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TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 1 SUMÁRIO 1. TEORIAS ADMINISTRATIVAS............................................................................ 4 1.1 Abordagem Clássica .............................................................................................. 5 1.2 Teoria da Burocracia ............................................................................................. 8 1.2 Abordagem sistêmica da Administração ................................................................... 9 2. PLANEJAMENTO COMO FUNÇÃO ADMINISTRATIVA ........................................ 11 2.1 Planejamento ..................................................................................................... 11 2.2 Estratégia Organizacional .................................................................................... 14 2.2.1 Ferramentas para o planejamento estratégico ..................................................... 17 2.2.1 Estratégia baseada em cenários ......................................................................... 21 2.3 Controle e Avaliação ........................................................................................... 22 2.3 Tipos de indicadores de desempenho .................................................................... 24 3. GESTÃO DE PESSOAS ...................................................................................... 27 3.1 Evolução da gestão de pessoas ............................................................................ 27 3.2 Modelo Instrumental, Politico e Estratégico de Gestão de Pessoas ............................. 28 3.3 Processos de Gestão de Pessoas ........................................................................... 29 3.4 Modelos de Planejamento de Recursos Humanos .................................................... 30 4. CLIMA E CULTURA ORGANIZACIONAL ............................................................ 32 4.1 Artefatos ........................................................................................................... 32 4.2 Valores .............................................................................................................. 33 4.3 Pressupostos básicos........................................................................................... 33 4.4 Tipos de cultura .................................................................................................. 34 4.5 Clima organizacional ........................................................................................... 34 5. MOTIVAÇÃO .................................................................................................... 36 5.1 Hierarquia das necessidades de Maslow ................................................................. 36 5.2 Teoria ERC ou ERG ............................................................................................. 37 5.3 Teoria dos dois fatores ou bifatorial ...................................................................... 38 5.4 Teoria X e Y ....................................................................................................... 38 5.5 Teoria das necessidades adquiridas ....................................................................... 39 5.6 Teoria da equidade ............................................................................................. 40 5.7 Teoria da expectativa ou expectância .................................................................... 40 5.8 Teoria do reforço ................................................................................................ 41 5.9 Teoria a auto eficácia .......................................................................................... 42 5.10 Teoria do campo ............................................................................................... 42 6. LIDERANÇA .................................................................................................... 43 6.1 Teoria dos traços de liderança .............................................................................. 46 6.2 Teoria comportamental ....................................................................................... 47 6.3 Liderança situacional ........................................................................................... 48 6.4 Estilos de liderança de Likert ................................................................................ 49 6.5 Liderança transacional e transformacional .............................................................. 49 6.6 Liderança carismática .......................................................................................... 50 Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 2 6.7 Teoria do Grid de Liderança ................................................................................. 51 7. GESTÃO DE DESEMPENHO .............................................................................. 52 7.1 Métodos de Avaliação de Desempenho .................................................................. 53 8. GESTÃO DE DESEMPENHO .............................................................................. 58 9. CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS ENTRE GESTÃO PÚBLICA E PRIVADA ...... 64 Olá pessoal, tudo bem? É com muita alegria e satisfação que iniciamos hoje nossa caminhada rumo ao Ministério Público da União. Eu estou muito motivado e feliz de estar com você nessa caminhada, afinal já estive aí do outro lado da tela e sei bem as angústias e dificuldades da vida de concurseiro. Antes de começar a falar do curso, vou iniciar com minha apresentação. Meu nome é Vinícius Nascimento, sou formado em Gestão Pública e estou finalizando minha graduação em Ciências Contábeis. Tenho pós-graduação em Contabilidade Pública e Planejamento e Orçamento Governamental. Sou servidor da Polícia Federal (aprovado em 5º lugar – Agente Administrativo). Além disso fui aprovado nos seguintes concursos: - CAESB (2005); - Escola de Sargento das Armas – Exército Brasileiro (Turma de 2006/2007); - Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (2012 – Técnico Judiciário - Área Administrativa - 54º lugar); - Ministério Público da União (2013 – Técnico Administrativo - 37º lugar); - Tribunal de Justiça de Roraima (Técnico Judiciário - Área Administrativa); - Universidade Federal de Roraima (2014 – Assistente em Administração - 35º lugar); - Polícia Federal (2014 – Agente Administrativo - 5º lugar); - Instituto Federal de Roraima (2016 – Gestor - 1º lugar); - Universidade Federal de Roraima (2016 - Contador - 1º lugar); - Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (2017 – Analista Judiciário - Área Administrativa - 43º lugar) - Câmara Legislativa do Distrito Federal (2019 – Consultor Legislativo – Finanças Públicas – 9º Lugar) Fui militar do Exército por quase 8 anos (2006 a 2014), quando então fui nomeado para a UFRR (Assistente em Administração - 2014) e dois meses depois para a Polícia Federal (Agente Administrativo - 2014). Além disso, fui nomeado para Gestor do Instituto Federal de Roraima (2016), porém optei por não assumir, e para Contador (2016) da Universidade Federal de Roraima, mas não assumi, pois estou finalizando minha graduação. Minha experiência como docente iniciou em 2012 em diversos cursos preparatórios na cidade de Boa Vista e Manaus. Já ministrei aulas em Recife, São Paulo, Salvador, Brasília e Rio de Janeiro. Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DEADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 3 Essa experiência que eu quero trazer para você para que, juntos, possamos conseguir o seu grande objetivo: SER APROVADO!! Chega de papo fiado e vamos ao que interessa!!!! Esse é o conteúdo do nosso edital do TJAM: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO: 1 Noções de administração. 1.1 Abordagens clássica, burocrática e sistêmica da administração. 1.2 Convergências e diferenças entre a gestão pública e a gestão privada. 1.3 Excelência nos serviços públicos. 1.4 Excelência na gestão dos serviços públicos. 2 Gestão de pessoas. 2.1 Equilíbrio organizacional. 2.2 Objetivos, desafios e características da gestão de pessoas. 2.3 Gestão de desempenho. 2.4 Gestão do Conhecimento. 2.5 Comportamento, clima e cultura organizacional. 2.6 Gestão por competências. 2.7 Liderança, motivação e satisfação no trabalho. 2.8 Educação, treinamento e desenvolvimento. 2.8.1 Educação corporativa. 2.8.2 Educação a distância. 