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prova Leitura e Produção de Texto II

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GABARITO
Protocolo: 661412
Página 1 - 01/11/2022 às 08:51
Prova
Data de aplicação: 04/09/2022
Curso: Pedagogia
Disciplina: Leitura e Produção de Texto II
Ano: 20222 / Semestre: 2
RGM: 053.21563 / Aluno: ANDRESSA VELASCO DOS SANTOS SILVA
PROVA 01
Questão 1
Leia o texto a seguir:
A sociedade humana, tal como se acha organizada, não é una, nem uniforme e nem está, em seu conjunto, no
mesmo estágio de desenvolvimento.
Nela coexistem, pois, diferentes comunidades, estabelecidas e organizadas de conformidade com objetivos e
interesses específicos. Tais comunidades (nacionais, regionais, municipais, por exemplo) relacionam-se
necessariamente umas com as outras, direta ou indiretamente. Conforme o caso, intercambiam produtos,
ideias, cultura, arte, costumes, tecnologia, conhecimentos e experiências diversas, além do que não existe,
compõe e constitui a sociedade humana e a natureza.
No plano internacional, esse intercâmbio permanente e incessante ocorre num quadro extremamente variado,
composto de especializações, singularidades e discrepante e injusto grau de desenvolvimento. Essas
diversidades, aliás ligadas à necessidade de troca e obtenção de determinados produtos, constituem a causa da
ocorrência e intensificação do relacionamento intercomunitário. Pelas mesmas razões (e também por outras
que ora não vêm ao caso), implicam a prevalência ou quando não o domínio puro e simples de umas
comunidades sobre outras, obliterando-lhes*parcial e às vezes totalmente, os espaços de e para um
desenvolvimento autonômico e independente.
*Obliterar = fazer desaparecer ou desaparecer pouco a pouco; apagar(se).
(Guido Bilarinho, Revista Dimensão, ano V, n. 9, p. 3-4)
O texto acima
a) enfatiza o cultivo das ações propulsoras do desenvolvimento autonômico e independente.
b) aponta as desvantagens decorrentes de um grau injusto de desenvolvimento das comunidades.
c) critica o processo organizacional deficitário das comunidades em geral.
d) tece considerações sobre a maneira como se organiza a sociedade humana. (correta)
e) condena os meios modernos de supremacia no relacionamento intercomunitário.
Questão 2
Indique o item em que o par de sentenças NÃO apresenta o mesmo sentido.
a) O despreparo do aluno, principalmente na parte de emissão de mensagens escritas, fez com que as
autoridades educacionais decretassem a inclusão da redação no vestibular. As autoridades educacionais
instituíram nos exames vestibulares a prova de redação devido à falta de preparo do aluno mormente no
tocante à produção escrita.
b) Quem diz cópia pensa nalgum original, que tem a precedência, está noutra parte, e do qual a primeira é o
reflexo inferior. Falar em cópia implica tomar algo como primeiro, que antecede, que está alhures, cujo original
é o reflexo inferior. (correta)
c) As histórias “abertas”, isto é, incompletas ou com um final a escolher, têm a forma do problema fantástico: a
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partir de certos dados, decide-se sobre sua combinação resolutiva. As histórias que não apresentam o
fechamento de um fim explícito, ou que trazem várias possibilidades de finalização, têm a forma do problema
fantástico, no qual se chega à resolução pela combinação de certos dados.
d) Inventar estórias com os brinquedos é quase natural, é uma coisa que vem por si nas brincadeiras com as
crianças: a estória não é senão um prolongamento, um desenvolvimento, uma alegre explosão do brinquedo.
Quando brincam, é comum, quase natural, as crianças inventarem estórias com os brinquedos — a estória
passa a ser uma extensão, um prolongamento, um alegre transbordar do brinquedo.
Questão 3
Leia o seguinte texto.
A arte brasileira dos anos 60 começa com um movimento aparentemente conservador, a volta à figura depois
do domínio dos abstratos na década de 50. Mas estava ali a senha para uma revolução. A pop arte não
incorpora só os símbolos do consumo, tirados das propagandas, dos quadrinhos e das placas de trânsito. Tenta
incorporar os objetos do mundo. E o mundo não se reduz a quadros, esculturas e gravuras — suportes
tradicionais da arte.
Assinale o trecho que corresponde a uma conclusão coerente com a ideia central do texto.
a) Além disso, a reação à arte abstrata busca pintar imagens do inconsciente.
b) Assim, a arte brasileira dos anos 60 termina com a instalação da “Tropicália”.
c) Dessa maneira, participação é a palavra-chave para se entender a pop arte.
d) Enfim, a revolução da linguagem artística dessa década não é nem conservadora nem inovadora.
e) Começa, a partir daí, uma explosão de nova linguagem das artes. (correta)
Questão 4
A vida é difícil para todos nós. Saber disso nos ajuda porque nos poupa da autopiedade. Ter pena de si mesmo é
uma viagem que não leva a lugar nenhum. A autopiedade, para ser justificada, nos toma um tempo enorme na
construção de argumentos e motivos para nos entristecermos com uma coisa absolutamente natural: nossas
dificuldades. Não vale a pena perder tempo se queixando dos obstáculos que têm de ser superados para
sobreviver e para crescer. É melhor ter pena dos outros e tentar ajudar os que estão perto de você e precisam
de uma mão amiga, de um sorriso de encorajamento, de um abraço de conforto. Use sempre suas melhores
qualidades para resolver problemas, que são: capacidade de amar, de tolerar e de rir. Muitas pessoas vivem a
se queixar de suas condições desfavoráveis, culpando as circunstâncias por suas dificuldades ou fracassos. As
pessoas que se dão bem no mundo são aquelas que saem em busca de condições favoráveis e se não as
encontram se esforçam por criá-las. Enquanto você acreditar que a vida é um jogo de sorte vai perder sempre.
A questão não é receber boas cartas, mas usar bem as que lhe foram dadas. (Dr. Luiz Alberto Py, in O Dia,
30/4/00).
A superação das dificuldades da vida leva:
 
