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CADERNO OSTEOMUSCULAR

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PAGE 
ANATOMIA
OSTEOMUSCULAR
SUMÁRIO
5INTRODUÇÃO
71.INTRODUÇÃO À ANATOMIA 
112. OSTEOLOGIA
133. EXERCÍCIOS - OSTEOLOGIA
174. ARTROLOGIA
495. EXERCÍCIOS - ARTROLOGIA
716. MIOLOGIA
797. EXERCÍCIOS - MIOLOGIA
978. SISTEMA NERVOSO
1199. CONSIDERAÇÕES FINAIS
13710.BIBLIOGRAFIA
INTRODUÇÃO
O corpo humano é um organismo complexo que apresenta estruturas organizadas de forma que todos os sistemas possam desenvolver adequadamente as suas funções. As disciplinas da área morfológica visam a formação de profissionais preparados para atuar em programas de saúde e educacionais, tendo como principais objetivos o estudo e reconhecimento das variantes anatômicas, além da descrição dos níveis organizacionais, salientando alguns aspectos fisiológicos, já que muitas vezes é a estrutura que determina a função. A classificação dos níveis funcionais como: bioquímico, celular, tecidual, orgânico e sistêmico ganha significado durante a compreensão das estruturas anatômicas.
O presente caderno universitário, de acordo com a filosofia da Universidade, nasceu da necessidade de prover os alunos com materiais acessíveis e de boa qualidade, que possibilitem uma versão resumida e sistemática dos conteúdos abordados em sala de aula. Desta forma, o mesmo objetiva instigar o aluno na busca de novas referências bibliográficas, tendo como base as principais anotações do professor. Esta metodologia possibilita ao aluno um bom referencial teórico, sem desmotivá-lo na procura de conhecimentos adicionais.
Este caderno aborda conteúdos com ênfase em anatomia neuromuscular, intercalando conceitos, questões e espaços que permitem que o próprio aluno realize observações pessoais sobre o assunto tratado. 
1. INTRODUÇÃO À ANATOMIA
1. ORIGEM ETMOLÓGICA DA PALAVRA:
do grego ANA- em partes TOMIA- cortar
2. CONCEITO: estudo das partes que constituem o corpo.
3. FORMAS DE ESTUDO:
INSPEÇÃO
EXAMES COMPLEMENTARES:
PERCUSSÃO
TOMOGRAFIA
MENSURAÇÃO
ECOGRAFIA
PALPAÇÃO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
AUSCULTAÇÃO
RADIOGRAFIAS
DISSECAÇÃO
4. DIFERENÇAS ANATÔMICAS OCORREM EM FUNÇÃO:
SEXO
 IDADE RAÇA TIPO MORFOLÓGICO
5. DIVISÕES DA ANATOMIA:
OSTEOLOGIA 
(Sistema Ósseo)
ARTROLOGIA 
(Sistema Articular)
MIOLOGIA 
(Sistema Muscular)
ANGIOLOGIA 
 
