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___________________________________________________________________ 1 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br ATUALIZAÇÃO DO CALENDÁRIO DE VACINAS Siga as instruções abaixo para navegar no ambiente virtual do Ead e obter êxito no curso. Após a inscrição, o usuário tem 30 dias para concluir o curso e emitir o certificado. Para fazer a avaliação digite seu e-mail e senha, na área do usuário (IDENTIFICAÇÃO), clique em ENTRAR, depois clique em MINHA CONTA, depois em MINHAS INSCRIÇÕES e, por fim, clique no ícone AVALIAÇÃO. O usuário deverá responder a avaliação existente na última página do material do curso e transcrever as respostas para o gabarito existente no site. Uma vez confirmada às respostas, a avaliação não será mais disponibilizada. Em seguida, você pode emitir o Certificado. Para emitir o certificado, em outro momento, digite seu e-mail e senha, na área do usuário, clique em ENTRAR, depois clique em MINHA CONTA, depois em MINHAS INSCRIÇÕES e, por fim, clique no ícone CERTIFICADO. O arquivo será visualizado no formato PDF, para que você possa salvar ou imprimir. Observação: No ato da avaliação o usuário recebe um e-mail informando o seu percentual de acerto. Para emitir o certificado, o usuário precisa obter pontuação igual ou superior a 6,00 na avaliação. Boa sorte! Antes de iniciar esse estudo, complemente seus conhecimentos com o curso IMUNIZAÇÃO – CONCEITOS E TÉCNICAS. Nesse curso discutiremos as principais questões relacionadas às imunizações e as vacinas incluídas no calendário básico de crianças e adolescentes. O calendário vacinal permite a padronização da prevenção das doenças em cada faixa etária por suas respectivas vacinas, do número de doses, seus intervalos e recomendações de reforços, tendo como objetivo a proteção individual e coletiva. Servem como guias quando pretendemos vacinar qualquer indivíduo. Entretanto, em algumas situações específicas, o calendário pode ser modificado sem que haja prejuízo na proteção, desde que certos parâmetros sejam observados. As recomendações do calendário podem variar de país para país e entre diferentes regiões, de acordo com a epidemiologia de determinadas doenças e, no caso dos calendários públicos, da disponibilidade econômica do país ou estado. Existem calendários específicos para cada faixa etária, para situações especiais e de acordo com riscos ocupacionais. Alguns são bem conhecidos, como os do Programa Nacional de Imunizações (PNI), da Associação Brasileira de Imunizações (SBIm), da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Academia Americana de Pediatria (AAP). Algumas vacinas reconhecidamente eficazes e muito recomendadas, infelizmente ainda não estão disponíveis de forma rotineira na rede pública, sendo encontradas somente nos serviços privados. Entre elas, algumas são disponibilizadas nos CRIEs para casos específicos. São exemplos de vacinas que não fazem parte do calendário básico do PNI e, portanto, não são encontradas nos postos de saúde: vacinas da varicela, da hepatite A e do HPV. Outras só estão disponíveis na rede pública até uma determinada idade, como por exemplo, a vacina da hepatite B, meningocócica conjugada, pneumocócica conjugada. Essas vacinas são recomendadas pelas Sociedades Brasileira de ___________________________________________________________________ 2 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br Pediatria (SBP) e Associação Brasileira de Imunizações (SBIm). As vacinas de escolha para integrar o calendário do PNI o foco é a saúde pública, de modo que a preocupação maior é com a redução do impacto da mortalidade e morbidade causadas pela doença na população. A partir da avaliação de vários critérios, como estudos de custo-efetividade e custo-benefício, produção suficiente da vacina e o orçamento da saúde, o PNI pode decidir pela inclusão ou não de determinada vacina em seu calendário. A introdução de uma nova vacina deve levar em conta a frequência da doença na população, sua mortalidade e o impacto que a doença causa em termos de saúde pública. Deve-se haver uma análise do custo de implantação e manutenção no programa de vacinação. Em seguida, define- se a melhor estratégia e esquema vacinal. ASPECTOS BÁSICOS DOS IMUNOBIOLÓGICOS QUE COMPÕEM O CALENDÁRIO VACINAL PARA CRIANÇAS A seguir, estudaremos as vacinas que integram o PNI. 1. VACINA BCG (Bacilo de Calmete Guérin) Indicada para prevenir as formas graves de tuberculose (miliar e meníngea), em crianças menores de cinco anos, mais frequentemente nos menores de um ano. O BCG é a abreviação de Bacilo de Calmette e Guérin. Essa vacina vem sendo utilizado há várias décadas e tem por principal finali1dade, evitar que a primo- infecção natural, causada por Mycobacterium tuberculosis, evolua para doença. Ao ser administrada por via ID, a BCG provoca primo-infecção artificial, ocasionada por bacilos não-virulentos, com intuito de que essa infecção artificial contribua para aumentar a resistência do indivíduo a infecções por bacilos virulentos. Crianças portadoras do HIV, positivas assintomáticas, e as crianças cujas mães são HIV - positivas recebem também a vacina BCG- ID, o mais precocemente possível. Deve ser administrada nos contatos intradomiciliares de pacientes de hanseníase, com a finalidade de aumentar a proteção desse grupo. 1.1. Composição e Apresentação A vacina BCG é preparada com bacilos vivos, a partir de cepas atenuadas do Mycobacterium bovis com glutamato de sódio. Apresenta-se de forma liofilizada em ampolas com múltiplas doses (10 doses). Acompanha diluente próprio de 1mL. 1.2. Esquema, Dose, Volume e Validade O esquema corresponde a uma dose, a partir do nascimento. O volume correspondente a cada dose é de 0,1 ml, rigorosamente, para evitar complicações. Após aberto, deverá ser imediatamente diluído e deve ser usado por até 6 horas. Na ausência da cicatriz é indicada a revacinação seis meses após a primeira dose. 1.3. Via de administração A BCG é administrada por via intradérmica (ID). A injeção é feita na região do músculo deltoide, no nível da inserção inferior deste músculo, na face externa superior do braço direito. O uso do braço direito tem por finalidade facilitar a identificação da cicatriz em avaliações da atividade de vacinação. ___________________________________________________________________ 3 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br Quando essa recomendação não puder ser seguida, em situações especiais, registrar o local da administração no Cartão da Criança. Por ser fechado a vácuo, quando o ar entra de forma brusca no interior da ampola, o pó vacinal pode ser expulso sob a forma de aerossol. Introduzir a agulha em ângulo de 15º. Orientar sobre a evolução e os cuidados com a lesão que surge no local da administração da vacina. Alguns dias depois da vacinação, surge, no local, um nódulo que evolui para pústula e em seguida para crosta e úlcera. Esta lesão regride, espontaneamente, em média entre a quinta e a 12ª semana, podendo se prolongar até a 24ª, deixando pequena cicatriz. A lesão em pessoas previamente infectadas tem, geralmente, evolução mais acelerada, podendo ser maior e cicatrizar mais rapidamente. A úlcera, que resulta da evolução normal da lesão, não deve ser coberta. O local deve estar sempre limpo, não sendo necessário colocar qualquer medicamento ou adotar qualquer cuidado especial, nem realizar curativo. 