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EAD-Enfermagem a Distância-Material do curso[Atualização do Calendário de Vacinas]

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ATUALIZAÇÃO DO CALENDÁRIO DE VACINAS 
 
Siga as instruções abaixo para navegar no 
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Após a inscrição, o usuário tem 30 dias para 
concluir o curso e emitir o certificado. 
Para fazer a avaliação digite seu e-mail e senha, 
na área do usuário (IDENTIFICAÇÃO), clique em 
ENTRAR, depois clique em MINHA CONTA, 
depois em MINHAS INSCRIÇÕES e, por fim, 
clique no ícone AVALIAÇÃO. 
O usuário deverá responder a avaliação 
existente na última página do material do curso 
e transcrever as respostas para o gabarito 
existente no site. Uma vez confirmada às 
respostas, a avaliação não será mais 
disponibilizada. 
Em seguida, você pode emitir o Certificado. 
Para emitir o certificado, em outro momento, 
digite seu e-mail e senha, na área do usuário, 
clique em ENTRAR, depois clique em MINHA 
CONTA, depois em MINHAS INSCRIÇÕES e, por 
fim, clique no ícone CERTIFICADO. O arquivo 
será visualizado no formato PDF, para que você 
possa salvar ou imprimir. 
Observação: 
No ato da avaliação o usuário recebe um e-mail 
informando o seu percentual de acerto. 
Para emitir o certificado, o usuário precisa obter 
pontuação igual ou superior a 6,00 na avaliação. 
 
Boa sorte! 
 
Antes de iniciar esse estudo, complemente seus 
conhecimentos com o curso IMUNIZAÇÃO – 
CONCEITOS E TÉCNICAS. 
 
Nesse curso discutiremos as principais questões 
relacionadas às imunizações e as vacinas 
incluídas no calendário básico de crianças e 
adolescentes. 
 
O calendário vacinal permite a padronização da 
prevenção das doenças em cada faixa etária por 
suas respectivas vacinas, do número de doses, 
seus intervalos e recomendações de reforços, 
tendo como objetivo a proteção individual e 
coletiva. Servem como guias quando 
pretendemos vacinar qualquer indivíduo. 
 
Entretanto, em algumas situações específicas, o 
calendário pode ser modificado sem que haja 
prejuízo na proteção, desde que certos 
parâmetros sejam observados. 
 
As recomendações do calendário podem variar 
de país para país e entre diferentes regiões, de 
acordo com a epidemiologia de determinadas 
doenças e, no caso dos calendários públicos, da 
disponibilidade econômica do país ou estado. 
 
Existem calendários específicos para cada faixa 
etária, para situações especiais e de acordo com 
riscos ocupacionais. 
 
Alguns são bem conhecidos, como os do 
Programa Nacional de Imunizações (PNI), da 
Associação Brasileira de Imunizações (SBIm), da 
Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da 
Academia Americana de Pediatria (AAP). 
 
Algumas vacinas reconhecidamente eficazes e 
muito recomendadas, infelizmente ainda não 
estão disponíveis de forma rotineira na rede 
pública, sendo encontradas somente nos 
serviços privados. Entre elas, algumas são 
disponibilizadas nos CRIEs para casos 
específicos. São exemplos de vacinas que não 
fazem parte do calendário básico do PNI e, 
portanto, não são encontradas nos postos de 
saúde: vacinas da varicela, da hepatite A e do 
HPV. 
 
Outras só estão disponíveis na rede pública até 
uma determinada idade, como por exemplo, a 
vacina da hepatite B, meningocócica conjugada, 
pneumocócica conjugada. Essas vacinas são 
recomendadas pelas Sociedades Brasileira de 
 
 
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Pediatria (SBP) e Associação Brasileira de 
Imunizações (SBIm). As vacinas de escolha para 
integrar o calendário do PNI o foco é a saúde 
pública, de modo que a preocupação maior é 
com a redução do impacto da mortalidade e 
morbidade causadas pela doença na população. 
 
A partir da avaliação de vários critérios, como 
estudos de custo-efetividade e custo-benefício, 
produção suficiente da vacina e o orçamento da 
saúde, o PNI pode decidir pela inclusão ou não 
de determinada vacina em seu calendário. 
 
A introdução de uma nova vacina deve levar em 
conta a frequência da doença na população, sua 
mortalidade e o impacto que a doença causa em 
termos de saúde pública. Deve-se haver uma 
análise do custo de implantação e manutenção 
no programa de vacinação. Em seguida, define-
se a melhor estratégia e esquema vacinal. 
 
 ASPECTOS BÁSICOS DOS 
IMUNOBIOLÓGICOS QUE COMPÕEM O 
CALENDÁRIO VACINAL PARA CRIANÇAS 
 
A seguir, estudaremos as vacinas que integram o 
PNI. 
 
1. VACINA BCG (Bacilo de Calmete Guérin) 
 
Indicada para prevenir as formas graves de 
tuberculose (miliar e meníngea), em crianças 
menores de cinco anos, mais frequentemente 
nos menores de um ano. O BCG é a abreviação 
de Bacilo de Calmette e Guérin. Essa vacina vem 
sendo utilizado há várias décadas e tem por 
principal finali1dade, evitar que a primo-
infecção natural, causada por Mycobacterium 
tuberculosis, evolua para doença. 
 
Ao ser administrada por via ID, a BCG provoca 
primo-infecção artificial, ocasionada por bacilos 
não-virulentos, com intuito de que essa infecção 
artificial contribua para aumentar a resistência 
do indivíduo a infecções por bacilos virulentos. 
 
Crianças portadoras do HIV, positivas 
assintomáticas, e as crianças cujas mães são 
HIV - positivas recebem também a vacina BCG-
ID, o mais precocemente possível. 
 
Deve ser administrada nos contatos 
intradomiciliares de pacientes de hanseníase, 
com a finalidade de aumentar a proteção desse 
grupo. 
 
1.1. Composição e Apresentação 
 
A vacina BCG é preparada com bacilos vivos, a 
partir de cepas atenuadas do Mycobacterium 
bovis com glutamato de sódio. Apresenta-se de 
forma liofilizada em ampolas com múltiplas 
doses (10 doses). Acompanha diluente próprio 
de 1mL. 
 
1.2. Esquema, Dose, Volume e Validade 
 
O esquema corresponde a uma dose, a partir do 
nascimento. O volume correspondente a cada 
dose é de 0,1 ml, rigorosamente, para evitar 
complicações. Após aberto, deverá ser 
imediatamente diluído e deve ser usado por até 
6 horas. 
 
Na ausência da cicatriz é indicada a revacinação 
seis meses após a primeira dose. 
 
1.3. Via de administração 
 
A BCG é administrada por via intradérmica (ID). 
A injeção é feita na região do músculo deltoide, 
no nível da inserção inferior deste músculo, na 
face externa superior do braço direito. O uso do 
braço direito tem por finalidade facilitar a 
identificação da cicatriz em avaliações da 
atividade de vacinação. 
 
 
 
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Quando essa recomendação não puder ser 
seguida, em situações especiais, registrar o local 
da administração no Cartão da Criança. 
 
Por ser fechado a vácuo, quando o ar entra de 
forma brusca no interior da ampola, o pó 
vacinal pode ser expulso sob a forma de 
aerossol. 
 
Introduzir a agulha em ângulo de 15º. Orientar 
sobre a evolução e os cuidados com a lesão que 
surge no local da administração da vacina. 
 
Alguns dias depois da vacinação, surge, no local, 
um nódulo que evolui para pústula e em seguida 
para crosta e úlcera. Esta lesão regride, 
espontaneamente, em média entre a quinta e a 
12ª semana, podendo se prolongar até a 24ª, 
deixando pequena cicatriz. A lesão em pessoas 
previamente infectadas tem, geralmente, 
evolução mais acelerada, podendo ser maior e 
cicatrizar mais rapidamente. 
 
A úlcera, que resulta da evolução normal da 
lesão, não deve ser coberta. O local deve estar 
sempre limpo, não sendo necessário colocar 
qualquer medicamento ou adotar qualquer 
cuidado especial, nem realizar curativo. 
 
1.4. Contraindicações 
 
Imunodeficiência congênita ou adquirida. 
 
 Acometidas de neoplasias malignas. 
 Em tratamento com corticosteróides em 
dose elevada (de 2mg/kg/dia ou mais,para crianças, ou de 20mg/dia ou mais, 
para adultos, por mais de duas semanas) 
ou submetidas a outras terapêuticas 
imunodepressoras (quimioterapia 
antineoplásica, radioterapia, etc.). Adiar 
por 3 meses. 
 Grávidas. 
 Adiar a BCG quando a criança 
apresentar peso inferior a 2Kg, devido à 
escassez do tecido cutâneo. 
 
