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Aula metabolismo Osseo calcio e fosfato

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METABOLISMO ÓSSEO E MINERAL
Ms. Marcus Felipe Bezerra da Costa
Osso compacto
30% matriz (95% de fibras colágenas)
 +
70% de sais
Hidroxiapatita
(Ca10(PO4)6(OH)2)
Placa achatada e longa
Cristais são adjacentes as fibras de colágeno unidos a ela
Impedindo o descolamento das fibras, dando força ao Osso
*
Calcificação Óssea
Secreção de moléculas de colágeno + S.Fundamental (Proteoglicanos)
Rápida polimerização
Formação do osteóide
Osteoblastos presos no osteóide
OSTEÓCITOS
Precipitação de Cálcio e fosfato e formação da Hidroxiapatita
Pirofosfato (-)
Enzimas proteolíticas
Ácido cítrico/lático
Taxas de Deposição e reabsorção são equivalentes, exceto no crescimento
*
O Osso e o Cálcio
Ca2+
0,1% LEC
1% nas células
99% Ossos
Declínio
[Ca2+] sérico
Excesso
[Ca2+] sérico
Libera
[Ca2+]
Armazena
[Ca2+]
Alterações de Cálcio EC causa alterações fisiológicas relevantes
Formas Ca2+ encontradas no sangue
Ca2+ Total
Ligado à proteína
(Não permeáveis a M.P)
40%
Livre
60%
Complexado a Aníons
10%
Ca2+ Ionizado
50%
Coração, S.N. e formação óssea
Controle do Metabolismo do Cálcio
Metabolismo do cálcio
Regulação do Cálcio
Vitamina D
PTH
Calcitonina
Estrogênios
Vitamina D
1,25-diidroxicolecalciferol
A Vit D perde quase toda sua ação sem os Rins
*
Efeitos
vitamina D
Aumento da absorção de cálcio e fosfato no intestino, na borda em escova
Aumento da absorção de cálcio e fosfato pelas células epiteliais dos túbulos renais
PTH
84
1
7
Calcitonina
 
Produzida nas células C ou parafoliculares da tireóide 
Estimulada a partir de um nível alto de cálcio no sangue
									
Antagonista do PTH:
Aumentando a deposição de cálcio no osso
Diminuindo a absorção intestinal
Diminuindo a reabsorção renal de cálcio. 
1
2
Estrógenos
Ação direta
liga-se aos seus receptores, tanto nos osteoclastos, diminuindo a reabsorção, quanto nos osteoblastos, aumentando a formação óssea
Ação indireta
aumenta a liberação de calcitonina pela célula C da tireóide;
aumenta o paratormônio;
aumenta a di-hidroxilação renal da vitamina D;
aumenta a reabsorção de cálcio pelo intestino;
Manifestações Clínicas
Hipercalcemia
Hiperparatireoidismo primário
Hipercalcemia tumoral
Hipervitaminose D
Imobilizações prolongadas
Diuréticos
Terapia com lítio
Proteínas plasmáticas
Hipercalcemia
Manifestações clínicas
Neurológicas: letargia, desnorteamento, depressão, dificuldade de concentração.
Intestinais: mal-estar, dor abdominal, náusea, vômito, constipação, falta de apetite.
Musculares: fraqueza muscular, fadiga.
Renais: cálculos renais. 
*
Hipercalcemia
Investigação clínica
Caso clínico
	Uma mulher de 52 anos de idade é encaminhada ao Departamento de Acidentes e Emergências do hospital local com uma dor intensa do lado direito do abdômen. Os exames revelam sangue na urina (hematúria) e a radiografia mostra a presença de cálculos renais. A dor foi acalmada com opiácea. Na Entrevista, a paciente conta uma história de depressão recente, fraqueza generalizada, indigestão recorrente. O exames mostraram:
 Ca sérico ajustado = 3,20 mmol/L (normal = 2,2 a 2,6mmol/L)
 Fosfato sérico = 0,65 mmol/L (normal = 0,7 a 1,4mmol/L)
 PTH = 16,9 pmol/L (normal = 1,1 a 6,9 pmol/L)
 
Caso clínico
	Uma mulher de 52 anos de idade é encaminhada ao Departamento de Acidentes e Emergências do hospital local com uma dor intensa do lado direito do abdômen. Os exames revelam sangue na urina (hematúria) e a radiografia mostra a presença de cálculos renais. A dor foi acalmada com opiácea. Na Entrevista, a paciente conta uma história de depressão recente, fraqueza generalizada, indigestão recorrente. O exames mostraram:
 Ca sérico ajustado = 3,20 mmol/L (normal = 2,2 a 2,6mmol/L)
 Fosfato sérico = 0,65 mmol/L (normal = 0,7 a 1,4mmol/L)
 PTH = 16,9 pmol/L (normal = 1,1 a 6,9 pmol/L)
 