1.4. Contraindicações Imunodeficiência congênita ou adquirida. Acometidas de neoplasias malignas. Em tratamento com corticosteróides em dose elevada (de 2mg/kg/dia ou mais,para crianças, ou de 20mg/dia ou mais, para adultos, por mais de duas semanas) ou submetidas a outras terapêuticas imunodepressoras (quimioterapia antineoplásica, radioterapia, etc.). Adiar por 3 meses. Grávidas. Adiar a BCG quando a criança apresentar peso inferior a 2Kg, devido à escassez do tecido cutâneo. 1.5. Eventos Adversos Os eventos adversos decorrentes da vacinação com a BCG são, em geral, locais e pouco frequentes, e na maioria dos casos, são decorrentes de falhas na administração da vacina, devido a: aplicação profunda (subcutânea); dose com maior volume; ou contaminação. Dependendo de localização, extensão e gravidade, as complicações podem ser classificadas da seguinte forma: a) Úlcera com diâmetro maior que 1cm; b) Abscesso subcutâneo frio; c) Abscesso subcutâneo quente; d) Linfadenopatia regional supurada; e) Cicatriz queloide; f) Reação lupoide. Os eventos adversos locais e regionais (úlcera com diâmetro maior que 1cm, abscesso e linfadenopatia regional supurada) são decorrentes, na maioria dos casos, de técnica incorreta na aplicação da vacina. 2. VACINA CONTRA HEPATITE B As vacinas estão indicadas para prevenir a Hepatite B, sendo administrada de forma universal para todas as crianças, adolescentes e para adultos pertencentes aos grupos de risco (Doadores sanguíneos e Politransfundidos; Usuários de hemodiálise; Profissionais da saúde; Hemofílicos e Talassêmicos; Comunicantes domiciliares de portadores do vírus HBV; Profissionais de saúde; Populações indígenas; Portadores do HIV sintomáticas e assintomáticas; Pessoal das forças armadas e ___________________________________________________________________ 4 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br reclusos; Praticantes de sexo sem proteção e profissionais do sexo). Os recém-nascidos de mães portadoras do vírus B têm grande risco de adquirir a infecção ao nascer e, destes, 90% evoluem para doença crônica. Para prevenir a transmissão para o recém-nascido é muito importante que a vacina contra hepatite B seja aplicada universalmente em todos os recém-nascidos, rotineiramente, logo após o nascimento, nas primeiras 12 às 24h de vida. Quando a mãe for HBeAg positiva, é possível, embora não esteja provado, que o uso adicional e simultâneo de imunoglobulina hiperimune contra hepatite B confira pequeno aumento na proteção. Em 2011 houve uma mudança em relação a esta vacina. A vacina até então disponível na rede pública para menores de 20 anos, passou a ser direcionada ao grupo etário de 20 a 24 anos. Em 2012, o Ministério da Saúde ampliou esse grupo etário de 25 a 29 anos, 11 meses e 29 dias. O motivo desta ampliação é em decorrência da vulnerabilidade à doença apresentada nestas faixas etárias. Em 2012, também houve alteração no esquema. Antes administrada ao nascer, ao 1º mês e 6º mês, foi modificado para 4 doses. (0, 2, 4 e 6). A partir da 2ª dose, está sendo administrada combinada à TETRAVALENTE, tornando-se agora a VACINA PENTAVALENTE (vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada). 2.1. Composição e Apresentação Existem dois tipos de vacina contra a hepatite B: a de primeira geração que contém partículas virais inativadas pelo formol, obtidas do plasma de portadores do vírus; a de segunda geração que é preparada o antígeno HBs produzido por método de engenharia genética. Apresenta-se sob a forma líquida em frasco de dose única ou múltiplas doses. Ver também o tópico sobre a vacina PENTAVALENTE 2.2. Esquema, Dose, Volume e Validade Administrada ao nascer. O volume a ser administrado é de 0,5 ml para neonatos, lactentes, crianças e adolescentes (19 anos); a partir de 20 anos, a dose é de 1,0 ml. Considerando que nos grupos de risco (renais crônicos, politransfundidos, hemofílicos, etc.) ocorre uma menor produção de anticorpos, administrar o dobro da dose, ou seja, 2,0 ml para adultos e 1,0 ml para crianças. Para recém-nascidos: Administrar 1 (uma) dose ao nascer, o mais precocemente possível, nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade. Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o nascimento. Completar o esquema de vacinação contra hepatite B com a combinada vacina penta aos 2, 4 e 6 meses de idade. Para crianças que iniciam esquema vacinal a partir de 1 (um) mês de idade até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias: administrar 3 (três) doses da vacina penta, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias. Em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B, administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B, preferencialmente nas primeiras 12 horas, podendo a imunoglobulina ser ___________________________________________________________________ 5 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br administrada no máximo até 7 (sete) dias de vida. Para indivíduos de 5 (cinco) a 49 anos: Sem comprovação vacinal: administrar 3 (três) doses da vacina hepatite B com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda doses e de 6 (seis) meses entre a primeira e a terceira doses (0, 1 e 6). Em caso de esquema vacinal incompleto, não reiniciar o esquema, apenas completá-lo conforme situação encontrada. Para gestantes em qualquer faixa etária e idade gestacional: administrar 3 (três) doses da vacina hepatite B, considerando o histórico de vacinação anterior. Para indivíduos integrantes dos grupos vulneráveis, independe da faixa etária ou comprovação da condição de vulnerabilidade: administrar 3 (três) doses com intervalo de 30 dias entre a primeira e a segunda doses e de 6 (seis) meses entre a primeira e a terceira doses. Considerar a história vacinal anterior. 2.3. Via de administração É administrada por via intramuscular (IM). Em crianças menores de 2 anos a vacina é administrada na face lateral da coxa. Em crianças maiores e nos adultos é administrada na região do deltoide, na face externa superior do braço. Neste grupo, deve ser evitada a região glútea, pois, muitas vezes, a vacina não é inoculada no interior do músculo e sim no tecido adiposo (gordura), o que diminui sensivelmente a resposta imunológica. 2.4. Contraindicações Pessoas que apresentaram reações graves após a vacinação (Ex: anafilaxia), não devem continuar o esquema. Em gestantes e nutrizes, a vacina de Hepatite B não é contraindicada, uma vez que o antígeno da vacina contra a hepatite B é constituído de partículas recombinantes do DNA e a vacina é preparada por método de engenharia genética, não sendo, portanto, infectante. 2.5. Eventos Adversos Quando os eventos se fazem presentes, geralmente são leves e transitórios, com duração menor que 24 horas. As reações mais comuns são: dor local, eritema, enduração local/ rubor, febre, mal-estar, fadiga e cefaleia. Eventualmente podem ocorrer abscessos locais, decorrentes da contaminação bacteriana secundária por falha técnica de aplicação vacinal. Orientar a pessoa vacinada ou seu acompanhante para usar compressa fria no caso de dor ou vermelhidão no local da administração. 