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Apostila Prefeitura RIO 2019 Avaliação Nutricional

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1 
 
 
 
 
TRIAGEM NUTRICIONAL 
 
A triagem precede o processo de cuidados nutricionais 
prestados por um nutricionista. O propósito de realizar a 
triagem nutricional é identificar rapidamente os indivíduos 
que estão desnutridos ou em risco nutricional e determinar 
se é necessária uma avaliação mais detalhada. 
 
Na maioria das instituições, a triagem nutricional é 
realizada por técnicos em nutrição, enfermeiros, médicos 
ou outro profissional de saúde qualificado. Depois de 
concluída, os pacientes que estão em risco nutricional são 
encaminhados a um nutricionista para realizar uma 
avaliação mais aprofundada. 
 
A avaliação da dieta é verdadeiramente uma atribuição 
do nutricionista, uma vez que requer conhecimento em 
ciências nutricionais e de alimentos, ciências sociais e 
comportamentais, fisiologia e bioquímica. 
 
Uma ferramenta de triagem útil é o Instrumento 
Universal de Triagem de Desnutrição (MUST, Malnutrition 
Universal Screening Tool), desenvolvido por Stratton e 
cols. para avaliar rapidamente a desnutrição, com 
facilidade, precisão e de modo completo. O MUST é 
projetado para ser utilizado por diversos profissionais. 
 
Utilizam-se três critérios independentes: peso e 
estatura atuais com determinação do índice de massa 
corporal (IMC), perda de peso não intencional – utilizando 
pontos de corte específicos – e efeito de uma doença 
aguda na ingestão de nutrientes por mais de 5 dias. Esses 
três componentes atuam melhor em conjunto para prever o 
desfecho do que os componentes individuais. 
 
Uma vez que as pontuações são somadas, pode-se 
determinar o risco global de desnutrição utilizando três 
categorias: 0 = risco baixo, 1 = risco médio, e 2 ou mais = 
risco alto. Podem-se então seguir as orientações de 
manejo. A ferramenta MUST é mais eficaz do que algumas 
outras ferramentas disponíveis. 
 
 
 
Fig. 1: Instrumento Universal de Triagem de Desnutrição (MUST, do inglês, Malnutrition Universal Screening Tool) para 
adultos. Mostra a categoria de risco de desnutrição, presença de obesidade e/ou necessidade de dietas especiais e 
indica as políticas locais para aqueles em situação de risco. Se não for possível obter a estatura e o peso, fornecem-se 
medidas alternativas e critérios subjetivos. 
*No obeso, as condições agudas subjacentes geralmente são controladas antes do tratamento da obesidade. 
†Exceto em caso de dano ou se a terapia nutricional não resultar em benefício (p. ex., morte iminente). 
 
A Miniavaliação Nutricional (MAN) é um método rápido 
e confiável para avaliar o estado nutricional de pacientes 
idosos (i.e., com 65 anos ou mais). Esta ferramenta inclui 
uma seção de triagem e uma seção de avaliação. 
 
A seção de triagem contém perguntas relacionadas a 
ingestão de alimentos, perda de peso, mobilidade, 
estresse, condição neuropsicológica e IMC. 
Recentemente, validou-se uma versão mais curta 
contendo seis perguntas, em vez de 18; esta versão pode 
ser aplicada em 15 minutos. 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Prof. José Aroldo Filho 
goncalvesfilho@nutmed.com.br 
 
2 
 
 
 
MINI AVALIAÇÃO NUTRICIONAL REDUZIDA – 
MNA-SF 
Item Questionamento Pontuação 
A A ingestão de alimentos diminuiu 
nos últimos 3 meses devido à falta 
de apetite, problemas digestivos, 
dificuldade de mastigação ou 
deglutição? 
 
Escore 
0 = redução severa na ingestão de 
alimentos 
1 = redução moderada na ingestão 
de alimentos 
2 = não houve redução na ingestão 
de alimentos 
 
B Perda de peso involuntária nos 
últimos 3 meses? 
 
Escore 
0 = perda de peso superior a 3 kg 
(6,6 libras) 
1 = não sabe 
2 = perda de peso entre 1 e 3 kg 
(2,2 e 6,6 libras) 
3 = nenhuma perda de peso 
 
C Mobilidade? 
 
 Escore 
0 = preso à cama ou à cadeira 
1 = pode sair da cama/cadeira, mas 
não sai 
2 = sai 
 
D Sofreu estresse psicológico ou 
doença aguda nos últimos 3 
meses? 
 
Escore 
0 = sim 
2 = não 
 
E Problemas neuropsicológicos? 
 
Escore 
0 = demência severa ou depressão 
1 = demência leve 
2 = sem problemas psicológicos 
 
F Índice de Massa Corporal (IMC)? 
 
Escore 
0 = IMC menor do que 19 
1 = IMC 19 até menos do que 21 
 2 = IMC 21 até menos do que 23 
3 = IMC 23 ou maior 
 
Se o IMC não estiver disponível, 
utilize a Circunferência de 
panturrilha (CP) em cm: 
 
Escore 
0 = CP < 31cm 
3 = CP ≥ 31cm 
 
 
Pontuação total da triagem (máximo de 14 pontos) 
 
 12 – 14 pontos: Estado Nutricional Normal 
 8 – 11 pontos: Sob risco de Desnutrição 
 0 – 7 pontos: Desnutrição. 
 
 
 
 
Outra ferramenta é o Índice de Risco Nutricional 
Geriátrico (IRNG), que se baseia na albumina sérica e nas 
diferenças entre o peso corporal atual e prévio. Com o 
IRNG, utiliza-se o peso corporal ideal (calculado pela 
fórmula de Lorentz) no lugar do peso usual, pois o peso 
usual ou normal muitas vezes é difícil de ser avaliado na 
população idosa. Pode-se utilizar o IRNG para prever o 
risco de desnutrição decorrente da perda de peso e baixo 
IMC associado à doença e declínio funcional. 
 
IRNG = [1,489 × albumina (g/L) + [41,7 × (peso/ PCI*)] 
 
Interpretação: Quatro graus de risco relacionados à 
nutrição: 
Importante: (IRNG: <82) 
Moderado: (IRNG: 82 a <92) 
Baixo: (IRNG: 92 a ≤ 98) 
Nenhum: (IRNG: > 98) 
 
IRNG, Índice de Risco Nutricional Geriátrico; PCI, peso 
corporal ideal. 
 
*Obs.: A fórmula de Lorentz para calcular o PCI é baseada 
no sexo e na estatura: 
 
♀: PCI (kg) = estatura (cm) – 100 – {[ estatura (cm) – 
150]/2} 
 
♂: PCI (kg) = estatura (cm) – 100 – {[ estatura (cm) – 
150]/4} 
 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
 
A avaliação nutricional é uma avaliação ampla 
conduzida por um nutricionista que utiliza as histórias 
médicas, de saúde, social, dietética e medicamentosa; 
exame físico; medidas antropométricas; e dados 
laboratoriais. 
 
A avaliação nutricional interpreta os dados da triagem 
nutricional e incorpora informações adicionais. O propósito 
da avaliação é reunir informações suficientes para auxiliar 
o nutricionista no diagnóstico nutricional. 
 
A avaliação é o primeiro passo no processo de 
cuidados nutricionais. 
 
Os objetivos da avaliação nutricional são: (1) identificar 
os indivíduos que precisam de terapia nutricional 
agressiva, (2) recuperar ou manter o estado nutricional de 
um indivíduo e (3) identificar o tratamento nutricional 
adequado. 
 
