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Resumo neurologia veterinária

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Resumo – Neurologia
Neurônio: é a unidade estrutural e funcional do sistema nervoso (SN). Existe quatro tipos:
1. Neurônios com fibras mielinizadas: A bainha de mielina é produzida no SNP pelas células de Schwann. Possui Neurilema. Ex: Maioria dos nervos periféricos. 
2. Neurônios com fibras mielinizadas sem neurilema: São encontrados na substância branca do cérebro e cordão espinhal (CE).
3. Neurônios com axônios desmielinizados, possui células de Schwann que não produzem mielina, estão envolvidos por neurilema. Ex: sistema nervoso autônomo e muitos nervosos sensitivos.
4. Neurônios com axônios descobertos, sem mielina e sem neurilema. Ex: Substância cinzenta do cérebro e do cordão espinhal (C.E) e terminações periféricas de fibras nervosos. 
***Quando o axônio é lesado, a porção distal se desintegra (degeneração Walleriana), se não houver danos ao corpo celular, a porção proximal, ligada a ele, pode se regenerar. Contudo as evidências indicam que a regeneração só é efetiva naquelas fibras nervosas que possuem neurilema. 
***cor cinzenta e é formada principalmente por corpos celulares de neurônios. Já a região encefálica mais interna tem a cor branca e é constituída principalmente por fibras nervosas (dendritos e axônios). A cor branca se deve à bainha de mielina que reveste as fibras.
Receptores: 
-Proprioceptores: Localizados entre os músculos, tendões, articulação e ossos. Eles estimulam o tônus muscular, acompanhando as alterações na postura corporal.
-Exteroceptivos e os interoceptivos: Informam o SN a respeito de vários estímulos: Dolorosos, térmicos, de pressão e etc...
Arco reflexo:
O arco reflexo é a resposta imediata à excitação de um nervo, sem a vontade ou consciência do animal, ou seja, é um estímulo que não chega até o encéfalo, ele recebe resposta na medula.
Um arco reflexo contém 5 componentes básicos:
• Receptor: Os receptores variam de localização no organismo, porém todos apresentam uma função em comum: captar alguma energia ambiental e transformá-la em potenciais de ação. Por exemplo, receptores da retina captam luz, os da pele captam calor, frio, pressão, receptores do fuso muscular captam estiramento, etc...
• Nervo Sensorial: O nervo aferente conduz o potencial de ação gerado pela ativação do receptor para o SNC penetrando na medula espinhal por meio das raízes dorsais.
• Sinapse: poderá ser única no reflexo monossinaptico ou várias no reflexo polissinaptico
• Nervo motor: O nervo eferente conduz potenciais de ação do SNC para o órgão efetor deixando a medula a partir da raiz ventral.
• Órgão alvo: É o órgão efetuador, normalmente um músculo, capaz de produzir a resposta motora reflexa.
CLASSIFICAÇÃO DOS REFLEXOS
Os arcos reflexos podem ser segmentares ou intersegmentares.
Um reflexo segmentar é aquele em que o arco reflexo passa através apenas de um pequeno segmento do SNC, participando deste circuito o receptor, o neurônio aferente, a sinapse no SNC, o neurônio eferente e o órgão efetuador. São exemplos de reflexos segmentares: o reflexo luminoso pupilar e o reflexo miotático.
Um reflexo intersegmentar é aquele em que são utilizados múltiplos segmentos do SNC, participando do circuito o receptor, o neurônio aferente, a sinapse com o neurônio internuncial, o neurônio internuncial, a sinapse com o neurônio eferente, o neurônio eferente e o órgão efetuador. A resposta de propriocepção consciente é um bom exemplo desse tipo de reflexo, pois potenciais de ação sensoriais podem penetrar na medula lombar, e ainda percorrer todo o trajeto da medula até atingir o córtex cerebral. A resposta motora retorna aproximadamente ao longo da mesma via intersegmentar.
Os reflexos também podem ser classificados de acordo com a sua localização no Sistema Nervoso Central em Reflexos Medulares e Reflexos bulbares.
 
REFLEXOS BULBARES
Envolvem a estrutura do bulbo no tronco encefálico e representam reflexos responsáveis pelo controle do sistema cardiovascular e respiratório.
 
REFLEXOS MEDULARES
Os Reflexos medulares podem ser dois tipos: proprioceptivos ou exteroceptivos.
Reflexos Medulares Proprioceptivos
Os reflexos proprioceptivos são originados de receptores presentes nos músculos, tendões, ligamentos e articulações.
