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leitura e produção textual

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GABARITO
Protocolo: 640462
Página 1 - 30/03/2020 às 09:40
Prova
Data de aplicação: 10/03/2020
Curso: Pedagogia
Disciplina: Leitura e Produção de Texto II
Ano: 20201 / Semestre: 2
RGM: 053.19652 / Aluno: GINAELE RIBEIRO OLIVEIRA
PROVA 01
Questão 1
Leia o texto a seguir e elabore um resumo (principais ideias). Lembre-se de que o resumo deve ser feito com
suas palavras. A escrita é parte da avaliação.
CAPITAL HUMANO Reinaldo Gomes*
1 Nunca em todo período da história houve demanda tão elevada por profissionais qualificados. Também nunca
foi tão difícil manter esses profissionais dentro das corporações. Eles agregam valores às empresas e são
considerados o principal capital. 2 Porém, essa visão ainda faz parte de um grupo seleto. A maioria dos
gestores, até o momento, não enxergou o valor desse capital humano e trata com desdém esse assunto. Muitos
executivos atribuem o sucesso profissional à sua capacidade de escolher a pessoa certa para atuar no seu
grupo. O sucesso de outros executivos deve-se à capacidade de manter sua equipe ordenada e produzindo
harmoniosamente. 3 De fato, é muito difícil escolher a pessoa certa. Às vezes, você se depara com situações
muito complicadas quando, por exemplo, um amigo está precisando de uma recolocação no mercado. Você
sabe que aquele profissional não é a pessoa certa para atuar na sua equipe, mas, por outro lado, você é posto
no paredão por si próprio e expõe a dúvida no ar: se eu posso ajudar o amigo, por que não dar uma chance? Por
que não ajudar e tentar torná-lo o profissional ideal para a equipe, treinando-o e reciclando seus
conhecimentos? Mas, não é bem assim que as coisas funcionam. Às vezes, a amizade é confundida com a
hierarquia e, quando você tem de chamar a atenção por qualquer motivo, sua atitude não é bem aceita e a
amizade começa a ser posta em jogo. Existe um velho ditado que se encaixa perfeitamente: "Amigos, amigos,
negócios à parte". 4 O time deve atuar satisfeito, harmonioso e bem recompensado. De fato, quando você vê
publicações sobre as melhores empresas para trabalhar, um dos itens avaliados é a harmonia interna da equipe
em relação ao resultado. Quem avalia a melhor empresa são os próprios funcionários e, se o ambiente de
trabalho não é harmonioso, isso recai sobre a empresa. Para chegar ao estágio de satisfação, houve primeiro a
seleção da equipe. Não importa qual seja o seu negócio, seu produto, sua estratégia ou seu serviço, tudo é feito
por pessoas que têm de ser escolhidas a dedo. 5 Quanto maior for o nível de qualificação profissional, maior é a
produtividade, melhor é a qualidade e menor é o custo dos produtos e serviços gerados.Vem agora a parte
também difícil: a manutenção de tudo isso. Para manter os bons profissionais, as pequenas e médias empresas
oferecem em primeiro lugar, benefícios; em segundo, vem a remuneração e, por último, investem em
treinamento. Já as grandes - entenda, nem todas são assim- trazem, num pacote, só os benefícios, a
remuneração e os treinamentos. Palavras como satisfação, motivação e reconhecimento fazem parte do
vocabulário da área chamada de gestão de pessoas. *Especialista em gestão corporativa e de pessoas e
economia. (Estado de Minas- 1º de Janeiro de 2011- Caderno Opinião- p. 9 ).
Resposta do aluno: CAPITAL HUMANO (Reinaldo Gomes) Os profissionais estão se qualificando cada vez mais e
tentando uma melhor colocação no mercado e estabilidade profissional, mas nem sempre é encontrada. por
outro lado as empresas buscam alguém de boa qualificação, pessoas que trabalhe em grupos, para que tenha
harmonia com outros, trabalhando e respeitando as diferenças, separar trabalho e amizades as vezes é dificil
pois, a atitudes e ordem podem ser confundidas. A empresa que tem funcionários que trabalham em grupo tem
rendimentos maior.
Parecer do professor: Em um resumo é preciso referir-se ao texto e ao autor base.