HISTÓRIA NUTRICIONAL OU DIETÉTICA 
 
Os inquéritos dietéticos podem ser destinados a todos 
os estágios de vida, devendo ser consideradas as 
especificidades de cada paciente. Dentre os principais 
empecilhos encontrados para a avaliação do consumo 
alimentar, destacam-se: 
 
- falta de conhecimento sobre os alimentos e as medidas 
normalmente utilizadas para o consumo desses; 
- inexperiência com o preparo de alimentos; 
- pouca familiaridade com os ingredientes de preparações 
que incluem diversos alimentos; 
- desinteresse pelos aspectos da própria alimentação; 
- falta de tempo e atenção ao responder o inquérito; 
- baixa escolaridade. 
 
3 
 
 
A escolha de determinado inquérito alimentar deve levar 
em consideração os seguintes aspectos: 
- gênero e idade do paciente; 
- nível socioeconômico; 
- tempo disponível para aplicação do método; 
- estado clínico do paciente (ambulatorial, consultório ou 
internação); 
- variabilidade do consumo alimentar. 
 
Objetivo da avaliação do consumo alimentar  avaliação 
de consumo habitual ou atual. 
Consumo habitual  questionário de frequência de 
consumo ou diário habitual; 
Consumo atual  recordatório de 24h ou registro 
alimentar de 3 dias; 
Observar a relação entre dieta e doença  questionário 
de frequência de consumo alimentar. 
 
Métodos quantitativos: como o nome sugere se prestam 
a avaliar a QUANTIDADE de calorias, macro e 
micronutrientes (recordatório de 24h e registro alimentar) 
 
Métodos qualitativos: objetivam avaliar não a quantidade 
especificamente, mas a qualidade e freqüência dos 
alimentos consumidos (freqüência alimentar e anamnese) 
 
Distorções noauto-relato do consumo alimentar 
(subrelato): 
 
Obesos tendem a subestimar o consumo de alimentos 
calóricos 
Mulheres subrelatam mais que homens 
Idosos apresentam lapso de memória 
As pessoas tendem a oferecer respostas mais aceitáveis 
socialmente 
Os alimentos mais sub-relatados são os ricos em 
carboidratos e gorduras. 
 
MÉTODOS RETROSPECTIVOS 
 
RECORDATÓRIO ALIMENTAR DE 24H 
 
Método rápido, fácil de ser administrado e de baixo custo. 
Objetiva quantificar o consumo de todos os ALIMENTOS E 
BEBIDAS nas últimas 24h. 
 
Não reflete a ingestão habitual ou as diferenças entre dias 
de semana e dias de final de semana se realizado apenas 
1 vez. Para se obter um consumo habitual recomenda-se: 
 
Para indivíduos: pelo menos 2 recordatórios 24h 
(incluindo 1 dia de final de semana) 
Para grupos: 2 vezes em um período de 6 meses a 1 
ano. 
 
Recomenda-se iniciar o questionário da última refeição 
para primeira. 
 
Um único recordatório pode ser utilizado para estimativa 
média da ingestão de nutrientes de grupos, mas não de 
indivíduos. 
 
Depende da memória do entrevistado, ocorrendo sub-
relatos de ingestão, em especial de lanches e bebidas. 
Fatores que se apresentam associados com sub-relato de 
consumo: massa corporal, sexo, qualidade social 
desejada, restrição alimentar, nível educacional, percepção 
do estado de saúde, raça e etnia. 
 
QUESTIONÁRIO DE FREQÜÊNCIA DE CONSUMO 
ALIMENTAR (QFCA) 
 
Permite obter estimativas de ingestão usual. Consistem em 
listas de alimentos (100 a 150 ítens) ou grupos para os 
quais o entrevistado (auto-administrado) ou o entrevistador 
deve anotar a freqüência com que o alimento é consumido 
em unidades de tempo,(diário, semanal, mensal, quinzenal 
ou anual). 
 
A porção do alimento utilizada pode ser padronizada (mais 
comum) ou em aberto. A porção e a freqüência permitem a 
estimativa da ingestão de nutrientes ou o consumo de 
alimentos específicos. Ë um método de baixo custo e 
rápido. 
 
É um excelente método para obtenção de padrões de 
ingestão ou para identificação de consumo de nutrientes 
ou alimento específico além de fornecer resultados 
padronizados. Pode ocorrer superestimação de consumo 
ou tédio (listas muito grandes > 100 alimentos) ou 
subestimação (se os alimentos de consumo habitual não 
estiverem na lista ou se a lista for muito pequena <50 
alimentos). 
A precisão do método é maior quando: 
 perguntas foram feitas separadas de cada alimento 
selecionado; 
 alimentos do mesmo tipo forem agrupados; 
 nenhuma das formas sobre adição mostrou maior 
precisão (adição de açúcar ao café, por exemplo). 
 
ATENÇÃO: Seu uso não é recomendado para avaliar a 
adequação de ingestão de NUTRIENTES de indivíduos ou 
grupos, já que a lista por ser pré-definida, pode não 
contemplar todos os alimentos ingeridos pelo 
indivíduo/grupo. 
 
 HISTÓRICO DIETÉTICO / ANAMNESE / DIÁRIO 
HABITUAL 
 
Associa vários métodos incluindo recordatório de 24h e 
QFCA associado a outras informações como preferências, 
hábitos, aversões, intolerâncias, crenças e tabus, apetite, 
padrão das refeições e hábitos de atividade física, 
condição socioeconômica, mudanças recentes de peso, 
uso de medicamentos/suplementos, sintomas no TGI e 
saúde oral e dental. 
 
MÉTODOS PROSPECTIVOS 
 
REGISTRO ALIMENTAR 
 
Consiste no registro diário de todos os ALIMENTOS E 
BEBIDAS ao longo do dia, realizado pelo próprio avaliado 
ou representante por 1 a 7 dias. Recomenda-se a 
utilização de 3 dias alternados incluindo um dia de final de 
semana. 
 
Desde que aplicado várias vezes é o método de escolha 
para estimar a ingestão inadequada de nutrientes por 
indivíduos ou grupos. Requer a participação ativa do 
entrevistado que, obrigatoriamente deve saber ler e 
escrever. Requer tempo e treinamento do entrevistado, 
principalmente sobre o modo de preparo dos alimentos e 
medidas caseiras utilizadas. 
 
REGISTRO ALIMENTAR PESADO 
 
Semelhante ao registro alimentar, entretanto tem-se a 
pesagem direta dos alimentos e gêneros. Fornece 
informações bastante precisas. 
 
4 
 
 
Tab 1: VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS INQUÉRITOS (KRAUSE) 
 
Método Vantagens Desvantagens 
Análise da ingestão de 
nutrientes 
 Permite a observação real do consumo 
alimentar. 
 Pode oferecer estimativas inconsistentes e subjetivas 
do consumo alimentar. 
 Possível variação do tamanho da porção. 
Registro / diário 
alimentar 
 Fornece o registro diário do consumo 
alimentar. 
 Pode fornecer informações sobre a 
quantidade de alimentos, como são 
preparados e horários de refeições e 
lanches. 
 Habilidade de anotação variável entre indivíduos. 
 Requer habilidade para medir ou julgar o tamanho das 
porções. 
 Ingestão alimentar atual possivelmente influenciada 
pelo ato de registrar. 
 Confiabilidade questionável dos registros. 
Frequência alimentar  Facilmente padronizado. 
 Pode ser útil considerando em 
combinação com ingestão habitual. 
 Fornece quadro geral de ingestão. 
 Requer habilidade ao fazer anotação. 
 Não fornece dados de refeição padrão. 
 Requer conhecimento de tamanho de porções. 
Recordatório de 24h  Rápido. 
 Fácil. 
 Conta com a memória. 
 Requer conhecimento de tamanho de porção. 
 Pode não representar a ingestão habitual. 
 Requer entrevistador habilidoso. 
 