Este tipo de reflexo, que dá origem à impulsos conscientes e inconscientes, permite controlar o equilíbrio do animal e manter seus membros sempre na posição anatômica de conforto. As informações dadas por esses receptores permitem, por exemplo, desviar a cabeça de um galho sem saber precisamente a distância para passar e permitir atividades importantes como andar, e criar uma posição para exercer alguma atividade.
O impulso consciente atinge o córtex cerebral fazendo com que o animal reconheça a localização espacial do corpo , atividade muscular e movimentos articulares, posição de cada parte do corpo em relação às demais, sem utilizar à visão.
O impulso inconsciente é utilizado para a regulação reflexa da atividade muscular sem que seja percebido pelo animal, e estão relacionados principalmente com e as reações posturais que favorecem o equilíbrio.
Exemplos:
• Reflexo miotático
Segundo alguns autores o reflexo miotático pode ser considerado um reflexo proprioceptivo.
Os reflexos miotáticos são característicos da musculatura esquelética controlados por órgãos receptores presentes nos músculos esqueléticos e nos tendões.
Existem 2 tipos de reflexo miotático: o reflexo miotático de estiramento e o reflexo miotático inverso.
O reflexo miotático de estiramento é controlado pelo receptor Fuso Muscular presente nos músculos esqueléticos. O arco reflexo do reflexo miotático de estiramento é composto por uma fibra aferente do tipo Ia que provem do fuso muscular. Na medula espinhal a fibra se ramifica e atinge a substância cinzenta medular.
Algumas ramificações fazem sinapses diretamente com neurônios motores alfa que inervam o músculo e seus sinergistas (pode-se concluir que este reflexo é monossináptico). A única maneira de serem gerados potenciais de ação ao longo de nervo sensorial do fuso é por estiramento das fibras musculares intrafusais, com isso são gerados potenciais de ação ao longo do nervo sensorial do fuso em proporção direta ao grau de alongamento do músculo intrafusal.
Esses nervos sensoriais podem detectar não apenas uma alteração no comprimento durante a fase de estiramento muscular, mas também o comprimento do músculo estacionário quando o animal mantém a articulação fixa. Os potencias de ação são transmitidos para a medula (onde fazem conexão monossináptica) excitando as fibras motoras alfas provocando a contração da musculatura agonista e relaxamento da antagonista (inervação recíproca). Esse sistema permite que o SNC perceba quando um determinado músculo é alongado por alteração na posição do corpo.
O reflexo miotático de estiramento pode ser dividido em Reflexo miotático dinâmico e reflexo miotático tônico. O reflexo miotático dinâmico é provocado por um estiramento rápido do músculo originando um sinal potente transmitido pelas terminações nervosas aferentes que causam uma contração reflexa do mesmo músculo que originou o sinal. O reflexo miotático tônico contribui para o tônus muscular. Quando um animal está de pé, de forma inconsciente um grupo de músculos é estendido e outro grupo de músculo é flexionado dando origem ao reflexo miotático tônico de modo que mantém o animal na posição desejada.
O reflexo miotático inverso é controlado pelo órgão tendinoso de Golgi que é um receptor de estiramento localizado tendão do músculo. O estiramento das fibras de colágeno do tendão também estira o órgão tendinoso de Golgi provocando sua despolarização.
Cada órgão tendinoso tem um nervo sensorial (aferente) que conduz os potenciais de ação para o SNC informando ao mesmo sobre o grau de tensão muscular decorrente da contração. Como o órgão tendinoso de Golgi fica em série com as fibras extrafusais, quando estas se contraem o órgão tendinoso de Golgi é estirado e são emitidos potenciais de ação para o SNC ao longo do nervo sensorial em uma freqüência proporcional à tensãodesenvolvida pelo músculo.
Ao mesmo tempo, o fuso muscular reduz sua freqüência de Potencial de Ação pois o fuso fica paralelo ás fibras musculares extrafusais e quando estas se contraem, a frequência de PA emitido pelo fuso diminui. Como já foi mencionado, quando os Potenciais de Ação gerados ao longo do nervo sensorial do fuso atingem o SNC, causam estimulação dos neurônios motores alfa gerando contração muscular. Já os Potenciais de Ação ao longo dos nervos sensoriais do órgão tendinoso de Golgi têm efeito oposto. Causam potenciais inibitórios sobre o neurônio motor alfa reduzindo a contração da fibra muscular extrafusal.
Essas informações são essenciais para que o SNC possa coordenar adequadamente a postura e locomoção do animal. Esse sistema detecta discrepância entre o movimento que pretende comandar e o movimento que realmente ocorre, se houver discrepâncias, os ajustes adequados serão efetuados.