3. VACINA ORAL CONTRA POLIOMIELITE (VOP) e VACINA INATIVADA POLIOMIELITE (VIP) Visa prevenir a Poliomielite. As campanhas servem para estabelecer proteção coletiva nas comunidades, mediante a substituição do vírus selvagem circulante pelo vírus vacinal. Em campanhas maciças, realizadas no Brasil desde 1980, a vacina contra a poliomielite tem sido administrada no grupo de 0 a 5 anos, independente do estado vacinal prévio. Entretanto, a idade recomendada é de 2 meses a 14 anos, sem limites para vacinação, sendo também indicada para adultosque se deslocam para regiões onde a doença ainda não foi erradicada. ___________________________________________________________________ 6 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br Até 2012, a criança recebia a vacina oral poliomielite (VOP) em todo o esquema vacinal, aos 2 meses (1ª dose), 4 meses (2ª dose), 6 meses (3ª dose) e aos 15 meses (reforço). Agora, nas duas primeiras doses (2 e 4 meses de idade), a criança receberá a Vacina Inativada Poliomielite (VIP). Na terceira dose (6 meses) e no reforço (15 meses) receberá a VOP. Enquanto a pólio não for erradicada no mundo, o Ministério da Saúde continuará a utilizar a vacina oral poliomielite (VOP), pois ainda existem três países (Nigéria, Afeganistão e Paquistão) endêmicos para a doença. O Brasil já está se preparando para utilizar, apenas, a vacina inativada quando ocorrer à erradicação da doença no mundo. Futuramente, a VIP será incluída na pentavalente junto com a vacina meningocócica C (conjugada) transformando-se na vacina heptavalente. 3.1. Composição e Apresentação A VOP é constituída por três tipos de oliovírus atenuados, cultivados em células de rim de macaco. Apresenta-se sob a forma líquida, em frasco com aplicador conta-gota, com 20 ou 25 doses. A VIP contém poliovírus dos tipos I, II e III obtidos em cultura celular e inativados por formaldeído. Apresenta-se sob a forma de solução injetável, em doses individuais ou frasco multidoses. 3.2. Esquema, Dose, Volume e Validade A partir de 2012, crianças que nunca foram imunizadas contra a paralisia infantil, irão tomar aos dois e quatro meses, a VIP, de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses), e o reforço (aos quinze meses) continuam com a vacina oral, ou seja, as duas gotinhas. Na VOP, cada dose, em geral, corresponde a 02 gotas. Tanto na rotina como nas atividades extramuros (campanha, intensificação e bloqueio), a bisnaga da vacina, uma vez aberta, pode ser usada durante cinco dias úteis. 3.3. Via de administração A VOP é administrada por via oral (VO). A VIP é administrada por via intramuscular (IM), no vasto lateral da coxa para os menores de 2 anos de idade. É recomendável adiar a administração da vacina no caso da pessoa estar com diarréia severa ou vômitos intensos. Em outra oportunidade, com condição clínica satisfatória, a dose será melhor aproveitada pelo organismo. 3.4. Contraindicações A VOP possui as mesmas contraindicações gerais indicadas para vacinas de microorganismos vivos e também nos seguintes casos: Pessoas com imunodeficiência humoral ou mediada por células, com neoplasias, ou que estão fazendo uso de terapia imunossupressora; Pessoas que apresentaram poliomielite paralítica associada à dose anterior desta mesma vacina; e em lactentes e crianças internados em unidade de terapia intensiva (UTI). A VIP não deve ser administrada em casos de reação grave à dose anterior ou anafilaxia a algum componente da vacina. 3.5. Eventos Adversos ___________________________________________________________________ 7 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br Em geral, a VOP é bem tolerada e raramente está associada a eventos adversos leves. Na VIP, pode ocorrer eritema discreto no local da aplicação, febre moderada e anafilaxia é rara. 4. VACINA ORAL DE ROTAVÍRUS HUMANO (VORH) O rotavírus é um vírus da família Reoviridae que provoca diarréia grave frequentemente acompanhada de febre e vômitos, sendo considerado um dos mais importantes agentes causadores de gastroenterites e de óbitos em crianças menores de cinco anos em todo mundo. O Brasil foi o primeiro país a incluir a VORH no sistema público de saúde, desde 2006. Além das medidas tradicionais de higiene e de saneamento básico para sua prevenção, a perspectiva real para o controle da diarréia por Rotavírus é a introdução da VACINA ORAL DE ROTAVÍRUS HUMANO (VORH). 4.1. Composição e Apresentação Composta por vírus atenuados, monovalente (G1P[8]), cepa RIX4414. Apresenta-se em frasco aplicador com dose única. 4.2. Esquema, Dose, Volume e Validade A vacina deve ser realizada em duas doses. Cada dose corresponde a 1,5mL Por ser dose única, após aplicação o frasco deve ser desprezado. A 1ª vacina aos 02 meses e a 2ª aos 04 meses. Até 2012, era possível administrar a 1ª dose a partir de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias de idade e a 2ª dose a partir de 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias de idade. Houve modificações no esquema. A partir de janeiro de 2013, o esquema de duas doses continua, mudando os limites de faixa etária, como descritos a seguir: 1ª dose, indicada aos 2 meses (podendo ser administrada entre 1 mês e 15 dias a 3 meses e 15 dias); 2ª dose, indicada aos 4 meses (3 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias). Importante Manter um intervalo mínimo de 4 semanas entre as doses. Nunca administrar a 1ª dose fora do intervalo descrito acima, pois pode intensificar os efeitos colaterais. Nenhuma dose aplicada fora dos prazos recomendados poderá ser repetida. Nestas situações, como precaução, esta criança deverá ser acompanhada ambulatorialmente por 42 dias, para afastarmos a possibilidade de ocorrência de eventos adversos. 4.3. Via de Administração É administrada por via oral (VO). Pode ser utilizada simultaneamente com qualquer outra vacina. Porém, aguardar 15 dias entre a VOP se a vacinação não for simultânea. 4.4. Contraindicações Reação alérgica grave a um dos componentes da vacina ou em dose anterior, até 02 hr após a aplicação da vacina; História de doença gastrointestinal crônica; Malformação congênita do trato digestivo; História prévia de invaginação intestinal. 4.5. Eventos Adversos As reações relacionadas a VORH não são comuns. Entretanto, deve-se estar atento para: ___________________________________________________________________ 8 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br Reação alérgica sistêmica grave (até duas horas da administração da vacina); Presença de sangue nas fezes até 42 dias após a vacinação; Internação por abdome agudo obstrutivo até 42 dias após a aplicação. 5. VACINA CONTRA A DIFTERIA E O TÉTANO: DUPLA (dT e DT) Existem dois tipos de vacinas contra a difteria e o tétano: a dupla tipo infantil (DT) e a dupla tipo adulto (dT). A vacina dupla tipo infantil (DT) é indicada para crianças até os 06 anos e 11 meses. É uma opção, quando após a aplicação da DTP ocorrem convulsões nas primeiras 72hr; Episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH) nas primeiras 48 hr e encefalopatia nos primeiros 7 dias após a vacinação com a DTP. A vacina dupla tipo adulto (dT) é indicada a partir dos 07 anos de idade, para prevenção do tétano acidental e da difteria. É também indicada para a vacinação de mulheres em idade fértil (12 a 49 anos) e gestantes, principalmente para a prevenção do tétano neonatal. A vacina dT é administrada nas pessoas que não tenham recebido as vacinas DTP ou DT, ou que tenham esquema incompleto dessas vacinas, ou por ocasião dos reforços do esquema básico. 