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2019 Ensino Público, da teoria à realidade.

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
1º PERÍODO DA GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
FAGNER CHAVES DE PAIVA
MAT. 201908416858
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Ensino Público, da teoria à realidade. 
Rio de Janeiro, 2019.
SUMÁRIO
1	Objetivos	2
2	Introdução	3
3	Entrevista com o professor	4
4 Relatório baseado no estudo realizado e experiência de vida em sala de aula como aluno.	5
5	Conclusão	7
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA	8
	
Objetivos
Comparar as práticas adotadas pelo professor na sala de aula de uma escola pública do Rio de Janeiro com as teorias estudadas. 
Demonstrar as dificuldades existentes por parte dos alunos e professores no curso da aprendizagem.
Conscientizar sobre a importância da educação inclusiva.
Introdução
A educação como conhecemos hoje no Brasil nasceu com a chegada dos jesuítas na época do Brasil colônia. Crianças, imigrantes e índios aprendiam a ler baseado na cultura europeia e eram catequizados aos moldes da Igreja Católica. Daquela época até os dias atuais muita coisa mudou, como por exemplo o fato de a Igreja Católica não mais ser responsável pelo ensino, tornando a escola laica, outro fato que mudou é que o estado é responsável por manter as crianças na escola e outras proteções com garantias de direitos das crianças regulamentado através do ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente. 
É um tanto ingrato o pensamento de uma parte da sociedade em culpar os professores pelo atual panorama da educação brasileira, porque a educação em sua essência vem de casa e o Estado através de sua política educacional deve manter um ensina atrativo para ambas as partes; tanto para o aluno, possibilitando aulas e outras experiências fora da classe; quanto para professores, possibilitando qualificações e um reconhecimento à altura do cargo, como status e ótimo salário.
 
Entrevista com o professor 
E.M. Geraldo da Cunha Rodrigues
Professora: Nathaly Chaves
Docente l
Resende _RJ
a) O que é ensinar?
R: Ensinar na minha opinião é possibilitar caminhos para que os conhecimentos sejam construídos ou desenvolvidos.
b) Como você escolhe seus procedimentos de ensino?
R: Os procedimentos de ensinos, são escolhidos através da necessidade de atingir os objetivos propostos para a turma. Sempre visando atender e incluir as vivências dos discentes, proporcionando aprendizagens dinâmicas e desafiadoras.
c) Você se baseia em algum teórico? Qual? Como?
R: Paulo Freire é um teórico muito admirado por mim, pois acredito na teoria de que o educando já traz as suas vivências para a sala de aula, e que a partir delas muito se pode se desenvolver...
d) Como acontecem as relações interpessoais em sua sala da aula? Como você trabalha os conflitos?
R: Firmar combinados com turma é algo de extrema importância. A comunicação diária, o diálogo é a maneira mais utilizada diariamente em minha sala, dessa maneira consigo driblar os conflitos e superar os desafios.
4 Relatório baseado no estudo realizado e experiência de vida em sala de aula como aluno.
Ao realizar este trabalho procurei entrevistar e comparecer a uma aula ministrada pela professora entrevistada, porém não pude comparecer à aula, então resolvi escrever tomando por base o estudo realizado e minha experiência como aluno e de pai de um pré-adolescente de 13 anos, Alisson, já que sempre o acompanho com os estudos.
“Só existirá democracia no Brasil no dia em que se montar no país a máquina que prepara as democracias. Essa máquina é a da escola pública.” (Anísio Teixeira – 1900-1971)
Essa frase de Anísio Teixeira nos faz refletir e chegar a conclusão do tamanho da importância da educação, principalmente da escola pública, pois a grande maioria da população é dependente desta. O país que não despertar para essa relevância mais cedo ou mais tarde perecerá, principalmente numa democracia, onde até quem vem do povo consegue chegar ao poder, caso em que o governante terá de ter uma boa educação e sabedoria para conduzir com destreza uma Nação.
Com relação às experiências que tive como aluno, e justamente em escolas públicas os resultados não foram os dos melhores e tenho observado que essa situação não mudou. Por vezes na década de 80 e 90 fiquei sem aula devido a professores que aderiram à greves, principalmente por reivindicação por melhores salários e condições de trabalhos, hoje tenho a oportunidade de pagar um escola particular para o meu filho, o que significa que melhorou um pouco, não costumam fazer greves e nem emendam feriadões, porém ainda dá para perceber algum desinteresse ou despreparo por parte de alguns professores, contudo, sobre a entrevista com a professora Nathaly Chaves constato que existem professores comprometidos com os ensinamentos e métodos de teóricos prestigiados do estudo da pedagogia, como ela mesma cita Paulo Freire, e o método de compartilhamento de experiências entre aluno e professor, para que então o professor consiga desenvolver seus ensinamentos, sem que a aula seja uma “fabrica de alunos” produzidos por uma máquina chamada professor.
Observei também que a escola é reflexo da sociedade e que o professor está numa situação de intermediador, esclarecedor e desmistificador dos absurdos que vivemos no dia a dia, como por exemplo, questões sobre sexualidade, racismo, bulling, gêneros, intolerância religiosa, ... concluindo que mesmo um educador formado na érea de exatas, por exemplo, não tem como deixar de abordar tal temas quando julgar necessários. Isso demonstra que o professor que está comprometido com sua profissão deve estar sempre se qualificando, dentro ou fora de sua área de formação. 
Não posso deixar de relatar aqui a importância da inclusão social nas escolas, o que é de fundamental importância para a integração de alunos deficientes, assim como proporcionar acessibilidade para essa minoria, competências de nossos governantes. E uma boa notícia é que existe um projeto de lei (Nº 562, de 2019) que torna obrigatório o ensino de LIBRAS, Língua Brasileira de Sinais, no currículo dos ensinos fundamental e médio, através do acréscimo do art. 26-B à Lei 9.394 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) de 20 de dezembro de 1996.
 
5 Conclusão
Por meio deste relatório, com a ajuda da entrevista, gentilmente concedida pela professora Nathaly, com o estudo realizado na área da filosofia da educação, pude conhecer muitas teorias que se colocadas em práticas com um toque de criatividade, muito profissionalismo e principalmente fé no ser humano tanto naquele que ensina quanto naquele que se dispõe a aprender teremos uma sociedade melhor, reduzindo ou quem sabe até acabando com a desigualdade. 
Não precisamos de uma revolução, com lado A batalhando com lado B, dominante e dominado, a democracia, a educação, e um bom mestre nos possibilita a ascensão desejada, desde que as políticas públicas funcionem corretamente, lembrando que os políticos são provenientes da sociedade, e se esta estiver bem educada e consciente de seus atos, logo quem ganha é a Nação.
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
FREIRE, Paulo, Pedagogia do Oprimido, 13 ed. Paz e Terra - Rio de Janeiro 1983.
CHAUI, Marilena, Convite à filosofia, 14ª edição, Ática - São Paulo 2012.
https://ciberduvidas.iscte.iul.pt
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br

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