1.5. Eventos Adversos 
 
Os eventos adversos decorrentes da vacinação 
com a BCG são, em geral, locais e pouco 
frequentes, e na maioria dos casos, são 
decorrentes de falhas na administração da 
vacina, devido a: aplicação profunda 
(subcutânea); dose com maior volume; ou 
contaminação. 
 
Dependendo de localização, extensão e 
gravidade, as complicações podem ser 
classificadas da seguinte forma: 
 
a) Úlcera com diâmetro maior que 1cm; 
b) Abscesso subcutâneo frio; 
c) Abscesso subcutâneo quente; 
d) Linfadenopatia regional supurada; 
e) Cicatriz queloide; 
f) Reação lupoide. 
 
Os eventos adversos locais e regionais (úlcera 
com diâmetro maior que 1cm, abscesso e 
linfadenopatia regional supurada) são 
decorrentes, na maioria dos casos, de técnica 
incorreta na aplicação da vacina. 
 
2. VACINA CONTRA HEPATITE B 
 
As vacinas estão indicadas para prevenir a 
Hepatite B, sendo administrada de forma 
universal para todas as crianças, adolescentes e 
para adultos pertencentes aos grupos de risco 
(Doadores sanguíneos e Politransfundidos; 
Usuários de hemodiálise; Profissionais da saúde; 
Hemofílicos e Talassêmicos; Comunicantes 
domiciliares de portadores do vírus HBV; 
Profissionais de saúde; Populações indígenas; 
Portadores do HIV sintomáticas e 
assintomáticas; Pessoal das forças armadas e 
 
 
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reclusos; Praticantes de sexo sem proteção e 
profissionais do sexo). 
 
Os recém-nascidos de mães portadoras do vírus 
B têm grande risco de adquirir a infecção ao 
nascer e, destes, 90% evoluem para doença 
crônica. Para prevenir a transmissão para o 
recém-nascido é muito importante que a vacina 
contra hepatite B seja aplicada universalmente 
em todos os recém-nascidos, rotineiramente, 
logo após o nascimento, nas primeiras 12 às 24h 
de vida. Quando a mãe for HBeAg positiva, é 
possível, embora não esteja provado, que o uso 
adicional e simultâneo de imunoglobulina 
hiperimune contra hepatite B confira pequeno 
aumento na proteção. 
 
Em 2011 houve uma mudança em relação a esta 
vacina. A vacina até então disponível na rede 
pública para menores de 20 anos, passou a ser 
direcionada ao grupo etário de 20 a 24 anos. Em 
2012, o Ministério da Saúde ampliou esse grupo 
etário de 25 a 29 anos, 11 meses e 29 dias. O 
motivo desta ampliação é em decorrência da 
vulnerabilidade à doença apresentada nestas 
faixas etárias. 
 
Em 2012, também houve alteração no esquema. 
Antes administrada ao nascer, ao 1º mês e 6º 
mês, foi modificado para 4 doses. (0, 2, 4 e 6). A 
partir da 2ª dose, está sendo administrada 
combinada à TETRAVALENTE, tornando-se agora 
a VACINA PENTAVALENTE (vacina adsorvida 
difteria, tétano, pertussis, hepatite B 
(recombinante) e Haemophilus influenzae B 
(conjugada). 
 
2.1. Composição e Apresentação 
 
Existem dois tipos de vacina contra a hepatite B: 
a de primeira geração que contém partículas 
virais inativadas pelo formol, obtidas do plasma 
de portadores do vírus; a de segunda geração 
que é preparada o antígeno HBs produzido por 
método de engenharia genética. Apresenta-se 
sob a forma líquida em frasco de dose única ou 
múltiplas doses. 
 
Ver também o tópico sobre a vacina 
PENTAVALENTE 
 
2.2. Esquema, Dose, Volume e Validade 
 
Administrada ao nascer. O volume a ser 
administrado é de 0,5 ml para neonatos, 
lactentes, crianças e adolescentes (19 anos); a 
partir de 20 anos, a dose é de 1,0 ml. 
 
Considerando que nos grupos de risco (renais 
crônicos, politransfundidos, hemofílicos, etc.) 
ocorre uma menor produção de anticorpos, 
administrar o dobro da dose, ou seja, 2,0 ml 
para adultos e 1,0 ml para crianças. 
 
Para recém-nascidos: 
 
 Administrar 1 (uma) dose ao nascer, o 
mais precocemente possível, nas 
primeiras 24 horas, preferencialmente 
nas primeiras 12 horas após o 
nascimento, ainda na maternidade. 
 Esta dose pode ser administrada até 30 
dias após o nascimento. 
 Completar o esquema de vacinação 
contra hepatite B com a combinada 
vacina penta aos 2, 4 e 6 meses de 
idade. 
 Para crianças que iniciam esquema 
vacinal a partir de 1 (um) mês de idade 
até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias: 
administrar 3 (três) doses da vacina 
penta, com intervalo de 60 dias entre as 
doses, mínimo de 30 dias. 
 Em recém-nascidos de mães portadoras 
da hepatite B, administrar a vacina e a 
imunoglobulina humana anti-hepatite B, 
preferencialmente nas primeiras 12 
horas, podendo a imunoglobulina ser 
 
 
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administrada no máximo até 7 (sete) 
dias de vida. 
 
Para indivíduos de 5 (cinco) a 49 anos: 
 
 Sem comprovação vacinal: administrar 3 
(três) doses da vacina hepatite B com 
intervalo de 30 dias entre a primeira e a 
segunda doses e de 6 (seis) meses entre 
a primeira e a terceira doses (0, 1 e 6). 
 Em caso de esquema vacinal 
incompleto, não reiniciar o esquema, 
apenas completá-lo conforme situação 
encontrada. 
 Para gestantes em qualquer faixa etária 
e idade gestacional: administrar 3 (três) 
doses da vacina hepatite B, 
considerando o histórico de vacinação 
anterior. 
 Para indivíduos integrantes dos grupos 
vulneráveis, independe da faixa etária 
ou comprovação da condição de 
vulnerabilidade: administrar 3 (três) 
doses com intervalo de 30 dias entre a 
primeira e a segunda doses e de 6 (seis) 
meses entre a primeira e a terceira 
doses. Considerar a história vacinal 
anterior. 
 
2.3. Via de administração 
 
É administrada por via intramuscular (IM). Em 
crianças menores de 2 anos a vacina é 
administrada na face lateral da coxa. Em 
crianças maiores e nos adultos é administrada 
na região do deltoide, na face externa superior 
do braço. Neste grupo, deve ser evitada a região 
glútea, pois, muitas vezes, a vacina não é 
inoculada no interior do músculo e sim no tecido 
adiposo (gordura), o que diminui sensivelmente 
a resposta imunológica. 
 
2.4. Contraindicações 
 
Pessoas que apresentaram reações graves após 
a vacinação (Ex: anafilaxia), não devem 
continuar o esquema. Em gestantes e nutrizes, a 
vacina de Hepatite B não é contraindicada, uma 
vez que o antígeno da vacina contra a hepatite B 
é constituído de partículas recombinantes do 
DNA e a vacina é preparada por método de 
engenharia genética, não sendo, portanto, 
infectante. 
 
2.5. Eventos Adversos 
 
Quando os eventos se fazem presentes, 
geralmente são leves e transitórios, com 
duração menor que 24 horas. 
 
As reações mais comuns são: dor local, eritema, 
enduração local/ rubor, febre, mal-estar, fadiga 
e cefaleia. Eventualmente podem ocorrer 
abscessos locais, decorrentes da contaminação 
bacteriana secundária por falha técnica de 
aplicação vacinal. Orientar a pessoa vacinada ou 
seu acompanhante para usar compressa fria no 
caso de dor ou vermelhidão no local da 
administração. 
 
3. VACINA ORAL CONTRA POLIOMIELITE 
(VOP) e VACINA INATIVADA 
POLIOMIELITE (VIP) 
 
Visa prevenir a Poliomielite. As campanhas 
servem para estabelecer proteção coletiva nas 
comunidades, mediante a substituição do vírus 
selvagem circulante pelo vírus vacinal. 
 
Em campanhas maciças, realizadas no Brasil 
desde 1980, a vacina contra a poliomielite tem 
sido administrada no grupo de 0 a 5 anos, 
independente do estado vacinal prévio. 
Entretanto, a idade recomendada é de 2 meses 
a 14 anos, sem limites para vacinação, sendo 
também indicada para adultosque se deslocam 
para regiões onde a doença ainda não foi 
erradicada. 
 
