE E UNIDADE - qdo falamos de totalidade, falamos de uma ideia de unidade, ex: ESTA universidade, AQUELE jogo, O computador....coisas q/ são composta são tratadas como se fossem uma só. A TOTALIDADE É UMA COMPOSIÇÃO - "a substância é simples ou composta. A substância simples é aquela q/ n/ possui partes; a composta é um conjunto das simples. E é preciso q/ haja substâncias simples em toda a parte, pois sem as simples n/ haverá nenhuma composta." Substância simples no mundo físico = átomo. Substância simples no mundo mental = Alma ou mente ou consciência. DISTINÇÃO ENTRE TOTALIDADE E AGREGADO ENTES SOCIAIS E INDIVÍDUOS - os Entes sociais como família, escola, governo, igrejas, são totalidades q/ tem características peculiares, q/ outras totalidades n/ tem. Os entes sociais entre as suas partes contém seres humanos( se n/ houver seres humanos, n/ há entes sociais). Entes Sociais - são agrupamentos, unidades de pessoas q/ utilizam recursos físicos, tem objetivos e interesses comuns, tradições e histórias q/ os diferenciam de outros entes sociais. Que tipo de "agrupamentos " são os entes sociais? ** SOCIEDADE - é um conjto de entes sociais. HOLISMO METODOLÓGICO - é uma perspectiva epistemológica segundo a qual o estudo dos fenômenos sociais deve considerar a totalidade social, e compreendê-los a partir desta totalidade. Da mesma forma, as ações dos indivíduos só se tornam compreensíveis relacionadas à sociedade enqto uma unidade. Holismo é um termo q/ se aplica a qq concepção q/ coloca prioridade sobre a totalidade em relação a parte. A concepção holista é uma concepção orgânica da sociedade. HOLISTA é toda concepção de sociedade q/ valoriza a totalidade social e subordina o indivíduo a ela. A SOCIEDADE é uma totalidade natural, e o indivíduo nada é sem ela. HIERARQUIZAÇÃO - ex: o indivíduo é imperfeito. A sociedade é Autossuficiente( a sociedade é mais importante q/ o indivíduo). ENTENDIMENTO MÍSTICO -RELIGIOSO - INDIVIDUALISMO METODOLÓGICO - AXIOMA: A) O conjto de certas coisas é sempre > q/ qq uma delas separadamente; ou B) O todo é algo além da soma das partes e de suas relações. TODO: A) A totalidade das características de alguma coisa e das relações entre suas partes; ou B) As características de algo enqto estrutura organizada.O Individualismo é o oposto do holismo, e valoriza o indivíduo, enqto ser autônomo, independente, e subordina a totalidade social aos indivíduos q/ a compõem. Uma sociedade nada mais é do q/ uma coleção de indivíduos e das relações q/ eles mantêm entre si. A sociedade é, portanto uma totalidade artificial. ** CONTRATO SOCIAL ENTRE IGUAIS - ESTADO DA NATUREZA - as pessoas tem direitos e deveres iguais. ** CONTRATO ENTRE IGUAIS - NEGOCIAÇÃO RACIONAL - em uma negociação qdo ambas as partes cumprem o contrato, ambas saem ganhando. Se ambos n/ cumprirem o contrato, ambos saem perdendo. INDIVIDUALISMO METODOLÓGICO é uma perspectiva epistemológica segundo a qual as explicações dos fenômenos sociais e dos entes sociais dependem das ações e intenções dos agentes individuais q/ constituem e criam as instituições sociais. O INDIVIDUALISMO METODOLÓGICO PODE SER DIVIDIDO EM: ** INDIVIDUALISMO CLÁSSICO X INDIVIDUALISMO INTERPRETATIVO - no individualismo clássico, tudo está resumido em psicologia dos indivíduos. Ex: Com que intenção os homens procuram reunir-se, é possível reconhecer pelo q/ fazem qdo reunidos. Se encontram-se p/ transações comerciais, cada qual defende o interesse próprio, n/ o do sócio. E se acontece q/ as pessoas presentes contam pequenas histórias, e uma delas fala de si, logo as outras passam tb a fazer o mesmo c/ enorme avidez. Se alguém relatar um fato notável, os outros relatam tb os milagres q/ fizeram, ou, se n/ fizeram, os inventam. Para o individualismo interpretativo, apesar da sociedade ser um produto do indivíduos, depois q/ ela se constitui ela pode vir a influenciar na psicologia dos indivíduos e modificá-los.