GABARITO
Protocolo: 640462
Página 2 - 30/03/2020 às 09:40
Questão 2
Se você estivesse em uma sala de aula e explicasse a seus alunos que para produzir um texto há necessidade
de ter um momento para planejamento, o segundo para textualização (escrita) e o terceiro para reescrita e um
deles perguntasse o porquê disso, como você lhe explicaria?
Lembre-se de que a resposta deve ser consistente e revelar seu conhecimento sobre o assunto. A escrita é
parte da avaliação.
Resposta do aluno: Minha explicação: Por que a escrita é uma ferramenta mais importante para nos comunicar
com outras pessoas, através da escrita você vai conhecer novas palavras, vai utilizar sinais de pontuação,
procurar o significado de palavras que não conhece no dicionario etc..
Parecer do professor: Você não respondeu ao solicitado.
Questão 3
Sobre produção de textos, leia as asserções a seguir e avalie a relação proposta entre elas:
"Na verdade, parece que a dificuldade não é só dos alunos, mas também dos professores, que, em sua maioria,
não se sentem preparados suficientemente para ensinar ou desenvolver tal atividade de maneira eficaz".
PORQUE
"Boa parte desses professores acredita que trabalhar com produção de texto significa determinar, toda semana,
um tema para que os alunos desenvolvam e que o aluno que tem domínio das regras gramaticais consegue
redigir um texto em que as ideias estejam articuladas".
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. (correta)
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 4
A vida é difícil para todos nós. Saber disso nos ajuda porque nos poupa da autopiedade. Ter pena de si mesmo é
uma viagem que não leva a lugar nenhum. A autopiedade, para ser justificada, nos toma um tempo enorme na
construção de argumentos e motivos para nos entristecermos com uma coisa absolutamente natural: nossas
dificuldades. Não vale a pena perder tempo se queixando dos obstáculos que têm de ser superados para
sobreviver e para crescer. É melhor ter pena dos outros e tentar ajudar os que estão perto de você e precisam
de uma mão amiga, de um sorriso de encorajamento, de um abraço de conforto. Use sempre suas melhores
qualidades para resolver problemas, que são: capacidade de amar, de tolerar e de rir. Muitas pessoas vivem a
se queixar de suas condições desfavoráveis, culpando as circunstâncias por suas dificuldades ou fracassos. As
pessoas que se dão bem no mundo são aquelas que saem em busca de condições favoráveis e se não as
encontram se esforçam por criá-las. Enquanto você acreditar que a vida é um jogo de sorte vai perder sempre.
A questão não é receber boas cartas, mas usar bem as que lhe foram dadas. (Dr. Luiz Alberto Py, in O Dia,
30/4/00).
Para o autor:
 
GABARITO
Protocolo: 640462
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a) não podemos vencer as dificuldades.
b) só temos dificuldades por causa da nossa imprevidência.
c) não podemos fugir das dificuldades. (correta)
d) devemos amar as dificuldades.
e) devemos procurar as dificuldades.
Questão 5
Em relação à leitura, as afirmações abaixo estão corretas, exceto:
a) Para se ensinar a ler um texto e compreendê-lo, faz-se necessário lidar com o conhecimento prévio do aluno,
ou seja, tudo o que aprendeu ao longo de sua existência.
b) O peso da bagagem cultural que o indivíduo carrega é fator relevante na compreensão de textos.
c) Há três componentes no processo de composição de um texto: o linguístico, o enciclopédico e o interacional.
d) Os fatores de coesão e coerência textuais não assumem papel relevante em relação à leitura. (correta)
e) Ler vai além da decifração de signos e ler em profundidade exige ler além do que está explicitamente escrito,
isto é, ler o não-dito, ler nas entrelinhas.
Questão 6
Passatempo ou obsessão?
 Desde que o mundo é mundo, há pessoasque se dedicam a juntar bugigangas. Por que é preciso possuí-las,
e não só saber que elas existem? Apesar de não colecionar objetos, o historiador alemão Philipp Blom coleciona
teorias para explicar essa mania. Segundo ele, o hábito de juntar quinquilharias tem justificativas históricas,
filosóficas e psicológicas − todas tratam o colecionismo como algo mais que um simples passatempo de
adolescentes. Tem a ver com sentimento de grupo, competição, medos, fracassos, desejos não realizados,
vontade de se isolar num mundo e ser capaz de comandá-lo.