(Sistema Circulatório)
NEUROANATOMIA 
(Sistema Nervoso)
ESTESIOLOGIA 
(Sistema Sensorial)
TEGUMENTO COMUM 
(Sistema Tegumentar)
ESPLANCNOLOGIA (Sistema Visceral)
Ventilatório
Digestório
Genital
Urinário
Endócrino
6. DIVISÕES DO CORPO HUMANO:
CABEÇA
MEMBROS SUPERIORES
TRONCO
MEMBROS INFERIORES
7. CAVIDADES DO CORPO:
VENTRAIS
TORÁCICA
ABDOMINOPÉLVICA
DORSAIS
CRANIANA
VERTEBRAL
8. POSIÇÕES DE ESTUDO = POSIÇÃO ANATÔMICA (Acta Anatômica)
“O corpo humano encontra-se ereto, com os pés juntos e a face, os olhos e as palmas das mãos dirigidos para frente (supinação)”.
9. PLANOS DO CORPO
PLANO ANTERIOR
PLANO POSTERIOR
TANGENCIAIS
PLANO SUPERIOR
PLANO INFERIOR
PLANO LATERAL
PLANO SAGITAL / PARASAGITAL
SECCIONAIS
PLANO CORONAL OU FRONTAL
PLANO TRANSVERSAL OU HORIZONTAL
PLANO OBLÍQUO
FIG.1. Planos seccionais do corpo humano
(Retirado de: Miranda,2001)
10. TERMOS ANATÔMICOS:
MEMBRO SUPERIOR
braço / antebraço / mão
MEMBRO INFERIOR
coxa / perna / pé
CRANIAL
para cima, para o extremo cranial ou cefálico
CAUDAL
para o extremo caudal do corpo ou inferior
DISTAL
mais afastado do centro ou do ponto de origem
PROXIMAL mais próximo do centro ou ponto de origem
MEDIAL 
relativo ao meio ou centro, mais próximo ao plano mediano.
LATERAL mais afastado do plano mediano 
VENTRAL
anterior
DORSAL
posterior
DECÚBITO DORSAL
o corpo deitado de costas
DECÚBITO VENTRAL
o corpo deitado com a face anterior para baixo
ÂNTERO-SUPERIOR
na frente e em cima
ÂNTERO-INFERIOR
na frente e embaixo
ÂNTERO-LATERAL
na frente e do lado externo
ÂNTERO-MEDIAL
na frente e do lado interno
PÓSTERO-SUPERIOR
situado atrás e na parte de cima (cranial)
PÓSTERO-INFERIOR
atrás e embaixo (caudal)
PÓSTERO-MEDIAL
atrás e do lado interno
IPSILATERAL
do mesmo lado
CONTRA-LATERAL
do lado oposto lateralmente
2. OSTEOLOGIA
1. COMPOSIÇÃO ÓSSEA:
( mucopolissacarídeos
( sais (cálcio predominantemente)
( células ósseas:
OSTEOBLASTOS – envolvidos na formação óssea secretam mucopolissacarídeos e fosfatase alcalina.
OSTEOCLASTOS – células ricas em fosfatase ácida que promovem a reabsorção óssea.
OSTEÓCITOS - participam da reabsorção óssea quando estimuladas pela atividade da glândula paratireóide.
1. REVESTIMENTO ÓSSEO:
( EXTERNO: 
PERIÓSTEO = lâmina fibrosa que reveste o osso e subdivide-se em:
(camada externa (celular e vascularizada) e
(camada interna (função osteogênica no desenvolvimento da espessura do osso).
( INTERNO : 
ENDÓSTEO = camada que reveste as cavidades dos ossos e tem funções hematopoética e osteogênica.
3. FUNÇÕES:
( Sustentação do corpo
( Proteção das partes moles
( Locomoção
( Depósito de cálcio
( Hematopoética – determinada pela medula óssea que tem a capacidade de produzir vários elementos do sangue. Existem dois tipos de medula óssea:
( RUBRA - produz células sangüíneas
( FLAVA - tecido adiposo (“tutano”)
4. MORFOLOGIA DO ESQUELETO HUMANO:
ossos da cabeça
ESQUELETO AXIAL
ossos do tórax
ossos da coluna vertebral 
ESQUELETO APENDICULAR 
ossos dos membros superiores
ossos dos membros inferiores
5. APARÊNCIA MACROSCÓPICA DA SUPERFÍCIE CORTADA
( OSSO COMPACTO: a camada mais externa do osso maduro; as lamelas de agregam e se fundem dando rigidez.
( OSSO ESPONJOSO: a camada mais interna do osso maduro (também denominado trabecular); as lamelas dispõem-se em lacunas com algum espaço entre um e outro, por isto é mais frágil.
1. CLASSIFICAÇÃO DOS OSSOS:
( OSSOS LONGOS
( Comprimento maior que a largura e a espessura.
( Apresentam canal medular.
( Possuem um corpo (diáfise) e duas extremidades (epífises).
( Metáfise: é a parte da diáfise perto da cartilagem de crescimento; é rica em suprimento sangüíneo. Quando cessa o crescimento ósseo, o disco epifisário desaparece e as epífises se fundem com a diáfise.
( Exemplos: FÊMUR, ÚMERO, TÍBIA, FÍBULA, RÁDIO, ULNA.
( OSSOS CURTOS
( Espessura, largura e comprimento aproximadamente iguais.
( Exemplos: OSSOS DO CARPO e do TARSO.
 ( OSSOS SESAMÓIDES
( São pequenos ossos que podem se desenvolver em certos tendões.
( OSSOS PLANOS
( Ossos finos e normalmente mais recurvados e torcidos.
( Exs.: ESTERNO, COSTELA, ABÓBODA CRANIANA, ESCÁPULA.
( OSSOS IRREGULARES
( Ossos que não possuem características regulares.
( Exemplos: VÉRTEBRAS e OSSOS DO QUADRIL.
9. TERMINOLOGIA DAS SUPERFÍCIES ÓSSEAS
SUPERFÍCIES ÓSSEAS ARTICULARES
CABEÇA: geralmente a extremidade de um osso longo, freqüentemente separada do corpo por um colo estreitado.
CÔNDILO: uma proeminência arredondada que se articula com outro osso.
FACE: uma superfície articular quase achatada, lisa.
SUPERFÍCIES ÓSSEAS NÃO-ARTICULARES
CRISTA: uma linha óssea proeminente, aguçada.
ESPINHA: uma projeção afilada.
EPICÔNDILO: uma pequena projeção localizada acima do côndilo.
LINHAS: uma margem óssea suave.
PROCESSO: uma proeminência ou projeção.
TROCÂNTER: um processo globoso, grande.
TUBEROSIDADE: 
um processo amplo, maior que o tubérculo.
TUBÉRCULO: um nódulo ou um pequeno processo arredondado.
Depressões, cavidades e aberturas:
FORAME: um buraco
FOSSA: uma depressão freqüentemente utilizada como superfície articular
FÓVEA: uma cova, geralmente usada como uma fixação
MEATO: um canal
SEIO: um espaço ósseo interno
SULCO: uma goteira
CAVIDADE ARTICULAR: uma depressão óssea mais profunda
INCISURA: uma fenda
Esqueleto do corpo humano
 (Retirado de: Tortora, 2000 ).
CABEÇA (CRÂNIO E FACE)
ÍMPARES
FRONTALOCCIPTAL
ETMÓIDE
 NEUROCRÂNIO
ESFENÓIDE
(8 ossos)
PARES
TEMPORAIS
PARIETAIS
OSSOS 
DA
 ÍMPARES
CABEÇA
 MANDÍBULA
 VÔMER
 VISCEROCRÂNIO 
 PARES
(FACE)
 CONCHAS NASAIS INF.
(14 ossos)
 NASAIS
 LACRIMAIS
 ZIGOMÁTICOS
 MAXILARES
 PALATINOS
CRÂNIO
Os ossos do crânio possuem lâminas interna e externa (parte compacta) e díploe (parte esponjosa).
O crânio divide-se em viscerocrânio (ossos da face) e neurocrânio.
VISTA SUPERIOR DO CRÂNIO
OSSOS: FRONTAL, PARIETAIS E OCCIPITAL. 
Estes ossos são unidos por suturas (tipo de articulação): sutura coronal (entre os ossos parietais e o frontal), sutura lambdóide (entre os ossos parietais e o occipital) e sutura sagital (entre os ossos parietais).
Existem pontos de encontro entre estas suturas; são chamados de BREGMA (ponto de intersecção entre a sutura coronal e a sagital) e LAMBDA (ponto de intersecção entre as suturas sagital e lambdóide).
VISTA LATERAL DO CRÂNIO
OSSO TEMPORAL: parte escamosa (de onde emerge o processo zigomático), parte timpânica (composta pelo meato acústico externo), parte estilóide (composta pelo processo estilóide), parte mastóidea (composta pelo processo mastóideo) e parte petrosa (localizada na parte interna do osso).
VISTA POSTERIOR DO CRÂNIO
LINHA NUCAL SUPERIOR: localizada no osso occipital, marca o limite superior do pescoço.
VISTA ANTERIOR DO CRÂNIO
OSSO FRONTAL: articula-se com os ossos nasais
GLABELA - localiza-se acima do násio, entre os arcos superciliares.
 ÓRBITAS: são cavidades ósseas onde se inserem os globos oculares. São formadas por parte dos ossos: frontal, esfenóide, etmóide, lacrimal, maxila e zigomático.
ZIGOMÁTICO
Apresenta uma superfície lateral (face), uma orbital (na órbita) e uma temporal.
Processos: frontal (articula-se com o osso frontal) e temporal (articula-se com o osso temporal).
( ARCO ZIGOMÁTICO: formado pelo processo zigomático e pelo processo temporal.
OSSOS DO NARIZ
Parte externa: ossos nasais e maxilar.
Parte interna: o nariz é dividido pelo septo nasal. A parte posterior do septo é formada por parte dos ossos etmóide e vômer.
Espinha nasal anterior: ponto de união das duas maxilas (no adulto); localiza-se abaixo das aberturas nasais (aberturas piriformes).
MAXILA
Formada por: corpo e processos zigomáticos, frontal, palatino e alveolar. Os processos alveolares contêm os dentes da arcada superior. Forma a parte anterior do “céu da boca”.
MANDÍBULA
É o maior e mais forte osso da face. Formado por: 2 ramos e um corpo. A parte alveolar contém os dentes da arcada inferior.
VISTA INFERIOR DO CRÂNIO
BASE DO CRÂNIO (superfície externa)
Parte posterior formada pelo OSSO OCCIPITAL que contém os côndilos occipitais onde a se articula a 1a vértebra cervical.
ESFENÓIDE
Apresenta um corpo (encontra-se o osso vômer), duas asas menores e duas asas maiores.
PALATINO
Constitui a parte posterior do “céu da boca”.
MAXILA
Constitui a parte anterior do “céu da boca”
BASE DO CRÂNIO (superfície interna)
FOSSA ANTERIOR: osso frontal, etmóide e parte do osso esfenóide.
FOSSA MÉDIA: esfenóide, parte do osso temporal e parietal.
FOSSA POSTERIOR: osso occipital, parte do temporal e parietal.
COLUNA VERTEBRAL
A coluna vertebral compõe o esqueleto axial e é formada por uma série de 33 vértebras, separadas uma das outras por discos de tecido fibrocartilaginoso e unidas por fortes ligamentos.
Principais funções da coluna: protege a medula espinhal; serve como eixo de sustentação do corpo; sustenta o peso da cabeça, tronco e membros; serve de ponto de apoio para a maioria das vísceras tóraco-abdominais e executa movimentos através do empilhamento das vértebras.
As vértebras são distribuídas em cinco regiões:
CERVICAL - 
7 vértebras
TORÁCICA - 
12 vértebras
LOMBAR-
5 vértebras
SACRAL - 
5 vértebras fundidas
COCCÍGEA-
4 vértebras
A coluna vertebral do adulto apresenta 4 curvaturas ântero-posteriores:
LORDOSE CERVICAL
 concavidade posterior
CIFOSE TORÁCICA
 convexidade posterior
LORDOSE LOMBAR
 concavidade posterior
CIFOSE SACRAL 
 convexidade posterior
Algumas alterações angulares na coluna vertebral:
HIPERCIFOSE: curvatura acentuada da região cervical e torácica. 
HIPERLORDOSE: curvatura acentuada da região lombar.
ESCOLIOSE: curvaturas laterais da coluna.
RETIFICAÇÃO: perda ou atenuação de uma curvatura fisiológica.
Coluna vertebral
(Retirado de: Netter, ,2000)
VÉRTEBRAS
PARTES DE UMA VÉRTEBRA TÍPICA 
Corpo, forame vertebral, faces articulares (superior e inferior), processos transversos, pedículo, processo espinhoso, lâmina.
VÉRTEBRAS CERVICAIS
VÉRTEBRAS CERVICAIS TÍPICAS
- Corpo pequeno e largo.
- Forame vertebral triangular.
- Processos espinhosos curtos e bífidos.
- Nos processos transversais há um forame que dá passagem à artéria vertebral (forame do processo transverso).
VÉRTEBRAS CERVICAIS ESPECIAIS
- 1a vértebra (na qual repousa o crânio)
- NÃO possui processo espinhoso, nem corpo
ATLAS 
- apresenta arco anterior e posterior
- no arco anterior localiza-se a fóvea dentis, local onde se articula o processo odontóide da 2a vértebra.
 - 2a vértebra cervical
ÁXIS 
 - apresenta um processo odontóide (dente) que se 
 articula com a vértebra atlas.
7a VÉRTEBRA CERVICAL possui processo espinhoso
 bem proeminente.
VÉRTEBRAS TORÁCICAS
Suportam as costelas.
As primeiras 8 vértebras torácicas possuem duas fóveas costais: fóveas costais dos processos transversos e fóveas costais superiores.
A 9a, 10a, 11a e 12a vértebras possuem apenas fóveas costais dos processos transversos.
Processos espinhosos longos e inclinados para baixo.
As últimas vértebras torácicas assemelham-se às vértebras lombares (vértebras de transição).
Vista lateral da décima segunda vértebra torácica
(Retirado de: Miranda,2000)
VÉRTEBRAS LOMBARES
Corpo volumoso.
Forame vertebral triangular.
Ausência de fóveas costais e forames transversos
Processos espinhosos longos, largos, horizontais e achatados lateralmente.
SACRO
É um osso em forma de cunha formado por 5 vértebras fundidas (no adulto).
Articula-se superiormente com a L5, lateralmente com os ossos do quadril e inferiormente com o cóccix.
Apresenta 3 faces: pelvina, dorsal e laterais.
A base superior saliente do sacro é chamada PROMONTÓRIO.
CÓCCIX
Localiza-se logo acima do ânus.
Tem forma de cunha e é formado normalmente por 4 vértebras fundidas.
ESQUELETO DO TÓRAX
Formado pelos seguintes ossos: 
ESTERNO, COSTELAS e VÉRTEBRAS TORÁCICAS. 
ESTERNO – osso plano. 
Possui 3 partes: manúbrio, corpo e processo xifóide.
A) MANÚBRIO 
Incisuras claviculares, onde se insere a clavícula.
Incisura costal, onde se insere a 1a cartilagem costal.
Ângulo esternal, onde o manúbrio se une com o corpo do esterno (também onde se localiza a 2a incisura costal).
B) CORPO 
 lateralmente apresenta as incisuras articulares da 3a, 4a, 5a e 6a cartilagem costal. Juntura xifoesternal: une o corpo ao processo xifóide (onde se localiza a incisura articular da 7a cartilagem costal).
C) PROCESSO XIFÓIDE
 menor porção do esterno. Na parte anterior existe uma depressão chamada de fossa epigástrica (“boca do estômago”).
COSTELAS
São 12 pares que protegem estruturas torácicas como os pulmões e o coração. São classificadas de acordo com sua ligação ao esterno em:
COSTELAS VERDADEIRAS (7 primeiros pares)
Ligam-se diretamente ao esterno através de suas cartilagens costais.
COSTELAS FALSAS (8a, 9a e 10a costela)
Ligam-se ao esterno através da cartilagem costal da 7a costela.
COSTELAS FLUTUANTES (11a e 12a costela)
Todas as costelas articulam-se posteriormente com as vértebras torácicas da coluna vertebral.
Vista anterior e lateral do esterno.
(Retirado de: Miranda,2000)
OSSOS DOS MEMBROS SUPERIORES
CINTURA ESCAPULAR
CLAVÍCULA
ESCÁPULA
BRAÇO
ÚMERO
ANTEBRAÇO
RADIO (lateral)
ULNA (medial)ESCAFÓIDE
1a fileira
SEMILUNAR
PIRAMIDAL
CARPO
PISIFORME
 (8 ossos)
2a fileira TRAPÉZIO
 TRAPEZÓIDE
 CAPITATO
 HAMATO
 