 
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Até 2012, a criança recebia a vacina oral 
poliomielite (VOP) em todo o esquema vacinal, 
aos 2 meses (1ª dose), 4 meses (2ª dose), 6 
meses (3ª dose) e aos 15 meses (reforço). Agora, 
nas duas primeiras doses (2 e 4 meses de idade), 
a criança receberá a Vacina Inativada 
Poliomielite (VIP). Na terceira dose (6 meses) e 
no reforço (15 meses) receberá a VOP. 
 
Enquanto a pólio não for erradicada no mundo, 
o Ministério da Saúde continuará a utilizar a 
vacina oral poliomielite (VOP), pois ainda 
existem três países (Nigéria, Afeganistão e 
Paquistão) endêmicos para a doença. O Brasil já 
está se preparando para utilizar, apenas, a 
vacina inativada quando ocorrer à erradicação 
da doença no mundo. 
 
Futuramente, a VIP será incluída na 
pentavalente junto com a vacina meningocócica 
C (conjugada) transformando-se na vacina 
heptavalente. 
 
3.1. Composição e Apresentação 
 
A VOP é constituída por três tipos de oliovírus 
atenuados, cultivados em células de rim de 
macaco. Apresenta-se sob a forma líquida, em 
frasco com aplicador conta-gota, com 20 ou 25 
doses. 
 
A VIP contém poliovírus dos tipos I, II e III 
obtidos em cultura celular e inativados por 
formaldeído. Apresenta-se sob a forma de 
solução injetável, em doses individuais ou frasco 
multidoses. 
 
3.2. Esquema, Dose, Volume e Validade 
 
A partir de 2012, crianças que nunca foram 
imunizadas contra a paralisia infantil, irão tomar 
aos dois e quatro meses, a VIP, de forma 
injetável. Já a terceira dose (aos seis meses), e o 
reforço (aos quinze meses) continuam com a 
vacina oral, ou seja, as duas gotinhas. 
 
Na VOP, cada dose, em geral, corresponde a 02 
gotas. Tanto na rotina como nas atividades 
extramuros (campanha, intensificação e 
bloqueio), a bisnaga da vacina, uma vez aberta, 
pode ser usada durante cinco dias úteis. 
 
3.3. Via de administração 
 
A VOP é administrada por via oral (VO). A VIP é 
administrada por via intramuscular (IM), no 
vasto lateral da coxa para os menores de 2 anos 
de idade. 
 
É recomendável adiar a administração da vacina 
no caso da pessoa estar com diarréia severa ou 
vômitos intensos. Em outra oportunidade, com 
condição clínica satisfatória, a dose será melhor 
aproveitada pelo organismo. 
 
3.4. Contraindicações 
 
A VOP possui as mesmas contraindicações gerais 
indicadas para vacinas de microorganismos vivos 
e também nos seguintes casos: 
 
 Pessoas com imunodeficiência humoral 
ou mediada por células, com neoplasias, 
ou que estão fazendo uso de terapia 
imunossupressora; 
 Pessoas que apresentaram poliomielite 
paralítica associada à dose anterior 
desta mesma vacina; e em lactentes e 
crianças internados em unidade de 
terapia intensiva (UTI). 
 
A VIP não deve ser administrada em casos de 
reação grave à dose anterior ou anafilaxia a 
algum componente da vacina. 
 
3.5. Eventos Adversos 
 
 
 
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Em geral, a VOP é bem tolerada e raramente 
está associada a eventos adversos leves. Na VIP, 
pode ocorrer eritema discreto no local da 
aplicação, febre moderada e anafilaxia é rara. 
 
4. VACINA ORAL DE ROTAVÍRUS HUMANO 
(VORH) 
 
O rotavírus é um vírus da família Reoviridae que 
provoca diarréia grave frequentemente 
acompanhada de febre e vômitos, sendo 
considerado um dos mais importantes agentes 
causadores de gastroenterites e de óbitos em 
crianças menores de cinco anos em todo 
mundo. 
 
O Brasil foi o primeiro país a incluir a VORH no 
sistema público de saúde, desde 2006. Além das 
medidas tradicionais de higiene e de 
saneamento básico para sua prevenção, a 
perspectiva real para o controle da diarréia por 
Rotavírus é a introdução da VACINA ORAL DE 
ROTAVÍRUS HUMANO (VORH). 
 
4.1. Composição e Apresentação 
 
Composta por vírus atenuados, monovalente 
(G1P[8]), cepa RIX4414. Apresenta-se em frasco 
aplicador com dose única. 
 
4.2. Esquema, Dose, Volume e Validade 
 
A vacina deve ser realizada em duas doses. Cada 
dose corresponde a 1,5mL Por ser dose única, 
após aplicação o frasco deve ser desprezado. A 
1ª vacina aos 02 meses e a 2ª aos 04 meses. Até 
2012, era possível administrar a 1ª dose a partir 
de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias de idade e 
a 2ª dose a partir de 3 meses e 7 dias a 5 meses 
e 15 dias de idade. Houve modificações no 
esquema. 
 
A partir de janeiro de 2013, o esquema de duas 
doses continua, mudando os limites de faixa 
etária, como descritos a seguir: 
 
1ª dose, indicada aos 2 meses (podendo ser 
administrada entre 1 mês e 15 dias a 3 meses e 
15 dias); 
2ª dose, indicada aos 4 meses (3 meses e 15 dias 
a 7 meses e 29 dias). 
 
 Importante 
 
Manter um intervalo mínimo de 4 semanas 
entre as doses. 
Nunca administrar a 1ª dose fora do intervalo 
descrito acima, pois pode intensificar os efeitos 
colaterais. 
Nenhuma dose aplicada fora dos prazos 
recomendados poderá ser repetida. Nestas 
situações, como precaução, esta criança deverá 
ser acompanhada ambulatorialmente por 42 
dias, para afastarmos a possibilidade de 
ocorrência de eventos adversos. 
 
4.3. Via de Administração 
 
É administrada por via oral (VO). Pode ser 
utilizada simultaneamente com qualquer outra 
vacina. Porém, aguardar 15 dias entre a VOP se 
a vacinação não for simultânea. 
 
4.4. Contraindicações 
 
Reação alérgica grave a um dos componentes da 
vacina ou em dose anterior, até 02 hr após a 
aplicação da vacina; História de doença 
gastrointestinal crônica; Malformação congênita 
do trato digestivo; História prévia de 
invaginação intestinal. 
 
4.5. Eventos Adversos 
 
As reações relacionadas a VORH não são 
comuns. Entretanto, deve-se estar atento para: 
 
 
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 Reação alérgica sistêmica grave (até 
duas horas da administração da vacina); 
 Presença de sangue nas fezes até 42 
dias após a vacinação; 
 Internação por abdome agudo 
obstrutivo até 42 dias após a aplicação. 
 
5. VACINA CONTRA A DIFTERIA E O 
TÉTANO: DUPLA (dT e DT) 
 
Existem dois tipos de vacinas contra a difteria e 
o tétano: a dupla tipo infantil (DT) e a dupla tipo 
adulto (dT). 
 
A vacina dupla tipo infantil (DT) é indicada para 
crianças até os 06 anos e 11 meses. É uma 
opção, quando após a aplicação da DTP ocorrem 
convulsões nas primeiras 72hr; Episódio 
hipotônico-hiporresponsivo (EHH) nas primeiras 
48 hr e encefalopatia nos primeiros 7 dias após a 
vacinação com a DTP. 
A vacina dupla tipo adulto (dT) é indicada a 
partir dos 07 anos de idade, para prevenção do 
tétano acidental e da difteria. É também 
indicada para a vacinação de mulheres em idade 
fértil (12 a 49 anos) e gestantes, principalmente 
para a prevenção do tétano neonatal. A vacina 
dT é administrada nas pessoas que não tenham 
recebido as vacinas DTP ou DT, ou que tenham 
esquema incompleto dessas vacinas, ou por 
ocasião dos reforços do esquema básico. 
 
5.1. Composição e Apresentação 
 
As vacinas DT e dT são associações dos toxóides 
diftérico e tetânico, tendo o hidróxido ou o 
fosfato de alumínio como adjuvante e o 
timerosal como preservativo. São apresentadas 
sob a forma líquida e em frasco de dose única ou 
de multidoses. 
 