5.1. Composição e Apresentação As vacinas DT e dT são associações dos toxóides diftérico e tetânico, tendo o hidróxido ou o fosfato de alumínio como adjuvante e o timerosal como preservativo. São apresentadas sob a forma líquida e em frasco de dose única ou de multidoses. 5.2. Esquema, Dose, Volume e Validade O esquema básico da vacina dT, corresponde a 03 doses com intervalo de 60 dias entre as doses. O intervalo mínimo é de 30 dias. Entre a 2ª e a 3ª doses o intervalo ideal é de 180 dias (06 meses). Ao indicar a vacina dT, consideraras doses da vacina tríplice bacteriana (DTP) ou da dupla infantil (DT) recebidas anteriormente, orientando a continuidade do esquema. O reforço da dupla adulto é administrado de 10 em 10 anos. O esquema básico da dupla infantil (DT) corresponde a 03 doses, com intervalo de 60 dias entre as doses. O intervalo mínimo é de 30 dias. O reforço da DT é semelhante ao da tríplice (DTP). O volume correspondente a uma dose, seja de dT ou DT, é de 0,5 ml. O frasco multidoses das vacinas dT ou DT, uma vez aberto, pode ser usado até o vencimento do prazo de validade. 5.2.1. Esquema para Prevenção de Tétano Neonatal (dT) Deve-se considerar que toda mulher vacinada com, pelo menos, 02 doses prévias, com intervalo mínimo de 01 mês entre as doses (antes ou durante a gravidez) terá seu recém- nascido protegido contra o tétano neonatal nos dois primeiros meses de vida. Essa proteção só é possível quando a segunda dose for administrada até 20 dias antes do parto que é o tempo mínimo necessário para que haja produção de anticorpos suficientes para transferir ao feto. Para a adequada proteção da gestante e para a prevenção do tétano neonatal em gestações futuras, é necessária a administração da 3ª dose, 06 meses após a 2ª dose. Quando a mulher ___________________________________________________________________ 9 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br grávida completou o seu esquema (última dose ou último reforço) há mais de cinco anos administrar um reforço da dT. 5.3. Via de administração Devem ser administradas por via intramuscular (IM) profunda. 5.4. Eventos Adversos Os eventos adversos à administração das vacinas duplas (dT, DT), apresentam-se, em geral, sob a forma de dor local, com vermelhidão, edema e enduração, febrícula e sensação de mal-estar com intensidade variável e duração passageira. 6. VACINA TRÍPLICE BACTERIANA (DTP) Está indicada para proteção contra difteria, tétano e coqueluche. Pode ser utilizada a partir de 2 meses até os 6 anos, 11 meses e 29 dias. No entanto, com a utilização da pentavalente, seu uso tem sido como reforço do componente DTP. Não deve ser administrada a partir dos 7 anos de idade. 6.1. Composição e Apresentação É uma associação dos toxóides diftérico e tetânico com a Bordetella pertussis inativada em suspensão, tendo o hidróxido ou fosfato de alumínio como adjuvante e o timerosal como conservante. Apresenta-se sob a forma líquida em frasco-ampola de dose única ou de múltiplas doses. 6.2. Esquema, Dose, Volume e Validade É utilizada como reforço do componente DTP, sendo a 1º dose aos 15 meses e o 2º dos 4 aos 6 anos. O primeiro reforço pode ser feito 6 ou 12 meses após a 3ª dose. Quando não disponível a vacina pentavalente, o esquema básico com DTP é de três doses, com intervalo de 60 dias (2, 4 e 6 meses). Quando necessário, utilizar intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. 6.3. Via de administração Administrar dose de 0,5 ml da vacina por via intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa, em crianças menores de 2 anos de idade e na região deltoide ou região glútea em crianças acima de dois anos de idade. 6.4. Contraindicações É contraindicada em crianças com quadro neurológico em atividade ou que tenham apresentado quaisquer das seguintes manifestações após aplicação da primeira dose desta vacina: Convulsões ou episódio hipotônico- hiporresponsivo (completar com DTPa – acelular); Encefalopatia nos primeiros 7 dias (completar o esquema com DT); Hipersensibilidade aos componentes da vacina. Idade a partir de 7 anos, quando se indica a dT. 6.5. Eventos Adversos As reações locais (vermelhidão, calor, endurecimento e edema, acompanhados ou não de dor, pouco intensos e restritos ao local da aplicação) são muito frequentes, podem comprometer transitoriamente a movimentação do membro e provocar claudicação, e resultam provavelmente da ação irritativa dos componentes da vacina, em especial do adjuvante contendo alumínio. Ocasionalmente pode aparecer nódulo indolor no local na injeção, que só é completamente reabsorvido no fim de várias semanas. Reações sistêmicas, ___________________________________________________________________ 10 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br como febre, são muito comuns, manifestando- se, na sua maioria nas primeiras 24 horas depois da administração da vacina. A frequência de manifestações locais aumenta com a aplicação das doses subsequentes. 7. VACINA PENTAVALENTE (DTP - CONTRA A DIFTERIA, O TÉTANO E A COQUELUCHE - TRÍPLICE BACTERIANA + Hib + Hepatite B) A vacina Pentavalente é uma vacina combinada do tipo injetável. Ela é uma união da vacina Tetravalente com a vacina Hepatite B, que entrou em vigor em 2012. Agora será necessário apenas uma aplicação para que se imunize a criança contra as cinco doenças cobertas pela vacina. A combinação DTP/HB/Hib é usada na vacinação primária de lactentes que já receberam a 1ª dose de hepatite B ao nascimento. Com a Pentavalente, a criança será imunizada contras as seguintes doenças: Difteria, Tétano, Coqueluche, Meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b e a Hepatite B. 7.1. Composição e Apresentação A vacina é composta por toxóides de difteria e tétano, suspensão celular inativada de Bordetella pertussis, antígeno de superfície de hepatite B (HBs-Ag), e oligossacarídeos conjugados de Haemophilus influenzae do tipo b. A vacina PENTAVALENTE é inteiramente líquida na forma de suspensão injetável, apresentada em ampola contendo 1 dose. 7.2. Esquema, Dose, Volume e Validade O esquema consiste na aplicação de 3 doses, com intervalo de 60 dias (mínimo de 30 dias), a partir de 2 meses de idade. Os dois reforços necessários serão realizados com a vacina DTP. O primeiro reforço aos 15 meses de idade e o segundo reforço aos 4 anos de idade. Ressalta- se também que fará parte deste esquema, para os recém-nascidos, a primeira dose nas primeiras 24 horas, preferencialmente nas primeiras 12 horas, com a vacina Hepatite B (recombinante). Administrar dose de 0,5 ml da vacina DTP/HB/Hib por via intramuscular, no vasto lateral da coxa, em crianças menores de 2 anos de idade e na região deltoide nas crianças acima de 2 anos. A vacina pentavalente pode ser administrada simultaneamente com qualquer outra vacina recomendada pelo PNI. Em caso de administração concomitante, devem ser utilizadas diferentes agulhas e sítios de administração diferentes. 7.3. Via de administração Administrar dose de 0,5 ml da vacina DTP/HB/Hib por via intramuscular, no vasto lateral da coxa, em crianças menores de 2 anos de idade e na região deltoide nas crianças acima de dois anos de idade. 