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Resumo de cirurgia 2º bimestre aswdq · Incisões intra bucais: · Critérios de classificação: · Forma geométrica · Ângulos (união de duas incisões) · Paternidade (autor que idealizou o tipo de incisão) · Incisão triangular – monoangular alta – Portland · Alta pq não foi realizado a nível de margem gengival, não é ao redor do colo do dente · Pelo menos 5mm acima da margem gengival · Monoangular pq tem apenas um ângulo · Da pra fazer esse tipo de incisão pra tirar lesões periapicais por exemplo, sem extrair o dente · Quando se pensa em preservação do dente · Gengiva pode ter recessão · Trapezoidal – biangular alta – wasmund · Mesmas indicações da de cima · Triangular – monoangular baixa – neuman · Pode ser pra supranumerário, as outras também mas tem q tomar mais cuidado · Trapezoidal – biangular baixa- novak · Muda muito pouco da de cima · Cirurgia parendodontica, exodontia de supranumerários · Semilunar – partsch · Não tem ângulo pq é uma incisão só · Ochsenbein & luebke · Incisão tipo envelope/intra sucular · Normalmente metade do dente pra anterior, metade pra posterior · Mais utilizada pra fazer extração, mais simples · Bem ao redor do colo do dente · No palato e na região lingual não faz incisões verticais, faz incisão intra sucular · Quando não tem elemento faz a incisão linear, sob a crista do rebordo, bem parecida com a envelope só que sem o dente https://d3eaq9o21rgr1g.cloudfront.net/aula-temp/321893/00000000000/curso-64271-aula-00-v1.pdf?Expires=1556163755&Signature=d7BtFuOaw4Lp58kqwy6bYvNqP1ddrPe1w-DLKlFumSKveQ~UYIUgqcjiY~NqhS4jbic2yuqcSmbv6Z6BJ-nSWJNBTOV5dXSXxnEtw66Hsva-18Ysy-PlFW76ypoGnHfovmW-ZE5WX8Pc4~yhdK66R-xsyDE8wT1~-P8WNfZym4z32S8JL1h1A5y6U~VxMWqdzev-PUNU6POM-QLiJTQYdMn2NN~VYIeFJOptS0PbQQtP~eQXD5ITgl3Os7N2m3oGrSC9vKkZvUiimBxFPWcOafkCsyCVmzd~alr55d0bPPauaTCKHgvf4XCmGx-6VRJAaHmFl5GsUSNI6Wb71EDrYQ__&Key-Pair-Id=APKAIMR3QKSK2UDRJITQ http://fctbmf.blogspot.com/2011/12/planejamento-das-incisoes-para-acesso.html · Corte ou incisão: · Manobra cirúrgica na qual os tecidos são separados pela penetração da lamina cortante do bisturi · Divulsao: · Separação dos tecidos sem incisa-los ou corta-los · Gera menor trauma · Tesoura metzembaulm · Afasta tecido sem cortar · Entra fechada, abre, e sai aberta, nunca fecha no interior dos tecidos · Sindesmotomia: · Ato de romper as fibras do ligamento gengival que se inserem na região de colo dental · Sem incisão · Descolador de molt, espátula 7, hollemback · Retalho: · São incisões, sulcular, envelope, etc · São aqui incluídos pq nada mais são do que consequências das incisões · Quando fazer? · Quando precisa melhorar acesso e visibilidade · Remoção de tecido ósseo · Remoção de tecidos moles · Melhorar cicatrização · Extração de dentes inclusos pq precisa tirar osso · Requisitos: tamanho, nutrição e mobilidade · Nutrição é a vascularização · Base maior que extremidade · Mobilidade é incisão do tamanho correto para não precisar ficar movendo mt o dente, o que gera menos trauma · Características: · Prevenção da necrose do retalho · Base maior que a extremidade · Lados convergentes para extremidade · Suprimento sanguíneo · A base do retalho não deve ser traumatizada · Ideal é que base seja dobro da altura · Prevenção da dilaceração do retalho · Com afastamento adequado · Diérese dos tecidos duros: · Quando um tecido mineralizado dente ou tecido ósseo é seccionado ou removido parcial ou totalmente · Pode ser: osteotomia, ostectomia ou seccionamento dental · Osteotomia x ostectomia · Ostectomia é remoção em fragmentos · Osteotomia é apenas o desgaste do dente · Toda ostectomia é osteotomia · Para realizar isso pode usar instrumentos de pressão manual que são os cinzeis, ou instrumentos rotatórios · Para saber qual material usar tem que avaliar tecido ósseo, qualidade do reparo, condição psicológica · Osteotomia com instrumentos manuais não gera calor pq não usa broca então não interfere mt no processo de reparação · Exérese: · Manobra cirúrgica de eliminação total de tecidos enfermos ou um órgão · Remover dente Fases cirúrgicas básicas · Diérese · Hemostasia · Síntese = sutura · Síntese: conjunto de manobras que visam