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Contrato de Franquia

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Franquia 
A franquia é, de acordo com Maria Helena Diniz, como sendo o direito de usar uma marca por tempo limitado com assistência técnica permanente, recebendo em troca, certa remuneração.
Já Luiz Felizardo Barroso, trás um conceito mais detalhado, sobre franquia empresarial, discorre sobre o tema como sendo:
 Uma autorização para o uso de nome e marca, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi exclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, ao direito se uso de tecnologia de implantação e administração de negócio ou sistema operacional, desenvolvido ou detido pelo franqueador, que uma empresa faz a outra, com prestação de serviço e assistência permanente, mediante o recebimento de certa quantia e sob determinadas condições, conservando está última individualidade jurídica sem, contudo, manter individualização mercadológica própria (que é do franqueador). 
Perante a lei n° 8 955/1994, o conceito de franquia é denominado através de franquia empresarial, foi regulamentada em 15 de dezembro de 1994, possui nove artigos que são importantes para a padronização deste sistema. Esta lei conceitua em seu artigo 2°, a franquia empresarial como:
 Artigo 2°- “Franquia empresarial é o sistema pelo qual um franqueador, cede ao franqueado o direito de uso de marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semi exclusiva de produtos ou serviços e, eventualmente, também o direito de tecnologia de implantação e administração de negócios ou sistema operacional desenvolvidos ou detidos pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem que, no entanto, fique caracterizado vínculo empregatício.” 
O contrato de franquia, assim como todos os contratos, é regido pelo princípio da Boa-Fé sendo um dos seus desdobramentos a obrigação de informação e transparência. Tendo dito isso, é responsabilidade do franqueador deixar claro no contrato todo os pontos que sejam de relevância para o contrato, deu-se a essa responsabilidade o nome de Circular de Oferta de Franquia (COF), que nada mais é do que a descrição do dever de prestar informação de acordo com a regulamentação da Lei 8.955/94. 
A COF é regulada pelo parágrafo 3º que elenca em seus XV incisos o que deve estar presente no contrato. Conforme diz Ivo Fernando Pereira Martins (advogado) 
“A Circular de Oferta de Franquia é, sem dúvida alguma, o instrumento jurídico mais importante deste modelo de negócio, pois, além de assumir um inegável papel comercial, materializa o Princípio da Boa-fé (dever de informação) do franqueador.”
Caso o contrato de franquia não seja claro em relação ao seu conteúdo ou se dolosamente o franqueador omitir informações das quais era obrigado a fornecer, pode ocorrer anulação do contrato. O mesmo se fala no caso de não esclarecimento da aceitação quanto à cláusula compromissória, que deve constar aceitação expressa de ambas as partes para essa cláusula, em negrito ou anexo e com assinatura para que não ocorra a nulidade da mesma. 
Bibliografia
· DINIZ, Maria Helena. Tratado teórico e prático dos contratos. 17 Es São Paulo: Saraiva, 2002;
· BARROSI, Luiz Felizardo. Franchising e direito. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 
2002. 
MARTINS, Ivo Fernando Pereira. Lei 8.955/94 comentada. Disponível no site https://ivofpmartins.com.br/lei-8955-comentada-lei-de-franquias/ acessado dia 20/05/2019 às 22:00.

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