7.4. Contraindicações Essa vacina não deve ser administrada em indivíduos com reação anafilática após a aplicação de dose anterior da mesma ou de qualquer de seus componentes. Não pode ser administrada em pessoas com sete anos de idade ou mais. Considerando-se que esta vacina contém o componente pertussis de células inteiras, ela ___________________________________________________________________ 11 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br está contraindicada nas mesmas situações da vacina DTP, ou seja: Crianças com quadro neurológico em atividade; Crianças que tenham apresentado, após aplicação de dose anterior, qualquer das seguintes manifestações: Convulsões até 72 horas após administração da vacina; Colapso circulatório, com estado tipo choque ou com episódio hipotônico hiporresponsivo (EHH), até 48 horas após a administração da vacina; Encefalopatia nos primeiros sete dias após a administração da vacina. A vacina pentavalente é contraindicada para crianças a partir de 7 anos de idade. 7.5. Eventos Adversos O tipo e a frequência de eventos adversos da vacina DTP/HB/Hib não diferem significativamente das reações vacinais da DTP, HepB e Hib descritas separadamente. Geralmente, a vacina DTP/HB/Hib é bem tolerada. 8. VACINA PNEUMOCÓCICA 10-VALENTE A vacina pneumocócica 10-valente passou a integrar o calendário básico de vacinação para crianças menores de dois anos. A inclusão visa proteger esse público contra infecções respiratórias e otite média aguda causadas por Streptococcus pneumonia e sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9 v, 14, 18C, 19F e 23F. A introdução da vacina ocorreu por conta de um acordo de transferência de tecnologia para o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos BioManguinhos da Fiocruz, que garante a vacinação no país. Até então, a vacina esteve disponível apenas nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs) destinadas a pessoas especialmente suscetíveis ao pneumococo. 8.1. Composição e Apresentação A vacina pneumocócica10-valente é constituída por 10 sorotipos de pneumococos (1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F) e conjugada com a proteína D de Haemophilus influenzae para oito de seus sorotipos (1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14 e 23F) e carreadores de toxóide diftérico para o sorotipo 19F e de toxóide tetânico para o sorotipo 18C. Apresenta-se como suspensão branca turva. A embalagem possui 10 frascos-ampola de vidro, apresentados em unidose, com 0,5 ml. 8.2. Esquema, Dose, Volume e Validade Apesar de seu pouco tempo de inserção no calendário vacinal, o PNI, com a finalidade de atingir um grupo etário maior, adotará 03 esquemas diferenciados conforme a faixa etária de início do esquema de vacinação. Crianças de 02 meses até 06 meses de idade: A primeira dose iniciará 0020 a partir de 02 meses de idade. O esquema de vacinação primária consiste em 03 doses, com intervalo de 60 dias. Desta forma o esquema será de 2, 4 e 6 meses (2-4-6). Uma dose de reforço é recomendada pelo menos 6 meses após a última dose do esquema primário, sendo aos 15 meses de idade. O esquema é determinado pela idade da criança no início da vacinação. Dessa forma, o esquema deve ser feito com intervalos de 60 dias, sendo iniciado até os 06 meses. Ex: (2-4-6 ou 3-5-7 ou 4-6-8 ou 5-7-9 ou 6-8-10). ___________________________________________________________________ 12 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br Crianças de 7-11 meses de idade: Nesse período, o esquema consiste em 02 doses, com intervalo de 60 dias. Desta forma, o esquema também é determinado pela idade de início. Quando iniciado entre 7 e 9 meses, o esquema poderá estar entre esses: 7 – 9 ou 8 – 10 ou 9 – 11. O Reforço após os 12 meses de vida, com intervalo mínimo de 60 dias após a última dose, preferencialmente aos 15 meses. Ao ser iniciado aos 10 ou 11 meses, ao receber a 2ª dose, não há necessidade do reforço. Ex: 10 – 12 ou 11 – 13. Crianças de 12- <24 meses de idade: receberá a vacina em dose única. A dose administrada deve ser de 0,5mL em qualquer esquema. Uma vez aberta à vacina pneumocócica 10- valente, poderá ser usada até o vencimento do prazo de validade. 8.3. Via de administração A vacina deve ser administrada por via intramuscular (IM), de preferência na área do vasto lateral da coxa da criança. A vacina não deve, sob nenhuma circunstância, ser administrada por via EV ou ID. 8.4. Contraindicações A vacina contra a infecção por pneumococo está contra-indicada na ocorrência de hipersensibilidade imediata (reação anafilática) após o recebimento de qualquer dose anterior, ou de história de hipersensibilidade aos componentes da vacina. Deve ser evitada em portadores de púrpura trombocitopênica, pelo risco de agravamento da púrpura pelo uso da vacina. Recomenda-se que seja adiada nas pessoas com doenças agudas descompensadas ou sem diagnóstico definido. 8.5. Eventos Adversos A vacina não deve ser administrada em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente. Em caso de doença febril aguda, a vacinação deve ser adiada. A vacina é geralmente bem tolerada. Cerca de metade das pessoas vacinadas apresentam reações locais, como dor, eritema e inchaço, que regridem em menos de 48 horas. Reações sistêmicas moderadas, como febre e mialgias, são raras. 9. VACINA MENINGOCÓCICA C Assim como a VACINA PNEUMOCÓCICA 10- VALENTE, outra vacina oi incluída no calendário básico de vacinas, a VACINA CONJUGADA CONTRA O MENINGOCOCO C, para as crianças menores de 2 anos de idade. A inclusão visa proteger esse público contra infecções invasivas graves como a meningite e a meningococcemia, causada pela Neisseria meningitidis do sorogrupo C (meningococo C). Essas infecções geralmente têm início abrupto e poderão evoluir rapidamente alcançando uma taxa de letalidade de 10-20 %. Em alguns casos evoluem com seqüelas como surdez, déficit neurológico e amputação de extremidades. 9.1. Composição e Apresentação A vacina é constituída pelos polissacarídeos capsulares purificados da Neisseria meningitidis do sorogrupo C. Apresenta-se sob a forma liofilizada, em frasco multidoses, acompanhado da ampola do diluente. 9.2. Esquema, Dose, Volume e Validade O esquema de vacinação primário consiste na aplicação de duas doses, em crianças menores de um 01 de idade, com intervalo de 60 dias, e ___________________________________________________________________ 13 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br mínino de 30 dias entre as doses, sendo indicado aos 3 e 5 meses de idade. (2 - 5). O reforço é recomendado aos 12 meses de idade, respeitando-se o intervalo mínimo de 60 dias, após a aplicação da última dose. O volume correspondente a uma dose é de 0,5 mL. Uma vez aberta à vacina meningocócica C, poderá ser usada até o vencimento do prazo de validade. 9.3. Via de administração A vacina deve ser administrada por via intramuscular (IM), de preferência na área do vasto lateral da coxa da criança. A vacina não deve, sob nenhuma circunstância, ser administrada por via EV ou ID. 9.4. Contraindicações Pessoas com hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da vacina. 