 
MÃO
 
I METACARPIANO
METACARPO
II METACARPIANO
(5 ossos)
III METACARPIANO
IV METACARPIANO
V METACARPIANO
FALANGES Proximais
FALANGES 
FALANGES (Inter)Médias
FALANGES Distais
CÍNGULO DO MEMBRO SUPERIOR
CLAVÍCULA - osso longo, pode ser palpado. Articula-se:
 medialmente ao esterno e lateralmente ao acrômio.
ESCÁPULA - osso achatado e triangular (plano). Articula-se:
lateralmente ao úmero.
Acrômio: é a continuação da espinha da escápula
BRAÇO
ÚMERO - osso do braço e do ombro. Articula-se:
· proximalmente (ombro) à escápula e
· distalmente (cotovelo) ao rádio e à ulna.
ANTEBRAÇO
RÁDIO - posiciona-se na parte lateral do antebraço. Articula-se:
· proximalmente ao úmero;
· distalmente ao carpo;
· medialmente à ulna.
 ULNA - osso mais longo do antebraço, posiciona-se na porção medial. Articula-se:
· proximalmente ao úmero;
· distalmente ao disco intercalar;
· lateralmente ao rádio.
( COTOVELO: formado principalmente pelo olécrano da ulna.
PUNHO: composto pelos carpos (8 ossos).
MÃO: composta por metacarpos (5 ossos) e falanges (proximais, distais e mediais).
Obs.: o polegar apresenta somente falange distal e proximal.
OSSOS DOS MEMBROS INFERIORES
CINTURA PÉLVICA
OSSOS DO QUADRIL (ílio, ísquio, púbis)
COXA
FÊMUR
PATELA
PERNA
TÍBIA (medial)
FÍBULA (lateral)
Fileira posterior (proximal)
CALCÂNEO
TARSO
TÁLUS
(7 ossos)
Fileira anterior (distal)
NAVICULAR
PÉ
CUBÓIDE lateral
 CUNEIFORMES intermédio
 medial
METATARSO
I, II, III, IV, V
(5 ossos)
METATARSIANOS
 proximal
 DEDOS FALANGES (14 falanges) (inter)média 
 distal
CÍNGULO DO MEMBRO INFERIOR
OSSO DO QUADRIL (PELVE) – une o sacro ao fêmur, forma a conexão óssea entre o tronco e o membro inferior. Porções do osso do quadril: ÍLIO, ÍSQUIO e PUBE.
Acetábulo: grande cavidade onde se articula a cabeça do fêmur.
COXA
FÊMUR - mais longo e mais pesado osso do corpo. Articula-se:
· proximalmente ao acetábulo;
· distalmente com a tíbia.
JOELHO
PATELA – osso triangular. Articula-se na face patelar do fêmur.
(o ápice é porção inferior)
PERNA
TÍBIA - osso da “canela”. Segundo osso mais longo e mais pesado do corpo.
Localiza-se na parte anterior e medial da perna. Articula-se:
· inferiormente ao fêmur e a patela;
· medialmente à fíbula;
· superiormente aos tarsos.
FÍBULA – localiza-se na porção lateral da perna. Articula-se:
· superiormente à tíbia;
· inferiormente ao tálus.
CALCANHAR
TARSOS - normalmente formado por 7 ossos.
PÉ
METATARSOS – 5 ossos. Unem aos ossos tarsos aos dedos (falanges).
FALANGES - organizadas semelhantemente as falanges da mão.
( HÁLUX: “dedão do pé”.
3. EXERCÍCIOS - OSTEOLOGIA
Indique na escápula direita articulada ao úmero direito em vista anterior, os seguintes acidentes ósseos: cavidade glenóide, processo coracóide, acrômio, ângulo acromial, incisura da escápula, fossa subescapular, tubérculo infraglenoidal, ângulo superior, ãngulo inferior, cabeça do úmero, epicôndilo medial, epicôndilo lateral, tróclea, capítulo, fossa radial, fossa coronóide, tuberosidade deltóidea, sulco bicipital, tubérculo maior e menor.
Indique na escápula e úmero direito, em vista posterior, os seguintes acidentes ósseos: espinha da escápula, acrômio, cavidade glenóide, borda medial, borda lateral, fossa infra e supra-espinhal, fossa do olécreano, colo anatômico e cirúrgico.
Indique no osso do quadril em vista lateral os seguintes acidentes ósseos: ílio, ísquio, púbis, face sinfisial, face auricular, acetábulo, tuberosidade isquiática, espinha isquiática, incisura isquiática maior e menor, ramo ísquio-púbico, EIAS, EIAI, EIPS, EIPI, fossa ilíaca, crista ilíaca, face glútea, linhas glúteas, forame obturado, acetábulo (incisura e face semilunar), eminência ílio-púbica, linha arqueada, linha pectínea.
 
Indique no fêmur direito em vista anterior e posterior: cabeça, fóvea da cabeça, colo, trocânter maior e menor, fossa trocantérica, crista intertrocantérica, linha pectínea, linha áspera, tuberosidade glútea, face patelar, fossa intercondilar, fossa poplítea, epicôndilo medial e lateral, côndilo lateral e medial.
Indique na tíbia e fíbula direitas, em vista anterior: tuberosidade da tíbia, platô tibial (face articular superior), processo (eminência) intercondilar lateral e medial, tubérculo de Gerdy, maléolo medial, maléolo lateral, cabeça e processo estilóide da fíbula.
Indique no rádio e na ulna articulados os seguintes acidentes anatômicos: incisura troclear e radial, olecrano, processo estilóide do rádio e da ulna, tuberosidade do rádio e da ulna, cabeça do rádio, processo coronóide, cabeça, colo e cavidade glenóide do rádio, margem interóssea, face para o escafóide e o semilunar.
 
Identifique na mão os 8 ossos do carpo, os 5 metacarpos e as falanges dos dedos (base, corpo e cabeça).
Identifique no pé os 7 ossos do tarso, os 5 metatarsos e as falanges dos dedos (base, corpo e cabeça).
Nesta figura identifique as porções do osso esterno (manúbrio, corpo e processo xifóide), suas incisuras (jugular, claviculares e costais), cartilagens costais, fossa epigástrica e classifique as costelas em verdadeiras, falsas e flutuantes.
Classifique as vértebras a seguir em cervical, torácica e lombar e encontre os seguintes acidentes anatômicos: processo transverso, forames do processo transverso, forame vertebral, pedículo, lâmina, processo espinhoso, corpo vertebral, processo articular superior, fóveas costais.
 
Nas figuras a seguir encontre os seguintes acidentes anatômicos:
Suturas 
· Coronal: osso frontal e 2 parietais
· Sagital: une dois ossos parietais
· Lambdóide: une os ossos parietais e o occipital
· Escamosa: une os ossos parietais e ossos temporais
Pontos:
· Bregma: sutura coronal/sagital
· Lambda: sutura sagital/lambdóide
· Násio: ossos nasais/frontal
· Ptério : parietal/esfenóide/frontal/temporal
Estruturas: 
Arco zigomático
Forame magno
Órbita : cavidade
borda supra e infra-orbital
fissura orbital superior e inferior
Palato: processo palatino da maxila
lâmina horizontal do palatino
Mandíbula 
Forames de conjugação: Forame cego (frontal – etmóide)
(dois ossos)
 Forame jugular (temporal – occipital)
 Forame lacerado (esfenóide – temporal)
FRONTAL
Glabela
Seio frontal
Arcos superciliares
Forame supra-orbital
OCCIPITAL
Forame magno
Fossas cerebrais
Fossas cerebelares
Côndilos do occipital
Canal condilar
Canal do hipoglosso
Linha nucal superior
Linha nucal inferior
Protuberância occipital externa e interna
TEMPORAL (2)
Fossa mandibular
Meato acústico externo e interno
Processo mastóide
Processo estilóide
Processo zigomático do arco zigomático
Canal carótido
Forame estilomastóideo
ESFENÓIDE
Asa maior
Asa menor
Sela turca (túrcica)
Fossa hipofisária
Fissura orbital superior
Canal óptico
Processos clinóides (anterior e posterior)
Processo pterigóide (lâmina lateral e medial)
Forame redondo
Forame oval
Forame espinhoso
ETMÓIDE
Crista etmoidal (Galli)
Lâmina crivosa
Forames crivosos
Lâmina perpendicular
Conchas nasais superior e média
MAXILA (2)
Processo frontal
Forame infra-orbital
Processos alveolares
Processo zigomático
Processo palatino
Canal incisivo
Seios maxilares(seios paranasais)
Espinha nasal anterior
PALATINO (2)
Lâmina horizontal (forma parte posterior do palato)
Lâmina vertical (parte da cavidade nasal)
ZIGOMÁTICO (2)
Processo temporal do arco zigomático
VÔMER
Septo nasal
(Porção inferior do septo, sutura com lâmina perpendicular do etmóide)
NASAL (2)
CONCHA NASAL INFERIOR (2)
LACRIMAL (2)
Fossa lacrimal
MANDÍBULA
Ângulo da mandíbula (gônio)
Corpo 
Ramos
Protuberância mentual (mentoniana)
Forame mentual (mentoniano)
Processo coronóide
Processo condilar (côndilo))
Incisura mandibular
Forame mandibular
Língula
Processos alveolares
OSSO HIÓIDE (não se articula com nenhum outro osso)
Corpo
Cornos maiores (2)
Cornos menores (2)
4. ARTROLOGIA
1. CONCEITO: Artroses, articulações, junturas ou junções são arranjos estruturais que ligam estruturas ósseas; são pontos de contato entre os ossos, entre a cartilagem e os ossos, entre os dentes e ossos.
2. FUNÇÕES: Estão relacionadas com o crescimento diferencial, transmissões de forças (elástica, compressora, torção) e com o movimento (dependente do tipo de articulação e da idade do indivíduo).
3. CLASSIFICAÇÃO: Baseada na estrutura e na funcionalidade.
 