 Mas não pense que todo colecionador é um sujeito malamado, reprimido, solitário. Colecionar quando
criança tem lá suas vantagens. Ensina a organizar e controlar as coisas, decidir a vida e a morte de cada objeto.
Eis uma boa forma de aprender a tomar decisões e a lidar com o mundo exterior. Quem passa da adolescência
e continua colecionando pode ter sido fisgado pelo saudosismo, na tentativa de reviver o tempo em que jogava
bafo com o vizinho ou ia de mãos dadas com o pai comprar brinquedos.
 Sabe-se hoje que já existiam colecionadores na Roma antiga e até no Egito − o faraó Tutancâmon tinha o
seu acervo de porcelanas finas. Mas o colecionismo só saiu das mãos dos reis quando a visão medieval do
mundo se enfraqueceu, no século XVI. Depois de perceber que poderia perseguir a eternidade neste mundo e
não no céu, o homem passou a prestar mais atenção em si mesmo − uma onda de auto-retratos invadiu a
Europa − e nas coisas da natureza. É aí que entram a ciência e, na garupa, o colecionismo.
 Na euforia de conhecer a natureza e juntar objetos curiosos, os nobres enviavam marinheiros mundo afora
para adquirir tudo que fosse digno de nota. Os portos de Roterdã e Amsterdã enchiam-se de coisas
maravilhosas e exóticas. Essas expedições fizeram a Europa conhecer tecnologias diferentes e se modernizar.
Sem elas, até mesmo a paisagem de alguns países seria diferente. Destacado para encontrar plantas exóticas
pelo planeta para enfeitar o palácio de Buckingham, o jardineiro inglês John Tradescant percorria o mundo em
navios caça-piratas no século XVIII. Na volta levava ao país espécies como a castanha, a tulipa e o limão − além
de artigos de vestuário, urnas e o que mais se poderia imaginar. (Adaptado de Superinteressante, abril de 2004,
p.60-63)
1. O texto apresenta:
a) dúvidas sobre a validade de teorias históricas que tentam esclarecer as origens e as bases psicológicas do
hábito, bastante antigo entre os homens, de colecionar objetos.
b) crítica, bastante diluída no contexto, que se baseia na inutilidade das coleções, além do gasto de tempo e de
dinheiro para desenvolvê-las.
GABARITO
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c) defesa do costume de se fazerem coleções de objetos variados, hábito cultivado por pessoas célebres, desde
a Antiguidade, mas que permanece ainda hoje.
d) comentários baseados em estudos psicológicos para justificar a manutenção, na idade adulta, de certos
hábitos aceitáveis apenas na infância.
e) informações históricas a respeito do hábito de colecionar objetos, com possíveis explicações teóricas sobre
ele, além de alguns de seus resultados. (correta)
Questão 7
Analise a tira a seguir e marque a opção correta:
a) revela a real dificuldade de entendimento entre posições que pareciam convergir. (correta)
b) desvaloriza a diversidade social e cultural e a capacidade de entendimento e respeito entre as pessoas.
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c) expressa o predomínio de uma forma de pensar e a possibilidade de entendimento entre posições
divergentes.
d) ilustra a possibilidade de entendimento e de respeito entre as pessoas a partir do debate político de ideias.
Questão 8
Interpretação: leia o texto a seguir.