 
 
ANTROPOMETRIA 
 
Método diagnóstico que se fundamenta na investigação 
das variações nas dimensões físicas e na composição do 
corpo humano, visando à predição do estado nutricional 
e/ou doenças nutricionais, de acordo com a natureza e 
gravidade. 
 
Vantagens: 
- simplicidades do uso de instrumentos; 
- facilidade e rapidez da coleta e interpretação dos dados; 
- facilidade de padronização da técnica; 
- não-invasiva; 
- boa aceitabilidade; 
- aplicabilidade nos ciclos de vida; 
- baixo custo; 
- maior cobertura populacional e reprodutibilidade; 
- níveis adequados de sensibilidade e especificidade. 
 
Medidas mais utilizadas: peso, estatura (comprimento 
ou altura), perímetro cefálico, perímetro braquial e medidas 
de segmentos corporais (em indivíduos com limitações 
físicas). 
 
Essas medidas permitem a construção de índices 
antropométricos: 
- estatura para idade (E/I); 
- peso para a idade (P/I); 
- peso para a estatura (P/E ou P/A); 
- perímetro cefálico para a idade; e 
-perímetro braquial para a idade. 
 
A partir dos índices antropométricos são construídos 
indicadores, definindo-se níveis de corte que permitam 
situar o indivíduo dentro de uma faixa aceita como normal, 
de acordo com a referência de crescimento utilizada. 
 
Índice estatura para a idade  percentil 3 como limite 
abaixo do qual a criança pode ser considerada como de 
baixa estatura (stunting/nanismo). 
 
O índice peso para a estatura é importante na detecção de 
desnutrição aguda ou wasting/emaciação (< p3) e 
sobrepeso (>p97). Expressa a proporcionalidade ou 
harmonia das dimensões do corpo ou a harmonia do 
processo de crescimento. A limitação reside no fato de 
classificar como eutrófico o indivíduo de baixo peso, 
mas que teve anormalidade de crescimento em altura. 
 
PESO 
 
- medida facilmente obtida; 
- muito eficaz; 
- medida de adequação nutricional mais sensível que a 
altura; 
- reflete a ingestão nutricional recente. 
 
Tipos de Peso em avaliação nutricional: 
 
 Peso atual (PA)  encontrado no momento da 
avaliação; Deve ser avaliado em uma balança 
antropométrica, em geral pela manhã após esvaziamento 
da bexiga. Deve ser realizado com roupas de hospital ou 
comuns, nesse caso desconta-se o peso delas. 
 
 Peso Usual (PU)  considerado normal, quando o 
indivíduo está hígido e mantendo suas atividades usuais; 
Deve ser considerado como referência na impossibilidade 
de medir o atual. È CONSIDERADO MAIS ÚTIL QUE O 
PESO IDEAL PARA AQUELES QUE ESTÃO DOENTES. 
 
 Peso Ideal (PI)  calculado de acordo com o sexo, 
altura e estrutura óssea do indivíduo e obtido através de 
tabelas. Ou fórmula abaixo 
 
GRAVIDADE DE PERDA DE PESO 
 
A gravidadeda perda de peso pode ser avaliada de 
acordo com Blackburn et al. (1977) em que o percentual de 
perda de peso é comparado ao tempo em que ocorreu 
essa alteração ponderal. 
Tab 2: Classificação da gravidade da perda 
de peso relativa ao tempo. 
Tempo Perda significativa 
de peso % 
Perda de peso 
grave % 
1 semana 1-2 > 2 
1 mês 5 >5 
3 meses 7,5 > 7,5 
6 meses 10 > 10 
 
 
 
5 
 
ALTURA 
 
Métodos de verificação: 
- direto o indivíduo deve ficar de pé, descalço, com 
calcanhares juntos, costas retas e braços estendidos ao 
longo do corpo. Deve inspirar profundamente e neste 
momento o examinador baixar a haste do estadiômetro. 
- indiretos  envergadura do braço, altura deitado 
(recumbente), altura do joelho são opções para aqueles 
que não conseguem ficar de pé, como indivíduos com 
escoliose, paralisia cerebral, distrofia muscular, contraturas 
ou paralisias. 
 
Tabela 3: Fórmula para estimar a altura a partir da 
altura do joelho 
 
Homem Mulher 
64,19 - (0,04 x idade) + 
(2,02 x altura do joelho) 
84,88 - (0,24 x idade) + 
(1,83 x altura do joelho) 
 
 
IMC 
 
Nos últimos anos tem sido bastante utilizado o IMC como 
critério de diagnóstico nutricional. Seu uso tem sido 
observado em todas as faixas etárias dos distintos ciclos 
de vida, da infância à senilidade, com exceção nos 
menores de 2 anos. È um indicador de estado nutricional 
atual. 
 
Vantagens: 
- não-invasivo; 
- fácil obtenção; 
- boa precisão e confiabilidade; 
- alta correlação com estatura, DCT, DCSE, DCSI e 
somatório das dobras, área de gordura braquial e CB. 
 
IMC = Peso corporal (kg) 
 Altura
2 
(m
2
) 
 
O IMC ou índice de Quetelet será classificado da seguinte 
forma: 
 Desnutrição Grave = IMC< 16; 
 Desnutrição Moderada = IMC entre 16|– 16,99; 
 Desnutrição Leve = IMC entre 17|– 18,49. 
 Adequado = IMC entre 18,5 |– 24,99; 
 Sobrepeso = IMC entre 25,0 |– 29,99; 
 Obesidade leve = IMC entre 30,0 |– 34,99; 
 Obesidade moderada = IMC entre 35,0 |– 39,99; 
 Obesidade grave = IMC ≥40,0. 
 
ÍNDICES DERIVADOS DE CIRCUNFERÊNCIAS 
 
Circunferência braquial (CB) 
 
Bom indicador de desnutrição atual, por expressar a 
massa muscular do braço e que está relacionada com a 
massa muscular total. 
 
Grande limitação do uso da CB  padrões de referência e 
pontos de corte específicos e sensíveis para os distintos 
grupos etários e sexos. 
 
Circunferência muscular do braço (CMB) 
 
É um índice antropométrico derivado das medidas 
corporais CB e dobra cutânea tricipital (DCT). Expressa a 
quantidade de massa muscular do braço e uma 
aproximação a massa muscular total. A OMS recomenda 
seu uso apenas para adultos. 
 
Outros índices seriam a área muscular do braço e área 
adiposa do braço, embora seu uso seja considerado 
apenas para avaliar desnutrição entre adultos. 
 
CMB = CB – (DCT x 0,314) 
 
Circunferência de cintura (CC) e relação cintura-quadril 
(RCQ) 
 
Essas medidas possibilitam estimativas do acúmulo de 
gordura abdominal, a qual está relacionada à quantidade 
de tecido adiposo visceral e intra-abdominal. Está 
associada ao aumento do risco de doenças associadas à 
obesidade (DCV, dislipidemias, HAS, DM2 etc). 
 