manter reposicionadas as estruturas anatômicas que foram rompidas durante o ato operatório · Recomendações pós operatórias: higienização da área para evitar que acumule alimentos, higienizar com cuidado · Normalmente de 5 a 20 dias deixar a sutura ali, mas é mais comum deixar 7 dias · Depois de 7 dias perde sua função · Indicações para realização de síntese: · Evitar acidentes hemorrágicas · Manter o retalho em posição · Prevenir penetração de moos, evitando que entre alimentos etc · Proteger o alvéolo · Lembrar sempre de utilizar a empunhadura correta dos instrumentais, assim o dedo funcionara como stop, evitando acidentes e hemorragias · Princípios de uma boa síntese: · Correta assepsia · Perfeita hemostasia · Bordas retas, regulares e nítidas · Ausência de hematoma · Técnica delicada · Tração moderada · Coaptação plano a plano · Pontos em numero suficiente · Indicação do tipo de sutura · Quanto a localização: · Superficial · Profunda/ interna – na odontologia não usa mt essa · O fio de sutura pode causar uma reação inflamatória, pq é um corpo estranho · Quanto a forma de reunir os tecidos: · Em massa – um monte de tecidos com características diferentes e unir, não é mt bom mas as vezes usa · Por planos – deve reunir os tecidos de mesmas características, musculo com musculo, gordura com gordura etc · Mista – quando pega um plano superficial e um plano PROFUNDO, tb não usa mt · Temos sempre que fazer o caminho inverso da incisão, pra evitar deixar espaço morto, que é um espaço que não une nada com nd, podendo causar hemorragia ou má cicatrização, podendo levar a infecção · Quanto a dispodição dos fios: · Continuas · Por pontos separados ou simples · Sutura interrompida simples: (ponto simples, isolado) · Ideal que os nós fiquem apenas de um lado · Tem que deixar os pontos sempre bem distribuídos · Sempre dar o primeiro nó no ângulo relaxante · Sempre começar da parte mais móvel pra mais fixa · Sutura interrompida capitel: · Não usa · Sutura interrompida em X · Diminui entrada de moos no alvéolo · Utilizada principalmente quando não consegue fazer processo de coaptação dos bordos · Ajuda na manutenção do coagulo dentro do alvéolo · Sutura interrompida blair donati – sutura mista · Fica cicatriz mais feia · Sutura interrompida em U · Não utiliza mt · Vantagem que fica com menos nós, acumulando menos placa · Sutura continua em U ou grega · Usada quando tem incisão maior, área cirurgica maior · Quando extrai 3 dentes por ex · Vantagens: menos nós, retem menos placa, incomoda menos · Sutura continua festonada · Sutura continua em espiral · Mais fácil de fazer que a festonada, porem corre risco de ficar solta · Sutura continua intra dérmica · Utiliza em cirurgias hospitalares · Quanto a permanência dos fios: · Transitória · Definitiva (suturas profundas) · Internet: · Tipos de Suturas: Ponto simples. Técnica indicada para a realização de suturas interdentais, enxertos, biópsias e exodontiais. Ponto em X. Pode ser feito com o nó interno ou externo, ficando sempre 2 alças cruzadas interna ou externamente ao tecido. Ponto em U. Técnica parecida com o ponto simples, mas ao atravessar as bordas da ferida a agulha volta em sentido inverso ao anterior, unindo-se os cabos. Pode ser feita de forma vertical ou horizontal. Ponto contínuo simples. Série de pontos interrompidos com nós no início e no fim da sutura. Ponto contínuo festonado. É uma modificação da sutura contínua simples. A cada passagem através dos tecidos, o fio é unido ao ponto passado anteriormente · Quanto ao material utilizado: · Fios absorvíveis: vicryl, catgut · Fios não absorvíveis: fio de nylon, seda, algodão · Quanto aos pontos empregados: · Nó simples · Nó de cirurgião · Triplo com travemento · Fios de sutura (calibre)· Vai do numero 3 ao 12.0 · Variável de acordo com o tipo de fio · Zero a 4.0 cirurgia geral · 5.0 a 7.0 vasos e estruturas delicadas · 8.0 a 12.0 oftalmologia/ microcirurgia · Agulhas cirúrgicas · Hastes delgadas de aço inoxidável, constituídas de um corpo, de uma ponta e de um olho, no qual se prende o fio de sutura · Exodontia: · Dente para fora · Remoção total de uma peça dentaria do interior de seu alvéolo · Indicações: · Carie