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Fichamento Projeto Integrador II (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFTC – FEIRA DE SANTANA CURSO DE ODONTOLOGIA
PROJETO INTEGRADOR II FICHAMENTO DE ARTIGO CIENTÍFICO
ALUNOS Celiane Penna, Chayara Falcão, Daiane Freitas, Lorena Pereira,
 Isabela Oliveira, Micaela Marques, Palloma Pinho, Sara Santos.	
PROFESSOR(A): Edla Carvalho	
REFERÊNCIA DO ARTIGO CIENTÍFICO: 
SOUSA, J.N.L.; NÓBREGA, D.R.M.; ARAKI,A.T. Perfil e percepção sobre a relação entre diabetes e doença periodontal. Revista de Odontologia da UNESP, 43, n.4, p 265-272, 2014.
Perfil e percepção de diabetes sobre relação entre diabetes e doença periodontal.
INTRODUÇÃO
A diabetes mellitus inclui um grupo de doença metabólica que é causada pela produção insuficiente ou a má absorção de insulina, que resultam em um aumento de açúcar no sangue. Podendo ser classificado em três tipo: Tipo 1,Tipo 2 e Gestacional. No tipo 1, o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina.O tipo 2, acontece no qual o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. E a diabete gestacional ocorre temporariamente durante a gravidez.
O aumento elevado do açúcar no sangue pode causar complicações no coração, nos tecidos, nos nervos, nas artérias e principalmente nos órgãos. Causando uma deficiência de cicatrização e alterações fisiológicas que diminui a capacidade imunológica, aumentando a chance de ocorrer uma infecção provocada pela abertura de feridas que não foram cicatrizadas, tornando assim uma porta de entrada para os microrganismo no local onde está lesionado.
Os pacientes que possuem diabetes têm a maior chance de desenvolver doença periodontal que é uma doença inflamatória que ataca os tecidos de suporte e sustentação, que pode acarretar a perda dentária. A doença periodontal nesses pacientes com diabetes pode causar um aumento do açúcar no organismo, tornando assim importante o tratamento periodontal no controle do diabete, que muitas vezes não fazem o tratamento adequado, ou pela falta de informações entre paciente e o profissional da saúde, a fim de determinar um plano de tratamento adequado para cada caso. 
MÉTODOS
Através de estudos e realizações de pesquisas em artigos para avaliações que desenvolvemos por fim de produzir técnicas em pessoas com complicações crônicas, Diabetes Mellitus (DM) para identificar tratamentos de saúde bucal controlando e visando o bem estar do paciente por meio de informações necessárias para o cuidado, pois ocorrem diversos fatores, e é importante a glicemia normal para que possamos controlar alterações metabólicas. Para isso, mantendo ciente o mesmo a necessidade de mudanças de hábitos como principal, a alimentação, a fim de conseguir controlar o aumento de glicose no sangue e deixá-lo confiante em meio ao cuidado e proteção. Antes de todo o processo ocorre a importância no procedimento de avaliação de glicemia, exames complementares e aferição da pressão arterial.
RESULTADO
 
	Na pesquisa foi avaliado 154 pacientes, ao passo que 71,1% dos participantes são do gênero feminino com idade media de 62 a 67 anos.
Dos participantes avaliados, observo-se que dos 11,8% que possuíam Diabetes tipo 1 compreendiam o tipo de doença que portavam. Porém os participantes que possuíam Diabetes tipo 2 não souberam informar qual tipo de doença eram portadoras. Em relação ao rendimento familiar dos participantes, observou-se que a maioria 73,2% recebia por volta de 650 reais/mês e 26,8% recebiam valores acima dessa média.
Analisou-se também quanto a escolaridade dos participantes e foi observado 42,5%cursou ensino fundamental, porém não concluíram, com 41,2 concluintes. Para ensino médio 11,1. E para cursos superior 5,2%.
Para hábitos, foi verificado que 12,4% dos participantes são tabagistas e 87,6% afirmaram não possuir este hábito.
Foi também avaliado a quantidade de dentes perdidos, visto que 26,8% dos participantes perderam 12 dentes, ao passo que 73,% apontou perdas superiores a 12 dentes.
Para Avaliação de higiene bucal, foi pesquisado a quantidade de escovações diárias e a utilização do fio dental. Observou-se 17,6% dos participantes escovavam 1 vez ao dia, visto que 54,9% escovavam 2 vezes ao dia, com 20,9% escovando 3 vezes ao dia e 79,1% afirmaram escovar mais que 3 vezes ao dia.
Quanto a utilização do fio dental, foi avaliado que 79,1% não utilizava, porém 15,7% usava raramente, visto que 5,2% utilizava diariamente.
Ao ligar o hábito do tabagismo, com a quantidade de perca de dentes naturais e o gênero do paciente, não foi possível observar relação de sondagens significativas. Porém puderam ser observados relações significativas quanto ao hábito de higiene bucal. Foi provado relações quanto ao número de escovações, 1vez por dia e ser do gênero masculino, do mesmo modo foi visto que há relação entre escovações 3 vezes ao dia e ser do gênero feminino. Visto também que há relações entre o não uso do fio dental e ser do gênero masculino.
Quanto à renda familiar foi verificado que não há relações com as variáveis: tabagismo, perda de dentes naturais, quantidades de escovações diárias e a não utilização do fio dental.