OMS  RCQ ≥1,0 para homens e RCQ ≥0,80 para 
mulheres  risco de DCV. 
 
Em relação à circunferência de cintura, a OMS recomenda 
os seguintes pontos de corte: 
 
Risco aumentado  CC ≥94cm para homens e CC 
≥80cm para mulheres. 
 
Risco muito aumentado  CC >102cm para homens e 
CC >88cm para mulheres. 
 
Circunferência de panturrilha (CP) 
 
É uma medida corporal recomendada pela OMS para o 
diagnóstico nutricional de desnutrição entre gestantes e 
idosos. 
 
As vantagens estão associadas às condições onde não é 
possível a obtenção das variáveis peso e altura. 
 
Área Muscular do Braço (AMB) 
 
Apresenta maiores mudanças com a idade do que CMB 
 
AMB = [CB (mm) -  DCT (mm)]² 
 4 
 = 3,14 
 
Área adiposa do braço (AAB) 
 
AB (mm²) = /4 x d²  d = CB (mm)/  
 
AAB (mm²) = AB - AMB 
 
DOBRAS CUTÂNEAS 
 
Técnica para aferição de dobras cutâneas: 
 
1. Mensurar a dobra com o paciente de pé, com braços 
relaxados e estendidos ao longo do corpo. 
2. Padronizar o lado que será utilizado para modificação e 
mantê-lo nas demais medições. 
3. Identificar, medir e marcar o local DOC. Segurar 
firmemente a dobre, entre o polegar e o indicador da mão 
esquerda, 1 cm acima do local a ser medido. 
4. Destacar a dobra de modo a assegurar que o tecido 
muscular não tenha sido pinçado. 
5. Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à 
dobra e soltar a pressão das hastes lentamente. 
6. Manter a dobra pressionada durante a aferição 
7. Tomar as medições de DOC 4 segundos após a pressão 
ter sido aplicada. 
8. Abrir as hastes do adipômetro para removê-lo do local e 
fechá-lo lentamente para prevenir danos. 
 
6 
 
9. Tomar no mínimo 2 medidas para cada local. Se os 
valores diferirem em mais de 10% realizar medidas 
adicionais. Deve-se calcular a média aritmética dos 
resultados obtidos. 
10. No caso de aferições de dobras em diferentes locais, 
sugere-se realizar as medidas de forma rotativa, em vez de 
leituras consecutivas em cada local. 
 
 
Dobra triciptal (DCT)  mais usada na prática clínica, 
pois a região do tríceps é a mais representativa da 
gordura corporal subcutânea. Deve ser medida no 
ponto médio entre o acrômio e olecrano, na parte 
posterior do braço. 
Dobra biciptal (DCT)  Deve ser medida 1 cm acima do 
local marcado para DCT, na parte anterior do braço. 
 
Dobra do peitoral (DCP)  Deve ser medido 1 cm abaixo 
da dobra axilar. 
Dobra abdominal (DCA)  medida 3cm lateral e 1cm 
inferior à cicatriz umbilical 
Dobra subescapular (DCSE)  É medida logo abaixo do 
ângulo inferior da escápula. 
Dobra supra-ilíaca (DCSI)  logo acima da crista ilíaca 
em diagonal 
Dobra coxa (DCC)  medida na parte anterior da coxa, 
no ponto médio entre linha inguinal e borda proximal 
da patela, com a perna levemente flexionada e 
relaxada. 
 
A precisão das dobras diminui com o aumento da 
obesidade. 
 
Tab. 12: Aplicabilidade das dobras cutâneas 
 
Aplicabilidade Dobras 
Usada em equações de 
predição de gordura 
corporal 
 
DCC, DCB, DCP 
Indicador de % gordura 
corporal 
 
DCT, DCSE, DCSI 
Acompanhamento de perda 
de peso 
 
DCA 
 
OUTROS MÉTODOS PARA MEDIR A COMPOSIÇÃO 
CORPORAL 
 
PLETISMOGRAMA DE DESLOCAMENTO DE AR 
 
O pletismograma de deslocamento de ar (PDA) 
depende das medidas da densidade corporal para estimar 
a gordura corporal e as massas sem gordura. A realização 
de um PDA com o dispositivo BOD-POD é uma técnica de 
densitometria que se descobriu ser um método preciso 
para medir a composição corporal. O PDA parece ser um 
instrumento confiável na avaliação da composição 
corporal. Ele é de interesse particular nos indivíduos 
pediátricos e obesos. O PDA não depende do teor corporal 
de água para determinar a densidade corporal e a 
composição corporal, o que o torna potencialmente útil 
naqueles adultos com doença renal em estágio final. 
 
ANÁLISE DE BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA 
 
A análise de bioimpedância elétrica (ABE) é uma 
técnica de análise de composição corporal baseada no 
princípio de que, em relação à água, o tecido magro possui 
uma condutividade elétrica maior e uma impedância menor 
do que o tecido gorduroso devido ao seu teor de eletrólitos. 
Encontrou-se que a ABE é uma medida confiável da 
composição corporal (massa sem gordura e massa de 
gordura) quando comparada com o IMC ou com as 
medidas de dobras cutâneas ou até mesmo as medidas de 
altura e peso. 
 
A ABE envolve a colocação de eletrodos na mão, no 
punho, no tornozelo e no pé direitos de um paciente e a 
passagem de uma pequena corrente elétrica pelo corpo. O 
método da ABE é popular porque é seguro, não invasivo, 
portátil e rápido. 
 
Para resultados precisos, o paciente deve estar bem 
hidratado, não deve ter se exercitado nas 4 a 6 horas que 
precedem a avaliação e não deve ter consumidoálcool, 
cafeína os diuréticos nas 24 horas anteriores. Se a pessoa 
estiver desidratada, será medida uma porcentagem maior 
de gordura corporal do que a que realmente existe. 
 
A febre, o desequilíbrio de eletrólitos e a obesidade 
extrema também podem afetar a confiabilidade das 
medidas. 
 
ABSORCIOMETRIA DE ENERGIA DUPLA DE RAIOS X 
 
A absorciometria de energia dupla de raios X (DEXA) 
avalia a densidade mineral óssea e pode ser utilizada para 
medir gordura e massa magra sem osso. A fonte de 
energia na DEXA é um tubo de raios X que contém um 
feixe de energia. A quantidade de perda de energia 
depende do tipo de tecido através do qual o feixe passa. O 
resultado pode ser utilizado para medir os compartimentos 
de minerais, de gordura e de tecido magro. 
 
O DEXA é fácil de usar, emite baixos níveis de 
radiação e está relativamente disponível em 
estabelecimento hospitalar, tornando-o uma ferramenta 
útil. Contudo, o paciente deve permanecer parado por mais 
de alguns minutos, o que pode ser difícil para adultos mais 
velhos e para aqueles com dor crônica. As diferenças no 
estado de hidratação e a presença de osso ou tecido mole 
calcificado podem resultar em medidas imprecisas. 
 
ANÁLISE DE ATIVAÇÃO DE NÊUTRONS 
 
A análise de ativação de nêutrons permite a medida da 
massa corporal magra. Essa análise também distingue 
entre componentes intracelulares e extracelulares do corpo 
criando isótopos instáveis de cálcio, nitrogênio e sódio. 
Esse tipo de medida é cara e não é prática em um 
estabelecimento clínico diário. 
 