 
 
5.2. Esquema, Dose, Volume e Validade 
 
O esquema básico da vacina dT, corresponde a 
03 doses com intervalo de 60 dias entre as 
doses. O intervalo mínimo é de 30 dias. Entre a 
2ª e a 3ª doses o intervalo ideal é de 180 dias 
(06 meses). Ao indicar a vacina dT, consideraras 
doses da vacina tríplice bacteriana (DTP) ou da 
dupla infantil (DT) recebidas anteriormente, 
orientando a continuidade do esquema. O 
reforço da dupla adulto é administrado de 10 
em 10 anos. 
 
O esquema básico da dupla infantil (DT) 
corresponde a 03 doses, com intervalo de 60 
dias entre as doses. O intervalo mínimo é de 30 
dias. O reforço da DT é semelhante ao da 
tríplice (DTP). 
 
O volume correspondente a uma dose, seja de 
dT ou DT, é de 0,5 ml. O frasco multidoses das 
vacinas dT ou DT, uma vez aberto, pode ser 
usado até o vencimento do prazo de validade. 
 
5.2.1. Esquema para Prevenção de Tétano 
Neonatal (dT) 
 
Deve-se considerar que toda mulher vacinada 
com, pelo menos, 02 doses prévias, com 
intervalo mínimo de 01 mês entre as doses 
(antes ou durante a gravidez) terá seu recém-
nascido protegido contra o tétano neonatal nos 
dois primeiros meses de vida. 
 
Essa proteção só é possível quando a segunda 
dose for administrada até 20 dias antes do 
parto que é o tempo mínimo necessário para 
que haja produção de anticorpos suficientes 
para transferir ao feto. 
 
Para a adequada proteção da gestante e para a 
prevenção do tétano neonatal em gestações 
futuras, é necessária a administração da 3ª dose, 
06 meses após a 2ª dose. Quando a mulher 
 
 
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grávida completou o seu esquema (última dose 
ou último reforço) há mais de cinco anos 
administrar um reforço da dT. 
 
5.3. Via de administração 
 
Devem ser administradas por via intramuscular 
(IM) profunda. 
 
5.4. Eventos Adversos 
 
Os eventos adversos à administração das vacinas 
duplas (dT, DT), apresentam-se, em geral, sob a 
forma de dor local, com vermelhidão, edema e 
enduração, febrícula e sensação de mal-estar 
com intensidade variável e duração passageira. 
 
6. VACINA TRÍPLICE BACTERIANA (DTP) 
 
Está indicada para proteção contra difteria, 
tétano e coqueluche. Pode ser utilizada a partir 
de 2 meses até os 6 anos, 11 meses e 29 dias. 
No entanto, com a utilização da pentavalente, 
seu uso tem sido como reforço do componente 
DTP. Não deve ser administrada a partir dos 7 
anos de idade. 
 
6.1. Composição e Apresentação 
 
É uma associação dos toxóides diftérico e 
tetânico com a Bordetella pertussis inativada em 
suspensão, tendo o hidróxido ou fosfato de 
alumínio como adjuvante e o timerosal como 
conservante. Apresenta-se sob a forma líquida 
em frasco-ampola de dose única ou de múltiplas 
doses. 
 
6.2. Esquema, Dose, Volume e Validade 
 
É utilizada como reforço do componente DTP, 
sendo a 1º dose aos 15 meses e o 2º dos 4 aos 6 
anos. O primeiro reforço pode ser feito 6 ou 12 
meses após a 3ª dose. Quando não disponível a 
vacina pentavalente, o esquema básico com DTP 
é de três doses, com intervalo de 60 dias (2, 4 e 
6 meses). Quando necessário, utilizar intervalo 
mínimo de 30 dias entre as doses. 
 
6.3. Via de administração 
 
Administrar dose de 0,5 ml da vacina por via 
intramuscular profunda, no vasto lateral da 
coxa, em crianças menores de 2 anos de idade e 
na região deltoide ou região glútea em crianças 
acima de dois anos de idade. 
 
6.4. Contraindicações 
 
É contraindicada em crianças com quadro 
neurológico em atividade ou que tenham 
apresentado quaisquer das seguintes 
manifestações após aplicação da primeira dose 
desta vacina: 
 
 Convulsões ou episódio hipotônico-
hiporresponsivo (completar com DTPa – 
acelular); 
 Encefalopatia nos primeiros 7 dias 
(completar o esquema com DT); 
 Hipersensibilidade aos componentes da 
vacina. 
 Idade a partir de 7 anos, quando se 
indica a dT. 
 
6.5. Eventos Adversos 
 
As reações locais (vermelhidão, calor, 
endurecimento e edema, acompanhados ou não 
de dor, pouco intensos e restritos ao local da 
aplicação) são muito frequentes, podem 
comprometer transitoriamente a movimentação 
do membro e provocar claudicação, e resultam 
provavelmente da ação irritativa dos 
componentes da vacina, em especial do 
adjuvante contendo alumínio. Ocasionalmente 
pode aparecer nódulo indolor no local na 
injeção, que só é completamente reabsorvido no 
fim de várias semanas. Reações sistêmicas, 
 
 
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como febre, são muito comuns, manifestando-
se, na sua maioria nas primeiras 24 horas depois 
da administração da vacina. A frequência de 
manifestações locais aumenta com a aplicação 
das doses subsequentes. 
 
7. VACINA PENTAVALENTE (DTP - CONTRA 
A DIFTERIA, O TÉTANO E A 
COQUELUCHE - TRÍPLICE BACTERIANA + 
Hib + Hepatite B) 
 
A vacina Pentavalente é uma vacina 
combinada do tipo injetável. Ela é uma união da 
vacina Tetravalente com a vacina Hepatite B, 
que entrou em vigor em 2012. Agora será 
necessário apenas uma aplicação para que se 
imunize a criança contra as cinco doenças 
cobertas pela vacina. 
 
A combinação DTP/HB/Hib é usada na vacinação 
primária de lactentes que já receberam a 1ª 
dose de hepatite B ao nascimento. 
 
Com a Pentavalente, a criança será imunizada 
contras as seguintes doenças: Difteria, Tétano, 
Coqueluche, Meningite e outras infecções 
causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b e a 
Hepatite B. 
 
7.1. Composição e Apresentação 
 
A vacina é composta por toxóides de difteria e 
tétano, suspensão celular inativada de 
Bordetella pertussis, antígeno de superfície de 
hepatite B (HBs-Ag), e oligossacarídeos 
conjugados de Haemophilus influenzae do tipo 
b. A vacina PENTAVALENTE é inteiramente 
líquida na forma de suspensão injetável, 
apresentada em ampola contendo 1 dose. 
 
7.2. Esquema, Dose, Volume e Validade 
 
O esquema consiste na aplicação de 3 doses, 
com intervalo de 60 dias (mínimo de 30 dias), a 
partir de 2 meses de idade. Os dois reforços 
necessários serão realizados com a vacina DTP. 
O primeiro reforço aos 15 meses de idade e o 
segundo reforço aos 4 anos de idade. Ressalta-
se também que fará parte deste esquema, para 
os recém-nascidos, a primeira dose nas 
primeiras 24 horas, preferencialmente nas 
primeiras 12 horas, com a vacina Hepatite B 
(recombinante). 
 
Administrar dose de 0,5 ml da vacina 
DTP/HB/Hib por via intramuscular, no vasto 
lateral da coxa, em crianças menores de 2 anos 
de idade e na região deltoide nas crianças acima 
de 2 anos. 
 
A vacina pentavalente pode ser administrada 
simultaneamente com qualquer outra vacina 
recomendada pelo PNI. Em caso de 
administração concomitante, devem ser 
utilizadas diferentes agulhas e sítios de 
administração diferentes. 
 
7.3. Via de administração 
 
Administrar dose de 0,5 ml da vacina 
DTP/HB/Hib por via intramuscular, no vasto 
lateral da coxa, em crianças menores de 2 anos 
de idade e na região deltoide nas crianças acima 
de dois anos de idade. 
 
7.4. Contraindicações 
 
Essa vacina não deve ser administrada em 
indivíduos com reação anafilática após a 
aplicação de dose anterior da mesma ou de 
qualquer de seus componentes. 
 
Não pode ser administrada em pessoas com sete 
anos de idade ou mais. 
 
Considerando-se que esta vacina contém o 
componente pertussis de células inteiras, ela 
 
 
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está contraindicada nas mesmas situações da 
vacina DTP, ou seja: 
 
 Crianças com quadro neurológico em 
atividade; 
 Crianças que tenham apresentado, após 
aplicação de dose anterior, qualquer das 
seguintes manifestações: 
 
 Convulsões até 72 horas após 
administração da vacina; 
 Colapso circulatório, com estado tipo 
choque ou com episódio hipotônico 
hiporresponsivo (EHH), até 48 horas 
após a administração da vacina; Encefalopatia nos primeiros sete dias 
após a administração da vacina. 
 