ESTRUTURAL = baseada nas características anatômicas.
FIBROSA: ausência de cavidade articular, sendo os ossos mantidos juntos por um tecido conjuntivo fibroso.
CARTILAGÍNEA: ausência de cavidade articular, sendo os ossos conectados por cartilagem.
SINOVIAL: o principal meio de união entre as superfícies articulares é a cavidade articular, que possui líquido sinovial.
FUNCIONAL = baseada na amplitude do movimento articular em sinartroses, anfiartroses e diartroses.
SINARTROSE = articulações imóveis
Sutura (costura): tecido conjuntivo frouxo.
Ex.: suturas sagital, lambdóide e coronal.
Gonfose: tecido conjuntivo fibroso.
Ex.: articulações entre os dentes e os processos alveolares da maxila e mandíbula.
Sincondrose (syn= junto; chondro= cartilagem): tecido cartilaginoso em que o material de conexão é a cartilagem hialina.
Ex.: lâmina epifisária e entre a 1° costela e o esterno.
ANFIARTROSE = articulações levemente móveis
Sindesmose: articulação fibrosa. Ex: tibiofibular distal.
Sínfise: articulação cartilagínea tipo fibrocartilagem. Ex.: sínfise púbica e entre os corpos vertebrais.
DIARTROSES OU SINOVIAIS = articulações extensamente móveis.
Elementos das articulações sinoviais:
- Superfície articular
- Cartilagem articular
- Cápsula articular
- Membrana sinovial
- Líquido sinovial
- Lábios
- Discos ou meniscos
- Bolsas sinoviais ou bursas
(SUPERFÍCIES ARTICULARES: superfície dos ossos que entram em contato com o osso adjacente (vizinho).
(CARTILAGEM ARTICULAR: revestimento cartilaginoso hialino, fino e esbranquiçado que reveste as superfícies ósseas.
(CÁPSULA ARTICULAR: é uma membrana conjuntiva que envolve a articulação sinovial constituindo o principal ligamento, prende-se nas extremidades dos ossos que se articulam, fechando as bordas e promovendo um espaço interno para circular o líquido sinovial. Apresenta-se em duas camadas:
- Externa (Fibrosa): mais resistente e que pode estar reforçada por ligamentos, mantendo os ossos unidos e limitando os movimentos dentro das amplitudes normais.
- Interna (Membrana sinovial): membrana ricamente inervada e vascularizada, encarregada da produção do líquido sinovial.
(LÍQUIDO SINOVIAL: líquido viscoso, rico em ácido hialurônico que possui função lubrificadora.
(LÁBIOS: estrutura fibrocartilaginosa que aumenta a superfície de contato, melhorando a área articular.
(DISCOS OU MENISCOS: elementos anatômicos destinados a proporcionar melhor congruência (ajuste) entre duas superfícies ósseas, agindo como amortecedores na absorção de impactos.
(BOLSAS SINOVIAIS OU BURSAS: são pequenas “almofadas” articulares que facilitam o deslizamento de tendões ou músculos sobre proeminências ósseas ou ligamentares, ou mesmo entre estes.
OS LIGAMENTOS, JUNTAMENTE COM A CÁPSULA, SÃO ESTABILIZADORES ESTÁTICOS DAS ARTICULAÇÕES E, COM EXCEÇÃO DOS LIGAMENTOS CRUZADOS DO JOELHO, CONFEREM ESTABILIDADE CRUZADA ÀS ARTICULAÇÕES, OU SEJA, ESTABILIZAM O LADO OPOSTO AO QUE SE ENCONTRAM EVITANDO O EXCESSO DE MOBILIDADE CONTRALATERAL.
1. MOVIMENTOS ARTICULARES:
Os movimentos articulares são produzidos pela ação dos músculos e podem ser classificados em simples e compostos:
SIMPLES:
FLEXÃO - diminuição do ângulo entre os segmentos ósseos que se articulam.
EXTENSÃO - aumento do ângulo entre os ossos que se articulam.
HIPEREXTENSÃO - aumento na amplitude da extensão a partir da posição anatômica.
ABDUÇÃO - afastamento de um segmento corporal da linha média.
ADUÇÃO - aproximação de um segmento corporal da linha média.
PRONAÇÃO - movimento do antebraço no qual a palma da mão é virada posteriormente (para trás) ou para baixo (em relação à posição anatômica).
SUPINAÇÃO - movimento do antebraço no qual a palma da mão é virada anteriormente (para frente) ou para cima.
FLEXÃO LATERAL DA COLUNA (CABEÇA) - diminuição do ângulo da coluna em relação ao eixo do corpo, lateralmente.
FLEXÃO HORIZONTAL - diminuição do ângulo em relação ao plano mediano, no plano transversal.
ROTAÇÃO EXTERNA OU LATERAL - movimento em torno ao eixo longitudinal, afastando o segmento da linha média do corpo.
ROTAÇÃO INTERNA OU MEDIAL - movimento em torno do eixo longitudinal, aproximando o segmento da linha média do corpo.
FLEXÃO PLANTAR OU PLANTIFLEXÃO - flexão do pé para baixo, afastando o pé da perna.
FLEXÃO DORSAL OU DORSIFLEXÃO - flexão do pé para cima, aproximando o pé da face anterior da perna.
ELEVAÇÃO E DEPRESSÃO-movimento para cima e para baixo de um segmento ósseo do corpo.
COMPOSTOS:
INVERSÃO -elevação da borda medial do pé.
EVERSÃO- elevação da borda lateral do pé.
CIRCUNDAÇÃO- movimento circular de uma parte do corpo, o qual pode envolver movimentos de flexão, extensão, abdução, adução, rotação externa e rotação interna.
REGIONAIS:
ANTEVERSÃO PÉLVICA
RETROVERSÃO PÉLVICA
BÁSCULA MEDIAL (ROTAÇÃO INFERIOR)
BÁSCULA LATERAL (ROTAÇÃO SUPERIOR)
Tipos de articulações sinoviais
(Retirado de: Moore ,2000)
GRAUS DE LIBERDADE ARTICULAR:
	TIPO DE ARTICULAÇÃO
	GRAUS DE LIBERDADE (GL)
	CLASSIFICAÇÃO POR EIXOS
	ESFERÓIDE
	3
	POLIAXIAL
	CONDILAR
	2
	BIAXIAL
	SELAR
	2
	BIAXIAL
	TROCÓIDE
	1
	UNIAXIAL
	GINGLIMO
	1
	UNIAXIAL
	PLANA
	0
	NÃO-AXIAL
6. MIOLOGIA
 