POTÁSSIO CORPORAL TOTAL 
 
O potássio corporal total pode ser utilizado para 
estudar a composição corporal porque mais de 90% do 
potássio corporal é encontrado em tecidos sem gordura. 
As medidas são feitas com um contador especial que é 
adaptado com múltiplos detectores de raios gama em 
interface com um computador que é caro e nem sempre 
está prontamente disponível. 
 
Nem todos os pesquisadores concordam em relação à 
concentração exata de potássio nos tecidos sem gordura e 
às diferenças entre os sexos, durante o processo de 
envelhecimento e em indivíduos obesos. 
 
PESAGEM DEBAIXO DA ÁGUA 
 
A pesagem debaixo da água é uma medida direta para 
se determinar a densidade do corpo todo. A densitometria 
inclui a pesagem debaixo da água (hidrostática) baseada 
no princípio de Arquimedes: o volume de um objeto 
submerso em água equivale ao volume de água que o 
 
7 
 
objeto desloca. Uma vez que o volume e a massa são 
conhecidos, a densidade pode ser calculada. 
 
Apesar de esse método ser considerado o padrão de 
referência, nem sempre ele é prático, envolve um 
treinamento significativo para ser realizado, e exige 
cooperação considerável por parte daqueles que estão 
sendo medidos. 
 
Os indivíduos devem ser submersos debaixo da água e 
permanecerem sem se mexer por tempo suficiente para 
que as medidas sejam feitas. 
 
ULTRASSOM E RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
 
A ressonância magnética (RM) pode ser utilizada para 
medir o tamanho dos órgãos viscerais, o tamanho do 
esqueleto e a quantidade e a distribuição da gordura 
intraabdominal. A RM possui várias vantagens, duas delas 
sendo não ser invasiva e não envolver nenhuma radiação 
ionizante, o que a torna segura para crianças, mulheres 
em idade fértil e estudos múltiplos no mesmo indivíduo. As 
desvantagens da RM incluem o custo e a disponibilidade 
limitada. 
 
AVALIAÇÃO DO ESTADO IMUNOLÓGICO 
 
Linfocitometria global ou contagem total de linfócitos 
periféricos (CTLP) - indicador de mecanismo de defesa 
celular 
 
Contra-indicado para pacientes em uso de esteróides, RT, 
QT ou doença autoimune. 
 
CTL = leucócitos x % linfócitos 
 100 
 
800 a 1199/ mm³: depleção moderada 
< 800/ mm³: depleção grave 
 
Valor mínimo aceitável (KRAUSE): 1500/mm³ 
 
D.2 Testes de hipersensibilidade cutânea tardia (HCT 
ou RHR) 
 
- Injeção de antígenos de memória - tuberculina (PPD), 
estreptoquinase-estreptodornase (SK/ SD), tricofitina e 
candidina e leitura em 24-48 horas 
 
Interpretação 
>5mm de enduração- RESPOSTA POSITIVA 
< 5mm de enduração- depleção grave 
 
Obs.: como sofre influencia da doença de base, constitui 
parâmetro questionável para a avaliação do estado 
nutricional. 
 
- Anergia cutânea total = sem resposta imunológica, 
frequente em desnutridos grave. 
 
EXAMES LABORATORIAIS EMPREGADOS NA 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
 
Proteínas do Plasma - a avaliação da síntese protéica 
ou da “reserva” protéica visceral é realizada através desta 
dosagem. 
 
 Albumina 
 
 Síntese hepática e meia-vida de 18-20 dias 
 
 O uso da albumina total na avaliação do estado 
nutricional é questionável, pois sua produção hepática 
pode ser influenciada por inúmeros fatores adicionais ao 
estado nutricional, como função hepática, perda de 
proteínas, hidratação prejudicada com grande troca de 
fluídos, infecção e inflamação. Porém, a albumina sérica é 
um excelente fator prognóstico em várias situações 
clínicas, pois a baixa concentração de albumina sérica está 
relacionada com aumento da morbimortalidade em várias 
condições clínicas como doença crítica, renais, linfoma, 
HIV entre outras. 
 
 O uso da albumina na avaliação nutricional baseia-se na 
sua correlação com mudanças na circunferência muscular 
braquial, na facilidade de dosagem e no baixo custo. 
 
 Baixas concentrações de albumina não estão envolvidas 
a gênese da desnutrição protéico-calórica, podendo 
apenas indicar que a ingestão dietética de proteínas não 
está adequada para manter a síntese protéica. 
 
 
 
 
Valor Interpretação 
Normal > 3,5 g/dl (3,5-5,5 g/dl) 
Depleção leve 3,0-3,5 g/dl 
Depleção moderada 2,4-2,9 g/dl 
Depleção grave <2,4 g/dl 
 
 Transferrina 
 
 Proteína de síntese hepática relacionada com o 
transporte sérico de ferro; 
 Vida média  7-8 dias; 
 Mais sensível nos casos de desnutrição aguda e no 
controle de intervenções dietoterápicas do que a 
albumina; 
 Aumenta: carência de ferro, gravidez, fase precoce 
das hepatites agudas e por perdas hemáticas 
crônicas; 
 Reduz: várias anemias, nas infecções crônicas, 
doenças hepáticas crônicas, nas neoplasias e na 
sobrecarga de ferro. Nestes casos, não deve ser 
utilizada para avaliação nutricional. 
 
Valor Interpretação 
Normal 200-400mg/dl 
Depleção leve 151-200 mg/dl 
Depleção 
moderada 
100-150 mg/dl 
Depleção grave <100 mg/dl 
 
 Transtiretina ou Pré-albumina 
 
 Transporta a tiroxina; 
 Vida média  2-3 dias; 
 Sintetizada no fígado e com níveis de reserva muito 
pequenas no organismo 
 Diminui rapidamente quando a ingestão de calorias 
e/ou proteínas é insuficiente. É um indicador sensível 
de deficiência protéica e retorna rapidamente seus 
níveis quando a terapia nutricional é adequada. 
 Infecções, traumatismo - quando há demanda súbita 
de síntese protéica, deprimem-se os níveis séricos 
pré-albumina; 
 É melhor indicador de estado de proteína visceral e 
balanço nitrogenado positivo do que a albumina ou a 
transferrina 
 
 
8 
 
Valor Interpretação 
Normal >15-35 mg/dl 
Depleção leve 11-15 mg/dl 
Depleção 
moderada 
5-10 mg/dl 
Depleção grave <5 mg/dl 

 Proteína transportadora de retinol 
 
 Proteína específica para o transporte da vitamina A do 
tecido hepático para outros tecidos-alvo de seu papel 
fisiológico 
 Metabolizada pelo rim; 
 Elevada nas nefropatias; 
 Baixas concentrações: pacientes com fibrose cística, 
desordens hepáticas, hipertireoidismo e deficiência de 
zinco. 
 Vida média = 10 a 12 horas - reflete melhor as 
alterações agudas na desnutrição protéica. 
 Valores normais: 3 a 5mg/dl. Valores abaixo de 3mg/dl 
podem ser indicativos de desnutrição. 
 
Avaliação do Compartimento Protéico Somático 
 
a. Índice creatinina-altura 
 
- Utilizada para medir a massa magra corporal ou tecido 
metabolicamente ativo dos pacientes, acreditando-se que 
a excreção urinária. 
 