A vacina pentavalente é contraindicada para 
crianças a partir de 7 anos de idade. 
 
7.5. Eventos Adversos 
 
O tipo e a frequência de eventos adversos da 
vacina DTP/HB/Hib não diferem 
significativamente das reações vacinais da DTP, 
HepB e Hib descritas separadamente. 
Geralmente, a vacina DTP/HB/Hib é bem 
tolerada. 
 
8. VACINA PNEUMOCÓCICA 10-VALENTE 
 
A vacina pneumocócica 10-valente passou a 
integrar o calendário básico de vacinação para 
crianças menores de dois anos. A inclusão visa 
proteger esse público contra infecções 
respiratórias e otite média aguda causadas por 
Streptococcus pneumonia e sorotipos 1, 4, 5, 6B, 
7F, 9 v, 14, 18C, 19F e 23F. 
 
A introdução da vacina ocorreu por conta de um 
acordo de transferência de tecnologia para o 
Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos 
BioManguinhos da Fiocruz, que garante a 
vacinação no país. Até então, a vacina esteve 
disponível apenas nos Centros de Referência 
para Imunobiológicos Especiais (CRIEs) 
destinadas a pessoas especialmente suscetíveis 
ao pneumococo. 
 
8.1. Composição e Apresentação 
 
A vacina pneumocócica10-valente é constituída 
por 10 sorotipos de pneumococos (1, 4, 5, 6B, 
7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F) e conjugada com a 
proteína D de Haemophilus influenzae para oito 
de seus sorotipos (1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14 e 23F) e 
carreadores de toxóide diftérico para o sorotipo 
19F e de toxóide tetânico para o sorotipo 18C. 
Apresenta-se como suspensão branca turva. A 
embalagem possui 10 frascos-ampola de vidro, 
apresentados em unidose, com 0,5 ml. 
 
8.2. Esquema, Dose, Volume e Validade 
 
Apesar de seu pouco tempo de inserção no 
calendário vacinal, o PNI, com a finalidade de 
atingir um grupo etário maior, adotará 03 
esquemas diferenciados conforme a faixa etária 
de início do esquema de vacinação. 
 
Crianças de 02 meses até 06 meses de idade: A 
primeira dose iniciará 0020 a partir de 02 meses 
de idade. O esquema de vacinação primária 
consiste em 03 doses, com intervalo de 60 dias. 
Desta forma o esquema será de 2, 4 e 6 meses 
(2-4-6). 
 
Uma dose de reforço é recomendada pelo 
menos 6 meses após a última dose do esquema 
primário, sendo aos 15 meses de idade. 
 
O esquema é determinado pela idade da 
criança no início da vacinação. Dessa forma, o 
esquema deve ser feito com intervalos de 60 
dias, sendo iniciado até os 06 meses. Ex: (2-4-6 
ou 3-5-7 ou 4-6-8 ou 5-7-9 ou 6-8-10). 
 
 
 
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Crianças de 7-11 meses de idade: Nesse 
período, o esquema consiste em 02 doses, com 
intervalo de 60 dias. Desta forma, o esquema 
também é determinado pela idade de início. 
Quando iniciado entre 7 e 9 meses, o esquema 
poderá estar entre esses: 7 – 9 ou 8 – 10 ou 9 – 
11. 
O Reforço após os 12 meses de vida, com 
intervalo mínimo de 60 dias após a última dose, 
preferencialmente aos 15 meses. 
Ao ser iniciado aos 10 ou 11 meses, ao receber a 
2ª dose, não há necessidade do reforço. Ex: 10 – 
12 ou 11 – 13. 
 
Crianças de 12- <24 meses de idade: receberá a 
vacina em dose única. 
A dose administrada deve ser de 0,5mL em 
qualquer esquema. 
Uma vez aberta à vacina pneumocócica 10-
valente, poderá ser usada até o vencimento do 
prazo de validade. 
 
8.3. Via de administração 
 
A vacina deve ser administrada por via 
intramuscular (IM), de preferência na área do 
vasto lateral da coxa da criança. 
 
A vacina não deve, sob nenhuma circunstância, 
ser administrada por via EV ou ID. 
 
8.4. Contraindicações 
 
A vacina contra a infecção por pneumococo está 
contra-indicada na ocorrência de 
hipersensibilidade imediata (reação anafilática) 
após o recebimento de qualquer dose anterior, 
ou de história de hipersensibilidade aos 
componentes da vacina. Deve ser evitada em 
portadores de púrpura trombocitopênica, 
pelo risco de agravamento da púrpura pelo uso 
da vacina. Recomenda-se que seja adiada nas 
pessoas com doenças agudas descompensadas 
ou sem diagnóstico definido. 
 
8.5. Eventos Adversos 
 
A vacina não deve ser administrada em 
pacientes com hipersensibilidade conhecida a 
qualquer componente. Em caso de doença febril 
aguda, a vacinação deve ser adiada. A vacina é 
geralmente bem tolerada. Cerca de metade das 
pessoas vacinadas apresentam reações locais, 
como dor, eritema e inchaço, que regridem em 
menos de 48 horas. Reações sistêmicas 
moderadas, como febre e mialgias, são raras. 
 
9. VACINA MENINGOCÓCICA C 
 
Assim como a VACINA PNEUMOCÓCICA 10-
VALENTE, outra vacina oi incluída no calendário 
básico de vacinas, a VACINA CONJUGADA 
CONTRA O MENINGOCOCO C, para as crianças 
menores de 2 anos de idade. 
 
A inclusão visa proteger esse público contra 
infecções invasivas graves como a meningite e a 
meningococcemia, causada pela Neisseria 
meningitidis do sorogrupo C (meningococo C). 
Essas infecções geralmente têm início abrupto e 
poderão evoluir rapidamente alcançando uma 
taxa de letalidade de 10-20 %. Em alguns casos 
evoluem com seqüelas como surdez, déficit 
neurológico e amputação de extremidades. 
 
9.1. Composição e Apresentação 
 
A vacina é constituída pelos polissacarídeos 
capsulares purificados da Neisseria meningitidis 
do sorogrupo C. Apresenta-se sob a forma 
liofilizada, em frasco multidoses, acompanhado 
da ampola do diluente. 
 
9.2. Esquema, Dose, Volume e Validade 
 
O esquema de vacinação primário consiste na 
aplicação de duas doses, em crianças menores 
de um 01 de idade, com intervalo de 60 dias, e 
 
 
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mínino de 30 dias entre as doses, sendo 
indicado aos 3 e 5 meses de idade. (2 - 5). O 
reforço é recomendado aos 12 meses de 
idade, respeitando-se o intervalo mínimo de 
60 dias, após a aplicação da última dose. O 
volume correspondente a uma dose é de 0,5 mL. 
Uma vez aberta à vacina meningocócica C, 
poderá ser usada até o vencimento do prazo de 
validade. 
 
9.3. Via de administração 
 
A vacina deve ser administrada por via 
intramuscular (IM), de preferência na área do 
vasto lateral da coxa da criança. 
 
A vacina não deve, sob nenhuma circunstância, 
ser administrada por via EV ou ID. 
 
9.4. Contraindicações 
 
Pessoas com hipersensibilidade a qualquer um 
dos componentes da vacina. 
 
9.5. Eventos Adversos 
 
Os eventos adversos à vacina apresentam-se em 
sintomas locais, como dor, rubor, edema, 
endurecimento e hipersensibilidade; e 
sistêmicos, tais como febre, irritabilidade, 
sonolência ou comprometimento do sono, 
anorexia, diarréia e vômitos. Geralmente são 
autolimitados e com boa evolução. 
 
10. VACINA CONTRA A INFLUENZA - 
TRIVALENTE (GRIPE) 
 
A partir de 2011, além de idosos e populações 
indígenas, profissionais de saúde, deverão ser 
imunizadas crianças entre 6 meses a 1 ano e 11 
meses, gestantes e profissionais da saúde. A 
ampliação do público da campanha foi estabelecida 
porque as complicações da influenza (pneumonias 
bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já 
existentes, como diabetes e hipertensão) são mais 
comuns nesses grupos. A vacina a ser distribuída 
protege contra os três principais vírus que circulam 
no hemisfério sul, entre eles o da influenza A 
(H1N1). 
 
10.1. Composição e Apresentação 
 
É composta por diferentes cepas do vírus 
myxovirus influenzae inativados, fragmentados e 
purificados. A composição e concentração de 
antígenos hemaglutinina (ha) são atualizadas a 
cada ano, em função de dados epidemiológicos, 
segundo as recomendações da organização 
mundial de saúde (OMS). De acordo com 
recomendação da OMS para a temporada de 
2011 do hemisfério sul, cada dose de 0,5ml da 
vacina contém cepas de myxovirus influenzae, 
propagadasem ovos embrionados de galinha, 
contendo antígenos. 
 