2.9 Qualidade de vida no trabalho. 3 Gestão organizacional. 3.1 Planejamento estratégico: definições de estratégia, condições n ss r s p r s s nvolv r str t qu st s‐chave em estratégia. 3.1.1 Metas estratégicas e resultados pretendidos. 3.1.2 Indicadores de desempenho. 3.1.3 Ferramentas de ançlise de cenário interno e externo. É bastante coisa, mas juntos, eu e você, teremos um longo caminho que irá lhe proporcionar a sonhada aprovação Nossas aulas serão voltadas para o concurso do TJAM, mas para que você alcance o sucesso, serão necessárias duas coisas: dedicação e persistência! Estudar para concurso não é fácil, quem disser o contrário estará mentindo. Mas todos que passaram sabem o quanto é gratificante ver o nome como aprovado no Diário Oficial!! Eu acredito em você!!!!! Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 4 1. TEORIAS ADMINISTRATIVAS Antes de começarmos a estudar as teorias administrativas, devemos entender o conceito de administração. Segundo Chiavenato, autor adotado pelas principais bancas de concurso, administração é a maneira de governar organizações ou parte dela. É o processo de planejar, dirigir e controlar o uso de recursos organizacionais para alcançar determinados objetivos de maneira eficiente e eficaz. Já Maximiniano, outro renomado autor adotado por bancas de concursos públicos, administração é o processo de tomar, realizar, alcançar ações que utilizam recursos para alcançar objetivos. Embora seja importante em qualquer escala de aplicação de recursos, a principal razão para o estudo da administração é seu impacto sobre o desempenho das organizações. Portanto, desses dois conceitos, podemos concluir que administrar é utilizar recursos de uma organização para o alcance de seus objetivos. Mas, afinal, o que é organização? Para Schein, organização é a coordenação planejada das atividades de uma série de pessoas para a consecução de algum propósito ou objetivo comum, explícito, através da divisão de trabalho e função de autoridade e responsabilidade. Organização, nada mais é do que um agrupamento de pessoas que possuem recursos, atuando de forma organizada, através da divisão do trabalho, para o alcance de um objetivo comum. Agora que já sabemos o que é a administração e uma organização, podemos começar o estudo das teorias administrativas. Essas teorias foram desenvolvidas ao longo do tempo como uma forma de descrever ou explicar qual a melhor forma de administrar. Portanto, para que possamos compreender, de forma que possamos fazer uma boa prova de administração, é imprescindível que saibamos em qual contexto cada teoria foi desenvolvida ok? #partiu Durante a evolução do estudo da administração, muitos autores desenvolveram suas teorias sempre com ênfase em algum elemento específico, ou seja, ora no trabalho em si, ora na forma pela qual uma organização deveria estar estruturada, com ênfase nas pessoas ou mesmo com foco ambiente em que estão inseridas. Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 5 Abaixo temos um pequeno esquema que divide qual a ênfase de cada teoria que será estudada em nosso curso. Veja que cada teoria possuía uma visão, ou seja, uma abordagem. As teorias que possuem uma visão prescritiva normativa, buscam prescrever, ou seja, dizer qual a melhor forma de administrar, portanto, uma abordagem mais preditiva. Já a visão explicativa descritiva, ao contrário da visão prescritiva, não buscou normatizar ou prescrever uma “fórmul m ” m n str r m s obs rvou t rm n s pr t s bus ou s r vê-las e apresentar os resultados, por isso visão explicativa/descritiva. Vamos, enfim, estudar cada uma dessas teorias!!! 1.1 Abordagem Clássica A abordagem clássica consiste no agrupamento de dois importantes autores que desenvolveram as teorias científica e clássica de administração, respectivamente, Frederick Taylor e Fayol. Taylor foi o fundador da teoria científica da administração. Essa teoria tem esse nome por causa da sua visão técnica do trabalho. Como assim Vinicius? Para ele, deveria existir uma forma científica, comprovada, técnica de que cada trabalhador pudesse utilizar para executar suas funções. Para ele, quanto mais especializado no trabalho, melhor seria para a organização. Para isso, ele desenvolveu uma metodologia chamada de estudo dos tempos e movimentos. Essa metodologia buscava identificar, em cada função, quais movimentos e em quanto tempo seriam executados, buscando identificar a melhor maneira, bem como a mais rápida de executá-la. Para Taylor, esse estudo científico seria bem melhor que o empirismo (método de aprendizagem baseado na tentativa e erro), uma vez que chegaria ao nível máximo de Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 6 produção, evitando desperdícios, processos longos e inúteis, bem como racionalizando o trabalho. Buscando encontrar ss “form p rf t ” r l z r o tr b lho l otou s s u nt s medidas: - ANÁLISE DO TRABALHO E ESTUDO DOS TEMPOS E MOVIMENTOS: ele buscou identificar qual a melhor forma de executar determinada tarefa, ou seja, quais seriam os movimentos ideais, quais ferramentas utilizar, bem como o tempo máximo de execução. Essa padronização do trabalho seria utilizada para aumentar os resultados da organização; - ESTUDO DA FADIGA HUMANA: aqui foi pesquisado qual o limite de trabalho que o ser humano poderia suportar, buscando identificar até qual ponto o trabalho poderia ser exigido; - DIVISÃO DO TRABALHO E ESPECIALIZAÇÃO DA FUNÇÃO: aqui temos a máxima “ um no s u qu r o”. P r qu s j t n máxima eficiência, cada trabalhador deveria ser especialista na sua função, ou seja, deveria saber executá-la da melhor maneira; - INCENTIVO FINANCEIRO: a remuneração baseada no número de horas trabalhadas não estimula ninguém a ter um bom desempenho. Assim, o trabalhador deveria receber estímulos salariais para produzir com eficiência cada vez maior. A lógica era: Quem produz mais, ganha mais; quem produz menos, ganha menos. Essa lógica trouxe a visãodo Homo Econominus (home econômico). - PADRONIZAÇÃO: quanto maior a padronização nos processos, menores seriam as perdas e desperdícios, e maior seria a eficiência. Por fim, Taylor estabeleceu 4 princípios básicos de Administração: Agora que já sabemos o que era a teoria científica, vamos estudar a teoria clássica de Fayol. A Teoria Clássica de Fayol dava ênfase ao papel da estrutura organizacional como um todo na obtenção de elevados graus de eficiência. De forma mais específica, a Teoria Clássica previa a existência de diferentes funções para que as organizações pudessem se estruturar adequadamente. As funções básicas da organização, para Fayol, eram: Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 7 Funções técnicas: relativas à produção. Funções comerciais: relativas à comercialização de produtos e serviços. Funções financeiras: relativas às finanças empresariais. Funções de segurança: aquelas que relacionam com a proteção individual e patrimonial. Funções contábeis: relacionadas com a contabilidade. Funções administrativas: é a função responsável pela formulação das questões gerais da empresa, coordenação dos esforços, harmonização dos atos e construção do seu corpo social. Ela é que integra e coordena as outras funções. Além dessas características, devemos, também, saber quais são as funções do administrador dentro da organização: Prever: trata-se de avaliar o futuro e traçar um plano de ação para chegar até ele. Organizar: trata-se da atividade que proporciona os recursos materiais e sociais para a empresa, tais como matérias-primas, recursos financeiros, pessoas, etc. Comandar: é a atividade de dirigir o pessoal da organização. Coordenar: É a criação de harmonia entre as atividades, esforços e atos do negócio com o objetivo de facilitar o sucesso do trabalho. Controlar: trata-se da verificação dos trabalhos para que se certifique de que tudo está caminhando conforme o planejado. Por último, existem 14 princípios gerais da Administração de Fayol que devemos saber 1. Divisão do trabalho. Consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência da organização. Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 8 2. Autoridade e responsabilidade. Autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. A responsabilidade é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas. Ambas devem estar equilibradas entre si. 3. Disciplina. Depende de obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos. 4. Unidade de comando. Cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o princípio da autoridade única. 