Os músculos são classificados de acordo com sua funcionalidade e por suas diferenças estruturais e anatômicas em três tipos:
1. Músculo Liso ( de contração lenta e involuntária, presentes na parede dos vasos e vísceras.
2. Músculo Estriado Cardíaco ( de contração rápida e involuntária, presente apenas no coração onde forma o miocárdio.
3. Músculo Estriado Esquelético ( de contração rápida e voluntária, possui uma de suas inserções no tecido ósseo.
 Características do tecido muscular: 
- Excitabilidade (Irritabilidade): capacidade do músculo responder a um estímulo elétrico (externo ou do sistema nervoso), permitindo que o mesmo se contraia. A intensidade de contração depende do limiar de excitabilidade das fibras musculares recrutadas, ou seja, se é BAIXO (caminhar), MÈDIO (correr) ou ALTO (força).
- Contratilidade: capacidade de um músculo realizar uma contração muscular de qualquer natureza (isométrica, concêntrica ou excêntrica), realizando ou não um movimento articular.
- Extensibilidade: capacidade muscular que permite o alongamento, dependendo da amplitude de movimento articular, alterações neuromusculares, encurtamentos e estabilidade passiva e dinâmica.
- Elasticidade: propriedade de um músculo de retornar ao seu comprimento de repouso.
 Neste capítulo será estudado apenas o músculo estriado esquelético. São músculos formados por feixes de células cilíndricas, longas e multinucleadas, apresentando estrias transversais. Além disso, apresentam contração rápida, vigorosa e sujeita ao controle voluntário.
Inicialmente, o músculo divide-se em ventre muscular (parte contrátil) e tendão (parte não contrátil).Os tendões unem ambas as extremidades do músculo à cobertura mais externa dos ossos, o periósteo.
Componentes anatômicos do tecido muscular:
FÁSCIA: lâmina de tecido conjuntivo fibroso em torno dos músculos;
ENDOMÍSIO: tecido conjuntivo que envolve a fibra ou célula muscular;
PERIMÍSIO: tecido conjuntivo que envolve os feixes de fibras musculares;
EPÍMISIO: envolve o músculo inteiro.
TEORIA DAS PONTES CRUZADAS
Resumo dos principais eventos da contração muscular (Tortora, 2000)
PRINCÍPIO DO “TUDO OU NADA”
Quando um estímulo limiar ou maior é aplicado, as fibras de uma unidade motora contraem-se até a sua maior extensão. Desta forma, não há contração parcial das fibras musculares. Isto não significa que um músculo inteiro deva sempre estar completamente relaxado ou contraído, mas sim que existe um recrutamento diferencial das fibras, pois algumas unidades motoras estão se contraindo e outras não. Assim, o músculo pode se contrair em maior ou menor grau.
 O músculo está sempre fixo pelo menos a dois ossos diferentes, salvo exceções de músculos cutâneos e esfincterianos. Os pontos de união são chamados fixações e podem ser:
( INSERÇÃO DE ORIGEM (ORIGEM): fixação de um tendão muscular em um osso estacionário (ponto fixo) – fixação proximal.
( INSERÇÃO TERMINAL (INSERÇÃO): fixação do outro tendão do mesmo músculo em osso móvel (ponto móvel) – fixação distal.
 Um mesmo músculo pode ter várias origens e/ou várias inserções e podem se fixar aos ossos de várias maneiras seja diretamente por meio de fibras carnosas, por meio de uma lâmina tendinosa ou ainda de um tendão.
Estrutura morfológica de um músculo esquelético
(Retirado de: Tortora, 2000)
Classificação dos Músculos
Os músculos possuem tamanhos e formas diferentes e os feixes de fibras se dispõem de forma muito variável. Assim, de acordo com a orientação de suas fibras e a disposição de suas fixações os músculos atuam em uma ou mais direções e em movimentos articulares diferentes. 
1. Quanto à forma ( trapézio, piramidal, serrado, etc.
2. Quanto ao número de feixes de fixação em sua extremidade proximal ( bíceps (2), tríceps (3), etc.
3. Quanto à função ( extensor, abdutor, elevador, etc.
4. Quanto à localização ( frontal, peitoral, dorsal, etc.
5. Quanto à fixação ( braquiorradial, esternocleidomastóideo, etc.
6. Quanto à direção ( reto, oblíquo, etc.
Em relação ao movimento articular, os músculos podem ser classificados em:
· monoarticulares: se o músculo só atravessa uma articulação;
· biarticulares: se o músculo atravessa duas articulações;
· poliarticulares: atravessam mais de duas articulações.
Em relação a ação desencadeada pelo músculo pode-se dividi-los em quatro classes:
· AGONISTA: 
· ANTAGONISTA: 
· SINERGISTAS: quando vários músculos atuam conjuntamente na mesma ação ou ainda auxiliando o músculo agonista principal 
· FIXADOR OU ESTABILIZADOR ( fornece base firme para que o outro músculo possa exercer sua função.
CLASSIFICAÇÃO DOS MÚSCULOS
( MOTOR OU AGONISTA: músculo ou grupo de músculos responsáveis pelo movimento.
Podem ser classificados em (classificação varia entre autores):
· motor primário - responsável por um movimento específico. 
· motor acessório – ajuda o motor primário a realizar a ação.
- EXEMPLO: bíceps braquial = motor primário na flexão de cotovelo.
( ANTAGONISTA: músculo que se opõem à ação do agonista. A contração do antagonista produziria uma ação articular exatamente oposta à ação do agonista. Geralmente antagonistas se relaxam para eficiência do movimento. Em movimentos rápidos podem se contrair para evitar lesões, moderando fisiologicamente o movimento.
- EXEMPLO: o bíceps braquial é um antagonista do tríceps braquial na articulação do cotovelo.
( FIXADOR OU ESTABILIZADOR: músculo que estabiliza uma articulação para que um outro músculo ativo tenha uma base firme sobre a qual possa exercer tração. Ele ancora, firma ou sustenta um osso ou parte óssea a fim de que outro músculo ativo possa ter uma base firme sobre a qual tracionar. 
- EXEMPLO: Contração do glúteo médio durante o apoio unipodal na marcha.
( SINERGISTA OU NEUTRALIZADOR: músculo que assiste ao motor primário para reduzir ou neutralizar ações indesejáveis ou movimentos desnecessários.
Ao contrair-se, o músculo tende a realizar todas as ações para as quais ele é motor. Porém, algumas dessas ações não ocorrem em situações específicas, devido à contração de outros músculos ou à ação de alguma força externa, como a gravidade.
· Sinergia auxiliar ou concorrente: ocorre durante a ação de dois músculos que são agonistas de uma determinada ação, mas que têm também uma outra função, onde um é antagonista do outro. Dessa forma cada músculo anula a ação indesejada do outro músculo.
- EXEMPLO: sentar a partir do decúbito dorsal. Para flexão da coluna, são ativados (entre outros) os músculos oblíquos externos direito e esquerdo do abdômen. Ambos são motores primários na flexão da coluna. Entretanto o oblíquo externo direito é também motor primário da flexão lateral direita do tronco, enquanto o oblíquo externo esquerdo é motor primário da flexão lateral esquerda. As tendências opostas à flexão lateral se anulam e o movimento resultante é a flexão pura do tronco.
· Sinergia verdadeira: ocorre quando um músculo se contrai estaticamente para impedir uma ação indesejada numa das articulações atravessadas pelo músculo agonista em contração. 
- EXEMPLO: no movimento de flexão de dedos sem mover o punho, os extensores de punho tem que agir para evitar que o punho seja fletido. Então, os extensores de punho são considerados sinergistas verdadeiros dos flexores de dedos nesse movimento.
(Rasch e Burke, 1987). 
Formas de contração muscular:
As contrações musculares podem ser classificadas como estáticas ou dinâmicas. 
As contrações estáticas são chamadas de ISOMÉTRICAS. 
( ISOMÉTRICA: contração muscular sem movimento articular em qualquer amplitude de movimento (estacionária), ocorre quando é desenvolvida tensão dentro do músculo, mas nenhuma alteração apreciável ocorre no comprimento do músculo ou no ângulo da articulação. Ou seja, a força produzida pelo músculo é insuficiente para mover o segmento.
Durante as contrações dinâmicas, os variados graus de tensão no músculo provocam a alteração dos ângulos da articulação. Elas podem ser CONCÊNTRICAS ou EXCÊNTRICAS.
(CONCÊNTRICA: quando o movimento é realizado pelo músculo principal, aproximando a origem da inserção (onde o músculo se encurta à medida que desenvolve tensão). Ocorrem quando o músculo desenvolve força suficiente para superar a resistência aplicada. O músculo pode ser considerado como causando movimento contra a gravidade ou resistência. São descritas como positivas.
(EXCÊNTRICA: quando um movimento é freado pelos músculos opostos a ele, afastando a origem da inserção, onde o músculo se alonga à medida que desenvolve tensão. Ocorrem quando a força produzida pelo músculo não é suficiente para superar a gravidade ou a resistência aplicada. O peso ou resistência pode ser considerado como superando a contração muscular, mas não a ponto de o músculo não ser capaz de controlar o movimento. São descritas como negativas.