10.2. Esquema, Dose, Volume e 
Validade 
 
Crianças a partir de 06 meses até 1 ano e 11 
meses, receberão uma dose da vacina 
anualmente. Crianças a partir de 06 meses a 
menores de 9 anos que nunca receberam a 
vacina contra influenza Sazonal deverão receber 
a 2ª dose 30 dias após a 1ª dose. Esse intervalo 
deve no mínimo de 15 dias. 
 
DOSE: 
6 meses a 2 anos e 11 meses: 02 doses de 
0,25mL com intervalo de 4 a 6 semanas. No ano 
seguinte, receberá apenas 01 dose anual. 
3 anos a 8 anos: 02 doses de 0,5mL com 
intervalo de 4 a 6 semanas. No ano seguinte, 
receberá apenas 01 dose anual. 
9 anos ou mais: 01 dose de 0,5mL anual. 
 
Após abertura do frasco a vacina deve ser 
utilizada em até 7 dias, desde que mantidas as 
condições de conservação e não contaminação. 
 
 
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10.3. Via de administração 
 
Via intramuscular (IM) em deltóide. Via 
Subcutânea (SC) em pessoas com problemas de 
coagulação. 
 
10.4. Contraindicações 
 
Pessoas com história de reação anafilática prévia 
ou alergia severa relacionada a ovo de galinha e 
seus derivados, assim como a qualquer 
componente da vacina; 
Pessoas que apresentaram reações anafiláticas 
graves a doses anteriores também 
contraindicam doses subsequentes. 
Para pessoas com história pregressa de 
síndrome de guillain barre - sgb recomenda-se 
realizar avaliação médica criteriosa de risco-
benefício da vacina. 
 
10.5. Eventos Adversos 
 
MANIFESTAÇÕES LOCAIS: dor no local da 
aplicação, eritema e enduração. São benignas e 
autolimitadas geralmente resolvidas em 48 
horas. 
 
MANIFESTAÇÕES SISTÊMICAS: febre, mal estar e 
mialgia podem começar entre 6 e 12 horas após 
a vacinação e persistir por um a dois dias. Mais 
frequentes em primo vacinados. 
 
MANIFESTAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE: são 
raras e podem ser devido à hipersensibilidade a 
vacina. Reações anafiláticas graves 
contraindicam doses subsequentes. 
 
MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS: síndrome de 
Guillain Barré (SGB), geralmente os sintomas 
aparecem entre 7 a 21 dias, no máximo até 42 
dias após a exposição ao possível agente 
desencadeante. 
 
Até o momento, é desconhecido se a vacina da 
influenza pode aumentar o risco de recorrência 
da SGB em indivíduos com história pregressa 
desta patologia (OMS, 2008). 
 
O MS recomenda precaução na vacinação dos 
indivíduos com história pregressa da SGB. 
 
11. FEBRE AMARELA - FA 
 
Indicada para prevenir a febre amarela, a vacina 
faz parte do calendário vacinal apenas em áreas 
endêmicas e regiões limítrofes dessas áreas. 
Pessoas que se deslocam para essas áreas 
também devem receber a vacina contra a febre 
amarela. A finalidade da vacinação é imunizar 
determinado número de pessoas, de forma a 
constituir uma barreira de proteção que se 
oponha à propagação geográfica da doença. 
 
11.1. Composição e Apresentação 
 
A vacina é uma preparação de vírus vivo da 
febre amarela, da cepa 17D de virulência 
atenuada. Apresenta-se sob a forma liofilizada, 
em frasco multidoses. 
 
11.2. Esquema, Dose, Volume e 
Validade 
 
O esquema básico da vacina contra a febre 
amarela corresponde a 01 dose a partir dos 06 
meses de idade. O ministério da saúde 
determinou a administração da dose aos 09 
meses. O Regulamento Sanitário Internacional 
exige uma dose de reforço a cada dez anos. O 
volume correspondente a uma dose é de 0,5 mL. 
 
Em situações de epidemia considerar a 
necessidade de vacinar a partir dos 04 meses, 
entretanto, a administração da vacina nos 
menores de 6 meses, especialmente os menores 
de 4 meses, apresenta maior risco de 
complicações neurológicas. 
 
 
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Uma vez aberta à vacina meningocócica C, 
poderá ser usada até o vencimento do prazo de 
validade. 
 
11.3. Via de administração 
 
A vacina contra a febre amarela é administrada 
por via subcutânea (SC). A injeção é feita, de 
preferência, na região do deltóide, na face 
externa superior do braço, ou na face 
ânterolateral externa do antebraço, podendo, 
também, ser administrada na região do glúteo, 
no quadrante superior externo. 
 
11.4. Contraindicações 
 
História de reação anafilática após a ingestão de 
ovo. 
 
11.5. Eventos Adversos 
 
Quando ocorrem, geralmente são benignos: dor 
local, febre e discreto exantema. 
 
12. TRÍPLICE VIRAL (VACINA CONTRA O 
SARAMPO, A CAXUMBA E A RUBÉOLA) 
 
É indicada para prevenir o sarampo, a caxumba 
e a rubéola. Introduzida no calendário Básico de 
Vacinas desde 1992, de forma gradativa. Seu uso 
em larga escala possibilitou a eliminação de 
casos de Sarampo. 
 
A partir de setembro de 2013, o Ministério da 
Saúde por meio do Programa Nacional de 
Imunizações (PNI) ampliou o Calendário Básico 
de Vacinação da Criança, com a introdução da 
vacina TETRA VIRAL (Vacina sarampo, caxumba, 
rubéola e varicela) que evita complicações, 
casos graves e óbitos por varicela no grupo alvo 
da vacinação e a prevenção, controle e 
eliminação das doenças sarampo, caxumba e 
rubéola. 
 
Ver o próximo tópico sobre a VACINA TETRA 
VIRAL 
 
12.1. Composição e Apresentação 
 
A vacina tríplice viral é uma combinação dos 
vírus vivos atenuados do sarampo, da caxumba 
e da rubéola. O conservante utilizado é a 
neomicina e os estabilizantes são a gelatina 
hidrolizada e o sorbitol ou a albumina humana. 
O corante é o vermelho de fenol. É apresentada 
sob a forma liofilizada, em frasco de dose única 
ou de multidoses, acompanhado do respectivo 
diluente. 
 
12.2. Esquema, Dose, Volume e 
Validade 
 
Até 2012, o esquema básico da vacina tríplice 
viral corresponde a 01 dose, a partir dos 12 
meses, de preferência aos 15 meses, 
administrada por ocasião do reforço com a 
vacina tríplice bacteriana (DTP) e a VOP. Uma 2ª 
dose, ou dose de reforço, poderia ser 
administrada até os 4 anos. 
 
Em preparação para a introdução da vacina 
tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e 
varicela) no Calendário Básico de Vacinação da 
Criança, em agosto de 2013, objetivando 
otimizar a análise da cobertura vacinal neste 
ano, para vacinas tríplice viral e tetraviral (após 
sua introdução) o Programa Nacional de 
Imunizações, orienta que a partir de janeiro de 
2013, a administração da vacina triviral deverá 
ser: 
 
 Esquema vacinal de 2 doses, sendo a 1ª 
aos 12 meses e a 2ª aos 15 meses de 
idade; 
 Manter intervalo mínimo de 30 dias 
entre as doses para as crianças que 
chegarem ao serviço de saúde após 14 
meses de idade; 
 
 
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 Em situação de bloqueio vacinal por 
ocasião de surtos: 
 
 Crianças menores de 12 meses, 
administrar 1 dose entre 6 e 11 meses, e 
manter o esquema vacinal preconizado; 
 Crianças a partir de 12 meses de idade 
com 1 dose comprovada, antecipar a 2ª 
dose respeitando o intervalo mínimo de 
30 dias entre elas, sem necessidade de 
refazê-la aos 15 meses de idade. 
 
O volume correspondente a uma dose é de 0,5 
ml. Depois de diluída para uso, possui validade 
de apenas 8h. 
 
12.3. Via de administração 
 
É administrada por via subcutânea (SC). A 
injeção é feita, de preferência, na região do 
deltóide, na face externa superior do braço, ou 
na face ânterolateral externa do antebraço, 
podendo, também, ser administrada na região 
do glúteo, no quadrante superior externo. 
 