• Reflexo supracarpiano
É a mesmo mecanismo do reflexo miotático, porém este reflexo é originado da percursão do tendão do músculo extensor carpo-radial levando à extenção da articulação carpiana.
 
Reflexos Medulares Exteroceptivos
Os reflexos exteroceptivos estão relacionados com a somestesia e são originados de receptores cutâneos geralmente ativados por pressão, dor, temperatura e tato.
Exemplos:
• Reflexo de Retirada
Como já diz o nome, reflexo de retirada ocorre quando o animal recebe um estímulo nocivo na pele (como por exemplo, pisar em algum prego ou espinhos) e de forma inconsciente responde com a retirada a pata imediatamente. O reflexo de retirada é o típico exemplo de reflexo polissináptico.
O reflexo polissináptico ou intersegmentar é aquele em que o estímulo nocivo ativa o receptor e com isso manda PA que vai percorrer neurônio aferente, o neurônio internuncial, o neurônio eferente, as sinapses entre estes e o órgão efetuador. A resposta é a contração dos músculos flexores e a inibição dos músculos extensores, o que resulta na retirada do membro. Quando o estímulo doloroso é intenso, além desta retirada do membro afetado em flexão, observa-se também uma extensão dos músculos do membro oposto denominada de resposta extensora cruzada.
Esta atitude flexora/extensora cruzada realizada pelos membros de um animal frente a um estímulo nocivo, coloca o animal em fuga podendo ser uma resposta essencial para sobrevivência.
• Reflexo da Cruz
O nome dado ao mecanismo de “tremer” a pele é chamado de Reflexo da Cruz. A contração da musculatura cutânea ocorre devido à presença de receptores localizados na superfície externa e são sensíveis ao calor, frio e pressão.
Havendo o pouso da mosca sobre a pele do animal, este receptor é ativado e manda informação aferente pela fibra aferente somática dos nervos espinhais para o SNC que responde com um estímulo eferente e acaba gerando a contração da musculatura cutânea do animal.
• Reflexo de Coçar
Receptores presentes na pele são ativados por algum tipo de estímulo mecânico e os impulsos gerados são conduzidos por neurônios aferentes e transmitidos a neurônios de associação intersegmentares e, à distância, estimulam neurônios motores da pata posterior do cão a fim de executar a ação de coçar.
 
Reflexos medulares viscerais
Ainda há os reflexos viscerais originados de interoceptores presentes nas vísceras. Os interoceptores localizam-se nas vísceras e nos vasos e originam sensações viscerais, como a fome, a sede e o prazer sexual, e também fornecem informações inconscientes, como teor de O2, pressão osmótica do sangue e pressão arterial.
O conhecimento do mecanismo dos reflexos é importante para o Médico Veterinário poder avaliar o Sistema Nervoso do animal. Quando se testa um reflexo, teata-se se componentes do arco reflexo estão ou não funcionando adequadamente.
Neuroglia: é o tecido de suporte onde ocorre a nutrição e o isolamento do SNC. E são elas:
1. Astrócitos: Formam o esqueleto interno do SN;
2. Oligodendroglias: Produzem e sustentam a mielina do SNC;
3. Microglias: São fagócitos do SN;
4. Células Ependimais: Elas se localizam no canal central do CE, ventrículos cerebrais e aqueduto cerebral. Fornecem uma barreira entre o cérebro e o fluído cerebrospinhal, além da produção deste último. 
***Metade de todos os tumores primários do cérebro é de origem glial: Oligodendroglias, astrocitomas, ependimomas e papilomas do plexo coróide. 
Meninges: A mais externa, fibrosa e densa é a dura-máter, a Aracnoide forma um estojo em torno do cérebro do C.E. A pia-mater que está intimamente em contato com o tecido nervoso, cobrindo todos seus giros, sulcos e fissuras. Entre a aracnóide e a pai-máter, há um espaço (sub-aracnóide) que é ocupado pelo fluído cerebroespinhal. 