Por exemplo, movimentos realizados a favor da gravidade como flexão do tronco a frente não são realizados pelos flexores de tronco, mas pela contração excêntrica dos extensores de tronco, impedindo que o tronco “despenque” para frente.
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES
Embora as fibras musculares esqueléticas tenham muita semelhança entre si, em um sentido geral, o tecido muscular esquelético é muito heterogêneo, formado por fibras que variam em relação a produção de força, a velocidade de contração e a resistência a fadiga. Estas fibras são basicamente enquadradas em três tipos: tipo I, tipo IIa (intermediária) e IIb.
( As fibras tipo I são chamadas de MÚSCULOS VERMELHOS, por serem mais escuras que outros tipos. São caracterizadas por contrações lentas, duradouras e de alta resistência à fadiga. Ex.: músculos posturais.
( As fibras tipo IIb são chamadas de MÚSCULOSBRANCOS, são responsáveis por movimentos precisos e dependentes de habilidade. Caracterizam-se pela grande produção de força, alta velocidade de contração e baixa resistência à fadiga. 
( As fibras IIa são chamadas por alguns autores de FIBRAS ROSADAS, devido as suas características intermediárias, pois apresentam moderada produção de força, com rápida contração e resistência à fadiga.
TABELAS DE ORIGEM E INSERÇÃO Tabela 1: MÚSCULOS DA CABEÇA.
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Gálea aponeurótica – membrana esbranquiçada e resistente que, juntamente com a pele e o tecido conjuntivo denso, forma o escalpo. Anterior e posteriormente, o escalpo é constituído por fibras musculares, a cujo conjunto se dá o nome de músculo occípito-frontal
	Occípito-frontal
	Linha da nuca
	Pele da fronte
	Eleva os supercílios e enruga a fronte
	Auricular anterior
	Fáscia temporal
	Hélice da orelha
	Movimenta a orelha
	Auricular superior
	Gálea aponeurótica
	Raiz da orelha
	Movimenta a orelha
	Auricular posterior
	Tendão do músculo esternocleidomastóideo
	Raiz da orelha
	Movimenta a orelha
	Porção orbital do músculo orbicular do olho
	Processo frontal da maxila
	Circunda a órbita
	Fechamento da pálpebra
	Parte palpebral do músculo orbicular do olho
	Teto da órbita
	Pele da pálpebra superior
	Abertura da pálpebra
	Depressor do septo
	Acima do dente incisivo medial
	Parte cartilagínea do septo do nariz
	Abertura das narinas
	Porção alar do músculo nasal
	Acima do dente incisivo lateral
	Dorso do nariz
	Abertura das narinas
	Porção transersa do músculo nasal
	Acima da raiz do dente canino
	Dorso do nariz
	Abertura das narinas
	Bucinador
	Corpo da mandíbula e maxila
	Ângulo da boca
	Comprime as bochechas contra a maxila e a mandíbula para manter o alimento entre os dentes e a língua. Importante no assobiar e soprar.
	Orbicular da boca
	Fibras musculares circundando o músculo da boca
	Pele do ângulo da boca
	Fecha os lábios e dá forma aos mesmos durante a fala
	Risório
	Fáscia massetérica
	Ângulo da boca
	Retrai o ângulo da boca lateralmente (riso forçado)
	Depressor do ângulo da boca
	Base da mandíbula
	Ângulo da boca e lábio inferior
	Traciona o ângulo da boca inferiormente
	Zigomático maior
	Face lateral do osso zigomático
	Ângulo da boca
	Traciona o ângulo da boca superior e lateralmente
	Levantador do ângulo da boca
	Maxila - fossa canina
	Musculatura do ângulo da boca e lábio superior
	Eleva o ângulo da boca e acentua o sulco nasolabial
	Zigomático menor
	Face lateral do osso zigomático
	Ângulo da boca
	Auxilia na elevação do lábio superior e acentua o sulco nasolabial
	Levantador do lábio superior
	Margem infra-orbital do músculo orbicular do olho
	Asa do nariz e lábio superior
	Eleva e everte o lábio superior e dilata a narina
	Levantador do lábio superior e da asa do nariz
	Processo frontal da maxila
	Asa do nariz e lábio superior
	Eleva e everte o lábio superior e dilata a narina
	Depressor do lábio inferior
	Base da mandíbula
	Lábio inferior
	Deprime o lábio inferior
	Mentual
	Eminências alveolares dos dentes incisivos laterais inferiores
	Pele do mento
	Eleva a pele do mento e faz protrusão do lábio inferior 
Tabela 2: Músculos Mastigadores.
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Temporal
	Osso temporal
	Processo coronóide da mandíbula
	Eleva e retrai a mandíbula, auxiliando a mesma no movimento de um lado para o outro (didução)
	Masseter
	Maxila e arco zigomático
	Face lateral do ramo da mandíbula
	Eleva a mandíbula e projeta a mesma anteriormente
	Pterigóide medial
	Face medial da lâmina lateral do processo pterigóide
	Face medial do ângulo da mandíbula
	Fecha a mandíbula
	Pterigóide lateral
	Face lateral da lâmina lateral do processo pterigóide
	Anteriormente ao colo da mandíbula e à cápsula articular da articulação temporomandibular
	Abaixamento e elevação da mandíbula
1.9.2 MÚSCULOS DO PESCOÇO
Tabela 3: Anteriores.
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Platisma
	Fáscia deltóidea e peitoral maior
	Mandíbula. Músculo em torno do ângulo da boca: pele da parte inferior da face
	Traciona a parte lateral do lábio inferior para baixo e para trás. Deprime a mandíbula
	Digástrico
	Ventre posterior (processo mastóide do temporal) e ventre anterior (fossa digástrica da mandíbula)
	Os dois ventres se unem no tendão intermediário, que é ligado por alça fibrosa ao corpo do hióide
	Eleva o osso hióide e com ele a laringe, durante a fase involuntária da deglutição
	Milo-hióideo
	Mandíbula
	Hióide
	Eleva o osso hióide e com ele a laringe, durante a fase involuntária da deglutição
	Gênio-hióideo
	Mandíbula
	Hióide
	Eleva o osso hióide e com ele a laringe, durante a fase involuntária da deglutição
	Estilo-hióideo
	Processo estilóide
	Hióide
	Eleva o osso hióide e com ele a laringe, durante a fase involuntária da deglutição
	Esterno-hióideo
	Manúbrio
	Hióide
	Abaixa o hióide, a laringe e o assoalho da boca
	Omo-hióideo
	Borda superior da escápula
	Hióide
	Abaixa o hióide, a laringe e o assoalho da boca
	Esternotireóideo
	Manúbrio
	Cartilagem da tireóide
	Abaixa o hióide, a laringe e o assoalho da boca
Tabela 4: Laterais.
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Esternocleido
mastóideo
	Manúbrio do esterno e clavícula medialmente
	Processo mastóide e osso occipital (linha nucal superior)
	Flexão da cabeça, inclinação lateral, rotação contralateral (lado oposto)
	Escalenos (anterior, médio e posterior)
	Processos transversos de C2 a C7
	Duas primeiras costelas
	Flexão lateral da cabeça e na inspiração forçada elevam a primeira e segunda costelas(acessórios)
Tabela 5: Posteriores.
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Esplênio da cabeça
	Processos espinhosos de C7, T3 e T4 e ligamento nucal.
	Processo mastóide do temporal.
	Extensão e inclinação lateral da cabeça.
	Esplênio do pescoço
	Processos espinhosos de T3 a T6
	Processos transversos de C1 a C3
	Extensão e inclinação lateral da cabeça.
	Suboccipitais
	Superfície posterior da Atlas e Áxis
	Linha nucal inferior (oblíquo inferior no processo transverso da atlas)
	Inclinação lateral, rotação para o mesmo lado, extensão e hiperextensão da cabeça.
1.9.3 MÚSCULOS DOS MEMBROS SUPERIORES
Tabela 6: Músculos do ombro.
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Deltóide
	Terço lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula
	Tuberosidade deltóidea
	3 porções: ABDUTOR
Anterior: flexão, rotação interna e abdução do ombro
Média: abdução do ombro
Posterior: extensão, rotação externa e abdução do ombro 
	Supra-espinhal
	Fossa supra-espinhal
	Tubérculo maior do úmero
	Abdução e rotação externa do ombro
	Infra-espinhal
	Fossa infra-espinhal
	Tubérculo maior do úmero
	Extensão, abdução e rotação externa do ombro
	Redondo menor
	Fossa infra-espinhal e borda lateral da escápula
	Tubérculo maior do úmero
	Extensão, abdução e rotação externa do ombro
	Redondo maior
	Borda lateral e ângulo inferior da escápula
	Tubérculo menor do úmero
	Adução, extensão e rotação interna do ombro
	Subescapular
	Fossa subescapular
	Tubérculo menor do úmero
	Rotação interna do braço
Tabela 7: Músculos do braço (Grupo Anterior).
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Bíceps braquial
Porção longa
Porção curta
	Tubérculo supraglenoidal
Processo coracóide da escápula
	Tuberosidade do rádio
Tuberosidade do rádio
	Flexão do cotovelo; acessório na flexão do ombro e supinação do antebraço
Flexão do cotovelo; acessório na supinação do antebraço
	Coracobraquial
	Processo coracóide da escápula
	Borda medial do úmero
	Flexão, rotação interna e adução do ombro
	Braquial
	Terço médio e lateral do úmero
	Tuberosidade ulnar
	Flexão do cotovelo
 Tabela 8: Músculos do braço (Grupo Posterior).
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Tríceps
	