12.4. Contraindicações 
 
A vacina é contraindicada nas situações gerais 
referidas na introdução deste curso e, também, 
para pessoas com história de reação anafilática 
após a ingestão de ovo. Parapessoas que estão 
fazendo uso de imunoglobulina, sangue total ou 
plasma no momento da vacinação ou que 
fizeram uso nos últimos três meses ou, ainda, 
que vão fazer uso destes produtos nos próximos 
15 dias a partir do recebimento da vacina, há 
uma contraindicação temporária. 
 
 Observações 
 
Essa recomendação tem como justificativa a 
possibilidade de não ocorrer resposta 
imunogênica, pela interferência de anticorpos 
existentes nestes produtos. 
Quando a vacina for administrada nestas 
circunstâncias agendar a revacinação. 
 
12.5. Eventos Adversos 
 
Quando ocorrem, geralmente são benignos: dor 
local, febre e discreto exantema. 
 
13. TETRA VIRAL (VACINA SARAMPO, 
CAXUMBA, RUBÉOLA E VARICELA) 
 
A vacina TETRA VIRAL substituirá a vacina 
TRÍPLICE VIRAL (sarampo, caxumba e rubéola) 
para as crianças de 15 meses de idade. Assim, 
com a introdução da vacina tetra viral, o PNI visa 
reduzir o número de injeções em um mesmo 
momento, bem como buscar uma melhor 
adesão à vacinação e consequentemente, 
melhoria das coberturas vacinais. 
 
Essa vacina, desde setembro de 2013 está 
disponível, exclusivamente, para as crianças de 
15 meses de idade, que tenham recebido a 1ª 
dose da vacina tríplice viral. 
 
Essa vacina é indicada para a imunização ativa 
de crianças contra sarampo, caxumba, rubéola e 
varicela. A introdução da vacina tetra viral no 
PNI ocorre com a administração de uma dose 
aos 15 meses de idade, para crianças que já 
receberam uma dose da vacina tríplice viral. 
 
13.1. Composição e Apresentação 
 
Composta por vírus do sarampo atenuado vivo1 
(cepa Schwarz); vírus da caxumba atenuado 
vivo1 (cepa RIT 4385 – derivada da cepa Jeryl 
Lynn); Vírus da rubéola atenuado vivo2 (cepa RA 
27/3); Vírus da varicela atenuado vivo2 (cepa 
OKA). 
 
A vacina é reconstituída adicionando-se todo o 
conteúdo da seringa que contém o diluente ao 
frasco que contém o pó liofilizado com a 
 
 
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utilização de uma das agulhas contidas na 
embalagem do produto. Após adicionar o 
diluente ao pó, a mistura deve ser 
homogeneizada em movimento rotatório, até 
que o pó esteja completamente dissolvido. 
 
A vacina reconstituída deve ser inspecionada 
visualmente quanto a qualquer partícula 
estranha e ou aspecto físico anormal. Em 
qualquer desses casos, a vacina deve ser 
descartada. 
 
Na administração da vacina tetra viral, 
recomenda-se trocar a agulha após a 
reconstituição. Considerar as agulhas disponíveis 
na embalagem do produto. 
 
13.2. Esquema, Dose, Volume e 
Validade 
 
Inicialmente, as doses serão adaptadas para que 
todas as crianças recebam a dose de varicela, de 
acordo com cada situação vacinal. Abaixo, 
listamos algumas situações. Para melhor 
entendimento, siga seguinte legenda: 
 
D1* – 1ª dose da tríplice viral. 
DU** – corresponde a dose do esquema vacinal 
para a varicela, representa a segunda dose para 
os componentes sarampo, caxumba e rubéola. 
D2*** - 2ª dose da vacina tríplice viral** (para 
as crianças onde a vacina tetra viral não está 
indicada). 
 
Criança entre 6 e 11 meses de idade, vacinada 
com tríplice viral em situação de bloqueio 
vacinal por ocasião de surto de sarampo ou 
rubéola. Dose não válida para rotina: Manter o 
esquema vacinal preconizado. Administrar D1* 
da tríplice viral aos 12 meses de idade. Agendar 
a DU** da vacina tetra viral aos 15 meses de 
idade. Ao receber estas vacinas, a criança terá 
uma dose de tríplice viral não válida na rotina e 
o esquema preconizado (D1 e DU). 
 
Criança com 12 meses de idade não vacinada 
com tríplice viral: Administrar a D1 da tríplice 
viral. Agendar a DU da vacina tetra viral para os 
15 meses de idade. Ao receber estas vacinas, a 
criança estará vacinada contra sarampo, 
caxumba, rubéola e varicela, sem necessidade 
de doses adicionais de tríplice viral ou de tetra 
viral. 
 
Criança com 12-13 meses de idade vacinada 
com tríplice viral: Agendar a DU da vacina tetra 
viral para os 15 meses de idade. Ao receber 
estas vacinas, a criança terá recebido o esquema 
preconizado (D1 e DU). 
 
Criança com 12-13 meses de idade, vacinada 
com D1 da tríplice viral em situação de 
bloqueio vacinal por ocasião de surto de 
sarampo ou rubéola: Agendar a DU da vacina 
tetra viral aos 15 meses de idade. A criança ao 
completar o esquema vacinal terá recebido 1 
dose da vacina tríplice viral e 1 dose da vacina 
tetra viral. 
 
Criança com 14 meses que não recebeu D1 da 
vacina tríplice viral: Administrar a D1 da tríplice 
viral. Agendar a DU com a vacina tetra viral com 
intervalo mínimo de 30 dias entre D1 e DU. A 
criança ao completar o esquema vacinal terá 
recebido 1 dose da vacina tríplice viral e 1 dose 
da vacina tetra viral. 
 
Criança com 15-23 meses ou mais de idade que 
não recebeu D1 da vacina tríplice viral: 
Administrar a D1 da tríplice viral e agendar a D2 
da tríplice viral com intervalo mínimo de 30 dias 
entre as doses. A criança ao completar o 
esquema vacinal terá recebido 2 doses da vacina 
tríplice viral. 
 
Criança com 15 meses de idade que recebeu D1 
da vacina tríplice viral: Administrar a DU da 
tetra viral considerando o intervalo mínimo de 
 
 
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30 dias entre as doses. A criança ao completar o 
esquema vacinal terá recebido 1 dose da vacina 
tríplice viral e 1 dose da vacina tetra viral. 
 
Criança maior de 15-23 meses de idade que 
recebeu D1 da vacina tríplice viral: Administrar 
a D2*** da tríplice viral considerando o 
intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. A 
criança ao completar o esquema vacinal terá 
recebido 2 doses da vacina tríplice viral. 
 
Criança recebeu uma dose da vacina com o 
componente varicela no serviço privado ou no 
CRIE ou povos indígenas e tem uma D1 tríplice 
viral: Administrar D2 da tríplice viral 
independente da faixa etária, respeitando o 
intervalo de 30 dias entre as doses. A criança ao 
completar o esquema vacinal terá recebido 2 
doses da vacina tríplice viral e 1 dose da vacina 
com o componente varicela. 
 
Criança recebeu uma dose da vacina com o 
componente varicela no serviço privado ou no 
CRIE ou povos indígenas e não tem nenhuma 
dose de tríplice viral: Administrar D1 e D2 da 
tríplice viral respeitando o intervalo de 30 dias. 
A criança ao completar o esquema vacinal terá 
recebido 2 doses da vacina tríplice viral e 1 dose 
da vacina com o componente varicela. 
 
Criança recebeu duas doses da vacina tetra 
viral na rede privada: Não administrar nenhuma 
vacina contendo os componentes sarampo, 
caxumba, rubéola e varicela; A criança ao 
completar o esquema vacinal terá recebido 2 
doses da vacina tetra viral. 
 
13.3. Via de administração 
 
Administrar 0,5mL exclusivamente, por via 
subcutânea, preferencialmente na região 
deltoide superior do braço ou na região 
anterolateral superior da coxa. 
 
13.4. Contraindicações 
 
O PNI não disponibilizará a vacina tetraviral para 
as crianças que não receberam a primeira dose 
da tríplice viral entre 12 e 14 meses de idade e 
aquelas acima de 15 meses de idade. 
 
A vacina tetra viral pode ser administrada 
simultaneamente com outras vacinas do PNI, 
exceto a vacina febre amarela que deve ser 
administrada com intervalo mínimo de 30 dias. 
Devem ser utilizadas agulhas, seringas e sítios de 
administração diferentes. 
 
A vacina tetra viral não deve ser administrada a 
crianças: 
 Com hipersensibilidade conhecida a 
neomicina ou qualquer outro 
componente da vacina ou que tenham 
manifestado sinais de hipersensibilidade 
após administração das vacinas 
sarampo, caxumba, rubéola e ou 
varicela; 
 Com imunodeficiências primárias ou 
secundárias. 
 