CAPITAL HUMANO Reinaldo Gomes*
Nunca em todo período da história houve demanda tão elevada por profissionais qualificados. Também nunca
foi tão difícil manter esses profissionais dentro das corporações. Eles agregam valores às empresas e são
considerados o principal capital. 2 Porém, essa visão ainda faz parte de um grupo seleto. A maioria dos
gestores, até o momento, não enxergou o valor desse capital humano e trata com desdém esse assunto. Muitos
executivos atribuem o sucesso profissional à sua capacidade de escolher a pessoa certa para atuar no seu
grupo. O sucesso de outros executivos deve-se à capacidade de manter sua equipe ordenada e produzindo
harmoniosamente. 3 De fato, é muito difícil escolher a pessoa certa. Às vezes, você se depara com situações
muito complicadas quando, por exemplo, um amigo está precisando de uma recolocação no mercado. Você
sabe que aquele profissional não é a pessoa certa para atuar na sua equipe, mas, por outro lado, você é posto
no paredão por si próprio e expõe a dúvida no ar: se eu posso ajudar o amigo, por que não dar uma chance? Por
que não ajudar e tentar torná-lo o profissional ideal para a equipe, treinando-o e reciclando seus
conhecimentos? Mas, não é bem assim que as coisas funcionam. Às vezes, a amizade é confundida com a
hierarquia e, quando você tem de chamar a atenção por qualquer motivo, sua atitude não é bem aceita e a
amizade começa a ser posta em jogo. Existe um velho ditado que se encaixa perfeitamente: "Amigos, amigos,
negócios à parte". 4 O time deve atuar satisfeito, harmonioso e bem recompensado. De fato, quando você vê
publicações sobre as melhores empresas para trabalhar, um dos itens avaliados é a harmonia interna da equipe
em relação ao resultado. Quem avalia a melhor empresa são os próprios funcionários e, se o ambiente de
trabalho não é harmonioso, isso recai sobre a empresa. Para chegar ao estágio de satisfação, houve primeiro a
seleção da equipe. Não importa qual seja o seu negócio, seu produto, sua estratégia ou seu serviço, tudo é feito
por pessoas que têm de ser escolhidas a dedo. 5 Quanto maior for o nível de qualificação profissional, maior é a
produtividade, melhor é a qualidade e menor é o custo dos produtos e serviços gerados.Vem agora a parte
também difícil: a manutenção de tudo isso. Para manter os bons profissionais, as pequenas e médias empresas
oferecem em primeiro lugar, benefícios; em segundo, vem a remuneração e, por último, investem em
treinamento. Já as grandes - entenda, nem todas são assim- trazem, num pacote, só os benefícios, a
remuneração e os treinamentos. Palavras como satisfação, motivação e reconhecimento fazem parte do
vocabulário da área chamada de gestão de pessoas. *Especialista em gestão corporativa e de pessoas e
economia. (Estado de Minas- 1º de Janeiro de 2011- Caderno Opinião- p. 9 ).
 Infere-se corretamente do texto que:
a) o trabalhador deve ser considerado investimento empresarial. (correta)
b) sinônimo de trabalho permeia atividades em equipe.
c) individualidade na empresa antecipa progresso pessoal.
d) a reciclagem no trabalho depende da influência hierárquica
Questão 9
Passatempo ou obsessão?
 Desde que o mundo é mundo, há pessoas que se dedicam a juntar bugigangas. Por que é preciso possuí-las,
e não só saber que elas existem? Apesar de não colecionar objetos, o historiador alemão Philipp Blom coleciona
teorias para explicar essa mania. Segundo ele, o hábito de juntar quinquilharias tem justificativas históricas,
filosóficas e psicológicas − todas tratam o colecionismo como algo mais que um simples passatempo de
adolescentes. Tem a ver com sentimento de grupo, competição, medos, fracassos, desejos não realizados,
vontade de se isolar num mundo e ser capaz de comandá-lo.
GABARITO
Protocolo: 640462
Página 6 - 30/03/2020 às 09:40
 Mas não pense que todo colecionador é um sujeito malamado, reprimido, solitário. Colecionar quando
criança tem lá suas vantagens. Ensina a organizar e controlar as coisas, decidir a vida e a morte de cada objeto.
Eis uma boa forma de aprender a tomar decisões e a lidar com o mundo exterior. Quem passa da adolescência
e continua colecionando pode ter sido fisgado pelo saudosismo, na tentativa de reviver o tempoem que jogava
bafo com o vizinho ou ia de mãos dadas com o pai comprar brinquedos.
 Sabe-se hoje que já existiam colecionadores na Roma antiga e até no Egito − o faraó Tutancâmon tinha o
seu acervo de porcelanas finas. Mas o colecionismo só saiu das mãos dos reis quando a visão medieval do
mundo se enfraqueceu, no século XVI. Depois de perceber que poderia perseguir a eternidade neste mundo e
não no céu, o homem passou a prestar mais atenção em si mesmo − uma onda de auto-retratos invadiu a
Europa − e nas coisas da natureza. É aí que entram a ciência e, na garupa, o colecionismo.
 Na euforia de conhecer a natureza e juntar objetos curiosos, os nobres enviavam marinheiros mundo afora
para adquirir tudo que fosse digno de nota. Os portos de Roterdã e Amsterdã enchiam-se de coisas
maravilhosas e exóticas. Essas expedições fizeram a Europa conhecer tecnologias diferentes e se modernizar.