profunda · Impossibilidade ou falha no tratamento endodôntico · Doença periodontal severa · Motivos ortodônticos · Fraturas dentarias · Dentes mal posicionados · Extrações pré protéticas · Dentes retidos · Dentes supranumerários · Devido a dificuldade de higienização, podendo provocar caries, processos patológicos etc · Dentes associados a patologias · Cistos, tumores, ameloblastomas etc · Radioterapia · Pacientes que vao ser submetidos a radioterapia, diminui salivação, interfere ph, vascularização óssea podendo levar a osteoradionecrose, então melhor fazer extração antes de começar a radioterapia · Dentes envolvidos em traumatismos bucomaxilo faciais · Estética · Motivos sócio econômicos · Contraindicações: · Sistêmicas · Alterações sistêmicas descompesados · Locais · Muito perto do nervo, nervo entre raízes, comunicação buco sinusal · Classificação das técnicas cirurgicas · Thoma, 1963, aberto ou fechado · Graziani, 1968, técnica 1ª, 2ª e 3ª · Santos pinto e marzola, 1960 usamos essa · Thoma 1963 · Aberto ou fechado: · Técnica fechada: usado em procedimentos mais simples · Técnica aberta: tem que fazer incisão, descolamento, ou seja, é mais traumática, usada em procedimentos mais complexos · Graziani · Técnica 1ª · Planejamento e realização da exodontia usando fórceps · Quando faz extração utilizando fórceps, ou seja quando tem coroa, ponto de apoio · Casos mais simples, que tiver a coroa para apoiar o fórceps ao redor do dente · Se for raiz residual por ex não da pra usar fórceps, então não vai ser essa técnica · Técnica 2ª · Extração usando extratores · Quando não tiver estrutura dentaria remanescente para utilizar fórceps · Resíduos radiculares, estruturas remanescentes muito fragilizadas · Técnica 3ª · Quando precisa utilizar incisões e descolamentos · Caso mais complexo · Classificação das técnicas de Santos Pinto e Marzola · Classifica baseado nas vias de extração · Basicamente é por onde faz a extração, isso depende da condição clínica do dente · Exodontia pela via alveolar: · Quando o dente é extraído no sentido do seu longo eixo de implantação (com ou sem seccionamento) · Sem seccionamento dental: · Indicações clinicas: · Dentes com coroa total ou parcialmente destruída · Raízes com ponto de apoio para fórceps ou extratores · Indicações radiográficas: · Dentes ou uni multirradiculares com raízes normais, expulsivas ou fusionadas · Com seccionamento dental: · (PAGINA 17 TEM MAIS EXPLICAÇÕES SOBRE ESSE ASSUNTO PQ O PROF RETOMOU) · É por ex quando tem duas raízes e são muito divergentes, dai não passa pela região do colo e precisa de uma secção · Indicações clinicas: · Dentes multirradiculares com coroa totalmente destruída · Dentes multirradiculares com restaurações extensas · Indicações radiográficas: · Dentes com raízes divergentes · Dentes com raízes convergentes · Dentes retidos · Dentes decíduos · Quando tem raiz residual por ex, dai não tem ponto de apoio p pegar fórceps, nem extrator, dai tira um pouco de osso ao redor do dente, isso se chama alveolectomia (pode tirar todo o osso ao redor ou só um pouco) pode fazer com os cínzeis · Tirar o dente um pouco mais p vestibular, dai não vai mais ser ao longo eixo · Dentes com núcleo metálico · Dentes com prótese fixa sobre eles · Molar com 3 raizes, normalmente faz seccionamento · Anquilose é ligamento e cemento unidos Tipos de fórceps e suas indicações: · Ponta ativa vai mudar, cabo muda um pouco dependendo de cada fórceps Articulação Cabo Ponta ativa · Incisivos: · Superior fórceps 1 · Inferior fórceps 151 · Do 13 ao 23, do 33 ao 43 · Caninos: · Superior fórceps 1 · Inferior fórceps 151 · Do 13 ao 23, do 33 ao 43 · Pré molares: · Superior fórceps 150 · Inferior fórceps 151 · Tanto faz o lado, direito ou esquerdo, e pode ser 1º pré ou 2º pré · Molares: · Superior fórceps 18 R e L · Inferior fórceps 16 e 17 · 16 quando tem perda de estrutura dentaria maior e quando tem exposição da região de furca · Raiz residual · Superior fórceps 65, 69 · Inferior 151 normalmente Dente Superior Inferior Incisivos Fórceps 1 Fórceps 151 Caninos Fórceps 1 Fórceps 151 Pré molares Fórceps 150 Fórceps 151 Molares Fórceps 18 r e l Fórceps 16 e 17 Raiz residual Fórceps 