5. Unidade de direção. Uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo. 6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais. Os interesses da empresa devem sobrepor-se aos interesses particulares dos indivíduos. Isso é o mesmo que dizer que os interesses dos indivíduos devem ser os mesmos da organização, ou seja, deve haver identidade de interesses. 7. Remuneração do pessoal. Deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição. 8. Centralização. Refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização. 9. Cadeia escalar. É a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo em função do principio do comando. 10. Ordem. Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e humana. 11. Equidade. Amabilidade e justiça para alcançar a lealdade do pessoal. 12. Estabilidade do pessoal. A rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa ficar no cargo, melhor será para a empresa. 13. Iniciativa. A capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso. 14. Espírito de equipe. A harmonia e a união entre as pessoas são grandes forças para a organização. 1.2 Teoria da Burocracia A burocracia, que é a organização por excelência, consiste no uso da racionalidade para a busca da eficiência máxima na organização. Assim, na burocracia tudo é previsto, planejado e executado conforme regras e regulamentos, de forma impessoal e racional. A burocracia trás algumas vantagens. Para Weber, as vantagens da burocracia são: A racionalidade dos objetivos; Cargos e tarefas bem definidas; Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 9 Rapidez nas decisões, já que elas estão previstas; Interpretação única e clara dos regulamentos e normas, por quem necessite saber; A uniformidade de procedimentos e rotinas de trabalho; A manutenção da continuidade da organização, que se perpetua profissionalmente; A diminuição dos atritos entre os indivíduos, já que cada um sabe claramente o seu papel; Estabilidade das decisões (constância), já que as mesmas decisões serão tomadas nos mesmos casos, quando eles se repetirem. Alta confiabilidade das decisões, já que fazem parte de rotinas e regras impessoais; Existência de benefícios para as pessoas na organização, já que há hierarquia formal, divisão clara do trabalho, racionalidade, treinamento e meritocracia. Não devemos confundir a burocracia com disfunções burocráticas. As disfunções buro r t s são “ x sso buro r ”. Po mos pont s omo disfunções burocráticas: A internalização das regras e o apego aos regulamentos: as regras e regulamentos, por serem tão importantes, deixam de ser meios e passam a ser o próprio objetivo da organização; Excesso de formalismo e de papelório: A necessidade de documentar tudo faz com que haja excesso de formalismo e de papelório acumulado pela organização; Resistência às mudanças: Como tudo na burocracia é padronizado, o funcionário se acostuma aos padrões pré-estabelecidos e fica mais difícil implementar mudanças na organização, quando isto se faz necessário. As pessoas tendem a resistir às mudanças e classificá-las como desnecessárias; Despersonalização dos relacionamentos: Como a burocracia é impessoal no tratamento do relacionamento entre os funcionários, que são tratados como iguais e em função de seus cargos na organização, o relacionamento entre as pessoas passa a seguir também este rito, de modo que as pessoas passam a não conhecer os colegas pelo nome, mas sim pelo cargo, número de matrícula, etc., chegando ao ponto de não buscarem qualquer aproximação pessoal com os colegas de trabalho; Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público: uma vez que a burocracia é centrada nas normas e procedimentos, passa a haver uma dificuldade de tratamento com o público externo, que se importa muito mais com os resultados obtidos do que com as normas que devem ser seguidas. 1.2 Abordagem sistêmica da Administração A abordagem sistêmica surge a partir da Teoria Geral dos Sistemas (TGS) de Ludwig von Bertalanffy. A ideia central dessa abordagem aplicada à administração leva à conclusão de que a organização pode ser vista como um sistema que interage com o seu ambiente, ou Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DEADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 10 seja, que recebe insumos (inputs), realiza o processamento desses insumos, e apresenta saídas (outputs) para o ambiente. Além disso, o próprio ambiente realimenta o sistema por meio de novos insumos, que gerarão novos processamentos e saídas. A TGS se fundamenta em três premissas: 1. Os sistemas estão dentro de sistemas maiores. 2. Os sistemas são abertos e interagem com o ambiente. 3.As funções exercidas pelo sistema dependem da sua estruturação. A visão organizacional a partir dos sistemas é que a empresa (ou organização) é um sistema aberto que interage com o ambiente para receber insumos de todas as naturezas e fornecer produtos ou serviços como resultado do seu processamento interno. Uma frase que sintetiza muito bem o pensamento sistêmico, com a percepção da interação de todas as suas partes gerando algo maior que se relaciona com o ambiente é: “o todo é maior do que a soma das partes!” Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 11 2. PLANEJAMENTO COMO FUNÇÃO ADMINSITRATIVA Agora que já estudamos as teorias administrativas, devemos entender como elas influenciaram para a abordagem do chamado processo administrativo. Fayol foi um dos primeiros autores a elencar as funções administrativas. Para o autor, elas eram cinco: Previsão: tentativa de se avaliar o futuro por meio de um plano e fazer provisões para realizar este plano; Organização: mobilização dos recursos humanos e materiais para transformar o plano em ação; Comando: estabelecimento de orientações para os empregados e obtenção das coisas feitas; Coordenação: obtenção da unificação e harmonia de todas as atividades e esforços; Controle: verificação de que as coisas aconteçam em conformidade com as regras estabelecidas e expressas pelo comando. Segundo Fayol, esses elementos tomados em conjunto formam o processo administrativo. Após ol vçrios outros autores ou escolas adotaram suas próprias classificações das funções do administrador. Hoje em dia, convencionou-se como processo administrativo as seguintes funções: planejar, organizar, dirigir e controlar (juntamente com controlar, podemos considerar também a função “ v l r”). V l r ss lt r sequência citada, com o planejamento iniciando o processo, que se encerra com o controle e a avaliação. Importante destacar que o processo não se encerra no controle, pois se trata de um ciclo administrativo que nunca termina e sempre se retroalimenta, aperfeiçoando-se. Assim, o controle, última atividade, tem a função de detectar incongruências para auxiliar no próximo planejamento. Em suma, o processo administrativo inicia-se com o planejamento, passando pela organização e direção. Finalmente, o controle tem a função de subsidiar um novo planejamento, que reiniciarç o ciclo administrativo. Na verdade, podemos falar que essa sequência transcende o conceito de ciclo, jç que hç uma interação dinâmica entre as funções do administrador. Cada função (planejamento, organização, direção e controle), se tomadas em separado, são chamadas de funções administrativas. 2.1 Planejamento O planejamento, como função básica do administrador, define os objetivos a serem atingidos pela organização (seja pública ou privada), além de determinar a maneira (como) alcança-los. A definição de como atingir o objetivo, determinando a maneira como serão alocados os recursos da empresa ou órgão h m estratégia. Em suma, quando se efetua o planejamento, deseja-se determinar onde se pretende chegar, o que deve ser feito, quando, como e em que sequência. O planejamento possui os seguintes princípios gerais: a) Princípio da contribuição aos objetivos: o planejamento deve ser visar ao objetivo máximo da organização; Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 12 b) Princípio da precedência do planejamento: ele sempre vem antes das outras funções administrativas; c) Princípio da maior influência e abrangência: l po provo r um s r modificações na organização; d) Princípio das maiores eficiência, eficácia e efetividade: ele procura maximizar os resultados e minimizar as dificuldades. Tipos de Planejamento São três os tipos de planejamento: a) Estratégico; b) Tático; c) Operacional A diferença entre eles se refere ao nível hierárquico em que são elaborados, a abrangência em relação às unidades e o período para o qual se refere. Vejamos: Pl n j m nto str t o o m n smo p lo qu l or n z ão nt r om o mb nt . st str t qu rç guiar o comportamento da organização frente aos desafios da dinâm mut v l. str t condicionada pela missão organizacional, pela visão do futuro e pelos objetivos da organização. Vejamos o que significam cada um deles. Para Peter Dru k r “pl n j m nto estratégico o pro sso ont nuo s st m t m nt om o m or conhecimento possível o futuro ont o tom r s s tu s qu nvolv m r s os or n z r s st m t m nt s t v s n ss r s x u ão dessas decisões e, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões em confronto com s xp t t v s l m nt s” Pl n j m nto str t o um pro sso qu st b l obj t vos lon o pr zo p r a organização. Aponta os caminhos a serem seguidos na interação om o mb nt . pl n j m nto str t o r spons b l lt pula da organização. Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 13 Um dos assuntos mais pedidos pelas bancas quando abordam o planejamento em suas provas é a diferença entre estes conceitos: missão, visão e valores de uma organização. MISSÃO A missão de uma organização é, basicamente, o motivo pelo qual esta instituição foi criada. Define e explicita qual é sua razão de ser. A missão tem um objetivo: comunicar aos públicos internos e externos quais são as intenções daquela empresa em relação à sociedade. A missão envolve descrever os objetivos da organização e geralmente estç sso o umpr m nto m n s so . o propós to or nt or s p sso s qu tr b lh m em uma organização. Ela traduz a filosofia da organização, seus valores fundamentais. VISÃO A visão de futuro indica como a organização se vê em um futuro de longo prazo. O conceito de visão é bem intuitivo mesmo. Imagine se estivéssemos falando da sua visão futuro! omo vo s vê daqui a cinco anos? Um servidor motivado, com uma remuneração interessante? A v são um norteador estratégico. A partir de sua concepção são l bor os pl nos p r s t n r qu lo qu fo l z o n v são. v são v s r s f or . l v on uz r mu n a do status quo. Deve ser capaz de conduzir a organização de um patamar para outro mais elevado. Deve contagiar as pessoas que trabalham na organização e motivç- las para o atingimento dos objetivos planejados. A missão oferece as bases para a formulação da visão. Em conjunto, a missão e a visão proporcionam os elementos para formulaçãodos objetivos e da estratégia organizacional. VALORES Os valores representam as crenças básicas na organização, aquilo em que a maioria acredita como posturas que devem ser cultivadas na empresa. Os valores servem como uma orientação e inspiração ao desenvolvimento do trabalho no dia-a-dia da empresa. Alguns exemplos genéricos de valores: Excelência; Inovação; Participação; Parceria; Serviço ao Cliente; Igualdade; Transparência; Criatividade. Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 14 2.2 Estratégia Organizacional Uma estratégia refere-se ao comportamento da organização frente ao ambiente que a circunda. A estratégia procura aproveitar as oportunidades potenciais do ambiente e neutralizar as ameaças que rondam a organização. o m nho s olh o p l organização para enfrentar as turbulências do ambiente externo. A estratégia envolve os seguintes aspectos: . f n p lo nível institucional da organização, com ampla participação; . proj t lon o pr zo 3. Envolve a organização como um todo; . um mecanismo de aprendizagem organizacional. Um outro on to mport nt p r f ns on urso o Gestão Estratégica. st um conceito mais amplo do que o de Planejamento estratégico. A gestão estratégica rt ou ciência de desenvolver iniciativas no sentido de criar o sucesso de um negócio. Objetivos da gestão estratégica podem incluir aumento dos lucros, desenvolver as competências essenciais, para a criação de vantagem competitiva e muitas outras metas. A gestão estratégica geralmente realizada ao mais alto nível pelos gestores da empresa. O planejamento estratégico um t nt t v form l z r gestão estratégica. Um pl no s nvolv o p r ss ur r estratégia da empresa e todas as opções estratégicas devem, então, se encaixar nesse plano. São os seguintes os elementos constituintes do processo de planejamento estratégico: 1. Missão; 2. Visão 3. Diagnóstico estratégico xt rno análise do ambiente externo e o mapeamento das ameaças e oportunidades que circundam a organização; 4. Diagnóstico estratégico nt rno análise das forças e fraquezas da organização para competir no ambiente em que atua; Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 15 5. Fatores-chave de sucesso: modelo proposto por Ansoff na década de 1980 e que consiste em evidenciar as questões críticas para a organização, em resultado da análise dos diagnósticos nt rno xt rno r l z os tr v s o mo lo rv r análise de SWOT (Forças, Fraquezas, Ameaças e Oportunidades). 6. Definição dos objetivos: Hç autores que inserem os objetivos no processo de formulação da estratégia, como os seguidores do modelo de Harvard, e hç outros que trabalham a definição dos objetivos como parte separada da formulação da estratégia, como os seguidores do modelo de Ansoff. De qualquer forma estes devem ser perseguidos pela organização. 7. Análise os p bl os nt r ss st k hol rs) estratégia v t n r os nt r ss s n ss s os v rsos rupos qu nflu n m ou são nflu n os p l organização. O st k hol r um p sso rupos p sso s ou organizações. São consumidores, empregados, funcionários, usuários, dirigentes, governos, instituições financeiras, opinião pública, acionistas. 8. Formalização do plano: um plano estratégico um pl no p r ação. ão b st intenção necessário implementação. 9. Auditoria de desempenho e resultados: trata-se de rever o que foi implementado, seus resultados, e decidir pelos novos rumos do processo. É IMPORTANTE DESTACAR QUE NÃO EXISTE APENAS UMA FORMA DE PLANEJAR! A BANCA PODE COBRAR QUALQUER AUTOR SOBRE O TEMA, PORTANTO VOCÊ DEVE ENTENDER O ASSUNTO OK? Dj lm l v r pr s nt m s u l vro “Pl n j m nto estratégico” qu tro t p s o Planejamento Estratégico: Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 16 a) Diagnóstico estratégico: abrange a definição v são nçlise externa, análise interna e análise dos concorrentes; b) Definição da missão st nós jç v mos definição da razão de ser da empresa e as consequências de tal definição; c) Definição dos instrumentos prescritivos e quantitativos: instrumentos prescritivos são aqueles que irão dizer como a organização deve atuar para alcançar os objetivos definidos. Instrumentos quantitativos são aqueles ligados ao planejamento orçamentário; d) Controle e avaliação são verificações, etapas em que se avalia se o que estç sendo feito corresponde ao que foi planejado. Jç s un o x m no o pl n j m nto str t o ompr n qu tro t p s pr n p s A) Ançlise da situação str t presente. Esta etapa busca compreender a situação tu l mpr s s s s qu for m tom s l v r m t l posição. D v ons r r o r f r n l str t o os pro utos m r os tu s ou pot n s organização, as vantagens competitivas (elementos capazes de diferenciar a organização de outras no mercado), o desempenho atual e o uso de recursos. B) Análise do ambiente. Na classificação do Maximiano, esta etapa abrange apenas o ambiente externo. C) Análise nt rn . análise do ambiente interno. D) Elaboração do plano estratégico. As etapas B e C correspondem ao que acabamos de estudar quanto aos ambientes interno e externo. Uma questão qu ostum s r mu to obr m prov s on ursos z r sp to análise de ambiente, qu orr spon avaliação de variáveis do ambiente interno (pontos fortes e pontos fracos) e variáveis do ambiente externo (oportunidades e ameaças) relevantes para a organização. As variáveis do ambiente interno normalmente são controláveis, enquanto as variáveis do ambiente externo estão fora da governabilidade da organização. MISSÃO DA ORGANIZAÇÃO INSTRUMENTOS PRESCRITIVOS E QUANTITATIVOS CONTROLE E AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 17 2.2.1 Ferramentas para o planejamento estratégico Existem diversas ferramentas que auxiliam na elaboração do planejamento estratégico e institucional das organizações. Vamos estudar as mais presentes em provas de concursos. ANÁLISE SWOT (FOFA) Um dos passos fundamentais do planejamento estratégico é qu “s tu mos” organização frente a seu ambiente interno e externo. Muitos autores chamam esta etapa de diagnóstico estratégico. Em provas de concurso, o que você precisa lembrar é do nome da ferramenta utilizada para fazer esse diagnóstico: análise SWOT (ou FOFA). Este nome SWOT É simplesmente a soma de siglas dos termos em Inglês “Str n ths” (forç s) “W kn ss” fr qu z s) “ pportun t s” oportun s) “Thr ts” ameaças). Assim, essa ferramenta nada mais É do que uma análise tanto do ambiente interno, quanto do ambiente externo de uma instituição. O objetivo É sabermos como ela est· em comparação com seus concorrentes e desafios. Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 18 As Forças r qu z s Str n hts W kn ss S W) são f tor s nt rnos criação (ou destruição) v lor omo t vos h b l s ou r ursos qu um omp nh t m su disposição, em relação aos seus competidores. Sobre estas variáveis a organização exerce controle. Jç as Oportunidades e Ameaças (Opportunities e Threats, O e T) são fatores externos de criação (ou destruição) v lor os qu s mpr s não po ontrol r m s qu m r m ou da dinâmica competitiva do mercado em questão, ou de fatores demográficos, econômicos, políticos, tecnológicos, sociais ou legais. Lembre-s um o s mport nt o mb nt nt rno nvolv sp tos “ ontroláv s” ao contrçrio dos aspectos externos. Feita a análise do ambiente interno e externo, são adotadas as estratégias para a organização. Quando hç predominância de pontos fortes (forc as) e oportunidades a organização busca adotar uma estratégia de desenvolvimento, ou seja, ampliação t v s. ss so o mb nt xt rno favorável e os fatores internos também contribuem para isso. Fazendo uma analogia com o mundo dos concursos, você estç bem motivado, possui bons materiais (fatores internos) e hç muitos editais publicados ou autorizados (fator externo). Nesse caso você vai buscar se preparar com qualidade para aproveitar esses editais. Quando hç predominância de pontos fortes (forc ameaças no ambiente externo a organização busca adotar uma estratégia de manutenção ou s j bus não p r r espaço pro ur n o m nt r o st tus tu l. ss so o mb nt xt rno não favorável os f tor s nt rnos t mb m ontr bu m p r sso. Voltando ao mundo dos concursos, você estç bem motivado, possui bons materiais (fatores internos), porém, temos poucos concursos previstos ou publicados (fator externo). Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 19 Nesse caso você v m nt r s u onh m nto p r qu n o os on ursos for m r tom os não pr s r n r o z ro. Quando hç ambiente externo a organização busca adotar uma estratégia r s m nto. qu buscar o aperfeiçoamento para aproveitar as oportunidades. A organização vai buscar eliminar as barreiras (pontos fracos), procurando se aperfeiçoar, através de inovação, capacitação e melhoramento. No mundo dos concursos, você começou a estudar agora, meio perdido, sem saber como, porém, temos bons concursos previstos ou publicados (fator externo). Nesse caso você vai buscar se aperfeiçoar, aprender a estudar, procurar bons materiais e metodologia para uma preparação adequada. Por lt mo o b xo p . Só x st m pontos fr os o mb nt xt rno ru m. ss s situações, a organização deve buscar a redução ustos ort sp s s pl r o m nor n m ro r ursos possêv s pro ur r “não sum r” o m r o. No mundo dos concursos, você começou a estudar agora, meio perdido, sem saber como e hç poucos concursos e muito concorridos (fator externo). Nesse caso você vai buscar se aperfeiçoar, aprender a estudar, procurar bons materiais e metodologia para uma preparação adequada e encarar uma concorrência acirrada. MATRIZ GUT A matriz GUT é uma ferramenta que os gestores utilizam para poderem priorizar problemas. Muitas vezes, temos diversos problemas ou oportunidades para lidar ao mesmo tempo e devemos fazer uma lista dos assuntos que devem ser tratados antes dos demais. Assim, essa ferramenta apresenta três critérios para que possamos priorizar: Gravidade, Urgência e Tendência (por isso o nome matriz GUT). Quando analisamos se um problema É grave ou não, devemos checar se pode afetar muito os resultados da organização. Assim, um problema ganha uma pontuação alta no aspecto gravidade sempre que sua ocorrência ocasionar um prejuízo considerável para as operações da instituição. Já urgência indica se o problema ocorrer· rápido ou não. Assim, um problema pode ser muito grave, mas com uma previsão de acontecer somente em três ou cinco anos. Já um problema que provavelmente acontecer· amanhãã tem uma urgência muito maior?!, Finalmente, temos o fator da tendência. O problema pode ser grave, por exemplo, mas sua tendência ser positiva. Ou seja, quanto mais tempo passar, menor ser· seu impacto. Uma tendência negativa indicaria que quanto mais tempo passar, pior ficar· o problema. Assim, a matriz GUT faz uma ponderação destes fatores. BALANCED SCORECARD O Balanced S or r S ) um m to olo b s no equilíbrio organizacional e se fundamenta no balanceamento entre quatro diferentes perspectivas: Financeira, Perspectiva do cliente, Perspectiva dos processos internos e Perspectiva da Inovação (Aprendizado e crescimento), como demonstrado no quadro abaixo. Vejam que em cada perspectiva temos determinados tipos de indicadores. Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 20 O BSC busca estratégias e ações equilibradas e balanceadas em todas as perspectivas que afetam o negócio da organização, permitindo o direcionamento da energia para çreas de maior competência e reduzindo as çreas de incompetên s. um s st m volt o p r o omport m nto não p r o s mpl s ontrol . s n or s stão r on os p r o futuro p r str t or n z on l, em sistema de contênua monitoração. Um balanced scorecard deve possuir os seguintes componentes: - Objetivos estratégicos: implica a tradução da visão de futuro em objetivos organizados em relação de causa e efeito, de forma clara (mapa estratégico ou mapa da estratégia). - m p str t ux l f z r om qu to os os n vêduos na organização nt n m str t omo tr nsform r t vos nt n êveis em resultados tangêveis; - Indicadores chave de desempenho: como serç medido e acompanhado o sucesso de cada objetivo. Um bom balanced scorecard deve ser uma combinação adequada de resultados (indicadores de ocorrências) com impulsionadores de desempenho (indicadores de tendên s) just os str t . nqu nto os n or s o orr ncia mostram o desempenho das ações passadas, os indicadores de tendência indicam os provçv s r sult os futuros. Um n or lon o pr zo p ss v l s r ut l z o n stão str t v st r s rv - tr l o o propós to or n z ão e com os obj t vos str t os. - Passêvel de ser mensurado durante certo espaço de tempo. - Aceitçvel pelas pessoas da organizac ão uma vez que as mesmas participaram de sua definição. - Flexêvel para modificações que se mostrem necessçrias. - Motivador, para direcionar as atividades das pessoas para os resultados esperados. - Simples, ou seja, passível de ser entendido. - Passêvel de comprometimento por quem irç desenvolver ações para que seja atingido. - Metas de longo prazo: trata-se do nêvel de desempenho esperado ou a taxa de melhoria necessçr p r n or. s m t s str t s v rão s r “qu br s” o longo do tempo, permitindo uma evolução o s mp nho r l on o o obj t vo str t o. Planos de Ação: Iniciativas str t s sso s o s f o olo o p l s m t s longo prazo, dispostas ao longo do tempo,planos de ação e projetos deverão ser estabelecidos a fim de viabilizar seu alcance. Trata-s “ ões de intervenção” p r f z r om qu s metas sejam alcançadas. Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 21 2.2.1 Estratégia baseada em cenários A ançlise de cençr os um projeção que a organização faz a respeito de possibilidades futuras. Existem diversas ferramentas especêficas para a prospecção de cenários, como a Análise SW T m s qu o qu nos nt r ss s b r qu st f rr m nt p rm t organização se antecipar a acontecimentos e inclusive agir no sentido de evitar determinado cençrio desfavorável ou de garantir determinado cençrio favorçvel. O planejamento baseado em cenários port nto to prosp t vo. Para fazer uma ançlise de cençrios, precisamos realizar um levantamento de possêveis acontecimentos, com as respectivas probabilidades, e os cençrios resultantes de cada um. A análise pode ser feita com base em um aspecto especêfico do cençrio (por exemplo, uma empresa poderia fazer uma análise b s n p r unt “ r tr butçria irç subir ou r?”) ou om b s no cenário como um todo (no nosso exemplo, a empresa incluiria, na ançlise, aspectos sobre carga tributária, projeções m s s l r s capacitação mão obra etc). Frequentemente, a análise de cenários utiliza modelos matemáticos e simulações computadorizadas. A ançlise de cençr os ut l z no pl n j m nto estratégico e na análise de ambiente. Ela permite que a organização conheça perspectivas do que pode acontecer e avalie como se antecipar a tais cençrios. Caracterêsticas dos cençrios 1. Clareza: se estamos trabalhando com um cençrio prob b l qu l o orr v mos s r l ros obj t vos form qu to os ompr n m ló t l poss b l . 