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DIREITO PROCESSUAL CIVIL II RESUMO AV2

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL II – RESUMO AV2
· FASES DO PROCESSO
1. POSTULATÓRIA
· Petição Inicial ( arts. 319 ao 329).
· Citação ( arts. 238 ao 268).
· Audiência Preliminar (art. 334)
· Resposta do Réu (art.335 ao 342)
· Reconvenção (Eventual art. 343) = o Reú rechaça o pedido do autor e, na própria defesa, formulando pedido contra este – uma espécie de contra-ataque.
2. SANEADORA – O Juiz exerce a atividade destinada a verificar a regularidade do processo, desde o ajuizamento da ação até o início da fase Instrutória, objetivando afastar eventuais nulidades processuais.
· Verifica-se a ocorrência da revelia (art.344).
· Das providências Preliminares e do Saneamento (art.347 ao 353 e 357).
3. INSTRUTÓRIA
· AIJ (arts. 358 ao 368).
· Provas (arts. 369 ao 484)
· Destina-se a colheita de demais provas necessária para o julgamento da lide, dentre elas: prova pericial, documental, testemunhas e oral.
· Nos casos de Revelia, bem como nos de suficiência de prova documental e de questões meramente de direito, esta fase é afastada, ocorrendo o julgamento antecipado da lide, logo após a fase postulatória.
4. DECISÓRIA (arts. 485 e 487) – Nesta fase, ocorre a decisão do processo, ou seja, o pronunciamento do magistrado sobre a lide posta em debate. – SENTENÇA.
· REQUISITOS DA PETIÇÃO INICIAL (art. 319)
I. O juízo a que é dirigida;
II. Os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de União estável, a profissão, o CPF ou CNPJ, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III. O fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV. O pedido com as suas especificações;
V. O valor da causa;
VI. As provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII. A opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.
· O PEDIDO COM SUAS ESPECIFICAÇÕES ( art. 319, IV)
· Leitura dos arts. 322 ao 329, NCPC.
· É a pretensão final do autor;
· O pedido deve ser certo e determinado;
· Em regra, é imutável, sendo permitida alteração até a citação ( após, apenas com anuência do réu e até a fase de saneamento).
· Os juros, correção monetária e honorários advocatícios estão implícitos.
· O pedido, de acordo com a doutrina moderna, é o objeto litigioso da ação ou do processo, isto é, a matéria sobre a qual incidirá a atuação jurisdicional, com força decisória.
· DAS MODALIDADES DO PEDIDO
1. PEDIDO ALTERNATIVO (art.325)
· A obrigação pode ser cumprida por mais de um modo;
· Não é sucessivo – nem cumulativo. Exemplo: Contrato prevê a entrega de um boi ou de um cavalo, qualquer um deles poderá ser entregue e a escolha será do réu.
2. PEDIDO SUCESSIVO SUBSIDIÁRIO (OU EVENTUAL) – art. 326, caput
· Pedidos subsidiários;
· O autor estabelece a ordem de preferência;
· O segundo só será analisado se o primeiro for indeferido. Exemplo: Obrigação de fazer, se não for possível o cumprimento, que o réu seja condenado ao pagamento de determinado valor.
3. PEDIDO FACULTATIVO
· O autor apresenta pedidos com o mesmo grau de equivalência.
· A faculdade de escolha é do juiz.
4. PEDIDO IMPLÍCITO (art. 322, § 1º)
· Os juros, os honorários, a correção monetária estão implícitas no pedido principal.
5. DA CUMULAÇÃO DOS PEDIDOS (art.327)
· Compatíveis entre si; (não sendo possível por ex.: a devolução de um bem e o abatimento proporcional do preço).
· Competência do juízo para conhecer dos pedidos. (relativa e absoluta).
· Compatibilidade de procedimentos, devendo seguir o rito comum.
· Cumulação Simples: soma dos pedidos – a rejeição ou acolhimento de um, não afeta o outro. Ex.: Pedido de dano material e moral.
· Cumulação Sucessiva:o acolhimento de um, interfere diretamente no outro.
· O autor formular dois ou mais pedidos, sendo certo que a análise do posterior depende da procedência do que lhe parece. Ex.: ação de investigação de paternidade c/c ação de petição de herança. O segundo pedido só será apreciado se o primeiro for procedente. Ex.: declaratório de inexigibilidade de débito c/c indenização por danos morais, só haverá a condenação em indenização por danos morais, se for declarada a inexigibilidade do débito. Ou seja, o segundo pedido está condicionado ao primeiro.
· QUANTO A IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO. ( art. 332)
· O art. 332, NCPC, disciplina as hipóteses excepcionais em que, constatando-se de antemão não haver necessidade de fase instrutória, o magistrado está autorizado a proferir sentença de improcedência, liminarmente (antes da citação do réu).
· Admite-se a rejeição da demanda em seu mérito quando for possível, de plano, constatar-se haver prescrição ou decadência (art. 332, §1º).
· Se houver questões fáticas que dependem de elucidação – não é aplicável a técnica da improcedência liminar do pedido.
· QUANTO AO INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL (art.330)
· FOR CONSIDERADA INEPTA
· Faltar pedido ou causa de pedir;
· Pedido indeterminado;
· Fatos incompatíveis com o pedido;
· Pedidos incompatíveis entre si;
· Nas ações revisionais – incube o autor apontar o valor que entende devido – apontando, ainda quais as cláusulas são objetos da lide. ( o valor incontroverso deverá ser pago).