65 e 69 Fórceps 151 normalmente · Fórceps: · Força de manutenção · Força de deslocamento · Força de manutenção: · É aquela que deve manter em posição o fórceps e seus braços em todo o decurso da extração. Ela não deve ser menor que a força de deslocamento, pois as pontas do fórceps sofreriam um deslizamento, com aparecimento de outros planos de força · Tem que ser bem firme e forte, só depois que estiver mt bem encaixada essa força que vamos partir para força de deslocamento · Fórceps e dente tem que mexer como se fosse corpo único · Força de deslocamento: · É aquela conferida ao fórceps para deslocar o dente de um ponto A para B em todos os movimentos exodonticos, é uma força ativa e dinâmica · Dentro da força de deslocamento temos: · Impulsão força pra dentro do alvéolo · Lateralidade (luxação) · Rotação (luxação), apenas para os dentes unirradiculares, em dentes multirradiculares não se faz essa força e nem em dentes com variações anatômicas importantes · Expulsão ou extração · Impulsão: (intrusão) · Manobra na qual o dente é impelido (empurrado) contra o fundo do alvéolo, visando: · Rompimento das fibras alvéolos dentais · Criação de ponto de apoio para o ápice radicular · O fórceps deve ser posicionado ao longo eixo do dente em que se deseja realizar a extração, sendo posicionado na região vestibular e lingual, onde sera dada maior importância a região lingual/palatina pois ali há uma maior dificuldade de visualização · Quanto mais apicalmente posicionarmos o fórceps no elemento dental, menor sera a forca usada para a extração propriamente dita · Cuidar para que durante este movimento, não ocorra traumas nas regiões importantes da cavidade ou face · Movimento de lateralidade: · O objetivo deste movimento é dilatar o alvéolo com amplitude tal que seja possível a exodontia · Essa lateralidade é sempre vestibular lingual, nunca mesial pra distal · Com esse movimento ocorre a expansão do osso e consequentemente uma melhor adaptação do fórceps na apical do elemento dental, com isso a força sera menor · A dilatação deve ser maior a tabua óssea menos espessa, ou seja, para a vestibular em todos os dentes maxilares e mandibulares anteriores e para o sentido lingual a parti do pré molar e molar · Consiste na luxação propriamente dita, fazendo movimentos de lateralidade vestíbulo-lingual. Tal movimento permite que haja expansão óssea das corticais, facilitando a avulsão dentária. A lateralidade mésio-distal não é possível pela impossibilidade de expansão das corticais proximais e pela presença dos dentes adjacentes, impedindo a colocação do fórceps · Internet: · Causa expensao das tabuas osseas do alvéolo · Realizado de forma lenta e gradual · Aumento progressivo da força, ampliando o movimento · Deslocar mais para o lado da tabua óssea mais fina https://pt.slideshare.net/rayssa_mendonca/resumo-de-cirurgia-na-odontologia · Movimento de rotação: · Manobra exodontica na qual o dente a ser extraído devera sofrer pequena rotação, esmagando e dilacerando as fibras periodontais remanescentes · Esse movimento só pode fazer em dentes uniradiculares · Somente devera ser executado em dentes com raízes cônicas, sem displasias (curvaturas apicais) apicais e unirradiculares ·Em dentes multirradiculares e em dentes que possuem as raízes achatadas, este movimento é contra indicado · Dente gira sobre seu longo eixo · Fórceps posicionado paralelamente ao longo eixo do dente que queremos extrair · Internet: · Promove pouca dilatação das paredes do alvéolo · Rompimento das fibras do ligamento periodontal · Indicação: dentes unirradiculares, com raízes cônicas e sem dilacerações apicais · Não pode fazer rotação em dentes multirradiculares: pré molares superiores e molares · Dentes multirradiculares faz impulsão, lateralidade e expulsão ou extração · Movimento de expulsão ou extração: · Para este movimento é importante o conhecimento da inclinação do longo eixo dental relacionado com o arco alveolar · Tipos de extratores e seus movimentos: · Extratores: · São divididos em três partes: lamina, haste e cabo, a lamina é o que difere um extrator de outro · Cinzel X extrator – cinzel ponta ativa, cortante e maior, corte do osso · Extrator – sem ponta ativa cortante, extração do dente · Internet: Indicações do uso de elevadores: · Falta de apoio inicial do dente · Falta apoio para o fórceps · Restos radiculares, dentes com grande destruição da coroa · Risco de quebrar a tabua óssea é menor do que usando um fórceps · Temos os extratores de seldin que são 3 (1L, 2 e 1R), e extrator apical 304 · Empunhadura: digito palmar com o dedo indicador próximo a ponta ativa · Normalmente apoiamos o extrator na tabua óssea vestibular · O cinzel goivo na vdd não é definido como extrator como alguns dizem, mas tem forma mt semelhante · Lembrete: a incisão e descolamento por lingual e palato é sempre menor e mais conservadora · Internet: principio do uso de elevadores ponto de apoio · Nos extratores temos 3 variaveis · Potencia força utilizada com o instrumento · Resistência dente levado de um lado para o outro · Ponto de apoio onde o extrator é apoiado durante os movimentos (osso alveolar) · A ponta ativa do extrator deve ser inserida entre as estruturas, de acordo com a ação a desenvolver · Movimentos/ação: · Ação alavanca · Ação sarilho · Ação cunha · Ação alavanca: · Indicada para raízes isoladas, sem ponto de aplicação para fórceps e com ponto de aplicação para extratores · Dentes ou raízes com pequena implantação e sem ponto de apoio para fórceps · Dentes retidos após seccionamento dental · Ação alavanca pode ser interfixa ou interresistente: · Interfixa: o extrator deve ser posicionado obliquamente entre a potencia e o dente que sera extraído · Posição horizontal força sentido horizontal · Maior efetividade e mais usado · Interresistente: o extrator deve ser posicionado obliquamente, empurrar dente contra osso alveolar · Posição vertical força no sentido vertical · Paralelamente ao longo do eixo do dente · A mais efetiva normalmente é a interfixa, mas vai misturando as duas · O que posso fazer para minimizar a força? Alveoloctomia ou ostectomia · Ação de sarilho: · A ponta ativa do extrator deve ser inserida entre o dente e a raiz a ser extraído, devendo manter a posição perpendicular ao longo eixo do elemento a ser extraído · Raízes isoladas sem ponto de apoio para fórceps · Dentes com pequena implantação e sem ponto de aplicação para fórceps · Dentes retidos com ou sem seccionamento dental · Dentes com raízes divergentes ou convergentes, após seccionamento dental · Ação de cunha: · Internet: elevador inserido no espaço do ligamento periodontal, paralelo ao longo eixo do dente, sendo realizado um movimento de meia rotação · A ponta ativa do extrator deve ser inserida entre o septo interdental e o dente ou raiz a extrair. Ela sera inserida entre o alvéolo e o dente · Posicionar obliquamente no espaço que é ocupado pelo ligamento periodontal, levando em conta a anatomia da região · Segue o principio de que dois corpos não podem ocupar, ao mesmo tempo, o mesmo lugar no espaço · Indicado para raízes e dentes com pequeno suporte ósseo · Não pode ser feito quando tem ou pode ter contato com seio maxilar ou canal mandibular · Internet PRESSÃO APICAL- Princípio de Cunha Insira seu instrumento no espaço entre a raiz e o osso no sentido do longo eixo do dente, com direção apical, aliás, aqui é muito importante que você tome cuidado com o excesso de força, pois complicações costumam ocorrer nesse momento. Pelo princípio de cunha, a raiz já pode ser removida com apenas esse movimento. Porém não tão simples assim. Muitas vezes ela não vem RODA ou SARRILHO – Princípio de rotação Geralmente realizado com o elevador Seldin. A ideia é que ao girar o punho o movimento na parte ativa também seja de “giro” ou roda, circular, e desta forma a raiz também poderá ser avulsionada. De todos os movimentos acredito ser esse o mais difícil de ser efetivo de forma isolada. ALAVANCA – Princípio de alavanca (sim, da física, lembra?) Na física, a alavanca é um objeto rígido que é usado com um ponto fixo apropriado (fulcro) para multiplicar a força mecânica que pode ser aplicada a um outro objeto (resistência). Essa descrição foi removida do Google, interessante não? Ehehhe, Pois bem, nosso objeto rígido é o próprio instrumento (a alavanca, ou elevador). O nosso fulcro é o osso (entenderam o porquê de visualizar ele?). Por fim o outro objeto que cria resistência é a raiz do dente. A ideia é que você aplicando a força de alavanca a raiz saia de seu alvéolo por este princípio. Pegaram bem os movimentos utilizados com o elevador? Espero que sim, mas entendam agora que para remover uma raiz efetivamente, dificilmente você irá utilizar esses movimentos de forma isolada, eles se misturam durante o procedimento e aí que entra a experiência do cirurgião. Quando usar um movimento, depois outro e agora outro e assim por diante vêm com o tempo. Porém, saber quais são os movimentos é de fundamental importância. É a base teórica para que você saiba o que está fazendo. Então, tudo fica muito mais fácil. Mesmo usando os movimentos certinhos dos elevadores a raiz pode ser teimosa o suficiente para permanecer lá e é aí que você precisa de OSTECTOMIA Exodontia por seccionamento · Consiste no fracionamento, separação da porção coronária ou radicular · Normalmente feito com caneta de alta rotação e brocas de alta rotação · Pode se separar coroa da raiz, ou coroa ao meio ou raiz ao meio · Tem que sempre cuidar pra fazer a secção no lugar correto, pq as vezes a broca inclina e secciona errado e pra tirar a raiz/coroa sera muito mais difícil · Indicações clinicas: · Dentes multirradiculares com coroas destruídas por caries extensas · Dentes multirradiculares com restaurações extensas · Dificuldade técnica · Redução da resistência coronária · Dentes decíduos pq evita movimentação do germe que esta embaixo · Objetivos: · Eliminar impedimento mecânico · Evitar fratura do rebordo pq quando faz seccionamento diminui a força usada para extrair · Evitar fratura radicular · Simplificar a extração · Eliminar impactação de dentes retidos · Normalmente 1 pré molar superior tem 2 raizes uma vestibular e uma palatina, quando é indicado pra tirar por tratamento ortodôntico, o osso alveolar estará bom, então pode se fazer o seccionamento pra evitar injurias e perda óssea, secciona de mesial pra distal pra separar as duas raízes · Quando não tem muita experiência em fazer seccionamento, pode tirar um pouco do osso na parte vestibular, só o suficiente pra localizar a região da furca, dai consegue fazer o seccionamento no local correto · Molar superior normalmente tem 3 raizes, uma palatina (mais grossa), uma mesio vestibular e uma disto vestibular, então pra fazer o seccionamento faz em forma de t, de distal pra mesial bem no sulco central e depois faz separação das raízes vestibulares · Depois que faz seccionamento no molar superior utiliza o 69 e 150, normalmente prefere-se usar o 69 pq tem uma ponta mais fina · Depois que faz seccionamento no molar inferior utiliza o 151 pq não tem mais anatomia do molar, é como sefosse 2 pré molares, e vai extrair ele fragmentado, não todas as partes seccionadas de uma vez · Molares inferiores o seccionamento é feito de vestibular pra lingual, deixando uma fina camada de esmalte na lingual pq ela é mt fina, então isso é pra evitar que traumatize o nervo lingual ou seccionamento parte da tabua óssea lingual, então vai apoiar o fórceps ou extrator de seldin reto ou extrator apical 304 pra fazer a extração Seccionamento horizontal · Seccionamento horizontal, pode ser utilizado pra molar inferior, mas é um seccionamento que normalmente não utilizamos, pq provavelmente tenha necessidade de remover uma quantidade maior de osso · Esse seccionamento leva a um defeito ósseo maior · As brocas mais utilizadas para seccionamento são 702, ou as esféricas 4 e 6 pra alta rotação Exodontia pela via não alveolar · Por alveolectomia parcial, total ou osteotomia · Alveolectomia parcial: · Remoção de parte da tabua óssea vestibular, com isso vai precisar de uma força menor pra fazer a extração, e criando automaticamente uma nova via de extração que não é a alveolar pq vai extrair mais vestibularizado · Indicações clinicas: · Dentes com anomalia de posição · Dentes portadores de pivôs · Dentes com coroa de jaqueta · Dentes multirradiculares que não permita fórceps e extratores · Ou seja com estrutura mais fragilizada · A parte do osso que tira na alveolectomia normalmente da tabua óssea vestibular · Indicações radiográficas: · Relação com estruturas anatômicas (por ex canal mandibular passando entre as raízes dos dentes) · Pouca resistência coronária · Alveolectomia parcial consiste em tirar parte da tabua óssea, com isso buscar encontrar uma estrutura dentaria que tenha mais resistência aos movimentos exodonticos e que consiga apoiar um extrator sem que o remanescente dental se quebre · Removemos parte da tabua óssea com instrumentos rotatórios, principalmente quando for osso mais duro mais cortical, e se for osso mais mole, eventualmente pode se remover com cinzel goivo com cabo de extrator e cinzel de duplo bisel · Normalmente em condições normais não tira tabua óssea lingual ou palatina, só remove parte da tabua óssea vestibular · Se precisa remover osso, precisa de um campo operatório maior então é mt comum ter que fazer incisões verticais/relaxantes/obliquas pra conseguir exposição da tabua óssea · Alveolectomia total: · Evitamos ao máximo pq isso vai levar um defeito ósseo importante, o que pode inviabilizar a reparação dessa região · Indicações clinicas: · Na falência das técnicas exodonticas · Indicações radiográficas: · Anquiloses alveolodentais · Hipercimentoses · Dilacerações apicais · Ostectomia ou osteotomia: · Internet: remover osso em quantidade suficiente para se obter apoio para fórceps ou elevadores · Raízes e dentes retidos · Remove osso que esta recobrindo parte do dente ou o dente · Apicectomia: · Corte do ápice do dente · Técnica menos traumatica do que uma alveolectomia total · Não tem como ter indicações clinicas, somente com radiografias · Indicações radiográficas: · Dentes unirradiculares (dilacerações apicais) · Dentes com hipercimentose · Cirurgias apicais posso ter necessidade de mexer no ápice, por ex fiz um canal mas tem uma lesão remanescente e o paciente não quer tirar o dente mas precisa curetar a lesão, dai pode fazer apicectomia · Ou foi tratar canal e extravasou material, ou fraturou lima la dentro e não consegue tratar isso pela coroa do dente, dai faz esse acesso pelo ápice · A - exodontia pela via alveolar sem seccionamento · B - exodontia pela via alveolar com seccionamento · C - exodontia pela via não alveolar por alveolectomia parcial · D - exodontia pela via n alveolar por alveolectomia total · E - exodontia por ostectomia ou osteotomia Controle de infecção em cirurgia odontológica · Para sua proteção · Nós sabemos que os pacientes as vezes hesitam em perguntar ao dentista e sua equipe sobre esterilização e controle de infecções · Queremos informar que suas perguntas sobre aids e controle de infecções são bem-vindas, pois isto nos da a chance de lhes dizer a respeito do que fazemos para garantir que cada visita ao nosso consultório é segura · Cadeia de infecção: · Hospedeiro suscetível porta de entrada (ex: incisão) patógeno infectante infecção · Temos que minimizar ao máximo tudo isso, usando normas de biossegurança e farmacologia · Assepsia: · É o conjunto de meios usados para impedir a penetração de moos em uma determinada área. Para conseguir a assepsia de um campo operatório, deve-se lançar mao da esterilização, desinfecção e antissepsia · Antissepsia faz com bochecho de clorexidina, antissepsia com pvpi extra oral, colocar campo cirúrgico esterial, material estéril etc, conjunto de tudo isso é assepsia · Principais doenças com risco de transmissão no atendimento odontológico: · Hepatite b e c · Sífilis · Gonorreia · Tuberculose · Herpes · Sarampo · Aids · Medidas fundamentais: · Imunização · Normas e condutas de controle de infecção · Imunização: · Vacina contra hepatite b, sarampo, caxumba, tétano, H1n1 · Pedir sempre carteira de vacinação de funcionários · Normas e condutas de controle de infecção princípios: · Proteger saúde do profissional e equipe · Evitar contato direto com matéria orgânica · Limitar propagação de moos · Tornar seguro o uso de instrumentos e superfícies · Precauções universais: 1- Barreiras – luvas, máscaras, gorros, aventais e óculos 2- Prevenção de exposição aos fluidos corpóreos (atenção aos perfuros cortantes) 3- Lavagem das mãos 4- Controle rígido com acidentes de trabalho 5- Descontaminação e destino aos dejetos/ resíduos · 