2. Foco: deve-se focar na çr n ó os. 3. Plausibilidade: que devemos trabalhar apenas com cençrios plausêveis. Gastar recursos e tempo das pessoas para estudar cençrios cuja possibilidade de ocorrência estatisticamente insignificante seria um desperdêcio de dinheiro para a empresa. 4. Relevância o f to qu nçrio deve ser relevante, produzir uma visão nova, novos caminhos para a empresa. Segundo OLIVEIRA (2004), os cenários podem ser analisados em suas situações de mais provável, otimista e pessimista. Essa análise de como fundamentos: 1) PENSAMENTO ESTRATÉGICO COM IDEALIZAÇÃO FUTURA 2) ESTABELECIMENTO DE DADOS SOCIOECONÔMICOS E DE INFRAESTRUTURA 3) DEBATES COM O SETOR EMPRESARIAL E COMUNIDADE TÉCNICO CIENTÍFICA 4) ABORDAGEM SISTEMÁTICA E MULTIDISCIPLINAR 5) METODOLOGIA ESTRUTURADA E DESENVOLVIDA PARA O DEBTAE E ESTABELECIMENTO DE CENÁRIOS Existem ainda, outros dois tipos de planejamentos baseados em cenários: projetivo e prospectivo. A abordagem projetiva seria um cenário b s o m um “projeção”. ons r r tendência atual dos eventos. Sua utilização seria bem pobre, entretanto. Muitos autores reconhecidos nem consideram isto como planejamento por cenários. Mas fique esperto, pois cai em provas de concurso! Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 22 Já o outro tipo, o prospectivo, não cria somente um cenário. A abordagem prospectiva busca gerar diversos cenários, de modo que o gestor possa ter uma v são v r os “ st os futuros poss v s” mpr s . 2.3 Controle e Avaliação Após t r s o pl n j o or n z o r o o mport nt or v r f r o umpr m nto os obj t vos. ss função controle e avaliação. o mom nto m qu s verifica se o que foi planejado estç sendo executado, se os resultados estão sendo obtidos etc. P r h v n tto “representa o acompanhamento, a monitoração e a avaliação do desempenho organizacional para verificar se tudo estç acontecendo de acordo com o planejado”. Po mos r sum r omo “Monitorar as atividades e corrigir os desvios”. Já Robbins define controle como o processo de monitorar as atividades de forma a assegurar que elas estejam sendo realizadas conforme o planejado e corrigir quaisquer desvios significativos ontrol o pro sso p lo qu l são fornecidas as informações e retroação para manter as funções ntro su s r sp t v s tr lh s. t v nt r mon tor qu um nt a probabilidade de que os resultados planejados sejam atingidos da melhor maneira. Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 23 ontrol função administrativa que monitora e avalia as atividades e resultados alcançados para assegurar que o planejamento, organização e direção sejam bem-sucedidos. Ele estç presente, em maior ou menor grau, em quase todas as formas de ação organizacional. Os administradores passam boa parte de seu tempo observando, revendo e avaliando o desempenho de pessoas, de unidades organizacionais, de máquinas e equipamentos, de produtos e serviços em todos os três níveis organizacionais: estratégico, tático e operacional. Consiste basicamente de um processo que guia a atividade exercida para um fim previamente determinado, sendo composto por quatro etapas ou fases, sendo que cada uma l s nflu n nflu n p l s m s. O controle possui diversas dimensões dentro de uma organização: Já Maximiniano apresenta três tipos de controle: formal (realizado em função do cargo), controle social (exercido por pessoas sobre qualquer membro do grupo) e controle técnico (realizado para manter determinado trabalho, processo ou conduta padronizados, de forma que não precise de controle formal). Além desses tipos de controle apontados por Maximiniano, existem diversos outros tipos adotados por diversos autores, tais como: -ação r nt m qu os nsumos st j m spon v s nt s s s s r m x ut s. l uns x mplos st t po ontrol são os orçamentos financeiros e os cronogramas, uma vez que exigem o investimento de tempo e trabalho para serem estabelecidos; Controle concomitante: realizado durante a execução do processo; Controles de direção: são aqueles que buscam detectar os desvios durante a execução, de modo que eventuais correções possam ser feitas a tempo; Controles de sim/não (ou de triagem): são aqueles que proporcionam um momento para verificar a aprovação de determinado procedimento ou do atendimento de condições especificas, antes que a execução possa continuar; -ação qu l qu m o r sult o ão qu já foi executada. Não há mais tempo hábil para a correção de rumos da atividade, o que constitui uma grande desvantagem. Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 24 Uma das ferramentas utilizadas para o controle e avaliação é o indicador de desempenho. Indicadores são medidas que representam ou quantificam um determinado insumo, resultado, característica ou desempenho de um processo, serviço, produto ou da organização como um todo. Podemos destacar os seguintes tipos de indicadores: 2.3 Tipos de indicadores de desempenhoUma classificação dos tipos de indicadores que é muito cobrado é o de Maria das Graças Rua. De acordo com a professora, existem os seguintes tipos de indicadores: a) Indicadores Estratégicos b) Indicadores de Processo: • In or s Pro ut v f ncia) • In or s Qu l f ) • In or s f t v mp to) • In or s p c) Indicadores de Projetos Para Graças Rua, os indicadores estratégicos seriam relacionados aos objetivos estratégicos descritos no planejamento estratégico da instituição. Assim, eles informam o “qu nto” or n z ão se encontra na consecução da sua visão de futuro. Os indicadores de projeto seriam relacionados com a aferição de como o projeto, um esforço temporário e que visa gerar um produto exclusivo (único), está sendo desenvolvido. Ou seja, são criados para acompanhar o desempenho da execução dos projetos. Já os indicadores de processos seriam a representação objetiva de características do processo que devem ser acompanhadas ao longo do tempo para avaliar e melhorar o seu desempenho. Eles mediriam a eficiência e a eficácia dos processos. Dentre estes indicadores de processos, Graças Rua trabalha os seguintes: os indicadores da qualidade, os indicadores de produtividade e os indicadores de capacidade. Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 25 De acordo com ela, os indicadores de qualidade medem como o produto ou serviço é percebido pelo cliente e a capacidade do processo em atender os requisitos dos clientes. Podem ser aplicados para a organização como um todo, para um processo ou para uma área. Devem ser baseados em pesquisa de opinião. Ela dividiu os indicadores da qualidade em dois tipos: Indicadores da Não-Qualidade e Indicadores da Qualidade. Já os indicadores de produtividade seriam ligados à eficiência, e estariam dentro dos processos e tratariam da utilização dos recursos para a geração de produtos e serviços. Para Rua, os indicadores de produtividade são muito importantes, uma vez que permitem uma avaliação precisa do esforço empregado para gerar os produtos e serviços. Além disso, devem andar lado a lado com os de Qualidade, formando, assim, o equilíbrio necessário ao desempenho global da organização. Esses indicadores irão mostrar, portanto, a eficiência da organização em gerir seus recursos (tempo, dinheiro, profissionais, etc.). Medem a relação entre os insumos utilizados e os produtos finalizados. Os indicadores de efetividade mediriam as consequências dos produtos ou serviços em relação ao cliente ou à so . Po m s r r pr s nt os por “f z r o s rt o j to rto”. Finalmente, os indicadores da capacidade medem a capacidade de resposta de um processo por meio da relação entre as saídas produzidas por unidade de tempo. O que isso quer dizer? Que estes indicadores mostram o quanto aquele processo consegue produzir em termos absolutos (por exemplo: a produção da fábrica X é de 1500 carros por dia). Variáveis dos Indicadores De acordo com a definição do Tribunal de Contas da União, os indicadores de desempenho podem ser compostos pelas seguintes variáveis: Custo – quanto está custando a ação? Qual é o custo unitário? Qual o custo global? Tempo – O programa ou a ação está dentro do prazo estimado? Cada tarefa está sendo executada em quanto tempo? Quantidade – A produção total atingiu os números esperados? A demanda dos usuários está sendo atendida? Qualidade – Os clientes estão satisfeitos? Os requisitos de qualidade estão sendo observados? Ainda de acordo com o TCU, os principais atributos ou qualidades de um indicador devem ser: Confiabilidade: a fonte de dados utilizada pelo indicador deve ser confiável, fidedigna; Adaptabilidade: capacidade de resposta às mudanças de