HPT primário
Vejam que o cálcio livre (ajustado) está alto, com 
sintomas de hipercalcemia (depressão, fraqueza) 
e presença de cálculos renais (devido a alta quanti
dade de cálcio que chega ao rim). Fosfato está baixo.
PTH alto. Logo, hiperparatireoidismo primário. 
Hipocalcemia
Principais causas
Hipoparatireoidismo
Pseudo-Hipoparatireoidismo
Insuficiência renal
Deficiência de vitamina D
Hipocalcemia
Manifestações clínicas
Maior excitação do SN
Formigamento
Contração muscular Tetânica
Crises Epiléticas
Anormalidades no ECG
Catarata
espasmo carpopedal
*
Hipocalcemia
Investigação clínica
Fosfato
2,5 a 7,8mg/dL 
Esqueleto (80-90%) 
Hidroxiapatita 
Intracelular (15%) 
Fonte de energia – ATP
Contração muscular 
Função neurológica 
Transporte eletrolítico
Extracelular (1%) 
Fornece substrato para a mineralização
Alterações de Fosfato EC não causa alterações fisiológicas relevantes
Fosfato
Importante íon intra e extracelular
Fosforilação e desfosforilação; 
Mineralização e resistência óssea;
Manutenção da integridade celular;
Metabolismo energético e metabolismo de carboidratos e gorduras;
Tampão no plasma e urina.
Sua regulação acompanha a do cálcio 
Ação do PTH
Vitamina D
Calcitonina
Hiperfosfatemia
Depósito de fosfato nos tecidos moles
Principais causas
Insuficiência renal
Hipoparatireoidismo
Pseudo-hipoparatireoidismo
Acromegalia
Excesso de ingestão
Hipofosfatemia
Principais causas
Defeitos congênitos na reabsorção tubular
Hiperparatireoidismo
Perda aumentada (vômito, diarréia crônica e uso de antiácidos contendo alumínio)
Tratamento com alguns fármacos como glicocorticoides, diuréticos e uso excessivo de etanol.
Sinais e sintomas
Hiperfosfatemia
Delírio, coma, convulsões
Câimbras, tetânia, hiper-excitabilidade
Hipotensão, insuficiência cardíaca
Catarata
Hipofosfatemia
Fraqueza muscular
Necrose muscular
Dor óssea
Disfunção de plaquetas e eritrócitos 
Magnésio
Importante íon intra e extracelular
Cofator em mais de 300 processo enzimáticos
Ativador alostérico de muitas enzimas (ex:adenilato ciclase)
Participação na glicólise, fosforilação oxidativa, replicação celular, metabolismo dos nucleotídios, biossíntese protéica, contração muscular e coagulação sanguínea
Influencia a liberação de neurotransmissores
Influencia a secreção de PTH
Essencial na manutenção da estrutura macromolecular do DNA,RNA e na síntese protéica.
Magnésio
Fontes de magnésio
Legumes verdes, cereais e carne
Ingestão média na dieta: 300 a 350mg/dL
30-40% deste valor é absorvido
Restante excretado nas fezes (não absorvido)
Excreção urinária
Valores normais
1,8 a 2,4mg/dL
Hipomagnesemia
Desordens gastrointestinais
Dieta insuficiente
Diurese osmótica (diabetes melito)
 
Medicamentos (cisplatina)
Irritabilidade muscular severa
Tetania
Convulsões
Arritmias cardíacas
Debilidade
Depressão
Hipocalcemia
Hipermagnesemia
Ingestão excessiva
Intoxicação por lítio
Cetoacidose diabética
	Sonolência
	Hipotensão
	Náusea
	Vômito
	Rubor cutâneo
	Perda dos reflexos tendinosos
	Depressão respiratória
	Apnéia
	Cardotoxicidade
	Parada cardíaca
Enfermidades 
ósseas
Osteoporose
Redução da matriz óssea com deterioração da microarquitetura do tecido ósseo
osteoporose normal osteoporose normal
Fatores que potencializam o risco de osteoporose
Mulheres caucasóides ou asiáticas
Menopausa prematura ou menstruação irregular
Tabagismo
Alto teor de ingestão alcoólica
Falta de atividade física (estresse físico)
Inatividade/imobilização
Dieta pobre em cálcio
Idade avançada
Síndrome de Cushing
Hipótese da Osteoporose pós-menopausa
Deficiência de Estrógenos
Reabsorção de osso com liberação
cálcio e fósforo
Decréscimo de Hormônio da Paratireoide
Decréscimo 1,25 diidroxicalciferol
Decréscimo da absorção de cálcio
(Pelos osteoclastos)
Osteomalácia e Raquitismo
Mineralização incompleta do tecido ósseo
Falta de exposição ao sol
Deficiencia de Vitamina D
Absorção osteoclática (PTH)
Hipofosfatemia
Osteomalácia por doença renal
Manifestações clínicas
Fraqueza muscular proximal
Andar bamboleante
Dor difusa no osso
Propensão a fraturas
Falta de Vit D em crianças
Adultos
Tratamento com administração de VitaminaD
Doença de Paget (osteíte deformante)
Comprometimento do remodelamento ósseo
Reabsorção óssea excessiva seguida de formação aumentada de osso de forma desorganizada
Torna o osso fraco, sujeito a fraturas e outras deformidades
Crânio, fêmur, pelve e vértebras são mais comumente afetados
Deformidades (raio x)
Dor óssea
Fosfatase alcalina elevada devido ao aumento da atividade das células ósseas.
Etiologia desconhecida
Bom Final de Semana!!

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