	
	
	Porção longa
	Tubérculo infraglenoidal
	Olécrano da ulna
	Extensão do cotovelo e extensão do ombro
	Porção lateral
	Acima do sulco do nervo radial (terço superior e lateral)
	Olécrano da ulna
	Extensão do cotovelo
	Porção medial
	Abaixo do sulco do nervo radial (terço inferior e medial)
	Olécrano da ulna
	Extensão do cotovelo
Tabela 9: Músculos do antebraço.NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Pronador redondo
	Epicôndilo medial do úmero e processo coronóide da ulna
	Terço médio da face ântero-lateral do rádio
	Pronação do antebraço e fraco flexor de cotovelo
	Pronador quadrado
	Face anterior e distal da ulna
	Face anterior e distal do rádio
	Pronação do antebraço (radio-ulnar distal)
	Ancôneo 
	Epicôndilo lateral do úmero
	Face posterior da ulna
	Extensão do cotovelo
	Supinador
	Epicôndilo lateral do úmero
	Face lateral e superior do rádio
	Supinação do antebraço
Tabela 10: Flexores.
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Flexor superficial dos dedos
Porção úmero-ulnar
Porção radial
	Epicôndilo medial e processo coronóide
Linha oblíqua do rádio
	Falange média dos dedos II a V
Falange média dos dedos II a V
	Flexão dos quatro últimos dedos
(Flexão de punho, MCF, IFP)
	Flexor profundo dos dedos
	Face anterior e medial da ulna
	Base das falanges distais dos dedos II a V
	Flexão dos quatro últimos dedos
(Flexão de punho, MCF, IFP e IFD)
	Flexor ulnar do carpo
	Epicôndilo medial do úmero e borda interna do olécrano
	Osso pisiforme e base do 5o metacarpiano
	Flexão do punho e desvio ulnar
	Flexor radial do carpo
	Epicôndilo medial do úmero
	Face palmar da base do 2o MTC
	Flexão do punho e desvio radial
	Palmar longo
	Epicôndilo medial do úmero
	Fáscia palmar
	Flexão do punho
	Braquiorradial
	Epicôndilo lateral do úmero
	Processo estilóide do rádio
	Manter posição neutra do punho, retornar da prono ou supinação, desvio radial
Tabela 11: Extensores.
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Extensor radial longo do carpo
	Epicôndilo lateral do úmero
	Face dorsal da base do 2o metacarpiano
	Extensão do punho e desvio radial
	Extensor ulnar do carpo
	Epicôndilo lateral do úmero
	Base do 5o metacarpiano
	Extensão do punho e desvio ulnar
	Extensor radial curto do carpo
	Epicôndilo lateral do úmero
	Face dorsal do 3o metacarpiano
	Extensão do punho e desvio radial
1.9.4 MÚSCULOS DO TÓRAX
Tabela 12: 
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Peitoral maior
(porção clavicular e esternal)
	Porção medial da clavícula, osso esterno e cartilagens das sete primeiras costelas e bainha do músculo reto do abdômen
	Tubérculo maior do úmero (borda lateral do sulco bicipital)
	Flexão horizontal e rotação interna do ombro (enrolamento vertical do ombro)
	Peitoral menor
	Face anterior das costelas 3, 4 e 5
	Processo coracóide da escápula
	Elevação da escápula e enrolamento horizontal do ombro
	Subclávio
	Origem costal da primeira costela
	Sulco da face inferior da clavícula
	Depressão da cintura escapular e elevação da primeira costela
	Serrátil anterior
	Face externa das costelas 1 a 9
	Ao longo da borda medial da escápula, inferiormente.
	Abdução e báscula lateral da escápula
	Diafragma
	Músculo amplo que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal
	Rebordo inferior do tórax: esterno, face interna das seis últimas costelas,L2 ,L3
	Principal músculo da respiração> Atua na inspiração.
	Intercostais externos
	Processo transverso de cada vértebra torácica
	Face externa da costela situada um ou dois níveis abaixo
	Elevação das costelas, atua durante a inspiração
	Intercostais internos
	Face interna de uma costela
	Face interna da costela subjacente
	Abaixamento das costelas, atuando na expiração forçada.
	Transverso do tórax
	Face posterior do processo xifóide e da 4 a 7 cartilagens costais
	Face interna da 2 a 6 cartilagens costais
	Depressão das cartilagens costais
	Subcostais
	Face interna das costelas, próximo ao ângulo
	Na 2 ou 3 costela subjacente
	Depressão das costelas
Tabela 13: Posteriores. (DORSO)
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Trapézio
	Base do occipital, ligamento nucal superior e processos espinhosos, desde C7 até T12
	Terço lateral da clavícula, acrômio e espinha da escápula
	Superior: Elevação, adução e báscula lateral da escápula, inclinação da cabeça
Médio: Adução das escápulas
Inferior: Depressão, adução e báscula medial da escápula.
	Grande dorsal
(Latíssimo do dorso)
	Processos espinho-sos de T6 a L5, crista ilíaca, crista sacral, fáscia toracolombar e três últimas costelas
	Crista do tubérculo menor do úmero e sulco intertubercular
	Ombro: adução do braço, extensão e hiperextensão, rotação interna e extensão horizontal
Tronco: flexão lateral, hiperextensão, rotação e elevação da pelve
	Levantador da escápula
	Processos transversos de C1 a C4
	Desde o ângulo superior até a espinha da escápula, na borda medial
	Elevação, adução e rotação inferior da escápula
	Rombóide menor
	Processos espinhosos de C7 T1
	Borda medial da escápula próximo a espinha da escápula
	Elevação, adução e báscula medial da escápula
	Rombóide maior
	Processos espinhosos de T2 a T5
	Borda medial da escápula da espinha ao ângulo inferior
	Elevação, adução e báscula medial da escápula
	Serrátil póstero-superior
	Ligamento nucal e processos espinhosos de C7 até T3
	Segunda à quinta costelas
	Sem participação individual, atua na inspiração forçada
	Serrátil póstero-inferior
	Processos espinhosos das duas últimas vértebras torácicas e das duas ou três primeiras lombares 
	Quatro últimas costelas
	Sem participação individual, atua na expiração forçada
1.9.5 MÚSCULOS DA GOTEIRA VERTEBRAL (DORSO)
Tabela 14: Goteira vertebral.
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Eretor da espinha
(Paravertebrais: Iliocostais, Longos e Espinhais)
	Crista ilíaca, face posterior do sacro e processos espinhosos sacrais e lombares inferiores
	Em diversos pontos da goteira vertebral
	Extensão e hiperextensão da coluna vertebral, inclinação lateral
	Intertransversários
	Do sacro até C2: suas fibras ligam o processo transverso de uma vértebra suprajacente
	Em diversos pontos da goteira vertebral
	Extensão, inclinação lateral da coluna
	Interespinhais
(Cervicais e Lombares)
	Ligam os processos espinhosos de vértebras adjacentes
	Entre processos espinhosos
	Extensão e hiperextensão da coluna vertebral
	Rotadores
	
	
	
	Multifido
	
	
	
	Semiespinhais
	
	
	
	
	
	
	
1.9.6 MÚSCULOS DA REGIÃO INGUINAL
Tabela 15: Região inguinal.
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Iliopsoas 
	
	
	