a) à paz
b) à felicidade
c) ao equilíbrio
d) ao crescimento (correta)
e) à autoestima
Questão 5
Leia o texto a seguir
Entre as boas figuras de boa-fé do Rio de Janeiro figurava o Garcia, bom homem, cujo único defeito era ser fraco
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de inteligência, defeito que todos lhe perdoavam por não ser culpa dele.
O nosso herói não se empregava absolutamente em outra coisa que não fosse comer, beber, dormir e trocar as
pernas pela cidade. Tinha herdado dos pais o suficiente para levar essa vida folgada e milagrosa, e só gastava o
rendimento do seu patrimônio.
Casara-se com d. Laura, que, não sendo formosa que o inquietasse, nem feia que lhe repugnasse, era mais
inteligente e instruída que ele. Esta superioridade dava-lhe certo ascendente, de que ela usava e abusava no lar
doméstico, onde só a sua vontade e a sua opinião prevaleciam sempre.
O Garcia não se revoltava contra a passividade a que era submetido pela mulher: reconhecia que d. Laura tinha
sobre ele grandes vantagens intelectuais e, se era honesta e fiel aos seus deveres conjugais, que lhe importava
a ele o resto?
De acordo com a descrição do texto, Garcia era um homem de
a) limitada inteligência, não trabalhava e vivia com o rendimento do patrimônio deixado pelos pais. (correta)
b) razoável inteligência, não trabalhava porque aumentava o rendimento do patrimônio deixado pelos pais.
c) debilitada inteligência, não podia trabalhar, apesar de viver mal com o rendimento do patrimônio deixado
pelos pais.
d) excepcional inteligência, e a explorava trabalhando muito para manter o rendimento do patrimônio deixado
pelos pais.
e) nenhuma inteligência, trabalhava na cidade, pois não conseguia viver com o rendimento do patrimônio
deixado pelos pais.
Questão 6
Passatempo ou obsessão?
 Desde que o mundo é mundo, há pessoas que se dedicam a juntar bugigangas. Por que é preciso possuí-las,
e não só saber que elas existem? Apesar de não colecionar objetos, o historiador alemão Philipp Blom coleciona
teorias para explicar essa mania. Segundo ele, o hábito de juntar quinquilharias tem justificativas históricas,
filosóficas e psicológicas − todas tratam o colecionismocomo algo mais que um simples passatempo de
adolescentes. Tem a ver com sentimento de grupo, competição, medos, fracassos, desejos não realizados,
vontade de se isolar num mundo e ser capaz de comandá-lo.
 Mas não pense que todo colecionador é um sujeito malamado, reprimido, solitário. Colecionar quando
criança tem lá suas vantagens. Ensina a organizar e controlar as coisas, decidir a vida e a morte de cada objeto.
Eis uma boa forma de aprender a tomar decisões e a lidar com o mundo exterior. Quem passa da adolescência
e continua colecionando pode ter sido fisgado pelo saudosismo, na tentativa de reviver o tempo em que jogava
bafo com o vizinho ou ia de mãos dadas com o pai comprar brinquedos.
 Sabe-se hoje que já existiam colecionadores na Roma antiga e até no Egito − o faraó Tutancâmon tinha o
seu acervo de porcelanas finas. Mas o colecionismo só saiu das mãos dos reis quando a visão medieval do
mundo se enfraqueceu, no século XVI. Depois de perceber que poderia perseguir a eternidade neste mundo e
não no céu, o homem passou a prestar mais atenção em si mesmo − uma onda de auto-retratos invadiu a
Europa − e nas coisas da natureza. É aí que entram a ciência e, na garupa, o colecionismo.
 Na euforia de conhecer a natureza e juntar objetos curiosos, os nobres enviavam marinheiros mundo afora
para adquirir tudo que fosse digno de nota. Os portos de Roterdã e Amsterdã enchiam-se de coisas
maravilhosas e exóticas. Essas expedições fizeram a Europa conhecer tecnologias diferentes e se modernizar.
Sem elas, até mesmo a paisagem de alguns países seria diferente. Destacado para encontrar plantas exóticas
pelo planeta para enfeitar o palácio de Buckingham, o jardineiro inglês John Tradescant percorria o mundo em
navios caça-piratas no século XVIII. Na volta levava ao país espécies como a castanha, a tulipa e o limão − além
de artigos de vestuário, urnas e o que mais se poderia imaginar. (Adaptado de Superinteressante, abril de 2004,
p.60-63).
Resume-se corretamente o que diz o texto da seguinte maneira:
 