9.5. Eventos Adversos Os eventos adversos à vacina apresentam-se em sintomas locais, como dor, rubor, edema, endurecimento e hipersensibilidade; e sistêmicos, tais como febre, irritabilidade, sonolência ou comprometimento do sono, anorexia, diarréia e vômitos. Geralmente são autolimitados e com boa evolução. 10. VACINA CONTRA A INFLUENZA - TRIVALENTE (GRIPE) A partir de 2011, além de idosos e populações indígenas, profissionais de saúde, deverão ser imunizadas crianças entre 6 meses a 1 ano e 11 meses, gestantes e profissionais da saúde. A ampliação do público da campanha foi estabelecida porque as complicações da influenza (pneumonias bacterianas ou agravamento de doenças crônicas já existentes, como diabetes e hipertensão) são mais comuns nesses grupos. A vacina a ser distribuída protege contra os três principais vírus que circulam no hemisfério sul, entre eles o da influenza A (H1N1). 10.1. Composição e Apresentação É composta por diferentes cepas do vírus myxovirus influenzae inativados, fragmentados e purificados. A composição e concentração de antígenos hemaglutinina (ha) são atualizadas a cada ano, em função de dados epidemiológicos, segundo as recomendações da organização mundial de saúde (OMS). De acordo com recomendação da OMS para a temporada de 2011 do hemisfério sul, cada dose de 0,5ml da vacina contém cepas de myxovirus influenzae, propagadasem ovos embrionados de galinha, contendo antígenos. 10.2. Esquema, Dose, Volume e Validade Crianças a partir de 06 meses até 1 ano e 11 meses, receberão uma dose da vacina anualmente. Crianças a partir de 06 meses a menores de 9 anos que nunca receberam a vacina contra influenza Sazonal deverão receber a 2ª dose 30 dias após a 1ª dose. Esse intervalo deve no mínimo de 15 dias. DOSE: 6 meses a 2 anos e 11 meses: 02 doses de 0,25mL com intervalo de 4 a 6 semanas. No ano seguinte, receberá apenas 01 dose anual. 3 anos a 8 anos: 02 doses de 0,5mL com intervalo de 4 a 6 semanas. No ano seguinte, receberá apenas 01 dose anual. 9 anos ou mais: 01 dose de 0,5mL anual. Após abertura do frasco a vacina deve ser utilizada em até 7 dias, desde que mantidas as condições de conservação e não contaminação. ___________________________________________________________________ 14 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br 10.3. Via de administração Via intramuscular (IM) em deltóide. Via Subcutânea (SC) em pessoas com problemas de coagulação. 10.4. Contraindicações Pessoas com história de reação anafilática prévia ou alergia severa relacionada a ovo de galinha e seus derivados, assim como a qualquer componente da vacina; Pessoas que apresentaram reações anafiláticas graves a doses anteriores também contraindicam doses subsequentes. Para pessoas com história pregressa de síndrome de guillain barre - sgb recomenda-se realizar avaliação médica criteriosa de risco- benefício da vacina. 10.5. Eventos Adversos MANIFESTAÇÕES LOCAIS: dor no local da aplicação, eritema e enduração. São benignas e autolimitadas geralmente resolvidas em 48 horas. MANIFESTAÇÕES SISTÊMICAS: febre, mal estar e mialgia podem começar entre 6 e 12 horas após a vacinação e persistir por um a dois dias. Mais frequentes em primo vacinados. MANIFESTAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE: são raras e podem ser devido à hipersensibilidade a vacina. Reações anafiláticas graves contraindicam doses subsequentes. MANIFESTAÇÕES NEUROLÓGICAS: síndrome de Guillain Barré (SGB), geralmente os sintomas aparecem entre 7 a 21 dias, no máximo até 42 dias após a exposição ao possível agente desencadeante. Até o momento, é desconhecido se a vacina da influenza pode aumentar o risco de recorrência da SGB em indivíduos com história pregressa desta patologia (OMS, 2008). O MS recomenda precaução na vacinação dos indivíduos com história pregressa da SGB. 11. FEBRE AMARELA - FA Indicada para prevenir a febre amarela, a vacina faz parte do calendário vacinal apenas em áreas endêmicas e regiões limítrofes dessas áreas. Pessoas que se deslocam para essas áreas também devem receber a vacina contra a febre amarela. A finalidade da vacinação é imunizar determinado número de pessoas, de forma a constituir uma barreira de proteção que se oponha à propagação geográfica da doença. 11.1. Composição e Apresentação A vacina é uma preparação de vírus vivo da febre amarela, da cepa 17D de virulência atenuada. Apresenta-se sob a forma liofilizada, em frasco multidoses. 11.2. Esquema, Dose, Volume e Validade O esquema básico da vacina contra a febre amarela corresponde a 01 dose a partir dos 06 meses de idade. O ministério da saúde determinou a administração da dose aos 09 meses. O Regulamento Sanitário Internacional exige uma dose de reforço a cada dez anos. O volume correspondente a uma dose é de 0,5 mL. Em situações de epidemia considerar a necessidade de vacinar a partir dos 04 meses, entretanto, a administração da vacina nos menores de 6 meses, especialmente os menores de 4 meses, apresenta maior risco de complicações neurológicas. ___________________________________________________________________ 15 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br Uma vez aberta à vacina meningocócica C, poderá ser usada até o vencimento do prazo de validade. 11.3. Via de administração A vacina contra a febre amarela é administrada por via subcutânea (SC). A injeção é feita, de preferência, na região do deltóide, na face externa superior do braço, ou na face ânterolateral externa do antebraço, podendo, também, ser administrada na região do glúteo, no quadrante superior externo. 11.4. Contraindicações História de reação anafilática após a ingestão de ovo. 11.5. Eventos Adversos Quando ocorrem, geralmente são benignos: dor local, febre e discreto exantema. 12. TRÍPLICE VIRAL (VACINA CONTRA O SARAMPO, A CAXUMBA E A RUBÉOLA) É indicada para prevenir o sarampo, a caxumba e a rubéola. Introduzida no calendário Básico de Vacinas desde 1992, de forma gradativa. Seu uso em larga escala possibilitou a eliminação de casos de Sarampo. A partir de setembro de 2013, o Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI) ampliou o Calendário Básico de Vacinação da Criança, com a introdução da vacina TETRA VIRAL (Vacina sarampo, caxumba, rubéola e varicela) que evita complicações, casos graves e óbitos por varicela no grupo alvo da vacinação e a prevenção, controle e eliminação das doenças sarampo, caxumba e rubéola. Ver o próximo tópico sobre a VACINA TETRA VIRAL 12.1. Composição e Apresentação A vacina tríplice viral é uma combinação dos vírus vivos atenuados do sarampo, da caxumba e da rubéola. O conservante utilizado é a neomicina e os estabilizantes são a gelatina hidrolizada e o sorbitol ou a albumina humana. O corante é o vermelho de fenol. É apresentada sob a forma liofilizada, em frasco de dose única ou de multidoses, acompanhado do respectivo diluente. 