· PARTE MANIFESTANTE ILEGÍTIMA (regra art. 18, NCPC)
· FALTAR INTERESSE PROCESSUAL
· SE O DESPACHO INICIAL NÃO FOR CUMPRIDO (arts. 106 e 321, NCPC)
· DIFERENÇA DO INDEFERIMENTO LIMINAR DA PETIÇÃO INICIAL E DO PEDIDO.
Se o autor formulou pedido fora das hipóteses consentidas no art. 319, NCPC será o caso do indeferimento da petição inicial e for considerada inepta, parte manifestante ilegítima, faltar interesse processual, se o despacho inicial não for cumprido. (art. 330 NCPC).
Quando houver prescrição ou decadência, e não haver necessidade de fase instrutória o juiz está autorizado a proferir sentença de improcedência liminar do pedido. (art. 332, NCPC).
· REVELIA – CONCEITO E CONSEQUÊNCIAS
· CONCEITO = Ocorre a revelia ou contumácia quando, devidamente citado, o réu deixa de oferecer resposta à ação no prazo legal.
· Citação válida (art.239)
· Não apresentação de defesa no prazo legal.
· Os prazos ocorrerão automaticamente da data da publicação no DOJ (art. 346) – não se falará em ofensa ao princípio da ampla defesa e do contraditório.
· CONSEQUÊNCIAS = Penalidade - Presunção de veracidade dos fatos afirmados.
OBS.: O Revel poderá intervir nos autos a qualquer momento, recebendo-o no estado em que se encontrar. (art. 346)
· MOMENTO EM QUE O JUIZ ANALISA OS PEDIDOS DE PROVAS
· Na fase de Instrução do processo.
· Todas as provas serão apreciadas e a decisão dada pelo juiz será fundamentada. (art. 93, IX, CF e 371, NCPC).
· REQUISITOS DA SENTENÇA. (ART. 489, I)
É a introdução da sentença, nele o juiz apresentará o:
a. Nome das partes.
b. Suma do pedido.
c. Resposta do réu.
d. Principais ocorrências.
Conceito: O relatório é peça de grande valia e fundamental importância. Através dele o juiz delimita o campo do “petitum” e a área da controvérsia e questões que necessitará resolver.
É defeso ao juiz o julgamento “extra petita”, “ultra petita” e “citra petita” (julgar sem aprecias o pedido).
· QUANDO OCORRE RESCISÃO DE SENTENÇA
Hipóteses
I. Prevaricação; concussão ou corrupção do juiz;
II. Proferida por juiz impedido ou absolutamente incompetente;
III. Dolo da parte vencedora ou colusão (art. 142);
IV. Ofensa a coisa julgada;
V. Violação de literal disposição da lei;
VI. Prova falsa – motivadora da sentença;
VII. Documento novo,
VIII. Erro de fato.
· JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE (art. 355)
O julgamento antecipado da lide está previsto no art. 355, NCPC e ocorre quando o juiz , nos casos em que não há mais ( ou se quer houve) a necessidade de produção de provas, julga antecipadamente o feito. No NCPC passou a ser chamado julgamento antecipado do mérito.
· HOMOLOGAÇÃO DA SENTENÇA / DECISÃO ESTRANGEIRA
· A decisão estrangeira apenas terá validade no Brasil após a homologação pelo STJ. (art. 961, NCPC)
· A competência é absoluta do STJ (art. 105, I,CF)
· A homologação pode ser parcial ou total.
· O requerimento será feito por ação de homologação de decisão estrangeira.
Exceção: a sentença estrangeirade divórcio, consensual produzirá efeitos no Brasil independentemente de homologação.
· REQUISITOS (art. 15 LINDB) A SENTENÇA/ DECISÃO DEVE TER SIDO:
· Proferida por juiz competente.
· Atender aos princípios do devido processo legal ( incluindo o direito dos recursos, meios de impugnação extraordinários (se houver).
· Deve atender os requisitos materiais: haver tipicidade material idêntica, equivalente ou não proibida, bem como ter condenação compatível, incluso com relação aos princípios da dignidade da pessoa humana e demais valores fundamentais da CF.
· Transitada em julgado (sumula 420 STF) e estar revestida de formalidades para a execução no local em que foi proferida.
· Traduzida por intérprete juramentado ou autorizado.
· O regimento interno do STJ, em seu art. 5º, determina ainda a autenticação pelo Consulado Brasileiro (anexo 1).
· CUMPRIMENTO DA SENTENÇA ESTRANGEIRA
· Após a homologação, seu cumprimento poderá ser feito no Brasil.
· A competência é absoluta do TRF (art.109, X, CF)
· DO JUÍZO DE DELIBERAÇÃO
· O STJ não fará a análise do mérito da decisão (juízo de deliberação).
· Apenas verificará o preenchimento dos requisitos legais (formais) para homologação.
· COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL (JEC)
Os Juizados Especiais Cíveis possuem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim definidas: as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo federal.
O Juizado Especial Cível representa um sistema que aproxima a tutela jurisdicional do cidadão, que busca a celeridade e a efetivação do processo, trazendo consigo a intenção de possibilitar a satisfação psicológica nas pessoas em relação ao acesso à justiça.
A competência é concorrente, ou seja, matérias também de caráter legislativo que caberá a União, limitar-se estabelecer normas gerais e os demais entes legislar sobre norma específica.
Obs.: Na contestação (defesa do réu), cabe o pedido contraposto e não a reconvenção.
A diferença é que o pedido contraposto na desistência da ação pelo autor, o juiz fica impedido de se manifestar sobre tal pedido, já na reconvenção dar-se o seguimento.
· FONTES
· Material fornecido pelo professor durante o semestre.
· Pesquisas site jurisbrasil
Miriam Nunes
17/11/2019

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