comportamento e exigências dos clientes. Os indicadores podem tornar-se desnecessários ao longo do tempo e devem ser eliminados ou substituídos por outros de maior utilidade; Atualização periódica: o indicador deve permitir atualização de forma a representar a situação mais atual possível; Representatividade: deve expressar bem a realidade que representa ou mede; Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 26 Disponibilidade: facilidade de acesso para coleta, estando disponível a tempo, para as pessoas certas sem distorções, servindo de base para que decisões sejam tomadas; Simplicidade: o indicador deve ser de fácil entendimento, qualquer pessoa deve ser capaz de tirar conclusões a partir da análise do indicador; ss b l o n or v pr s nt r f l poss b l sso ‡s informações primárias para sua medição; Economicidade: o indicador deve mostrar-se economicamente viável, não deve ser gasto tempo demais procurando dados, muito menos pesquisando ou aguardando novos métodos de coleta; Estabilidade: o indicador deve permanecer estável ao longo de um determinado período, permitindo a formação de uma série histórica; Rastreabilidade: facilidade de identificação da origem dos dados, seu registro e manutenção; Praticidade: o indicador deve realmente funcionar na prática e permitir a tomada de decisões gerenciais. Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 27 3. GESTÃO DE PESSOAS mo rn stão p sso s nhou mport ncia crescente nas últimas décadas em face das organizaçõ s s torn r m v z m s ompl x s. São s p sso s os motor s fundamentais das organizações. Considerava-se antigamente que o relacionamento entre pessoas e organizações era antagônico e conflitante. De fato esta era a perspectiva das organizações mecânicas, prescritivas e voltadas para a tarefa. As organizações modernas foram obrigadas a tomar uma outra postura diante das pessoas em função do desenvolvimento das modernas tecnologias e dos cençrios. As organizações dependem das pessoas. Por outro lado, as pessoas atingem seus objetivos através das organizações. 3.1 Evolução da gestão de pessoas A Administração de Recursos Humanos, tal qual se apresenta em sua configuração atual, experimentou uma grande evolução ao longo dos anos. Tendo surgido como uma função str t m nt op r on l ntão h f p sso l t nh omo tr bu ões bçsicas a elaboração da folha de pagamento e a imposição s pl n no hão fçbrica. O professor Jean Marras fala sobre o primeiro momento da administração de RH: “Taylor e Fayol são responsáveis pelo surgimento do movimento da administração científica ou escola clássica (...) Nesse período e sob tal influência nasceu a função do chefe de pessoal propriamente dita. (...) Alguém deveria contabilizar as entradas e saídas; os pagamentos, os vales, os descontos e as faltas. Cabia ao então chefe de pessoal „informar‟ eventuais irregularidades e advertir ou despedir os faltosos.” s s nos st os Un os sur a Escola das Relaçõ s um n s qu o m r o n l o slo m nto on p ão o “ omo onom us” n vêduo motivado apenas pelas condiçõ s m t r s p r o “ omo So l” n vêduo motivado pelas condições psicossociais. pós a Segunda Guerra Mundial, o movimento das relaçõ shum n s lu r o h v or smo o qu l mbor fun m nt n o t mb m su s b s s no omport m nto r uma crêt s ol s r l ões humanas pela sua singeleza e empirismo em ao entender que a simples satisfação no tr b lho pu ss r r por s só f ncia. A partir da abordagem behaviorista surgem os primeiros estudos sobre liderança, autocratismo, democracia no trabalho e motivação humana. A função t ntão op r on l o chefe de pessoal sobe para o degrau tçtico da estrutura organizacional. As novas atribuiçõ s qu lh for m r s nt s lh x r m o s nvolv m nto h b l s volt s negociação, haja vista o notçvel fortalecimento dos sindicatos de trabalhadores ocorrido no perêodo. Começa-se a falar em Administração R ursos um nos n qu n o ss xpr ssão p ssou subst tu r m n str ão de Pessoal e Relações Industriais. A administração de recursos humanos surge a partir dos conceitos originçrios da Teoria Geral dos Sistemas. Isso quer dizer que o estudo da organização a partir da sua fragmentação m un s m nor s subst tuê o p l v são or n z ão como um sistema integrado, composto por um conjunto de subsistemas interdependentes, atuando na consecução de objetivos. A çrea de recursos humanos passa a ser considerada como um dos subsistemas desse novo modelo organizacional. Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 28 o r s l possêvel compreender como se deu a evolução da administração de recursos humanos, a partir da ançlise das cinco fases evolutivas do perfil profissional de RH propostas por Tose. Na Fase Contçb l t ) t mb m onh omo f s pr -h stór h v p n s preocupação com os custos da organização e os funcionçrios eram vistos exclusivamente sob o ponto v st f n n ro. n o up ão era com o computou e o pagamento das horas realizadas na produção. Entre os anos 30 e 50 surge a função o h f p sso l ontr t o p r f z r o omp nh m nto o umpr m nto s r m-criadas leis trabalhistas da era getulista, perêodo esse que ficou conhecido como a Fase Legal. Dur nt s T n st t ) fun ão de RH foi elevada ao status orgânico de gerência. Nessa fase passa-se a operacionalizar serviços de treinamento, recrutamento e seleção, cargos e salçrios, higiene e segurança no trabalho, benefícios e outros. Esse perêodo representou um grande avanço na qualidade das relações entre capital e trabalho. n s m n str t v t ) qu o s n l smo s fortalece no Brasil, e o então gerente de relaçõ s n ustr s p ssou s r h m o r nt r ursos hum nos h j v st str t tr nsf r r nfase em procedimentos burocráticos e puramente operacionais para as responsabilidades de ordem mais humanísticas. por f m sur s str t t os s hoj ) m r p l ntro u ão os pr m ros pro r m s pl n j m nto str t o r ursos hum nos tr l os o pl n j m nto str t o ntr l s or n z ões. Surgem as primeiras preocupações de longo prazo das empresas em relação aos seus trabalhadores. O cargo de gerente de recursos humanos ascende do nêvel tçtico ao nêv l str t o s or n z ões, agora com o status de diretoria. Estamos vendo a transformação da área de Recursos Humanos sair de uma posição reativa e preocupada com aspectos de controle e papelada (o departamento de pessoal), passando por um setor de RH mais preocupado com a motivação, com o clima organizacional e os aspectos de liderança (gestão de pessoas) até chegar a um setor de recursos humanos preocupado com o atingimento dos objetivos estratégicos da organização (gestão estratégica de pessoas). 3.2 Modelo Instrumental, Politico e Estratégico de Gestão de Pessoas Outra tipologia dos modelos de Gestão de Pessoas cobrada ultimamente em concursos públicos é a que classifica os modelos em: instrumental, político e estratégico. O modelo instrumental É o mais tradicional e concebe a gestão de pessoas como uma questão técnica, sustentada na racionalidade de meios e fins. Dentre seus principais avanços, estabeleceu os instrumentos técnicos que conhecemos hoje, como as atividades de recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, avaliação de desempenho e gestão da remuneração. O modelo advoga o alinhamento entre os objetivos individuais, organizacionais e da so . us ss m just r o s mp nho n v u l o rupo ‡s xp t t v s objetivos da organização. Neste modelo o conflito é visto como disfuncional e deveria ser evitado. Já as decisões são tomadas nos níveis elevados da organização, na alta cúpula. Os empregados são vistos Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 29 como recursos necessários para atingir seus objetivos e busca a conformidade no comportamento deles. Já o modelo político encara o conflito como fundamental na gestão de pessoas e deixa de ser evitado. As pessoas são vistas como atores que buscam a concretização de seus interesses e nem sempre tem necessidades alinhadas com as da organização. Há a necessidade de integrar os interesses de cada um dos grupos sociais para encontrar uma solução negociada que resultar· em um pacto político. Em resumo, existe uma visão da organização como um processo de construção social, o reconhecimento do conflito existe e a noção de participação e flexibilidade são vistas como importantes. Finalmente, o modelo estratégico busca o alinhamento entre as práticas e as funções da área de Gestão de Pessoas aos objetivos estratégicos da organização. De acordo com o modelo estratégico, a missão, a visão, os valores, os objetivos e as metas são elementos que devem nortear e basear as políticas e práticas de gestão de pessoas. O modelo apresenta a ideia de que os profissionais devem ter uma formação ampla e que a responsabilidade pelos processos de Gestão de Pessoas não pode estar a cargo somente dos profissionais técnicos especializados. 