Sem elas, até mesmo a paisagem de alguns países seria diferente. Destacado para encontrar plantas exóticas
pelo planeta para enfeitar o palácio de Buckingham, o jardineiro inglês John Tradescant percorria o mundo em
navios caça-piratas no século XVIII. Na volta levava ao país espécies como a castanha, a tulipa e o limão − além
de artigos de vestuário, urnas e o que mais se poderia imaginar. (Adaptado de Superinteressante, abril de 2004,
p.60-63).
Resume-se corretamente o que diz o texto da seguinte maneira:
 
a) Coleções de objetos aparentemente sem nenhum valor são passatempo preferido de crianças e
adolescentes, inseguros diante do mundo desconhecido.
b) A partir do século XVI marinheiros eram empregados por nobres europeus para encher os portos mais
movimentados da época de objetos estranhos e misteriosos.
c) Pessoas ricas e influentes cultivaram no passado e cultivam ainda hoje o hábito de colecionar objetos, na
tentativa de entender e controlar a natureza.
d) Teorias diversas tentam explicar o hábito de colecionar objetos, existente desde a Antiguidade, o que
possibilitou o desenvolvimento científico a partir da curiosidade despertada por mundos desconhecidos.
(correta)
e) Historiadores nem sempre atribuem a devida importância ao hábito de manter coleções de objetos variados,
por tratar-se de passatempo exclusivo de crianças e de adolescentes.
Questão 10
Leia o texto a seguir e marque a opção correta.
No campo da ética, costuma-se dizer que os fins justificam os meios, de modo que, para alcançar um fim
legítimo, todos os meios disponíveis são válidos. No campo da ética, porém, essa afirmação deixa de ser óbvia.
Suponhamos uma sociedade que considere um valor e um fim moral a lealdade entre seus membros, baseada
na confiança recíproca. Isso significa que a mentira, a inveja, a adulação, a má-fé, a crueldade e o medo
deverão estar excluídos da vida moral, e as ações que se valham desses recursos, empregando-os como meios
para alcançar um fim, serão imorais. No entanto, poderia acontecer que, para forçar alguém à lealdade, fosse
preciso fazê-lo sentir medo da punição pela deslealdade, ou fosse preciso mentir-lhe para que não perdesse a
confiança em certas pessoas e continuasse leal a elas. Nesses casos, o fim - a lealdade - não justificaria os
meios - o medo e a mentira? A resposta ética é: não. Por quê? Porque esses meios desrespeitam a consciência e
a liberdade da pessoa moral, que agiria por coação externa e não por reconhecimento interior e verdadeiro do
fim ético. No campo da ética, portanto, nem todos os meios são justificáveis, mas apenas aqueles que estão de
acordo com os fins da própria ação. Em outras palavras, fins éticos exigem meios éticos.
A relação entre meios e fins pressupõe que a pessoa moral não existe como um fato dado, como um fenômeno
da Natureza, mas é instaurada pela vida intersubjetiva e social, precisando ser educada para os valores morais
e para as virtudes. (Marilena Chauí, Convite à Filosofia).
GABARITO
Protocolo: 640462
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A leitura do último parágrafo do texto permite deduzir, corretamente, que:
a) a prática moral é tanto mais fácil quanto mais alto o nível de escolaridade.
b) nenhuma ação é moral quando contraria a índole natural de uma pessoa.
c) os valores morais são categorias essencialmente individuais, e não coletivas.
d) é necessária uma educação moral para que bem se ajustem meios e fins. (correta)
e) a educação moral resulta de uma imposição interna de cada indivíduo.
PROVA 02
Questão 1
De acordo com nossas aulas, explique sobre a importância da reescrita textual para o processo de
aprendizagem do aluno. Seja crítico (a) em sua resposta.
Lembre-se de que a resposta deve ser consistente e revelar seu conhecimento sobre o assunto. A escrita é
parte da avaliação.
Resposta do aluno: A reescrita textual possibilita uma reflexão de um determinado texto que o próprio aluno
escreveu, ele reflete sobre linguagens e as maneiras de organiza-la. A reescrita desperta o aluno a capacidade
de perceber sua produção sobre uma perspectiva crítica, despertando o diálogo entre o criador e o produto
criado, facilitando a interação com o seu próprio texto.