1- Barreiras: · Luvas: · Todos atendimentos, contato com materiais, instrumentos e equipamentos contaminados e durante o processo de limpeza de material e ambiente · Trocar as luvas em todos os procedimentos · Descartar luvas usadas · Não reestarilizar ou reaproveitar · Evitam contaminação excessiva das mãos · Colocagem da luva cirurgia: com epi completo fazer a lavagem simples das mãos, lavagem com antisséptico (pvpi, clorexidina), secar mao, colocar bata, colocar luva · Só pode tocar na parte interna da luva, se não ficou bom a colocação do punho depois arruma · Com a mao que já esta a luva pode tocar na parte externa da outra luva · Tirar luva · Auxiliar tira luva assim que acaba cirurgia · Operador tira campus do paciente, coloca parte contaminada sobre a mesa, vai até o expurgo dai joga tudo que precisa no lixo e etc, dai tira e coloca luva de procedimento e de borracha por cima pra fazer lavagem mecânica dos materiais · Mascaras: · Usadas em procedimentos ou limpeza com riscos de respingos de secreção ou sangue · Filtro duplo, descartáveis, grandes o suficiente para cobrir completamente boca e nariz · Trocas frequentes, evitar manter uso com umidade visível e excessiva · Eficácia das máscaras cirúrgicas: · Respiração sem máscara 78 particulas · Falar sem máscara 3447 particulas · Falar com máscara 194 particulas · Gorros e aventais limpos · Óculos: · Proteção contra infecções, evitando risco de respingos de secreção e ou sangue diretamente nos olhos · Com barreiras laterais, confortáveis, fácil limpeza, grande transparência · Limpeza diária, guardados secos em embalagem · Desinfecção com álcool em situações de excessiva contaminação · 2- Prevenção de exposição aos fluidos corpóreos: cuidar mt com perfuro cortantes · Lixo hospitalar descartado corretamente · 3- Lavagem e antissepsia das mãos · Lavagem das mãos sempre, pois é a principal fonte de infecção · As mãos são os maiores veículos de transmissão de infecções · Isoladamente a ação mais importante para prevenção e controle de infecções hospitalares · Lavar quando: sujas, antes e após colocar luvas, antes e após procedimentos com todos pacientes, após contato com qualquer material, superfície ou equipamento potencialmente contaminado · Colonização das mãos: · Flora transitória: germes não encontrados emtodas situações, facilmente removíveis · Flora residente: germes persistentes encontrados na pele da maioria das pessoas, não tao facilmente removíveis pela lavagem das mãos · Maioria das situações: sabão neutro · Antisséptico: · Preparo antes de procedimentos especiais ou cirúrgicos · Situações de extrema contaminação · Quando se deseja remoção e eliminação de maior quantidade de moos · Técnica fricção rigorosa por 5 min · Escovas estéreis, descartáveis, com cerdas macias · Antissépticos tópicos + utilizados · Álcool · Clorexidina · Triclosam · Polivinil pirrolidona iodo (pvpi) · Outros iodoforos · Escolha depende características locais e do procedimento · 4- Controle rígido com acidentes de trabalho · 5- Descontaminação e destino aos dejetos/ resíduos · Primeiro processo de limpeza de material chama-se descontaminação, pode ser feito com sabão enzimático ou · Enzimas – enzimas são proteínas que agem como catalisadores nas reações bioquímicas, decompondo estruturas moleculares complexas em estruturas mais simples, facilitando sua dissolução · Luvas: · Luva de procedimento: para quase todos os procedimentos, principalmente que não envolvam sangue · Limpeza manual do instrumental odontológico pelo aluno: · Para realizar limpeza dos instrumentais odontológicos devera estar utilizando jaleco, luvas de borracha grossa de cano longo, óculos de acrílico e gorro · Encaminhar o instrumental para o expurgo, fazer imersão por completo no produto por 5 minutos · Após 5 minutos retirar o instrumental e enxaguar em agua corrente · Realizar a limpeza por fricção com escova, agua e sabão dos instrumentais e da caixa · Enxaguar instrumental e a caixa com agua corrente · Secar com compressa limpa instrumental e caixa · Organizar caixa com os instrumentos pesados no fundo da caixa e encaminhar para a esterilização
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