 
IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO 
 
O avanço naárea de vacinologia tem sido 
constante e tem melhorado muito a qualidade 
de vida da população mundial, com resultados 
cada vez mais positivos diante dos nossos 
indicadores. 
 
Esta diferença é causada principalmente pela 
mortalidade secundária às doenças infecciosas, 
inclusive a algumas doenças que possuem 
vacinas preventivas, mas que não estão 
disponíveis nos países mais pobres. Além de ser 
uma maneira bem mais econômica para o país. 
 
 
 
 
 
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ATUALIZAÇÃO DO CALENDÁRIO DE VACINAS 
 
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1) A Vacina contra a Hepatite B sofreu 
mudanças recentes. Até ano passado, a 
vacina era disponível no sistema público 
para pessoas até 24 anos. Atualmente, 
essa faixa etária foi ampliada para: 
 
a) Menores de 19 anos; 
b) Menores de 24 anos; 
c) Menores de 25 anos; 
d) Menores de 30 anos. 
 
2) As vias de administração utilizadas nas 
vacinas: BCG, Pentavalente, Triviral e 
Pneumocócica 10, respectivamente são: 
 
a) IM – SC – SC – ID 
b) ID – IM – SC - SC 
c) ID – IM – SC – IM 
d) SC – IM – SC – IM 
 
 
 
 
3) Em setembro de 2013 o PNI inseriu mais 
uma nova vacina, com o intuito de 
reduzir o número de injeções em um 
mesmo momento, bem como buscar 
uma melhor adesão à vacinação e 
consequentemente, melhoria das 
coberturas vacinais. Trata-se da: 
 
a) Penta Valente 
b) Penta Viral 
c) Tetra Viral 
d) Tetra Valente 
 
4) O volume correspondente a dose da 
vacinas Oral contra Poliomielite e BCG, 
respectivamente: 
 
a) 1 gota e 1mL 
b) 2 gotas e 0,1mL 
c) 2 gotas e 1mL 
d) 1 gota e 0,1mL 
 
5) Indique corretamente a sequência da 
evolução da lesão que surge no local da 
administração da vacina BCG: 
 
a) Úlcera – nódulo – crosta - pústula. 
b) Crosta - pústula – nódulo –- úlcera. 
c) Pústula - crosta – úlcera –- nódulo. 
d) Nódulo – pústula – crosta - úlcera. 
 
6) Até 2012, a criança recebia a VOP em 
todo o esquema vacinal aos 2, 4 e 6 
meses, com reforço aos 15 meses. 
Atualmente, como acontece o esquema 
contra a Poliomielite? 
 
a) 2 e 4 meses a VIP; aos 6 meses a VOP 
com reforço aos 15 meses; 
b) 2 meses a VIP; 4 e 6 meses a VOP com 
reforço aos 15 meses; 
c) Ao nascer a VIP; aos 2, 4 e 6 meses com 
reforço aos 12 meses; 
 
 
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d) 2, 4 e 6 meses a VIP e VOP aos 15 
meses. 
 
7) Futuramente, a vacina VIP será incluída 
na pentavalente, junto à outra vacina e 
será transformada em HEPTAVALENTE. 
De que vacina se trata? 
 
a) Febre Amarela; 
b) Meningocócica C; 
c) Pneumocócica 10; 
d) Tríplice Viral 
 
8) O esquema básico da Vacina contra a 
Febre Amarela corresponde a 01 dose a 
partir dos 6 meses de idade. No 
calendário básico de vacinação é 
administrada aos 9 meses. Entretanto, 
em situações de epidemia, considera-se 
a necessidade de vacina a menores de 6 
meses, com no mínimo: 
 
a) 5 meses; 
b) 2 meses; 
c) 4 meses; 
d) 3 meses. 
 
9) A vacina Tríplice Viral, após diluída para 
uso, possui validade de: 
 
a) 5 dias; 
b) 5 horas; 
c) 6 dias; 
d) 8 horas. 
 
10) A partir de janeiro de 2013, houve 
modificações no esquema vacinal da 
Rotavírus Humano. Até 2012, era 
possível administrar a 1ª dose a partir 
de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias de 
idade, e a 2ª dose a partir de 3 meses e 
7 dias a 5 meses e 15 dias de idade. De 
acordo com as opções abaixo, indique a 
alternativa CORRETA. 
 
a) 1ª dose, indicada já no 1º mês (entre 1 
mês e 15 dias a 2 meses e 15 dias); 2ª 
dose, indicada aos 6 meses (2 meses e 
15 dias a 7 meses e 29 dias); 
b) 1ª dose, indicada aos 2 meses (entre 1 
mês e 15 dias a 5 meses e 15 dias); 2ª 
dose, indicada aos 4 meses (5 meses e 
20 dias a 7 meses e 29 dias); 
c) 1ª dose, indicada aos 2 meses (podendo 
ser administrada entre 1 mês e 15 dias a 
3 meses e 15 dias); 2ª dose, indicada aos 
4 meses (3 meses e 15 dias a 7 meses e 
29 dias). 
d) 1ª dose, indicada aos 3 meses (podendo 
ser administrada entre 1 mês e 15 dias a 
4 meses e 15 dias; 2ª dose, indicada aos 
5 meses (4 meses e 15 dias a 7 meses e 
29 dias). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1- BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação 
Nacional de Saúde. Manual do Normas 
de Vacinação. 3 ed Brasília - DF, 2001. 
 
2- BRASIL. Ministério da Saúde. Manual do 
Centros de Referência para 
Imunológicos Especiais. 3 ed Brasília - 
DF, 2006. 
 
3- BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 
MS nº 1602, de 17 de julho de 2006. 
Institui em todo território nacional os 
calendários de vacinação da criança, 
adolescente, adulto e idoso. Diário 
Oficial da República Federativa do 
Brasil, Brasília – DF, 18 jul. 2006, seção 
1:66-7. 
 
4- BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de 
Rede de Frios. 4 ed Brasília - DF, 2007. 
 
5- BRASIL. Nota Técnica Nº 
89/2010CGPNI/DEVEP/SVS/MS. 
Ministério da Saúde. Secretaria de 
Vigilância em Saúde. Departamento de 
Vigilância Epidemiológica. Coordenação 
Geral do Programa Nacional de 
Imunizações. Brasília/DF, 2010. 
 
6- DAVID, R.; BERNADETE, L. Vacinas: 
Orientações práticas. São Paulo: 
Martinari, 2008. 
 
7- FARHAT, CK; WECKX, L; CARVALHO, 
L.H.F. R; MENEZES, RC. Imunizações – 
Fundamentos e Prática - 5ª ed. São 
Paulo - SP: Atheneu, 2007 
 
8- GADELHA, C; AZEVEDO, N. Inovação em 
vacinas no Brasil: Experiência re Cente 
e constrangimentos estruturais. Hist. 
Cienc. Saúde – Manguinhos vol.10 suppl. 
2 Rio de Janeiro, 2003 
 
9- GUSHIKEN, C.T. & CHAGAS, L.G.C.P. 
Imunização In: CURSINO, M.R. et 
al Assistência de Enfermagem em 
Pediatria. São Paulo: Sarvier, 1992. 
 
10- RIBEIRO, MCS. Programa de 
Imunizações. In: AGUIAR, ZN; RIBEIRO, 
MCS (org.). Vigilância e controle das 
doenças transmissíveis. 2. Ed. São 
Paulo: Martinari, 2006. 
 
11- SUCUPIRA, ACSL; BRICKS, LF; KOBINGER, 
MEBA; SAITO, MI; ZUCCOLOTTO, SMC 
(colaboradores). Pediatria em 
Consultório. 4 ed. São Paulo: Sarvier, 
2000. 
 
12- SOCIEDADE Brasileira de Imunização. 
Calendário Atualizado de Vacinas 2012-
2013. 2013 Disponível em: 
<http://www.sbim.org.br/wp-
content/uploads/2012/07/Crianca_2012
.pdf>; <http://www.sbim.org.br/wp-
content/uploads/2012/07/Mulher_2012
.pdf>; 
<http://www.sbim.org.br/wp-
content/uploads/2012/07/Homem_201
2.pdf> 
 
Links importantes: 
 
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/ar
quivos/pdf/2013/Ago/19/informe_tecnico_intro
ducao_vacina_tetraviral.pdf 
 
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/ar
quivos/pdf/2013/Ago/19/informe_tecnico_cam
panha_multivacinacao_2013_final.pdf

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