12.2. Esquema, Dose, Volume e Validade Até 2012, o esquema básico da vacina tríplice viral corresponde a 01 dose, a partir dos 12 meses, de preferência aos 15 meses, administrada por ocasião do reforço com a vacina tríplice bacteriana (DTP) e a VOP. Uma 2ª dose, ou dose de reforço, poderia ser administrada até os 4 anos. Em preparação para a introdução da vacina tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) no Calendário Básico de Vacinação da Criança, em agosto de 2013, objetivando otimizar a análise da cobertura vacinal neste ano, para vacinas tríplice viral e tetraviral (após sua introdução) o Programa Nacional de Imunizações, orienta que a partir de janeiro de 2013, a administração da vacina triviral deverá ser: Esquema vacinal de 2 doses, sendo a 1ª aos 12 meses e a 2ª aos 15 meses de idade; Manter intervalo mínimo de 30 dias entre as doses para as crianças que chegarem ao serviço de saúde após 14 meses de idade; ___________________________________________________________________ 16 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br Em situação de bloqueio vacinal por ocasião de surtos: Crianças menores de 12 meses, administrar 1 dose entre 6 e 11 meses, e manter o esquema vacinal preconizado; Crianças a partir de 12 meses de idade com 1 dose comprovada, antecipar a 2ª dose respeitando o intervalo mínimo de 30 dias entre elas, sem necessidade de refazê-la aos 15 meses de idade. O volume correspondente a uma dose é de 0,5 ml. Depois de diluída para uso, possui validade de apenas 8h. 12.3. Via de administração É administrada por via subcutânea (SC). A injeção é feita, de preferência, na região do deltóide, na face externa superior do braço, ou na face ânterolateral externa do antebraço, podendo, também, ser administrada na região do glúteo, no quadrante superior externo. 12.4. Contraindicações A vacina é contraindicada nas situações gerais referidas na introdução deste curso e, também, para pessoas com história de reação anafilática após a ingestão de ovo. Parapessoas que estão fazendo uso de imunoglobulina, sangue total ou plasma no momento da vacinação ou que fizeram uso nos últimos três meses ou, ainda, que vão fazer uso destes produtos nos próximos 15 dias a partir do recebimento da vacina, há uma contraindicação temporária. Observações Essa recomendação tem como justificativa a possibilidade de não ocorrer resposta imunogênica, pela interferência de anticorpos existentes nestes produtos. Quando a vacina for administrada nestas circunstâncias agendar a revacinação. 12.5. Eventos Adversos Quando ocorrem, geralmente são benignos: dor local, febre e discreto exantema. 13. TETRA VIRAL (VACINA SARAMPO, CAXUMBA, RUBÉOLA E VARICELA) A vacina TETRA VIRAL substituirá a vacina TRÍPLICE VIRAL (sarampo, caxumba e rubéola) para as crianças de 15 meses de idade. Assim, com a introdução da vacina tetra viral, o PNI visa reduzir o número de injeções em um mesmo momento, bem como buscar uma melhor adesão à vacinação e consequentemente, melhoria das coberturas vacinais. Essa vacina, desde setembro de 2013 está disponível, exclusivamente, para as crianças de 15 meses de idade, que tenham recebido a 1ª dose da vacina tríplice viral. Essa vacina é indicada para a imunização ativa de crianças contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela. A introdução da vacina tetra viral no PNI ocorre com a administração de uma dose aos 15 meses de idade, para crianças que já receberam uma dose da vacina tríplice viral. 13.1. Composição e Apresentação Composta por vírus do sarampo atenuado vivo1 (cepa Schwarz); vírus da caxumba atenuado vivo1 (cepa RIT 4385 – derivada da cepa Jeryl Lynn); Vírus da rubéola atenuado vivo2 (cepa RA 27/3); Vírus da varicela atenuado vivo2 (cepa OKA). A vacina é reconstituída adicionando-se todo o conteúdo da seringa que contém o diluente ao frasco que contém o pó liofilizado com a ___________________________________________________________________ 17 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br utilização de uma das agulhas contidas na embalagem do produto. Após adicionar o diluente ao pó, a mistura deve ser homogeneizada em movimento rotatório, até que o pó esteja completamente dissolvido. A vacina reconstituída deve ser inspecionada visualmente quanto a qualquer partícula estranha e ou aspecto físico anormal. Em qualquer desses casos, a vacina deve ser descartada. Na administração da vacina tetra viral, recomenda-se trocar a agulha após a reconstituição. Considerar as agulhas disponíveis na embalagem do produto. 13.2. Esquema, Dose, Volume e Validade Inicialmente, as doses serão adaptadas para que todas as crianças recebam a dose de varicela, de acordo com cada situação vacinal. Abaixo, listamos algumas situações. Para melhor entendimento, siga seguinte legenda: D1* – 1ª dose da tríplice viral. DU** – corresponde a dose do esquema vacinal para a varicela, representa a segunda dose para os componentes sarampo, caxumba e rubéola. D2*** - 2ª dose da vacina tríplice viral** (para as crianças onde a vacina tetra viral não está indicada). Criança entre 6 e 11 meses de idade, vacinada com tríplice viral em situação de bloqueio vacinal por ocasião de surto de sarampo ou rubéola. Dose não válida para rotina: Manter o esquema vacinal preconizado. Administrar D1* da tríplice viral aos 12 meses de idade. Agendar a DU** da vacina tetra viral aos 15 meses de idade. Ao receber estas vacinas, a criança terá uma dose de tríplice viral não válida na rotina e o esquema preconizado (D1 e DU). Criança com 12 meses de idade não vacinada com tríplice viral: Administrar a D1 da tríplice viral. Agendar a DU da vacina tetra viral para os 15 meses de idade. Ao receber estas vacinas, a criança estará vacinada contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela, sem necessidade de doses adicionais de tríplice viral ou de tetra viral. Criança com 12-13 meses de idade vacinada com tríplice viral: Agendar a DU da vacina tetra viral para os 15 meses de idade. Ao receber estas vacinas, a criança terá recebido o esquema preconizado (D1 e DU). Criança com 12-13 meses de idade, vacinada com D1 da tríplice viral em situação de bloqueio vacinal por ocasião de surto de sarampo ou rubéola: Agendar a DU da vacina tetra viral aos 15 meses de idade. A criança ao completar o esquema vacinal terá recebido 1 dose da vacina tríplice viral e 1 dose da vacina tetra viral. Criança com 14 meses que não recebeu D1 da vacina tríplice viral: Administrar a D1 da tríplice viral. Agendar a DU com a vacina tetra viral com intervalo mínimo de 30 dias entre D1 e DU. A criança ao completar o esquema vacinal terá recebido 1 dose da vacina tríplice viral e 1 dose da vacina tetra viral. Criança com 15-23 meses ou mais de idade que não recebeu D1 da vacina tríplice viral: Administrar a D1 da tríplice viral e agendar a D2 da tríplice viral com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. A criança ao completar o esquema vacinal terá recebido 2 doses da vacina tríplice viral. Criança com 15 meses de idade que recebeu D1 da vacina tríplice viral: Administrar a DU da tetra viral considerando o intervalo mínimo de ___________________________________________________________________ 18 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br 30 dias entre as doses. A criança ao completar o esquema vacinal terá recebido 1 dose da vacina tríplice viral e 1 dose da vacina tetra viral. Criança maior de 15-23 meses de idade que recebeu D1 da vacina tríplice viral: Administrar a D2*** da tríplice viral considerando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. A criança ao completar o esquema vacinal terá recebido 2 doses da vacina tríplice viral. Criança recebeu uma dose da vacina com o componente varicela no serviço privado ou no CRIE ou povos indígenas e tem uma D1 tríplice viral: Administrar D2 da tríplice viral independente da faixa etária, respeitando o intervalo de 30 dias entre as doses. A criança ao completar o esquema vacinal terá recebido 2 doses da vacina tríplice viral e 1 dose da vacina com o componente varicela. Criança recebeu uma dose da vacina com o componente varicela no serviço privado ou no CRIE ou povos indígenas e não tem nenhuma dose de tríplice viral: Administrar D1 e D2 da tríplice viral respeitando o intervalo de 30 dias. A criança ao completar o esquema vacinal terá recebido 2 doses da vacina tríplice viral e 1 dose da vacina com o componente varicela. Criança recebeu duas doses da vacina tetra viral na rede privada: Não administrar nenhuma vacina contendo os componentes sarampo, caxumba, rubéola e varicela; A criança ao completar o esquema vacinal terá recebido 2 doses da vacina tetra viral. 