O tabagismo, os números de dentes perdidos e a higienização da cavidade bucal também foram avaliados através de nível de escolaridade dos sub grupos entre ensino médio e superior, apresentaram baixo nível efetivo de (11,1% e 5,2% ) de modo respectivo os dois grupos foram juntados para aumentar as amostras e permite análises pressupostas para melhor partilha de dados. Não foram observadas ligação estatisticamente considerável. Porém , foram identificadas algumas. Em relação ao número de dentes perdidos, foi observado que uma ligação estatisticamente significativa entre a falta de escolaridade e a perda de ate 12 dentes, o número de escovações diárias. Verificou-se que escova uma única vez ausência de escolaridade, assim como realizar mais de três escovações diárias a quem possui Ensino Médio ou Superior é de (10 %) encontra uma cooperação moderada entre os dois níveis de escolaridade de (32%). Em relação ao o uso do fio dental resultou que aquele que possui baixo nível de escolaridade e não usam o fio é de (4%) os que usam diariamente possui ensino médio ou superior entre (4%) isso foi considerado fraco. Em relação à saúde desses pacientes foi observado que a maioria (97,6%) comunicou apenas atendimento por médicos e enfermeiros aqueles que são acompanhados por dentistas e apenas de (0,7%) vale ressaltam que (2,6%) relataram não ter acompanhamento odontológico, apenas 24 pessoas relataram ter ido ao dentista no ano e 129 relatam não ter recebido tratamento.
Em caso de direcionamento do paciente diabético por outro profissional de saúde para tratamento odontológico, constatou que apenas 10,5% haviam recebido. Foi perguntado se eles haviam recebido informações acerca da doença periodontal ou gengival, e de acordo com dados .........encontrados antes 82,4% dos pacientes relataram nunca ter recebido informações a esse respeito. Sobre a ligação entre diabetes e doença periodontal, verificou se que 82% dos participantes desconheciam o que é doença periodontal e que 94,7% nunca haviam recebido explicações sobre a relação entre doença gengival e taxa de glicose embora 61,2% acreditassem que havia relação entre problemas bucais e controle da taxa de glicose.
DISCUSSÃO
Segundo estudos o diabetes mellitus está relacionado a doença periodontal, de forma bidirecional, devido ao diabetes agravar a doença periodontal, e essa prejudicar o controle glicêmico. Evidencia-se, a necessidade do atendimento odontológico aos pacientes com descontrole glicêmico. Notou-se que o gênero feminino prevaleceu entre os participantes devido a características biológicas, como também a maior realização de exames de Diagnóstico. Relacionado a idade, foi observado uma média de idade elevada, em razão do aumento da presença de doenças crônicas com a idade.
A higiene bucal é um fator importante em relação a doença periodontal. Os participantes diabéticos demonstraram hábitos de higiene bucal insatisfatórios. Portanto, é indispensável ações de prevenção promovendo o autocuidadonestes pacientes.
Percebemos que a assistência a saúde bucal é ainda hoje, um grave problema social e de saúde pública. A importância desta para prevenir e auxiliar no cuidado de diversas doenças é uma realidade ainda distante para diversos pacientes.
A diabetes mellitus é um grave problema de saúde pública, não só no Brasil mais no mundo, e a importância da educação permanente dos profissionais de saúde e da população sobre essa temática é essencial. Assim como o trabalho multidisciplinar é importante e influência no controle glicêmico de pacientes diabéticos.
A infecção gengival tem uma grande progressão em pacientes com diabetes sendo um dos cruciais fatores de risco. Percebe-se que portadores da doença que recebe tratamento periodontal relevante, obteve resultados bastante promissores.
Muitos dos pacientes não conhecem a relação entre o descontrole glicêmico e a doença periodontal, na qual se compreende a ausência de informações sobre o assunto, principalmente entre os médicos no qual desconhecem a relação entre as patologias não dando à devida importância , notando-se o quão seria útil uma maior aproximação entre ambas as áreas.
Logo depois conseguimos observar que muitos usuários procuravam medicação de modo irregular, já que não estavam sendo monitorados pelos profissionais do ramo. Durante um estudo, constatou que no decorrer do preenchimento das fichas clinicas, nem todos os dados do paciente havia uma regulação comprovando que na ficha não mostrava informações associados à saúde bucal do paciente, do modo que muitos perdiam os dentes mais não sabia a real causa.
Fatores de risco em comum como pouca escolaridade e baixa renda foi observado nos pacientes diabéticos, e também naqueles acometidos com a doença periodontal. Nesse sentido, torna-se evidente a necessidade de campanhas preventivas e educativas com a finalidade de conscientizar os pacientes diabéticos sobre a importância do atendimento integral e periódico, visando combater os fatores de riscos, melhorando, dessa maneira seu bem-estar.
CONCLUSÃO
Os pacientes com diabetes apresentam elevada prevalência de dentes perdidos, carência de informações sobre os cuidados de higiene bucal e da relação entre a doença periodontal e o diabetes, e não são acompanhados pelo Cirurgião-Dentista regularmente. Além disso, os profissionais de saúde não costumam avaliar a condição periodontal, nem encaminhar o paciente para tratamento odontológico quando a doença é diagnosticada, o que pode levar à manutenção de um foco infeccioso; este foco, é sabido, pode trazer severas implicações ao controle glicêmico e à qualidade de vida destes pacientes. Desta forma, é importante que haja uma maior integração entre as equipes médica e odontológica responsáveis pelo acompanhamento do paciente nas Unidades de Saúde da Família, no intuito de orientá-los adequadamente sobre os cuidados necessários à manutenção da saúde periodontal e sistêmica. Podem-se, assim, reduzir as complicações periodontais associadas ao diabetes, além de proporcionar uma melhor qualidade de vida a esse paciente.

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