Cavidades internas do cérebro e o fluído cerebroespinhal:
Nos hemisférios cerebrais profundamente teremos duas cavidades chamadas de ventrículos laterais. Ambos se comunica, através do forame interventricular de Monroe com o 3ª ventrículo. O 3º ventrículo se comunica com o 4º ventrículo através do aqueduto cerebral de Sylvius. O 4ºventrículo repousa sob cerebelo, entre o bulbo e a ponte. O FCE escapa do 4º ventrículo para o espaço sub-aracnoide atrav[és dos forames larerais de Luschka e pelo forame de Magendie (mediano). O ângulo inferior do 4º ventrículo é continuo com o canal central microscópio do C.E. O FCE é formado pelo plexo croróide (células ependimais especializadas e capilares), o qual reveste as paredes e o teto dos ventrículos cerebrais. Ele é produzido tanto por filtração como por secreção. A filtração ocorre graças a membrana permeável seletiva do plexo coróide. Alguns dos constituintes do FCE são, portanto, dependentes de sua concentração sanguínea. Todavia a composição do FCE difere significamente do plasma sanguíneo. O processo de formação do FCE é mais complicado do uma simples filtração e parece que o plexo coróide tem um papel relevante através do processo secretório, além da formação ventricula do FCE, há evidencias para supor que existe uma considerável produção de FCE no espaço sub-aracnóide. O sistema sub-aracnóide tem um grande espaço logo abaixo da porção posterior do cerebelo e acima do bulbo. Este grande espaço é referido como cisterna magna e é local de escolha para coleta de FCE no animais. 
A função primária do LCE é amortecer os choques contra o SNC e manter uma pressão intracraniana relativamente constante. Pode-se dizer, desse modo, que o cérebro e o CE “flutuam em um meio líquido”. O FCE também serve como tampão líquido para o SNC, pelo auxílio que presta à manutenção das concentrações iônicas em níveis adequados homeostasia regional).
Suprimentos sanguíneos: Artérias carótidas e vertebrais contribuem para a maior parte dos suprimentos sanguínea para o cérebro do cão. Entretanto a circulação colateral é riquíssima, chegando mesmo a manter as necessidades no caso de bloqueio simultâneo das quatro grandes artérias do pescoço. 
Sistema nervoso central
Divisões: 
-Cérebro;
-Tronco cerebral;
-Cerebelo;
-Cordão espinhal. 
Cérebro: Cada hemisfério cerebral é dividido em quatro lobos:
1. Frontal
2. Parietal
3. Temporal
4. Occipital
Os hemisférios também são divididos em :
Substância branca: Feixes de fibras mielinizadas e tecido de suporte. . (mais interno)
Substância cinzenta: Corpos celulares de neurônios e fibras desmielinizadas (mais externo)
Córtex cerebral: Parte mais importante do cérebro, possuindo áreas motoras e sensoriais e, é responsável pelos atos que exigem inteligência. 
-Córtex frontal: Importante no desenvolvimento mental, na aprendizagem e no comportamento. Entre os lobos frontal e parietalexiste uma área motora que controla os atos voluntários que exigem habilidade. 
-Lobo Parietal: Tem uma área sensitiva relacionada com a sensibilidade somática entretanto, em veterinária parece ter importância relativa, sede que é o tálamo que está primariamente relacionado com a sensibilidade geral do animais.
-Lobo temporal: Contém o córtex auditivo;
 -Lobo Occipital: Aloja a área de recepção visual. Nos animais há áreas auditivas também no tronco cerebral.Gânglios basais (corpus striatum ou núcleo basais): Localizados na base do cérebro, são vários núcleos subcorticais. (Eles estão ligados entre si e com diferentes partes do diencéfalo, córtex motor e sensitivo).
Os principais: Lobo caudado, putâmen e globo pálido. Que, juntamente com outras partes do cérebro, mediam atividade motora complexa e tomam um papel importante no tônus muscular, e na integração e coordenação dos movimentos. Na atividade motora, eles controlam os movimentos intencionais grosseiros, normalmente executados inconscientemente. 
***É preciso compreender que os componentes da função motora são antagonistas: Um sistema estimula e o outro inibe. O sinergismo que resulta da combinação de atividades dessas duas forças é responsável pelo movimento normal e coordenado. Com efeito, a lesão de um nervo de um músculo extensor poderá resultar na dominância descontrolada do flexor e vice-versa. Deste modo, nem sempre a enfermidade nervosa é expressão direta do nervo comprometido, mas pode ser também o resultado do domínio descontrolado do lado sadio.
Tálamo, hipotálamo e subtálamo:
Localizado perto do Corpus striatum está outra coleção de substância cinzenta:
Tálamo: Grande estação de comando para os impulsos que chegam e partem do córtex cerebral. Também serve para perceber certas sensações de dor profunda e temperatura.
Hipotálamo: Ventralmente ao tálamo e formando o assoalho e parte da parede do 3º ventrículo. Uma região composta ´pr muitos núcleos, envolvendo atividades diversas. As principais são: Regulação da temperatura, apetite, sede, equilívrio hídrico, metabolismo dos carboidratos e gorduras.