- Maior parte da creatinina está armazenada no músculo 
sob a forma de creatina-fosfato, constituindoum depósito 
energético solicitado durante a gliconeogênese e cujo 
produto de degredação é a creatinina 
 
- Considerando-se que a creatinina é 100% excretada na 
urina, a medição de creatinina excretada na urina de 24h 
(de 3 dias consecutivos) reflete diretamente a 
concentração de creatinina corporal total e, indiretamente a 
massa muscular total 
 
- Atenção: esta medida só é válida se a função renal 
estiver preservada 
 
- Excreção média para o sexo feminino me 18 mg/kg e 
para o sexo masculino 23 mg/kg 
 
ICA = Volume urinário 24h x [Creatinina urinária] 
Excreção de creatinina esperada na urina 24h 
 
Valor Interpretação 
Normal >80% 
Depleção leve 60 – 80% 
Depleção moderada 40 – 60% 
Depleção grave <40% 
 
Valores menores de 60% apostam depleção grave de 
massa muscular. 
 
b.Balanço Nitrogenado (BN) 
 
- Pode avaliar a necessidade de aumento de oferta 
energética e avaliar a conduta nutricional empregada 
 
- Convém avaliar se o paciente não tem doença renal nem 
perdas anormais de nitrogênio como nos quadros de 
queimaduras e fístula. 
 
BN= g proteína ingerida/ 6,25 - (Uréia Urinária +4)/2,14 
 
 
- Classificação do BN e sua associação metabólica: 
Positivo  anabolismo 
Igual a zero  equilíbrio 
Negativo  catabolismo 
 
- Limitações do BN: 
 
Poderá ocorrer coleta de urina de 24h incompleta 
subestimando o nitrogênio urinário e o catabolismo e o 
catabolismo protéico, por isso, torna-se necessária a coleta 
de 3 dias consecutivos, fazendo a média dos valores a fim 
de minimizar o problema. 
 
Doenças – a Insuficiência renal pode promover 
retenção de uréia e subestimar o nitrogênio urinário e o 
catabolismo protéico; as hepatopatias graves podem 
promover prejuízo na transformação de amônia em uréia, 
subestimando as perdas de nitrogênio; a doenças 
intestinais inflamatórias podem provocar perdas intestinais 
de nitrogênio por mal absorção, presença de fístulas 
intestinais e/ou enteropatia provocam perda de proteína; 
os casos de acidose metabólica a medida que provocam 
aumento da excreção de amônia, com consequente 
diminuição do percentual de nitrogênio urinário, produzem 
subestimação do BN. 
 
c.Dosagem de Urinária de 3-Metil-Histidina 
 
A 3-metil-histidina é um aminoácido liberado da actina 
e miosina do músculo esquelético, não é reutilizada, sendo 
excretada inteiramente na urina. 
 
Consequentemente, a determinação de 3-metil-
histidina na urina de 24 horas aproxima-se do turnover 
muscular total durante o período de coleta. Para realização 
deste teste o paciente deve receber dieta sem carne por 
24-48 horas. 
 
d.Dosagem de Somatomedina C (IGF1) 
 
Mediador da ação do hormônio do crescimento 
utilizado como indicador do estado nutricional protéico. 
 
AVALIAÇÃO SUBJETIVA GLOBAL (ASG) 
 
Método simples, de baixo custo e com boa 
reprodutibilidade e confiabilidade, inicialmente 
desenvolvido para avaliação do estado nutricional de 
paciente hospitalizado no pré-operatório e que vem sendo 
utilizado em diversas condições clínicas. 
 
Considera-se a história clínica e o exame físico, 
contemplando: 
 
- Alteração no peso corporal: o percentual de perda de 
peso nos 6 meses precedentes é caracterizado como 
suave (<5%), moderado (5-10%) e grave (>10%). 
Questiona-se também a perda de peso nas últimas 2 
semanas; 
- Alteração na ingestão alimentar: avalia-se tanto a 
duração quanto o tipo de modificação, que pode ser 
qualitativa ou quantitativa; 
- Presença de sintomas gastrointestinais: anorexia, 
náusea, vômitos, diarréia, que somente serão significativos 
caso ocorram por mais de 2 semanas; 
- Capacidade funcional: relata alterações nas atividades 
diárias, que devem ser avaliadas por sua duração e pelo 
grau de comprometimento da atividade física; 
- Demandas metabólicas: doenças de alto estresse 
(queimaduras, sepse e neoplasias) 
 
9 
 
- No exame físico: avaliar perda de gordura subcutânea, 
perda de massa muscular, presença de edema e ascite, 
dor óssea e fraturas e alterações da pele. 
 
De posse destas informações na história e no exame 
físico, os pacientes são classificados como: (A) – bem 
nutrido, (B) – desnutrido moderadamente ou com suspeita 
e (C)- gravemente desnutrido. 
 
Segundo Detsky, a ASG no pré-operatório foi o melhor 
índice de prognóstico para complicações infecciosas pós-
operatórias. 
 
Assim, a ASG seria um instrumento tanto para o 
prognóstico quanto para o diagnóstico, através do qual 
demonstrou-se maior número de complicações e 
mortalidade e custos hospitalares associados aos 
pacientes identificados como desnutridos graves. 
 
 
 
 
 
 
10 
 
EXERCÍCIOS DE TRIAGEM E AVALIAÇÃO 
NUTRICIONAL 
 
1) A avaliação subjetiva global é feita por meio da 
aplicação de um questionário em que contam anamnese e 
exame físico. A anamnese contempla o seguinte dado: 
(Residência HUPE) 
(A) porcentagem de perda de peso 
(B) registro alimentar de 24h 
(C) IMC 
(D) balanço nitrogenado 
(E) relação peso-altura 
 
2) A avaliação retrospectiva do consumo de alimentos 
através do questionário de freqüência de consumo 
alimentar tem como principal desvantagem: (Residência 
HUPE - 2004) 
(A) gerar resultados padronizados 
(B) requer nutricionista treinado 
(C) depender da memória do entrevistado 
(D) não fornecer informações quantitativas 
 
3) A avaliação bioquímica pode ser utilizada na 
determinação da reserva protéica corporal. 
 Alto conteúdo de triptofano e meia vida de dois dias são 
características de seguinte proteína visceral: (Residência 
HUPE - 2003) 
(A) albumina 
(B) transferrina 
(C) pré-albumina 
(D) proteína ligada ao retinol 
 
4) A OMS recomenda a avaliação da desnutrição da 
criança através dos seguintes indicadores peso/idade; 
altura/idade e peso/altura. 
 O ponto de corte, em escore Z, que classifica as formas 
moderada e leve de desnutrição é: (Residência HUPE - 
2002) 
(A) -1,0 
(B) -1,5 
(C) -2,0 
(D) -2,5 
 
5) A ASG é feita por meio da aplicação de um questionário 
em que consta anamnese clínica, alimentar e exame físico. 
Considera-se fator de risco para desnutrição perda 
ponderal involuntária na seguinte situação: (Residência 
HUPE) 
(A) >5% PI, com ganho nas últimas duas semanas 
(B) >10% do peso habitual em 6 meses 
(C) <5% do peso habitual em 6 meses 
(D) >10% do peso ideal em 24 meses 
(E) <5% do peso ideal em 6 meses 
 
6) Na avaliação nutricional por impedância bioelétrica, os 
valores de reatância são indicadores: (Residência HUPE - 
2004) 
(A) massa corporal total 
(B) tecido adiposo 
(C) massa magra 
(D) tecido ósseo 
 