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a) Coleções de objetos aparentemente sem nenhum valor são passatempo preferido de crianças e
adolescentes, inseguros diante do mundo desconhecido.
b) A partir do século XVI marinheiros eram empregados por nobres europeus para encher os portos mais
movimentados da época de objetos estranhos e misteriosos.
c) Pessoas ricas e influentes cultivaram no passado e cultivam ainda hoje o hábito de colecionar objetos, na
tentativa de entender e controlar a natureza.
d) Teorias diversas tentam explicar o hábito de colecionar objetos, existente desde a Antiguidade, o que
possibilitou o desenvolvimento científico a partir da curiosidade despertada por mundos desconhecidos.
(correta)
e) Historiadores nem sempre atribuem a devida importância ao hábito de manter coleções de objetos variados,
por tratar-se de passatempo exclusivo de crianças e de adolescentes.
Questão 7
Sobre produção de textos, leia as asserções a seguir e avalie a relação proposta entre elas:
"Na verdade, parece que a dificuldade não é só dos alunos, mas também dos professores, que, em sua maioria,
não se sentem preparados suficientemente para ensinar ou desenvolver tal atividade de maneira eficaz".
PORQUE
"Boa parte desses professores acredita que trabalhar com produção de texto significa determinar, toda semana,
um tema para que os alunos desenvolvam e que o aluno que tem domínio das regras gramaticais consegue
redigir um texto em que as ideias estejam articuladas".
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. (correta)
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 8
Analise as asserções a seguir e a relação que se estabelece entre elas.
I - Apesar de o atual discurso pedagógico valorizar a produção textual no ensino da Língua Portuguesa, percebe-
se que o tradicionalismo impõe-se a todas as tendências e tentativas de mudanças na prática.
 