Parecer do professor: www.recantodasletras.com.br › artigos-de-educacao 14 de set. de 2010 - Este artigo se
propõe a refletir sobre o processo de produção textual de textos ... dos alunos, fundamentando-nos nas
perspectivas de Baktin (1997) ... pois ela desperta no aluno a capacidade de perceber sua produção sobre uma
perspesctiva crítica, despertando o diálogo entre criador e produto criado, ...
Questão 2
Tendo estudado os tipos de correção de textos, produza um pequeno texto sobre a correção indicativa. Você a
utilizaria? Justifique sua resposta.
Lembre-se de que a resposta deve ser consistente e revelar seu conhecimento sobre o assunto. A escrita é
parte da avaliação.
Resposta do aluno: Sim, pois a correção indicativa é usada pela maioria dos professores e tem a função de
mostrar o erro para o responsável do texto, ou seja, o aluno. A correção indicativa ocorre tanto no corpo da
redação como na margem do texto.
Parecer do professor: Faltou consistência na resposta.
Questão 3
Quando o assunto é corrigir e avaliar um texto, o professor precisa ter alguns cuidados, tais como:
I- Primeiro, deve ser selecionado o que vai ser avaliado em cada texto proposto, pois é impossível corrigir todas
as falhas de uma só vez, quando as deficiências são muitas.
 II- A seguir, o professor necessita compreender que, se o objetivo é levar o aluno a produzir textos, é
incoerente que ele se preocupe em assinalar, num primeiro momento, os aspectos gramaticais em detrimento
de uma avaliação que privilegie a organização e articulação do texto.
III- É importante ter presente que, embora a avaliação prevista pela escola se paute por notas ou conceitos, a
prática avaliativa não deverá ter caráter classificatória. Isso significa que a atribuição da nota ou conceito não
deve contribuir para "rotular" (e estigmatizar) o aluno.
GABARITO
Protocolo: 640462
Página 8 - 30/03/2020 às 09:40
Em relação às afirmações acima, é correto:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II E III, apenas.
e) I, II e III. (correta)
Questão 4
ANALISE A IMAGEM A SEGUIR E MARQUE A OPÇÃO CORRETA A RESPEITO DO MÉTODO DE CORREÇÃO
URILIZADO.
a) RESOLUTIVO (correta)
b) INDICATIVO
c) TEXTUAL INTERATIVO
d) CLASSIFICATÓRIO.
Questão 5
O professor precisa ter consciência de que a prática da produção textual é um processo que se desenvolve em
diversas etapas e que a avaliação é uma delas, aliás imprescindível para que, aos poucos, o aluno possa ir se
apossando das estratégias necessárias para essa produção;- assim, essa correção deve ser completa.
Com relação ao texto acima, avalie as afirmações a seguir:
 I- Os professores que corrigem a produção dos alunos, baseando-se apenas no domínio dos aspectos
linguísticos, descuidando-se da organização e das características dos diversos tipos de textos, pouco
contribuem para que o aluno melhore a qualidade desse texto.
 II- Os professores que corrigem a produção dos alunos devem basear-se apenasno domínio dos aspectos
linguísticos, já que ele abrange todo o processo da escrita.
III- O professor, ao corrigir o texto do aluno, deve apegar-se sempre aos chamados erros gramaticais, pois é
preciso mostrar ao aluno, na correção classificatória, que ele precisa melhorar primeiro a ortografia para, depois
, compreender toda a estrutura correta de um texto bem articulado.
Está correto o que se afirma em:
GABARITO
Protocolo: 640462
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a) I, apenas. (correta)
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) Todas estão corretas.
Questão 6
Sabemos que a CORREÇÃO e a AVALIAÇÃO são dois momentos distintos. Com relação a isso, avalie as
afirmações a seguir:
I- Na correção, o professor intervém no trabalho do aluno, evidenciando o que pode ser melhorado, colaborando
para que o mesmo perceba suas falhas e possa corrigi-las. É nesse momento, após a correção, que se deve
realizar o trabalho de reescritura do texto, pois, à medida que o produtor se distancia de seu texto e recebe
orientações sobre esse texto, poderá reescrevê-lo de maneira mais eficiente.
II- na avaliação, o professor faz um julgamento sobre o produto, expressando-o por meio de conceito, por nota
ou por comentários, objetivando mostrar o crescimento do aluno. Trata-se de um momento da maior relevância
na prática de produção textual, uma vez, dependendo da forma como é conduzida, pode favorecer ou dificultar
o domínio de conhecimentos e habilidades para um bom desempenho na escrita.
