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A Cidadania na Antiguidade

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Nome: Samarya Martins N° 36 Série: 3°A 
A Cidadania na Antiguidade 
Cidade-Estado: Atenas 
O período Arcaico inicia-se com a reunião dos genos em unidades políticas 
maiores, chamadas cidades-estados ou pólis. 
Nesse tipo de organização não existia um governo único, cada cidade-estado 
tinha suas leis, seu governo, sua economia e sua sociedade própria e 
independente. 
Umas das cidades-estados foi Atenas, que hoje é a capital da Grécia, 
localizava-se no centro da planície Ática, às margens do Mar Egeu. Atenas 
teve uma vida urbana e aberta às novidades. A atividade comercial foi à base 
de sua economia e os atenienses praticaram intenso comércio com diversos 
povos. 
Desde a formação das cidades-estados no período Arcaico (VIII – VI a.C.), a 
sociedade ateniense era dividida em alguns grupos sociais, que se formaram, a 
partir o declínio dos “genos”, antigas unidades de produção baseadas 
na propriedade comunal. Esses grupos eram divididos, tanto em razão de seu 
poder econômico, quanto político, da seguinte maneira: 
Eupátridas: “bem-nascidos”, se constituíam em grandes proprietários de terra e 
eram considerados cidadãos; 
Georgóis: pequenos proprietários, também livres e considerados cidadãos; 
Demiúrgos: comerciantes que enriqueceram e também possuíam o status de 
cidadãos; 
Metecos: estrangeiros que, em geral, se dedicavam ao comércio e não 
possuíam direitos políticos; 
Escravos: inicialmente foi instituída a escravidão por dívida e, posteriormente, 
os escravos passaram a ser obtidos através de guerras. Não possuíam direito 
à participação política. 
A sociedade ateniense era dominada pelos eupátridas, que eram grandes 
proprietários de terras. Contudo, o poder dos eupátridas era constantemente 
desafiado pelas camadas menos favorecidas e pelos comerciantes, que 
exigiam maior igualdade de direitos.Os pequenos proprietários, muitas vezes 
sem recursos. Viviam constantemente ameaçados pela escravidão por dívidas. 
Já os comerciantes, artesãos e assalariados urbanos, que eram 
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chamados demiurgos, estavam excluídos das decisões políticas da pólis e 
também queriam participar delas. 
O resultado dessas pressões constantes foi uma reforma nas leis feita por 
Sólon, um juiz ateniense. Por essa reforma, foi abolida a escravidão por dívidas 
e foi ampliado o direito de voto, de acordo com a riqueza que cada um possuía. 
Porém, as reformas de Sólon só beneficiaram os comerciantes ricos. O resto 
da população continuou excluída das decisões políticas da pólis. A situação em 
Atenas não era nada calma com a pressão constante dos excluídos. Além 
disso, a cidade foi dominada pelo tirano por mais de 30 anos. 
Com o fim da tirania, foi Clístenes, um aristocrata preocupado com os 
problemas das camadas populares, o responsável por uma nova reforma. A 
principal delas é que apenas os considerados cidadãos possuíam direitos 
políticos. Para ser cidadão, era necessário ser homem, filho de pais 
atenienses, livre e maior de idade. 
Dessa forma, mulheres, crianças, escravos e estrangeiros estavam excluídos 
das decisões políticas. 
Portanto a democracia ateniense foi fundamentada pelos princípios de 
isonomia, isegoria e isocracia. A isonomia é o princípio em que todos os 
cidadãos têm os mesmos direitos e deveres perante a lei. A isocracia defende 
que todos esses cidadãos têm a mesma oportunidade de ocupar os cargos 
políticos disponíveis no governo. Já o princípio de isegoria garante que todos 
os cidadãos tenham a oportunidade de serem ouvidos nas assembléias.

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