CAUSALIDADE E REALIDADE Conhecer algo é conhecer as suas causas. ACASO - é uma ideia q/ aparece na história da humanidade. 4 TIPOS DE CAUSAS: 1) CAUSA EFICIENTE - é o agente q/ produz alguma coisa. 2) CAUSA FORMAL - é a ideia c/ base na qual é feito. 3) CAUSA FINAL - é o propósito p/ o qual alguma coisa é feita. 4) CAUSA MATERIAL - é aquilo do q/ alguma coisa é feita. Essas causas explicam a realidade. COISAS EXTENSAS - são materiais divisíveis, tem propriedades físicas e funcionam de acordo c/ um mecanismo pré determinado, COISAS PENSANTES - almas, mentes ou consciências, são imateriais, indivisíveis, conscientes de si mesmas e suas propriedades são não físicas. Ex: crenças, desejos, propósitos. MATERIALISMO ONTOLÓGICO - as únicas coisas q/ existem são partículas físicas e as relações q/ elas mantêm entre si. Em ciência se deve sempre procurar a explicação causal, q/ corresponde a ação das partículas. RAZÕES SÃO RACIONALIZAÇÕES - desculpas q/ damos p/ o q/ fazemos, pq n/ admitimos o nosso desejo. Temos q/ fazer referência a algo q/ está presente em nós, isso seria a causa eficiente. CAUSAÇÃO - fazer referência ao fato de q/ alguém produz alguma outra coisa. CAUSAÇÃO DO AGENTE - é o q/ resulta por causa de uma ação de um indivíduo. CAUSAÇÃO DO EVENTO - n/ se fala diretamente de indivíduos, mas de acontecimentos. HÁ DOIS ELEMENTOS NA CAUSAÇÃO: 1) CONEXÃO INTRÍNSECA - essa relação constante entre duas coisas, precisam estar sempre juntas. 2) PRODUTIVIDADE - é a capacidade de um dos eventos, agentes é produzir, tornar real algo, essa é relação de causa e efeito. - LEIS NATURAIS - descrevem regularidades, aquilo q/ acontece na realidade. Não são invenções nossas. - LEIS NORMATIVAS - são as leis q/ prescrevem algo, são leis q/ criamos. São invenções nossas. - LEI DA DEGENERAÇÃO POLÍTICA - o governo mais antigo era melhor, e as mudanças somente pioram a sociedade política. CONDIÇÕES NECESSÁRIAS E SUFICIENTES - X é uma condição suficiente p/ Y significa q/, sempre q/ X está presente, Y tb está presente; e X é uma condição necessária p/ Y significa q/ sempre X está ausente, Y tb está ausente. Uma causa é sempre uma condição suficiente p/ algo. CIÊNCIA E REALIDADE - INSTRUMENTALISMO - as teorias científicas, n/ são verdadeiras, nem falsas, são melhores ou piores. CRITICISMO - toma alguns elementos do instrumentalismo e alguns elementos do realismo, mantem a noção de verdade.