7)Dentre as medidas de prega cutânea, as que podem 
conjuntamente definir gordura corporal são: (NutMed) 
(A) Biciptal, triciptal, subescapular, supra-ilíaca 
(B) Panturilha, subescapular, supra-ilíaca, supra-umbilical 
(C) Biciptal, supra-umbilical, panturilha, coxa 
(D) Subescapular, supra-umbilical, biciptal, coxa 
 
8)Para a determinação do índice creatinina-altura em 
avaliação nutricional determina-se a eliminação de 
creatinina: (NutMed) 
(A)No sangue, em jejum 
(B)Na primeira urina do dia 
(C)Na urina de 8 horas 
(D)Na urina de 24 horas 
 
9)Na Avaliação Nutricional Subjetiva Global (ANSG) 
adaptada de Detsky e cols.(1987), bastante utilizada no 
Brasil, a perda de peso investigada é considerada 
significativa quando for, nos últimos 6 meses, maior que: 
(NutMed) 
(A) 2% 
(B) 5% 
(C) 8% 
(D) 10% 
 
10)Um paciente foi atendido num hospital publico no 
município de Teresina com diagnóstico de hipertensão 
arterial. Na avaliação clinica, foi detectada a presença de 
edema nos membros inferiores. Os parâmetros 
antropométricos que você utilizaria na avaliação deste 
paciente são: (NutMed) 
(A) peso atual e circunferência da cintura; 
(B) peso usual e área gordurosa do braço; 
(C) peso ideal e circunferência da coxa; 
(D) circunferência braquial e circunferência do quadril; 
(E) área muscular do braço e prega cutânea da 
panturrilha. 
 
11) Qual a proteína a seguir tem menor tempo de vida 
média ? (Nutmed) 
(A) albumina 
(B) pré-albumina 
(C) proteínatransportadora de retinol 
(D) transferrina 
 
12) Considera-se para a realização da ANSG (Avaliação 
Nutricional Subjetiva Global) (NutMed) 
(A) alteração no peso do paciente e dobras cutâneas 
(B) alteração na ingestão alimentar e balanço nitrogenado 
(C) capacidade funcional física e sintomas gastrointestinais 
(D) exame físico e balanço nitrogenado 
 
13) A perda de peso considerada como significância clínica 
corresponde a: (Nutmed) 
(A) 5% em 1 mês 
(B) >7% em 6 meses 
(C) 10% em 1 ano 
(D) 5% em 3 meses 
 
14) Deficiências calóricas e protéicas podem levar à perda 
de peso, refletindo mudanças na massa corporal magra e 
gorda. Para discriminar mudanças nestes dois 
compartimentos são utilizadas, respectivamente, as 
seguintes medidas: (Nutmed) 
(A) peso e altura 
(B) peso e circunferência muscular do braço 
(C) peso e índice creatinina-altura 
(D) índice creatinina-altura e pregas cutâneas 
 
15) A precisão das medidas de espessura e pregas 
cutâneas: (NutMed) 
(A) diminui com diminuição da obesidade 
(B) aumenta com a diminuição da obesidade 
(C) aumenta com o aumento da obesidade 
(D) diminui com o aumento da obesidade 
 
16) Amaro tem 66 anos, diagnóstico confirmado de cirrose 
hepática e reinterna na enfermaria de clínica médica com 
febre e dor abdominal de forte intensidade, acompanhada 
de vômitos, colúria e acolia fecal. Relata início de dor 
epigástrica há 15 dias. Apresenta no exame clínico: 
icterícia, edema de membros inferiores e ascite. Você é o 
 
11 
 
nutricionista responsável pela clínica. Dentre os 
parâmetros abaixo relacionados aqueles que podem ser 
utilizados de forma confiável e segura para avaliação do 
estado nutricional de Amaro são (Residência HUPE 2008): 
(A) albumina e índice creatinina/altura 
(B) CTL e transferrina 
(C) IMC e BIA 
(D) DCT e CMB 
 
17) Classifique, em ordem decrescente, os indicadores 
para análise de proteína visceral, considerando os de 
maior precisão (EAOT 2002). 
(A) Pré-albumina, albumina, transferrina. 
(B) Albumina, fibronectina, pré-albumina. 
(C) Proteína carreadora de retinol, transferrina, albumina. 
(D) Transferrina, proteína carreadora do retinol, 
somatomedina. 
 
18) Assinale a alternativa que apresenta o método 
antropométrico utilizado para obter uma mensuração 
da quantidade e da taxa de variação da proteína 
muscular esquelética (EAOT 2003) 
(A) Medida de pregas cutâneas. 
(B) Medidas musculares dos membros. 
(C) Índice de massa corporal. 
(D) Peso e altura. 
 
19) O Índice de Quetelet, ou Índice de Massa Corporal 
(IMC), é um método simples de se mensurar e se 
classificar a obesidade. Considerando-se o estado 
nutricional de um indivíduo adulto com IMC de 29 kg/m2, é 
CORRETO afirmar que seu estado nutricional é de (EAOT 
2006) 
(A) desnutrição moderada. 
(B) eutrofia. 
(C) obesidade mórbida. 
(D) sobrepeso, ou pré-obesidade. 
 
20) A obesidade mórbida é o estado de adiposidade no 
qual o peso corporal está acima do peso ideal, na 
porcentagem de (EAOT 2007) 
(A) 70%. 
(B) 80%. 
(C) 90%. 
(D) 100%. 
 
21) O IMC (índice de massa corporal) é uma forma útil e 
muito prática de avaliar a obesidade, contudo tem o 
inconveniente de não distinguir o aumento de gordura ou 
músculo. Segundo os critérios da OMS (Organização 
Mundial da Saúde) em relação à classificação da 
obesidade e risco de co-morbidade, para um adulto com 
menos de 40 anos com um IMC de 56,09 podemos 
classificá-lo como (EAOT 2008): 
(A) pré-obeso e com risco de co-morbidade moderado. 
(B) obeso classe II com um risco de co-morbidade severo. 
(C) obeso classe III com um risco de co-morbidade muito 
severo. 
(D) obeso Classe I, com um risco de co-morbidade 
aumentado. 
 
22)Coloque V ou F nas afirmativas abaixo, em relação ao 
IMC, assinalando a seguir a opção correta (CSM 
2004). 
( ) Indivíduos com grande quantidade de massa muscular 
e baixo percentual de gordura podem apresentar IMC 
acima da faixa da normalidade e serem classificados, 
erroneamente, como obesos. 
( ) pacientes com IMC < 18,5 são classificados como 
desnutridos graves e possuem alto risco de co-
morbidades. 
( ) O estado nutricional pode ser avaliado apenas pelo 
IMC uma vez que este índice possui alta correlação com a 
quantidade de gordura corporal. 
( ) os valores médios de IMC para homens e mulheres 
são, respectivamente, 20, e 22,0lg/m2. 
 
(A)V; V; F; F 
(B)V; V; V; F 
(C)V ; V; V; V 
(D)V; F; V; F 
(E)V; F; F; F 
 
23)Coloque V ou F nas afirmativas abaixo, em relação aos 
métodos de Avaliação Nutricional, assinalando a seguir 
a opção correta (CSM 2004). 
( ) DC podem ser úteis para avaliar mudanças a longo 
prazo nas reservas de tecido adiposo subcutâneo em 
pacientes que recebem Terapia Nutricional. 
( ) a utilização de DC é bastante confiável como método 
de Avaliação Nutricional em pacientes graves internados 
em CTI. 
( ) a albumina sérica é padrão-ouro em pacientes 
politrauma (na primeira semana do trauma) uma vez que 
possui meia vida de 20 dias. 
( ) os testes cutâneos permitem avaliar a imunidade 
celular por meio da hipersensibildade cutânea tardia à 
antígenos específicos. 
 