	Psoas maior
	Processos transversos de T12 a L5
	Trocânter menor do fêmur
	Flexão do quadril (anteversão pélvica)
“Parodoxo do Psoas”
	Ilíaco
	Fossa ilíaca e espinhas ilíacas anteriores
	Trocânter menor do fêmur
	Flexão do quadril (anteversão pélvica)
	Psoas menor
	Processo transversos de T12 a L1
	Eminência iliopúbica
	Flexão do quadril (anteversão pélvica)
	Quadrado lombar
	Décima segunda costela 
	Crista ilíaca
	Auxilia na inclinação lateral do corpo e abaixa a décima segunda costela (ELEVAÇÃO DA PELVE)
1.9.7 MÚSCULOS DO ABDÔMEN
Tabela 16: Região do abdômen.
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Reto do abdômen
	Processo xifóide, 5a e 6a cartilagens costais 
	Sínfise e crista púbica
	Flexão do tronco
Acessório: expiração forçada
	Piramidal
	Corpo do púbis
	Parte inferior da linha alba
	Mantém tensionada a linha alba
	Oblíquo externo
	Oito últimas costelas, interdigitando-se com os músculos serrátil anterior e grande dorsal
	Fibras póstero-inferiores na crista ilíaca; fibras ântero-superiores na bainha do reto e linha alba
	Flexão e rotação do tronco para o lado oposto (contralateral)
Acessório: expiração forçada
	Oblíquo interno
	Aponeurose toracolombar
	Bainha do reto
	Flexão e rotação do tronco para o mesmo lado (ipsilateral)
Acessório: expiração forçada
	Transverso do abdômen
	Face interna das seis últimas cartilagens costais, aponeurose toracolombar e crista ilíaca
	Bainha do reto
	Flexão lateral, função visceral (contensor de conteúdo abdominal, auxiliar na expiração forçada, micção, defecação e parto)
Acessório: expiração forçada
1.9.8 MÚSCULOS DOS MEMBROS INFERIORES
Tabela 17: Músculos do quadril.
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Glúteo máximo
	Parte posterior da crista ilíaca e face posterior do sacro e cóccix
	Tuberosidade glútea na diáfise do fêmur
	Rotação externa, abdução e extensão do quadril
	Glúteo médio
	Face externa do ílio, entre as linhas glúteas anteriores e posterioresTrocanter maior do fêmur
	Abdução do quadril (importante músculo fixador na marcha)
	Glúteo mínimo
	Face externa do ílio, entre as linhas glúteas anteriores e posteriores
	Trocanter maior do fêmur
	Abdução e rotação interna do quadril
	Piriforme
	Face anterior do sacro
	Trocanter maior do fêmur
	Rotação externa e abdução do quadril
	Gêmeo superior
	Espinha do ísquio
	Fossa trocantérica
	Rotação externa do quadril
	Gêmeo inferior
	Tuberosidade do ísquio
	Fossa trocantérica
	Rotação externa do quadril
	Obturador interno
	Contorno interno do forame obturado
	Fossa trocantérica
	Rotação externa e abdução do quadril
	Obturador externo
	Contorno externo do forame obturado
	Fossa trocantérica
	Rotação interna e abdução do quadril
	Quadrado da coxa
	Tuberosidade do ísquio
	Crista intertrocantérica do fêmur
	Rotação externa e abdução do quadril
Tabela 18: Músculos da coxa (Anteriores).
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Tensor da fáscia lata
	Espinha ilíaca ântero-superior e crista ilíaca
	Trato iliotibial
	Flexão, abdução do quadril
	Sartório
	Espinha ilíaca ântero-superior
	Borda medial da tuberosidade da tíbia
	Flexão, abdução e rotação externa do quadril; flexão e interna do joelho
	Quadríceps
Reto femoral
Vasto lateral
Vasto intermédio
Vasto medial
	Espinha ilíaca ântero-inferior
Trocanter maior e linha áspera do fêmur
Face anterior e lateral do corpo do fêmur
Linha áspera do fêmur
	Tuberosidade anterior da Tíbia através do tendão quadricipital
	Flexão da coxa, anteversão pélvica e extensão do joelho
Extensão do joelho
Extensão do joelho
Extensão do joelho
 Tabela 19: Músculos Mediais.
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Grácil
	Corpo e ramo inferior do púbis
	Face medial da tíbia
	Adução do quadril, flexão e rotação interna do joelho
	Pectíneo
	Linha pectínea do púbis
	Linha pectínea do fêmur
	Flexão e adução do quadril
	Adutor longo
	Corpo do púbis
	Linha áspera do fêmur
	Adução e flexão do quadril
	Adutor curto
	Corpo e ramo inferior do púbis
	Linha áspera do fêmur
	Adução e rotação externa do quadril
	Adutor magno
	Ramo inferior do púbis e tuberosidade isquiática
	Linha supracondilar medial e tubérculo adutor
	Adução e extensão do quadril
Tabela 20: Músculos Posteriores.
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Bíceps da coxa
Porção longa
Porção curta
	Tuberosidade isquiática
Linha áspera do fêmur
	Cabeça da fíbula e
côndilo lateral da tíbia
	Extensão do quadril e flexão e rotação externa do joelho
Extensão do quadril e flexão e rotação externa do joelho
	Semitendinoso
	Tuberosidade isquiática
	Face medial da diáfise da tíbia
	Extensão do quadril e flexão e rotação interna do joelho
	Semimembranoso
	Tuberosidade isquiática
	Côndilo medial da tíbia
	Extensão do quadril e flexão e rotação interna do joelho
Tabela 21: Músculos das pernas (Anteriores).
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Tibial anterior
	Côndilo lateral e face lateral da tíbia
	Osso cuneiforme medial e base do 1o metatarsiano
	Dorsiflexão e inversão do pé
	Extensor longo do hálux
	Face anterior da fíbula e membrana interóssea
	Base da falange distal do hálux
	Extensão do hálux e dorsiflexão e inversão do pé
	Extensor longo dos dedos
	Côndilo lateral da tíbia, parte superior da fíbula e membrana interóssea
	Falanges média e distal dos quatro últimos dedos
	Dorsiflexão e eversão do pé e extensão dos dedos
Tabela 22: Músculos das pernas (Laterais).
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Fibular curto
	Dois terços inferiores da face lateral da fíbula
	Base do 5o metatarsiano
	Eversão, dorsiflexão e pronação do pé 
	Fibular longo
	Cabeça da fíbula
	Base do 1o metatarsiano e primeiro cuneiforme
	Eversão, dorsiflexão, pronação e abdução do pé 
	Fibular terceiro
	Terço inferior da face anterior da fíbula e membrana interóssea
	Base do 5o metatarsiano
	Eversão, dorsiflexão, pronação e abdução do pé 
Tabela 23: Músculos das pernas (Posteriores).
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Tríceps sural
Gastrocnêmios
(Lateral e Medial)
Sóleo
	Côndilos medial e lateral do fêmur
Linha solear da tíbia
	Tuberosidade do calcâneo, através do tendão calcanear (Aquiles)
	Flexão do joelho, flexão plantar (plantiflexão) e inversão do pé
Flexão plantar (plantiflexão) e inversão do pé
	Plantar
	Linha áspera do fêmur
	Região posterior do calcâneo
	Flexão do joelho e flexão plantar
	Poplíteo
	Côndilo lateral do fêmur
	Faces medial e posterior da tíbia
	Flexão e rotação interna do joelho
	Flexor longo do hálux
	Dois terços inferiores da face posterior da fíbula e parte inferior da membrana interóssea
	Base da falange distal do hálux
	Flexão do hálux e flexão plantar, adução e inversão do pé
	Flexor longo dos dedos
	Face posterior da tíbia, abaixo da linha do músculo sóleo
	Falanges distais dos quatro últimos dedos
	Flexão dos quatro últimos dedos, flexão plantar, inversão e adução do pé
	Tibial posterior
	Face posterior da tíbia e fíbula e membrana interóssea
	Tuberosidade do osso navicular, ossos cuneiformes e base dos metatarsianos
	Inversão do pé e flexão plantar
Tabela 24: Músculos do Pé
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Extensor curto dos dedos
	Superfície superior e lateral do calcâneo
	Falange proximal do hálux e tendões do extensor longo (2,3,4)
	Extensão do 1 ao 4 dedos
	Abdutor do hálux
	Face medial do calcâneo
	Falange proximal do hálux
	Abdução do hálux
	Flexor curto dos dedos
	Aponeurose plantar e face inferior do calcâneo
	Falange intermédia do 2 ao 5 dedos
	Flexão do 2 ao 5 dedos 
	Abdutor curto do dedo minimo
	Aponeurose plantar e face inferior do calcâneo
	Falange proximal do 5 dedo
	Abdução do 5 dedo
	Quadrado plantar
	Face inferior do calcâneo
	Tendão do flexor longo dos dedos
	Flexão do 2 ao 5 dedos
	Lumbricais
	Tendões do flexor longo dos dedos
	Falange proximal do 2 ao 5 dedos
	Flexão das MTF e extensão das IF
	Flexor curto do hálux
	Cubóide e cuneiforme lateral
	Falange proximal do hálux
	Flexão do hálux
	Adutor do hálux
	Base dos 2,3,4 MTT
	Falange proximal do hálux, lateralmente
	Adução do hálux
	Flexor curto do dedo minimo
	Base do 5 MTT
	Falange proximal do 5 dedo
	Flexão do 5 dedo
	Interósseos dorsais
	Entre os MTT
	Base das falanges proximais do 2,3,4 dedos
	1: desvio medial do 2 dedo
2: desvio lateral do 2 dedo
3: abdução do 3 dedo
4: abdução do 4 dedo
	Interósseos plantares
	Corpo 3,4,5 MTT
	Falange proximal do 3,4,5 dedos
	Adução do 3, 4,5 dedos
Tabela 25: Músculos da mão
	NOME
	ORIGEM
	INSERÇÃO
	AÇÃO
	Extensor do índex
	Porção distal da ulna e membrana interóssea
	Tendão do extensor comum até o índex
	Extensão do índex
	Extensor do dedo mínimo
	Tendão do extensor comum dos dedos
	Falange proximal do 5 dedo
	Extensão do 5 dedo
	Flexor curto do dedo mínimo
	Hamato e retináculo dos flexores
	Falange proximal do dedo mínimo
	Flexão do 5 dedo
	Oponente do dedo mínimo
	Hamato e retináculo dos flexores
	No 5 MTC
	Oponência do dedo mínimo
	Abdutor do dedo mínimo
	Pisiforme e tendão do flexor ulnar
	Falange proximal do 5 dedo
	Abdução do dedo mínimo
	Extensor longo do polegar
	Terço médio da diáfise da ulna e membrana interóssea
	Falange distal do polegar
	Extensão do polegar
	Extensor curto do polegar
	Terço médio da diáfise do rádio e membrana interóssea
	Falange proximal do polegar
	Extensão do polegar
	Abdutor longo do polegar
	Terço médio do rádio e ulna e membrana interóssea
	Base do 1 MTC
	Abdução do polegar
	Abdutor curto do polegar
	Escafóide e trapézio
	Falange proximal do polegar
	Abdução do polegar
	Flexor longo do polegar
	Terço médio do rádio e membrana interóssea
	Falange distal do polegar
	Flexão do polegar
	Flexor curto do polegar
	Trapézio, Capitato e 1 MTC
	Falange proximal do 1 dedo
	Flexão do polegar
	Oponente do polegar
	Trapézio e retináculo dos flexores
	Corpo do 1 MTC
	Oposição do polegar
	Adutor do polegar
	Capitato, base do 2 e 3 MTC
	Falange proximal do polegar
	Adução do polegar
	Lumbricais
	Tendão do flexor profundo dos
	Tendão dos extensores dos dedos
	Flexão das MCF e extensão das IF
	Interósseos dorsais 
	Entre os MTC
	Falange proximal do 2, 3,4dedos
	Auxiliam os lumbricais
	Interósseos palmares
	2, 4 e 5 MTC
	Falange proximal do 2, 4 e 5 dedos
	Adução do 2, 4 e 5 dedos
10. BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MOORE, K.L. Embriologia Básica. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 2. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2000 
TORTORA, G. J. O Corpo Humano. Porto Alegre: ArtMed., 2000. 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABRAHANS, P. H.; HUTCHINGS, R. T. E MARKS JR., S. C. Atlas Colorido de Anatomia Humana (de McMinn). São Paulo: Manole, 1999.
CALAIS-GERMAIN, B. Anatomia para o Movimento. São Paulo: ed. Manole,1992.
COCHARD, L. Atlas de Embriologia Humana de Netter. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.
DÂNGELO, J. G. E FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 2. ed. Rio de Janeiro,1998.
GARDNER, E. Anatomia. Estudo Regional do Corpo Humano. Ernest Garder/ Donald J. Gray e Ronan O’Rahilly. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988
MENESES, M. S. Neuroanatomia Aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
MOORE, K. L. Anatomia Orientada para a Clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992.
MOORE, K. L. Fundamentos de Anatomia Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
MIRANDA, D. Bases de Anatomia e Cinesiologia. 3ª ed. Ed. Sprint, 2001.
STAUBESAND, J. Atlas de Anatomia Humana (de Sobotta) . 19. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 2 v.
TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 5 ed. Porto Alegre: ArtMed, 2003.
5. EXERCÍCIOS 
ARTROLOGIA
Utilize as figuras para indicar os ligamentos estudados:
Retirados de: Netter, 2000.
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7. EXERCÍCIOS - MIOLOGIA
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TÔNUS
 Estado mantido de contrações parciais em recrutamento muscular. O tônus muscular é essencial na manutenção da postura. O aumento (hipertonia) ou diminuição (hipotonia) do tônus são considerados anormalidades e estão, em geral, associados à lesões neurológicas. 
( UNIDADE MOTORA: É composta de um neurônio motor e todas as fibras musculares que ele estimula. Músculos que controlam movimentos precisos podem possuir menos de 10 fibras para cada unidade motora. Movimentos mais amplos e “grosseiros” podem ter até 2.000 fibras para cada unidade motora.
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As fibras de algumas cápsulas são dispostas em feixes paralelos denominados ligamentos (cápsula e ligamentos possuem o mesmo tecido de origem, o que muda é a disposição das fibras do conjuntivo, principalmente colágeno). Como possuem pequena extensibilidade são responsáveis pela estabilidade estática das articulações.
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Partes de uma vértebra 
(Retirado de: Calais-Germain, 1992)
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 Visto em corte, um músculo aparece formado de feixes cada vez menores de fibras musculares, separados e mantidos por paredes fibrosas que afinam paulatinamente chamadas aponeuroses. Uma aponeurose espessa (fáscia) envolve um músculo ou um grupo de músculos e permite que eles deslizem uns sobre os outros. Em alguns músculos, a aponeurose se prolonga em um cordão fibroso pelo qual o músculo se fixa ao osso – é o tendão.
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FRONTAL			SAGITAL		TRANSVERSO
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