PORQUE
 
II - Professores têm privilegiado, no ensino de Língua Portuguesa, os conteúdos gramaticais de maneira
sistematizada, esquecendo-se de que, somente no desenvolvimento da produção de texto, quando o escritor
 direciona a sua própria escrita, esses conhecimentos são úteis
 
Marque a opção correta:
a) As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira. (correta)
b) As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
c) A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa.
d) A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira.
e) As duas asserções são proposições falsas.
Questão 9
Leia o texto a seguir
GABARITO
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Entre as boas figuras de boa-fé do Rio de Janeiro figurava o Garcia, bom homem, cujo único defeito era ser fraco
de inteligência, defeito que todos lhe perdoavam por não ser culpa dele.
O nosso herói não se empregava absolutamente em outra coisa que não fosse comer, beber, dormir e trocar as
pernas pela cidade. Tinha herdado dos pais o suficiente para levar essa vida folgada e milagrosa, e só gastava o
rendimento do seu patrimônio.
Casara-se com d. Laura, que, não sendo formosa que o inquietasse, nem feia que lhe repugnasse, era mais
inteligente e instruída que ele. Esta superioridade dava-lhe certo ascendente, de que ela usava e abusava no lar
doméstico, onde só a sua vontade e a sua opinião prevaleciam sempre.
O Garcia não se revoltava contra a passividade a que era submetido pela mulher: reconhecia que d. Laura tinha
sobre ele grandes vantagens intelectuais e, se era honesta e fiel aos seus deveres conjugais, que lhe importava
a ele o resto?
Ao dizer que uma das coisas que Garcia fazia era “trocar as pernas pela cidade", o narrador pretende dizer que
o homem
a) andava sempre acompanhado. (correta)
b) ia a poucos lugares.
c) dava passos largos.
d) tinha as pernas fracas.
e) caminhava sem rumo.
Questão 10
Leia o texto a seguir e marque a opção correta.
No campo da ética, costuma-se dizer que os fins justificam os meios, de modo que, para alcançar um fim
legítimo, todos os meios disponíveis são válidos. No campo da ética, porém, essa afirmação deixa de ser óbvia.
Suponhamos uma sociedade que considere um valor e um fim moral a lealdade entre seus membros, baseada
na confiança recíproca. Isso significa que a mentira, a inveja, a adulação, a má-fé, a crueldade e o medo
deverão estar excluídos da vida moral, e as ações que se valham desses recursos, empregando-os como meios
para alcançar um fim, serão imorais. No entanto, poderia acontecer que, para forçar alguém à lealdade, fosse
preciso fazê-lo sentir medo da punição pela deslealdade, ou fosse preciso mentir-lhe para que não perdesse a
confiança em certas pessoas e continuasse leal a elas. Nesses casos, o fim - a lealdade - não justificaria os
meios - o medo e a mentira? A resposta ética é: não. Por quê? Porque esses meios desrespeitam a consciência e
a liberdade da pessoa moral, que agiria por coação externa e não por reconhecimento interior e verdadeiro do
fim ético. No campo da ética, portanto, nem todos os meios são justificáveis, mas apenas aqueles que estão de
acordo com os fins da própria ação. Em outras palavras, fins éticos exigem meios éticos.
A relação entre meios e fins pressupõe que a pessoa moral não existe como um fato dado, como um fenômeno
da Natureza, mas é instaurada pela vida intersubjetiva e social, precisando ser educada para os valores morais
e para as virtudes. (Marilena Chauí, Convite à Filosofia).
A leitura do último parágrafo do texto permite deduzir, corretamente,que:
