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Modulo 1 - Representacao politica

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Pensamento grego e a ideia da política como luta. Bens escassos o que faz com que a luta não tenha fim. Incassiabilidade dos desejos. 
Sociedade, capacidade formidável de estabelecer acordo sobre as coisas. 
A língua é uma capacidade humana de entrar em acordo. Além de valores, de ideiais morais. Tudo é acordo. 
Qualidade cognitiva dos acordos
Forma institucional dos acordos. 
Acordos fáticos, as pessoas estão de acordo, mas elas não sabem bem o porquePOrque o acordo veio a existir e porque ele é assim.
Acordos racionais, esses são aqueles nos quais e chega mesmo havendo acordo sobre um assunto ele pode ser revisto. É necessário explicitar. 
Não é viável pensar que a sociedade viva apenas em função de acordos nacionais ou tradicionais. 
Razão x emoção 
Determinados setores, principalmente de vanguarda estão lutando para substituir padrões de violência e ignorância, por padrões fundados em tolerância. 
Vai mudando porque entra nos livros escolares, porque entra nas famílias. Punir a violência. Tem que ser mudado nas crianças. 
A substituição dos acordos fáticos por racionais não é algo simples. 
Política contemporânea 
Representação política. Principal característica, monopólio das decisões politicas nas mãos dos representantes. 
Sistema representativo. 
A democracia direta nunca existiu. O sistema representativo onde o povo reunido não toma nenhuma decisão. Os funcionários eleitos tem o monopólio das decisões. 
Princípios do sistemas representativos. 
Escolha por meio do voto e em período regulares. Os que são escolhidos perante sorteio não são mais enquadrados como sistemas representativos. 
As decisões dos governantes mantem algum grau de autonomia. 
Os representados embora não possam influenciar diretamente nas decisões dos seus representantes, eles podem se manifestar. 
Todas as decisões são em algum instante de debate público. 
As metamorfoses do sistema representativo. Esses 4 principios estão presentes sempre que ouve o sistema representativo. A passagem de uma fase para a outra é chamada de metamorfose. 
Democracia dos notáveis. Sec. XIX. Havia parlamento, mas os eleitores eram pequenos. 
Passagem da democracia dos notáveis para a democracia dos partidos. O voto pouco a pouco vai se ampliando. Atinge a população masculina e depois a feminina. Quanto mais amplo o eleitorado fica mais difícil ser eleito pelo seu prestigio eleitoral. 
Partidos de massa e o voto por adesão a um conjunto de ideias de determinado partido. 
Ultima metamorfose, segunda metade do século XX, os partidos perdem importância, os meios de comunicação de massa tem uma importância enorme e os eleitores desvinculam o seu voto do partido e vão em direção ao representante. 
Democracia de notáveis. 
Eleições. Confiança pessoal, naquela pessoa. 
Autonomia parcial dos representantes. Parlamentares não prestam contas do seu voto. Apenas a sua consciência. Isso surgiu mais cedo no século XIX na Inglaterra. 
A opinião publica se manifestava fora do parlamento. A opinião publica nem sempre coincidia com o parlamento.
O espaço para livre discussão prévia era o próprio parlamento. Ela era livre entre os próprios parlamentares. Livres para convencer e para serem convencidos.
Democracia de partidos.
As eleições se dão com base na lealdade a um programa partidário. Até certo ponto pouco importa quem é o candidato, importa quem é o partido. E isso passou a representar a estrutura de classe da sociedade das classes europeias do séc. XIX para o séc. XX. 
A autonomia que cada representante tem se manifesta na liberdade que os líderes partidários tem de definir nas plataformas dos seus partidos. Internamente dentro do partido é possível expressar suas ideias. Os representantes não estão presos ao que falaram para os eleitores. 
A opinião publica se subordina completamente aos partidos políticos, não há jornais que não sejam partidários. As divergências são muito mais fundas. 
Democracia de audiência ou auditório. 
A importância que a mídia ganha nesse processo. TV radio internet, fazem um vinculo direto entre representantes e representados. Isso tira muito da importância que os partidos tinham. 
Isso produziu um enfraquecimento dos partidos e uma volatilidade do eleitorado. Hoje em dia é mais comum encontrar pessoas que mudam de partidos de uma eleição para outra. 
Então nas eleições retorna um tanto o caráter de pessoalidade e confiança pessoal que se tinha antigamente. 
A autonomia se manifesta na indeterminação das propostas de campanha. A agenda dos partidos é construída ao longo das campanhas. Por outro lado uma mídia suprapartidária, comercial ganha espaço. Assim, as pessoas podem chegar em consenso aos fatos mas podem divergem quanto ao encaminhamento dado a esses fatos. 
O espaço do debate se desloca mais uma vez. 
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