III- É inadmissível que as escolas continuem a enfatizar a avaliação classificatória. A avaliação praticada pela
maioria dos atuais professores é a mesma adotada pelos seus professores: uma avaliação que, por ser
autoritária e discriminatória, fez e faz uso abusivo do poder, intimidando, punindo ou premiando.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III. (correta)
Questão 7
De acordo com o que pudemos observar na aula 3, a prática da correção classificatória contribui para:
a) “a importância de se analisar/avaliar o texto não apenas do ponto de vista formal, privilegiando os recursos
lexicais e linguísticos, mas, também, do conceitual, observando, então, a coesão e a coerência”.
b) “uma prática de avaliação mais coerente com a ideia de uma escola democrática”.
c) “os “erros” e as dificuldades constatadas são importantes porque indicam onde e como o aluno precisa ser
ajudado para superar as dificuldades”.
d) “mais adequadamente suas capacidades e habilidades para a produção textual”.
e) “a discriminação e a seleção, provocando, inclusive, a evasão e a repetência”. (correta)
Questão 8
ANALISE O EXCERTO A SEGUIR:
“Não se pode dizer que se avaliou apenas por ter observado algo do aluno. Ou denominar por avaliação apenas
a correção de tarefas ou testes, e o registro de notas. Nesse caso, não houve a mediação, ou seja, a
intervenção pedagógica, decorrente da interpretação das tarefas, uma ação pedagógica desafiadora e
favorecedora à superação intelectual dos alunos.” (Jussara Hoffmann) Para a autora, todo processo avaliativo
tem que ter por intenção:
GABARITO
Protocolo: 640462
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a) observar o aprendiz, analisar e compreender as suas estratégias de aprendizagem e tomar decisões
pedagógicas favoráveis à continuidade do processo. (correta)
b) desafiar o aluno com questões inovadoras e difíceis para que ele possa compreender a real necessidade da
concentração e do estudo.
c) apresentar ao educando diferentes formatos de testes e provas para que seja treinado nas diversas
possibilidades de avaliação existentes.
d) debater com o estudante, escolher coletivamente a avaliação mais adequada para o momento e incentivar e
possibilitar a autoavaliação.
e) orientar o discente sobre as diferentes maneiras de se organizar para se preparar para as avaliações,
auxiliando-o a criar o seu próprio plano de estudos.
Questão 9
Avalie as asserções a seguir e a relação propostas entre elas.
Aqueles professores que procuram desenvolver uma prática de avaliação mais coerente com a ideia de uma
escola democrática deixam de encarar a "correção" (como mecanismo de atribuição de nota) como o "eixo" do
processo de ensino e aprendizagem.
PORQUE
Para esses professores os "erros" e as dificuldades constatadas são importantes, pois indicam onde e como o
aluno precisa ser ajudado para superar as dificuldades, desenvolvendo mais adequadamente suas capacidades
e habilidades para a produção textual. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. (correta)
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 10
Sobre a correção de texto dos alunos, analise as asserções a seguir:
 
I - O professor de Língua Portuguesa deve estabelecer, junto aos seus alunos, quais os critérios que serão
utilizados para a correção do texto solicitado, pois nem todos os tipos de textos apresentam as mesmas
dificuldades.
 
II - O professor de Língua Portuguesa deve observar a idade do aluno é fundamental, pois alguns textos só
devem ser trabalhados a partir de uma certa idade; é o caso da dissertação (texto argumentativo) , pois requer
uma capacidade classificatória e de hierarquizante que não se desenvolve antes dos quinze-dezesseis anos.
 
III - O professor de Língua Portuguesa deve investigar se o aluno já conhece a superestrutura do texto
desejado, isto é, a estrutura global do texto, que define sua ordem e as relações entre seus fragmentos, pois o
indivíduo que não adquiriu a estrutura esquematizada mental do tipo solicitado não conseguirá organizar o seu
texto, mesmo que respeite todas as etapas do processo de escritura.
Está correto apenas o que se afirma em:
a) I
GABARITO
Protocolo: 640462
Página 11 - 30/03/2020 às 09:40
b) II
c) II e III
d) I e III
e) I, II e III (correta)

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