a) a prática moral é tanto mais fácil quanto mais alto o nível de escolaridade.
b) nenhuma ação é moral quando contraria a índole natural de uma pessoa.
c) os valores morais são categorias essencialmente individuais, e não coletivas.
d) é necessária uma educação moral para que bem se ajustem meios e fins. (correta)
e) a educação moral resulta de uma imposição interna de cada indivíduo.
PROVA 02
Questão 1
ANALISE A IMAGEM A SEGUIR E MARQUE A OPÇÃO CORRETA A RESPEITO DO MÉTODO DE CORREÇÃO
URILIZADO.
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a) RESOLUTIVO (correta)
b) INDICATIVO
c) TEXTUAL INTERATIVO
d) CLASSIFICATÓRIO.
Questão 2
Segundo Serafini (1994, p. 193), a correção classificatória consiste:
a) Na identificação não-ambígua dos erros através de uma classificação. Em alguns desses casos, o próprio
professor sugere as modificações, mas é mais comum que ele proponha ao aluno que corrija sozinho o seu erro.
(correta)
b) Na identificação não-ambígua dos erros através de uma classificação. Além disso, o professor deve,
obrigatoriamente, sugerir as modificações para o aluno.
c) Na correção que objetiva apontar os erros dos alunos, reformulando-os. Trata-se de um trabalho minucioso e
paciente por parte do professor que assume pelo aluno.
d) Na correção que objetiva apenas em apontar os erros dos alunos, sem reformulações ou nova correção.
Questão 3
À medida que a prática da correção de textos efetiva-se, o professor sente-se experiente e fortalecido,
inclusive, para criar metodologia(s) diferenciada(s) de correção de textos. Serafini (1994,p. 108), neste sentido,
recomenda seis princípios para a correção de um texto. De acordo com tais princípios, avalie abaixo qual está
incorreto:
a) a correção não deve ser ambígua, evitando-se o emprego de sinais que não cumprem a missão de “sinalizar”
ao aluno o erro e sua extensão;
b) os erros devem ser reagrupados e catalogados em categorias, o que facilita a compreensão do estudante
frente à correção, assim como à análise do professor;
c) o aluno deve ser estimulado a rever as correções feitas, compreendê-las e trabalhar sobre elas; para isso, o
professor desempenha o papel de mediador no processo ensino-aprendizagem: incentiva o aluno a ler e a
analisar o texto corrigido para, em seguida, reescrevê-lo parcial ou totalmente, conforme necessário;
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d) o professor deve estar predisposto a aceitar o texto do aluno, não sendo preconceituoso em relação ao
assunto, às ideias, ao estilo e à variante linguística selecionada;
e) a correção deve priorizar os aspectos gramaticais, visto que eles são responsável pela norma padrão da
língua. (correta)
Questão 4
ANALISE A AFIRMAÇÃO A SEGUIR:
Em relação à produção escrita e oral, a ação pedagógica deve proporcionar ao aluno experiências que
evidenciem o rigor da norma culta da língua portuguesa.
ASSINALE A OPÇÃO QUE MELHOR AVALIE A AFIRMAÇÃO ANTERIOR.
a) A AFIRMAÇÃO É INCORRETA. A PRODUÇÃO ORAL E ESCRITA DEVE EVIDENCIAR AO ALUNO A VARIEDADE DE
SITUAÇÕES ÀS QUAIS DEVE ADEQUAR-SE. (correta)
b) A AFIRMAÇÃO É CORRETA. A ESCOLA É A RESPONSÁVEL PELA FORMAÇÃO DA FALA E DA ESCRITA DO ALUNO,
DE ACORDO COM OS RIGORES DA GRAMÁTICA.
c) A AFIRMAÇÃO É INCORRETA. A PRODUÇÃO ORAL É SEMPRE MAIS SUAVE E PERMITE ERROS QUE NÃO SÃO
CONSIDERADOS INAPROPRIADOS.
d) A AFIRMAÇÃO É CORRETA. TANTO NA ESCRITA COMO NA MODALIDADE ORAL, NÃO SE DEVE UTILIZAR OUTRA
MODALIDADE A NÃO SER A NORMA PADRÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA.
Questão 5
Sobre a correção de texto dos alunos, analise as asserções a seguir:
 