O SUJEITO E O OBJETO TESE DA INEVITABILIDADE DOS VALORES NAS CIÊNCIAS SOCIAIS - Nenhum cientista social pode chegar a conclusões gerais sobre fenômenos sociais sem q/ estas sejam afetadas pelos valores(especialmente os morais) q/ ele aceita ou pressupõe previamente, e dos quais, por vezes, n/ tem plena consciência. OBJETIVIDADE E SUBJETIVIDADE - NEUTRALIDADE CIENTÍFICA - é uma ilusão... OBJETIVIDADE CIENTÍFICA - o cientista n/ permite q/ preconceitos, crendices populares, ideias preconcebidas de grupo, interfiram na investigação. CRENÇA NO PODER DA RAZÃO HUMANA - valor cognitivo, extracientífico. FENÔMENOS SOCIAIS -são criados por nós. PQ A SUBJETIVIDADE É PROBLEMÁTICA AO SE TRATAR DE CONHECIMENTO CIENTÍFICO? SUBJETIVO - tendencioso ou parcial(por sua vez tem o aspecto negativo, tendencioso, parcial são aquelas opiniões q/ as pessoas têm sem evidência suficiente.....aspecto positivo: q/ são aquelas nossas preferências, os gostos pessoais, q/ são legítimos), ou aquilo q/ se refere ao sujeito. DISTINÇÃO SOBRE O QUE É E O QUE DEVE SER - refere-se a dois conceitos: DESCRIÇÃO = PRESCRIÇÃO = IMPLICATURA CONVERSACIONAL - é algo q/ está implicado no q/ é dito, mas n/ de forma lógica. É preciso q/ conheçamos o contexto p/ ver o q/ está sendo implicado. O SUJEITO E O OBJETO TESE DA INEVITABILIDADE DOS VALORES NAS CIÊNCIAS SOCIAIS - Nenhum cientista social pode chegar a conclusões gerais sobre fenômenos sociais sem q/ estas sejam afetadas pelos valores(especialmente os morais) q/ ele aceita ou pressupõe previamente, e dos quais, por vezes, n/ tem plena consciência. OBJETIVIDADE E SUBJETIVIDADE - * As normas devem ser compatíveis c/ leis naturais p/ produzir efeito. * As normas n/ são sempre conscientemente e deliberadamente elaboradas. * A artificialidade das normas n/ é sinônimo de arbitrariedade. * Afirmar q/ as normas são livre escolha nossa n/ consiste em negar a religiosidade. A ORIGEM DOS VALORES * REGRA MORAL é uma prescrição q/ indica c/ clareza qual ou quais os cursos de ação corretos, q/ devem, portanto, ser adotados. Derivam dos princípios. Ex: diga sempre a verdade, cumpra os contratos, n/ roube....as regras sempre falam exatamente o q/ podemos ou n/ fazer. * PRINCÍPIO MORAL é uma prescrição mais genérica, q/ n/ especifica diretamente os cursos de ação, mas fornece a razão geral p/ decidir e agir de determinadas maneiras. É aquilo q/ justifica, fundamenta as regras. DOIS PRINCÍPIOS: Uma decisão ou ação é correta proporcionalmente à sua tendência em promover a felicidade, e errada se tende a promover a infelicidade.(John Stuart Mill). Age de tal maneira q/ uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na de qq outro, sempre e simultaneamente como um fim e nunca como um meio.(Immanuel Kant). SUBJETIVISMO - é aquela compreensão de acordo c/ a qual os princípios morais, dos quais as regras morais dependem, são princípios arbitrários e estão relacionados a cultura de um determinado povo. - Subjetivismo(tendencioso/parcial) = é sinônimo de relativismo. OBJETIVISMO - princípios morais são objetivos, valem em todas as épocas e em todos os lugares. Qq valor moral, estético, cognitivo etc., é subjetivo e depende arbitrariamente das pessoas, ou antes, das culturas nas quais as pessoas vivem. N/ existe valor melhor q/ o outro, e n/ se podem comparar culturas diferentes. Qq progresso moral está limitado aos princípios internos de uma cultura. Há valores objetivos e há valores subjetivos. Valores morais ou virtudes podem depender da escolha das pessoas, mas são reais independentemente delas. Vícios são valores subjetivos, fantasias morais. É possível e desejável comprar culturas e tradições diferentes. OS VALORES E OS ESTUDOS SOCIAIS: SUBJETIVISMO: é a conjunção da TESE DA INEVITABILIDADE com a TESE DA RELATIVIDADE DOS VALORES.

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