3.3 Processos de Gestão de Pessoas Continuando nossa aula, para podermos atingir os objetivos da organização e da área de Gestão de Pessoas, necessitamos atuar em diversos processos e necessidades – tanto da organização quanto dos funcionários. Abaixo podemos ver os principais processos de Gestão de Pessoas, de acordo com Chiavenato: Desenvolver pessoas: Utilizados para capacitar e incrementar o desempenho profissional e pessoal das pessoas. Incluem treinamento e desenvolvimento, gestão do conhecimento e gestão de competências, programas de mudanças e desenvolvimento de carreiras e programas de comunicação e consonância. Recompensar pessoas: Utilizados para incentivar as pessoas e satisfazer suas necessidades individuais mais elevadas. Incluem recompensas, remuneração e benefícios e serviços sociais. Agregar pessoas: São os processos utilizados para incluir novas pessoas na empresa. Incluem recrutamento e seleção de pessoas Manter pessoas: Utilizados para criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias para as atividades das pessoas. Incluem administração da cultura organizacional, clima, disciplina, higiene, segurança e qualidade de vida e manutenção das relações sindicais. Monitorar pessoas: Utilizados para acompanhar e controlar as atividades das pessoas e verificar resultados. Incluem banco de dados e sistemas de informações gerenciais. Aplicar pessoas: São os processosutilizados para desenhar as atividades que as pessoas irão realizar na empresa, orientar e acompanhar seu desempenho. Incluem desenho organizacional e desenho de cargos, análise e descrição de cargos, orientação das pessoas e avaliação do desempenho. Bizu para decorar: DRAMMA Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 30 3.4 Modelos de Planejamento de Recursos Humanos Modelo Baseado na Procura Estimada do Produto ou Serviço Este modelo está baseado na noção de que o número de pessoas é uma variável dependente da procura estimada pelo produto ou serviço da empresa. Assim, deveríamos estimar a demanda futura para os produtos fornecidos pela organização, através de métodos estatísticos / históricos, de modo a calcular o n mero de profissionais necessários Este É um modelo limitado, pois não são levados em consideração fatores como: estratégias de empresas concorrentes, novas tendências de consumo, greves, dentre outros fatores. Modelo Baseado em Segmentos de cargos Este também é um modelo operacional. É bastante utilizado por organizações de grande porte. O conceito básico É o s s olh r rtos f tor s “ str t os” omo v n s números de pedidos antecipados, etc.) e estabelecer os valores históricos e futuros de pessoal para cada setor. Deste modo, poderíamos analisar a variação destes fatores estratégicos (como a volume de vendas, por exemplo) e calcular qual deve ser o nível de pessoal necessário. É, portanto, muito semelhante ao modelo anterior e caracteriza-se por conter muitas das imperfeições do mesmo. Modelo de Substituição de Postos-chave Este modelo já é mais avançado e utiliza-s um t po “or no r m ” om r o mpr s s u tu l o up nt s us r sp t vos “pot n s subst tutos”. Com este organograma, a empresa apresenta um plano de carreira e as possibilidades de crescimento profissional dentro da estrutura atual. Facilita também o planejamento das operações de treinamento e desenvolvimento, além de dar transparência ao processo de evolução interna dos funcionários. Este é um modelo que busca controlar o fluxo (daí o seu nome) de pessoas entrando na organização, sendo transferidas/promovias dentro da organização e saindo da organização. É, basicamente, um controle contábil ou quantitativo do n mero de pessoas em cada nível hierárquico ou tipo de cargo em um determinado momento. Dentre suas principais vantagens, possibilita uma análise da variação do turnover (percentual de entrada e saída de pessoas na organização) e das necessidades futuras de pessoal na organização. O problema é que este modelo só funciona corretamente em organizações estáveis, em que a demanda e o tipo de produtos/serviços não mudam muito com o tempo, ou em empresas conservadoras, que buscam uma estratégia de manutenção de suas atividades. Em setores mais dinâmicos, ou em empresas que gostariam de crescer rapidamente, o fluxo atual de pessoas pode não ser um referencial correto das necessidades de pessoal. Modelo de Planejamento Integrado Caracteriza-se por ser um modelo mais abrangente, pois leva em consideração mais variáveis ou aspectos no processo de planejamento. São analisados quatro aspectos principais: Volume de produção planejado pela organização; Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 31 Mudanças tecnológicas dentro da organização que alterem a produtividade do pessoal; Condições de oferta e de procura no mercado e comportamento da clientela; Planejamento de carreiras dentro da organização. De certa forma, não deixa de ser um modelo mais quantitativo e operacional, pois se baseia em número de pessoas e não nas suas habilidades, experiências, conhecimentos, etc. Mas é uma evolução dos outros modelos elencados anteriormente porque agrega mais dados e perspectivas aos gestores de recursos humanos, possibilitando um planejamento mais adequado e um nível de informação maior para que o gestor da área possa tomar uma melhor decisão. Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 32 4. CLIMA E CULTURA ORGANIZACIONAL Para Schein, cultura organizacional é um padrão de assuntos básicos compartilhados que um grupo aprendeu como maneira de resolver seus problemas de adaptação externa e integração interna. De forma simples, podemos dizer que cultura são valores, crenças, hábitos, costumes e padrões de comportamentos compartilhados que moldam a maneira que seus membros se comportam dentro da organização. A cultura organizacional apresenta as seguintes características: P r s onh r um ultur necessário diagnosticç-la de acordo com os diferentes níveis de seus elementos. O nível o r u no qu l o l m nto ultur l visível ao observador. Uma das formas de expressar os níveis p l f ur o b r p rt n superfície da água f lm nt visível; jç a parte inferior, oculta sob a água, estç fora da visão e depende de um estudo mais aprofundado para ser identificada. Aspectos formais são facilmente perceptíveis e publicamente observáveis. Geralmente são ditados pela estratégia e decorrem da estrutura organizacional e das atividades. Ex.: missão, são, objetivos, estratégias, políticas, regras, organograma, cargos, métodos e procedimentos, tecnologia, medidas de produtividade física e financeira etc. Jç os aspectos informais são componentes ocultos. São manifestações tangíveis ou intangíveis de valores compartilhados pelos membros da organização. Não estão registrados em manuais, tampouco em organogramas, pois são aspectos sociais e psicológicos. Variam de valores muito específicos rtos rupos t os qu são guias gerais de comportamento. Dentre estes componentes pode-se citar: percepções, sentimentos, atitudes, valores, padrões de influencia e poder, expectativas, interações informais, normas grupais etc. 4.1 Artefatos Esse primeiro nível ultur omposto p los fenômenos que são vistos, sentidos e ouvidos ao se deparar com um novo grupo. São os sintomas da cultura desse grupo. São considerados artefatos: organização do ambiente físico, arquitetura, linguagem, tecnologia, produtos, criações artísticas, modos de vestir, discursos, maneiras de demonstrar Raimundo Marcos Araujo Medeiros - 52150011204 TJAM – NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO Professor VINICIUS NASCIMENTO http://souconcurseiroevoupassar.com/ 33 emoções, mitos, heróis, histórias, lemas, cerimônias, padrões de comportamento visíveis, processos organizacionais, dentre outros. Interessante saber que, apesar de ser fácil de ser observar, às vezes são difíceis de interpretar por um observador externo que não conhece o histórico da organização. 4.2 Valores o s un o nível, um pouco menos perceptível. São os processos conscientes de pensamento que justificam as decisões e ações. Funcionam como justificativas aceitas por todos os membros e definem por que as pessoas fazem o que fazem. Este nível j não tão visível, e para identificç-lo necessário maior tempo de convívio, ou entrevistas com alguns membros da organização,
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