(A)V; F; F; V 
(B)V; V; F; V 
(C)F; V; V; V 
(D)F; F; V; V 
(E)F; F; F; V 
 
24)Assinale a opção que apresenta o parâmetro 
antropométrico mais utilizado para avaliação da 
depleção de massa magra. (CSM 2005). 
(A)DCT 
(B)BN 
(C)Proteínas totais e frações 
(D)CB 
(E)CMB 
 
25) O principal fator que altera o valor da reactância no 
método de bioimpedância elétrica (BIA) é o (a) 
(Residência HUPE 2009): 
 
(A) tipo de tecido muscular 
(B) nível de hidratação e eletrólitos 
(C) localização da gordura corporal 
(D) integridade das membranas celulares 
 
26) A proteína sérica de vida média curta que é um bom 
indicador de restrição protéica ou energética é a 
(INCA 2009): 
(A)Pré-albumina 
(B)Albumina 
(C)Caseína 
(D)Transferrina 
 
27)Considerando os parâmetros bioquímicos na Avaliação 
Nutricional, assinale verdadeiro (V) ou falso(F) para as 
assertivas abaixo (INCA 2009): 
 
( )A pré-albumina que possui vida média curta é um 
índice bastante sensível para identificação da restrição 
proteica ou energética 
( )A dosagem da creatinina urinária de 24 horas identifica 
as concentrações da massa muscular do organismo 
( ) A albuminemia com valores entre 3-3,5g/dl indica 
depleção moderada 
 
12 
 
( ) A contagem total de linfócitos auxilia a identificação de 
alterações nutricionais 
 
Assinale a alternativa CORRETA: 
(A)V, F, V, F 
(B)F, V, V, F 
(C)V, V, F, V 
(D)F, F, F, V 
 
28) Os índices mais utilizados na avaliação 
antropométrica de adultos são: (UFRJ 2009) 
(A) Peso, dobras cutâneas e Relação Cintura Quadril 
(RCQ); 
(B) Índice de Massa Corporal (IMC) e Dobra Cutânea 
Suprailíaca; 
(C) Dobra Cutânea Tricipital, circunferência do braço e 
circunferência da cintura; 
(D) Dobra Cutânea Tricipital e Dobra Cutânea Suprailíaca; 
(E) Índice de Massa Corporal (IMC); Circunferência da 
Cintura e Relação Cintura-Quadril (RCQ). 
 
29) (Residência UFF – 2010) A doença ou lesão pode 
levar à rápida deterioração do estado nutricional. Para 
avaliá-lo, é necessário observar mudanças nos índices 
antropométricos, na história dietética e nos marcadores 
laboratoriais. Quanto aos marcadores laboratoriais, é 
correto afirmar: 
(A) O balanço de nitrogênio é a única medida bioquímica 
que reflete tanto o pool de proteínas somáticas quanto 
viscerais. Para indivíduos saudáveis, esse balanço é 
próximo de zero. 
(B) O nível alto de proteína C-reativa é utilizado como 
marcador para iniciar Terapia Nutricional mais intensa no 
paciente internado. 
(C) A albumina é a proteína plasmática mais abundante e 
um ótimo marcador do estado nutricional. Seus valores se 
elevam após uma semana de dieta hipercalórica e 
hiperproteica. 
(D) O ferro sérico é um teste relativamente fácil de 
executar e, por isso, é um ótimo indicador do estado de 
ferro, cuja variação diária é pequena. 
 
30) (Residência UFF – 2010) O estadonutricional reflete o 
grau com que as necessidades fisiológicas de nutrientes 
estão sendo atendidas. A respeito da avaliação nutricional 
dos adultos, marque a opção correta. 
(A) A medida de circunferência da panturilha pode ser 
usada sozinha para estimar o peso ideal nos idosos. 
(B) A área muscular do braço é uma boa indicação da 
massa corporal magra e, dessa forma, de massa protéica 
esquelética de um indivíduo. 
C) A quantidade de gordura avaliada a partir de pregas 
cutâneas pode se alterar no intervalo de uma semana. 
(D) É considerada como perda de peso grave quando 
superior a 3% no período de um mês. 
 
31) (IABAS 2010) O ICA reflete a massa muscular 
corporal, sendo usado com marcador de depleção: 
(A)Leve, entre 50-75% 
(B)Leve, entre 45-65% 
(C)Moderada, entre 30-55% 
(D)Moderada, entre 60-80% 
(E)Grave, entre 70-80% 
 
32) (FIOCRUZ 2010) Na classificação da desnutrição 
moderada, segundo o Ministério da Saúde- 2005, o 
peso/estatura e a estatura/idade devem ser, 
respectativamente: 
(A) maior ou igual a -3 e menor ou igual a -2 
(emagrecimento moderado) e maior ou igual a -3 e menor 
ou igual a -2 (déficit linear moderado). 
(B) menor -3 (emagrecimento moderado) e menor -3 
(déficit linear moderado). 
(C) maior ou igual a -4 e menor ou igual a -2 
(emagrecimento moderado) e maior ou igual a -2 e menor 
ou igual a -1 (déficit linear moderado). 
(D) maior ou igual a -2 e menor ou igual a -1 
(emagrecimento moderado) e maior ou igual a -2 e menor 
ou igual a -1 (déficit linear moderado). 
(E) maior ou igual a -3 e menor ou igual a -2 
(emagrecimento moderado) e maior ou igual a -4 e menor 
ou igual a -3 (déficit linear moderado). 
 
33) (Residência HUPE 2011) Em rotina de avaliação 
nutricional em pré-operatório pode ser utilizada a BIA e 
sabe-se que neste método de avaliação, existe associação 
entre valores das medidas de reactância com o 
comprometimento da função celular e que a medida de 
resistência varia inversamente com a quantidade de: 
(A)Massa celular e gordura 
(B)Gordura e eletrólitos 
(C)Tecido ósseo e água 
(D)Água e eletrólitos 
 
34) (EAOT 2010) É a medida do tamanho corporal e de 
suas proporções. Trata-se de um dos indicadores diretos 
do estado nutricional, sendo as medidas mais utilizadas 
nesta avaliação: o peso, a estatura, as pregas cutâneas 
(bicipital, tricipital, subescapular e suprailíaca) e as 
circunferências (braço, cintura e quadril). Considerando a 
avaliação do estado nutricional, assinale a única alternativa 
correta, correspondente ao método de avaliação citado na 
descrição acima. 
(A) Exame físico. 
(B) Avaliação global subjetiva. 
(C) Composição corporal. 
(D) Antropometria. 
 
33)A circunferência muscular do braço é a medida do 
seguinte compartimento corporal (CEPERJ 2011): 
(A) adiposo 
(B) proteico somático 
(C) proteico visceral 
(D) proteico adiposo 
 
1 – A 2 – D 3 – C 4 – C 5 – B 
6 – C 7 – A 8 – D 9 – D 10 –B 
11 – C 12 – C 13 – A 14 – D 15 - D 
16 - D 17 – C 18 – B 19 – D 20 – D 
21 – C 22 – E 23 – A 24 – E 25 – D 
26 – A 27 - C 28 - E 29 – A 30 – B 
31 – D 32 – A 33 – D 34 – D 35 – B

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