13.3. Via de administração Administrar 0,5mL exclusivamente, por via subcutânea, preferencialmente na região deltoide superior do braço ou na região anterolateral superior da coxa. 13.4. Contraindicações O PNI não disponibilizará a vacina tetraviral para as crianças que não receberam a primeira dose da tríplice viral entre 12 e 14 meses de idade e aquelas acima de 15 meses de idade. A vacina tetra viral pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas do PNI, exceto a vacina febre amarela que deve ser administrada com intervalo mínimo de 30 dias. Devem ser utilizadas agulhas, seringas e sítios de administração diferentes. A vacina tetra viral não deve ser administrada a crianças: Com hipersensibilidade conhecida a neomicina ou qualquer outro componente da vacina ou que tenham manifestado sinais de hipersensibilidade após administração das vacinas sarampo, caxumba, rubéola e ou varicela; Com imunodeficiências primárias ou secundárias. IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO O avanço naárea de vacinologia tem sido constante e tem melhorado muito a qualidade de vida da população mundial, com resultados cada vez mais positivos diante dos nossos indicadores. Esta diferença é causada principalmente pela mortalidade secundária às doenças infecciosas, inclusive a algumas doenças que possuem vacinas preventivas, mas que não estão disponíveis nos países mais pobres. Além de ser uma maneira bem mais econômica para o país. ___________________________________________________________________ 19 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br ATUALIZAÇÃO DO CALENDÁRIO DE VACINAS AVALIAÇÃO Atenção! Ao realizar avaliação se faz necessário o preenchimento do gabarito em nossa página para que possamos avaliar seu rendimento e emitir o seu certificado. Clique no link abaixo e siga as instruções. http://www.enfermagemadistancia.com.br/conta-do-usuario.php Clique no botão Entrar na área do usuário, digite seu e-mail e senha. Uma vez logado clique no botão Minha Conta, depois na aba Inscrições e, por fim, clique no ícone . 1) A Vacina contra a Hepatite B sofreu mudanças recentes. Até ano passado, a vacina era disponível no sistema público para pessoas até 24 anos. Atualmente, essa faixa etária foi ampliada para: a) Menores de 19 anos; b) Menores de 24 anos; c) Menores de 25 anos; d) Menores de 30 anos. 2) As vias de administração utilizadas nas vacinas: BCG, Pentavalente, Triviral e Pneumocócica 10, respectivamente são: a) IM – SC – SC – ID b) ID – IM – SC - SC c) ID – IM – SC – IM d) SC – IM – SC – IM 3) Em setembro de 2013 o PNI inseriu mais uma nova vacina, com o intuito de reduzir o número de injeções em um mesmo momento, bem como buscar uma melhor adesão à vacinação e consequentemente, melhoria das coberturas vacinais. Trata-se da: a) Penta Valente b) Penta Viral c) Tetra Viral d) Tetra Valente 4) O volume correspondente a dose da vacinas Oral contra Poliomielite e BCG, respectivamente: a) 1 gota e 1mL b) 2 gotas e 0,1mL c) 2 gotas e 1mL d) 1 gota e 0,1mL 5) Indique corretamente a sequência da evolução da lesão que surge no local da administração da vacina BCG: a) Úlcera – nódulo – crosta - pústula. b) Crosta - pústula – nódulo –- úlcera. c) Pústula - crosta – úlcera –- nódulo. d) Nódulo – pústula – crosta - úlcera. 6) Até 2012, a criança recebia a VOP em todo o esquema vacinal aos 2, 4 e 6 meses, com reforço aos 15 meses. Atualmente, como acontece o esquema contra a Poliomielite? a) 2 e 4 meses a VIP; aos 6 meses a VOP com reforço aos 15 meses; b) 2 meses a VIP; 4 e 6 meses a VOP com reforço aos 15 meses; c) Ao nascer a VIP; aos 2, 4 e 6 meses com reforço aos 12 meses; ___________________________________________________________________ 20 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br d) 2, 4 e 6 meses a VIP e VOP aos 15 meses. 7) Futuramente, a vacina VIP será incluída na pentavalente, junto à outra vacina e será transformada em HEPTAVALENTE. De que vacina se trata? a) Febre Amarela; b) Meningocócica C; c) Pneumocócica 10; d) Tríplice Viral 8) O esquema básico da Vacina contra a Febre Amarela corresponde a 01 dose a partir dos 6 meses de idade. No calendário básico de vacinação é administrada aos 9 meses. Entretanto, em situações de epidemia, considera-se a necessidade de vacina a menores de 6 meses, com no mínimo: a) 5 meses; b) 2 meses; c) 4 meses; d) 3 meses. 9) A vacina Tríplice Viral, após diluída para uso, possui validade de: a) 5 dias; b) 5 horas; c) 6 dias; d) 8 horas. 10) A partir de janeiro de 2013, houve modificações no esquema vacinal da Rotavírus Humano. Até 2012, era possível administrar a 1ª dose a partir de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias de idade, e a 2ª dose a partir de 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias de idade. De acordo com as opções abaixo, indique a alternativa CORRETA. a) 1ª dose, indicada já no 1º mês (entre 1 mês e 15 dias a 2 meses e 15 dias); 2ª dose, indicada aos 6 meses (2 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias); b) 1ª dose, indicada aos 2 meses (entre 1 mês e 15 dias a 5 meses e 15 dias); 2ª dose, indicada aos 4 meses (5 meses e 20 dias a 7 meses e 29 dias); c) 1ª dose, indicada aos 2 meses (podendo ser administrada entre 1 mês e 15 dias a 3 meses e 15 dias); 2ª dose, indicada aos 4 meses (3 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias). d) 1ª dose, indicada aos 3 meses (podendo ser administrada entre 1 mês e 15 dias a 4 meses e 15 dias; 2ª dose, indicada aos 5 meses (4 meses e 15 dias a 7 meses e 29 dias). ___________________________________________________________________ 21 ___________________________________________________________________________ www.enfermagemadistancia.com.br REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1- BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. 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Calendário Atualizado de Vacinas 2012- 2013. 2013 Disponível em: <http://www.sbim.org.br/wp- content/uploads/2012/07/Crianca_2012 .pdf>; <http://www.sbim.org.br/wp- content/uploads/2012/07/Mulher_2012 .pdf>; <http://www.sbim.org.br/wp- content/uploads/2012/07/Homem_201 2.pdf> Links importantes: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/ar quivos/pdf/2013/Ago/19/informe_tecnico_intro ducao_vacina_tetraviral.pdf http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/ar quivos/pdf/2013/Ago/19/informe_tecnico_cam panha_multivacinacao_2013_final.pdf
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