I - O professor de Língua Portuguesa deve estabelecer, junto aos seus alunos, quais os critérios que serão
utilizados para a correção do texto solicitado, pois nem todos os tipos de textos apresentam as mesmas
dificuldades.
 
II - O professor de Língua Portuguesa deve observar a idade do aluno é fundamental, pois alguns textos só
devem ser trabalhados a partir de uma certa idade; é o caso da dissertação (texto argumentativo) , pois requer
uma capacidade classificatória e de hierarquizante que não se desenvolve antes dos quinze-dezesseis anos.
 
III - O professor de Língua Portuguesa deve investigar se o aluno já conhece a superestrutura do texto
desejado, isto é, a estrutura global do texto, que define sua ordem e as relações entre seus fragmentos, pois o
indivíduo que não adquiriu a estrutura esquematizada mental do tipo solicitado não conseguirá organizar o seu
texto, mesmo que respeite todas as etapas do processo de escritura.
Está correto apenas o que se afirma em:
a) I
b) II
c) II e III
d) I e III
e) I, II e III (correta)
Questão 6
Avalie as afirmações a seguir:
I- A correção resolutiva é usada pela maioria dos professores e tem a função de mostrar o erro para o
responsável pelo texto. Observa-se que esse tipo de correção ocorre tanto no "corpo da redação como na
margem do texto do aluno".
II- Na correção indicativa percebe-se uma tendência em apontar a(s) falha (s), não sendo comum alterações.
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III- A correção indicativa tem como meta apontar os erros, reformulando-os. Trata-se de um trabalho minucioso
e paciente por parte do professor que assume o trabalho pelo aluno.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas. (correta)
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II E III.
Questão 7
Sobre a correção indicativa, é correto afirmar que:
a) É um tipo de correção usada pela minoria dos professores e tem a função de mostrar o erro para o
responsável pelo texto. Observa-se que esse tipo de correção ocorre tanto no corpo da redação como na
margem do texto do aluno.
b) É um tipo de correção usada pela maioria dos professores e tem a função de, juntamente com o aluno,
reescrever as partes problemáticas.
c) É um tipo de correção usada pela maioria dos professores e tem a função de mostrar o erro para o
responsável pelo texto. Observa-se que esse tipo de correção ocorre tanto no corpo da redação como na
margem do texto do aluno. (correta)
d) É um tipo de correção realizada em grupo, entre professores e alunos. O objetivo maior é discutir os erros
mais cometidos entre a turma e realizar a correção oralmente.
Questão 8
Com relação a ser um bom ou mau leitor, marque F (falso) ou V(verdadeira), conforme forem as afirmativas
abaixo.
Marque a opção que corresponda, de cima para baixo, à opção correta.
( )O mau leitor evita confrontos entre o que lê e suas experiências, uma vez que crê no que está escrito.
( )O bom leitor lê palavra por palavra e constrói o sentido de cada uma.
( )Aquele que lê sempre a mesma espécie de assunto é considerado um bom leitor, pois se torna expert
naquele tema.
( )O bom leitor já lê com um objetivo definido e isso o ajuda a responder questionamentos.
a) V; F; F; F
b) V; V; V; F
c) V; F; V; F
d) V; F: F; V (correta)
Questão 9
Sabemos que a CORREÇÃO e a AVALIAÇÃO são dois momentos distintos. Com relação a isso, avalie as
afirmações a seguir:
I- Na correção, o professor intervém no trabalho do aluno, evidenciando o que pode ser melhorado, colaborando
para que o mesmo perceba suas falhas e possa corrigi-las. É nesse momento, após a correção, que se deve
realizar o trabalho de reescritura do texto, pois, à medida que o produtor se distancia de seu texto e recebe
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orientações sobre esse texto, poderá reescrevê-lo de maneira mais eficiente.
II- na avaliação, o professor faz um julgamento sobre o produto, expressando-o por meio de conceito, por nota
ou por comentários, objetivando mostrar o crescimento do aluno. Trata-se de um momento da maior relevância
na prática de produção textual, uma vez, dependendo da forma como é conduzida, pode favorecer ou dificultar
o domínio de conhecimentos e habilidades para um bom desempenho na escrita.
III- É inadmissível que as escolas continuem a enfatizar a avaliação classificatória. A avaliação praticada pela
maioria dos atuais professores é a mesma adotada pelosseus professores: uma avaliação que, por ser
autoritária e discriminatória, fez e faz uso abusivo do poder, intimidando, punindo ou premiando.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III. (correta)
Questão 10
ANALISE O EXCERTO A SEGUIR:
“Não se pode dizer que se avaliou apenas por ter observado algo do aluno. Ou denominar por avaliação apenas
a correção de tarefas ou testes, e o registro de notas. Nesse caso, não houve a mediação, ou seja, a
intervenção pedagógica, decorrente da interpretação das tarefas, uma ação pedagógica desafiadora e
favorecedora à superação intelectual dos alunos.” (Jussara Hoffmann) Para a autora, todo processo avaliativo
tem que ter por intenção:
 
 
a) observar o aprendiz, analisar e compreender as suas estratégias de aprendizagem e tomar decisões
pedagógicas favoráveis à continuidade do processo. (correta)
b) desafiar o aluno com questões inovadoras e difíceis para que ele possa compreender a real necessidade da
concentração e do estudo.
c) apresentar ao educando diferentes formatos de testes e provas para que seja treinado nas diversas
possibilidades de avaliação existentes.
d) debater com o estudante, escolher coletivamente a avaliação mais adequada para o momento e incentivar e
possibilitar a autoavaliação.
e) orientar o discente sobre as diferentes maneiras de se organizar para se preparar para as avaliações,
auxiliando-o a criar o seu próprio plano de estudos.

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