Subtálamo: Onde transita a SRA e que, com relação a atividade motora, participa no movimento para frente, rítmico e em linha reta. Lesões do subtálamo são freqüentemente manifestadas pela incapacidade do animal andar para frente. 
Cerebelo e aparelho vestibular:
É o principal centro de coordenação do SN. O lobo anterior toma parte na regulação do tônus e da postura. O lobo posterior integra os movimentos voluntários e o lobo floculonodular forma a parte do aparelho vestibular responsável pelo equilíbrio. 
***Distúrbios na função vestibular estão freqüentemente associados com desordens cerebelares. 
O aparelho vestibular é composto por: Canais semicirculares do labirinto, utrículo, sáculo e cóclea do ouvido interno; pelo ramo vestibular do nervo vestíbulo-cóclear (ou acústico); pelos núcleos vestibulares do bulbo e pelos tratos fibrosos (via vestíbulo-cerebelosas) que partem desde o núcleo para o lobo floculonodular do cerebelo, para o córtex cerebral (formação reticular ou vias vestíbulo-corticais), para os nervos espinhar (vias-vestíbulos espinhas) e para os núcleos dos nervos óculo-motores (fascículo longitudinais medianos).
Ponte e bulbo
Formam a parte mais baixa do tronco cerebral. Muitos núcleos dos nervos cranianos partem daqui (V ao XII pares) e através de ambos passam fibras dos tratos ascendentes e descendentes do C.E, a partir de centros mais elevados no cérebro. Muitas reações complexas são dirigidas por áreas localizadas na ponte e no bulbo. Incluindo os batimentos cardíacos, movimentos respiratórios, pressão sanguínea, vômitos, deglutição e tosse. 
Sistema reticular ativado (SRA)
Passa através do tegumento (metade inferior) do mesencéfalo, pelo tálamo e subtálamo para o cortéx cerebral. Quando o SRA é estimulado pela visão, audição ou tato, o animal mantém-se em estado de vigília (alerta). Quando o SRA não recebe ou não processa esses impulsos, o animal adormece. Portanto o SRA controla os ciclos de sono e vigília e quando lesionado, pode produzir desde sonolência até coma. 
Sistema límbico
Partes do córtex dos lobos frontal e temporal estão incluídas no sistema límbico. Estes são responsáveis por muitas emoções e instintos (sobrevivência), tais como: proteção, reações maternais e sexuais (acasalamento). A amígdala é um núcleo subcortical abaixo do lobo temporal, que também é parte do sistema límbico e é responsável por reações de medo. Algumas partes do hipotálamo, também fazem parte deste sistema.
Cordão espinhal
Cão do bulbo até ao nível do forame magnum e no gato até S1 ou S2.
A substância cinzenta se assemelha a uma coluna contínua na forma de H. Cada metade lateral da substância cinzenta é dividida em cornos ventral (ou anterior) e dorsal (posterior).
Nos segmentos torácico e lombar superior há um alargamento lateral da substância cinzenta em ambos os lados, o qual contém os corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso simpático. Esse alargamento lateral é denominado intermédio-lateral.
Os corpos celulares localizados na porção ventral do CE, originam axônios que formam feixes de fibras que irão inervar músculos e vísceras: são chamados de neurônios eferentes ou motores. Há também na substância cinzenta do CE neurônios intermediários.
Sistema nervoso periférico
Constituído de 12 pares de nervos cranianos, 36 ou 37 pares de nervos espinhais e seus gânglios e, porções periféricas do sistema nervoso autônomo. 
Nervos espinhais
No cão: há 36-37 pares de NE distribuídos da seguinte forma:
8 pares de nervos cervicais;
13 pares de nervo torácico;
7 pares de nervos lombares, 3 sacrais r 5 ou 6 coccígeos. 
Sistema nervoso autônomo (SNA)
Inerva as vísceras, glândulas e músculos lisos (involuntários) do TGI, sistema cardiovascular, respiratório, genito-urinário, músculos intrínsecos do olho e músculo erector do pêlo. Está relacionado com a regulação e manutenção da estabilidade do ambiente interno do corpo. 
É divido de acordo com a origem da fibra pré-ganglionar em: toracolombar (simpático) e craniossacral (parassimpático).
Neurotransmissores são definidos como mensageiros químicos que transportam, estimulam e equilibram os sinais entre os neurônios, ou células nervosas e outras células do corpo.

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