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Unidade II
GÊNEROS TEXTUAIS
Profa. Ana Lúcia Machado da Silva
Questão dos gêneros e 
o ensino da língua
 Será que há algum gênero ideal para 
tratamento em sala de aula?
 Existem gêneros mais importantes 
que outros?
 Há gêneros mais adequados à leitura do 
que outros e há outros que são mais 
adequados à produção, pois em 
determinados momentos somos 
confrontados apenas com um consumo 
receptivo e, em outros casos, temos que 
produzir os textos. 
Ensino-aprendizagem
 No ensino de uma maneira geral, em sala 
de aula de modo particular, pode-se 
tratar dos gêneros e levar os alunos a 
produzirem ou analisarem eventos 
linguísticos os mais diversos, tanto 
escritos como orais, e identificarem as 
características de gênero de cada um.
Ensino-aprendizagem
 Desenvolver competência comunicativa.
 Desenvolver competência discursiva.
 Estudar o texto em seu funcionamento e 
em seu contexto de produção e leitura 
(situações de produção e circulação 
dos textos).
aspecto social 
Aspecto social, gênero e suporte
 Suporte material: revista.
 Gêneros: notícia, reportagem, 
horóscopo…
 Conteúdo: seleção (política da revista).
 Participantes: nível social, formação 
educacional, faixa etária, sexo etc.
 Nível de linguagem: (in)formal, culta, 
técnica etc.
Repertório 
Variedade de gênero na sociedade 
Exemplos:
 Na esfera do trabalho: ordem.
 Na esfera íntima: a conversa.
 Na esfera artística: o romance.
 Na esfera jornalística: artigo de opinião.
Sistematização do ensino de 
gênero: critérios
 Correspondem às grandes finalidades 
sociais atribuídas ao ensino, cobrindo os 
domínios essenciais de comunicação 
escrita e oral em nossa sociedade.
 Retomam, de maneira flexível, certas 
distinções tipológicas, da maneira como 
já funcionam em vários manuais, 
planejamentos e currículos.
 São relativamente homogêneos quanto à 
capacidade de linguagem implicada no 
domínio dos gêneros agrupados 
(Schneuwly).
Agrupamentos de gêneros textuais
Cultura literária ficcional (narrar):
 Conto maravilhoso, contos de fadas.
 Fábula, lenda.
 Narrativa de aventura.
 Narrativa de ficção científica.
 Narrativa de enigma.
 Narrativa mítica.
 História engraçada, biografia 
romanceada.
 Novela fantástica, conto.
 Crônica literária.
 Adivinha, piada.
Agrupamentos de gêneros textuais
Documentação e memorização das ações 
humanas (relatar):
 Relato de experiência vivida.
 Relato de uma viagem.
 Diário íntimo, testemunho.
 Anedota ou caso, autobiografia.
 Curriculum vitae, notícia.
 Reportagem, crônica social.
 Crônica esportiva, biografia.
 Ensaio ou perfil biográfico.
 Relato histórico.
Interatividade 
O ensino de gêneros textuais baseia-se:
a) Na noção de inflexibilidade dos gêneros 
e sua tipologia.
b) Na redução de gêneros, por exemplo, 
ensinar apenas gêneros do narrar.
c) Na noção de variedade de gênero e na 
sua flexibilidade tipológica.
d) Na noção de gênero em sua estrutura 
rígida, sem vínculo com a comunicação.
e) Na metodologia que adota a noção de 
gênero pelo gênero, sem vínculo com 
uso concreto na sociedade.
Resposta
O ensino de gêneros textuais baseia-se:
a) Na noção de inflexibilidade dos gêneros 
e sua tipologia.
b) Na redução de gêneros, por exemplo, 
ensinar apenas gêneros do narrar.
c) Na noção de variedade de gênero e na 
sua flexibilidade tipológica.
d) Na noção de gênero em sua estrutura 
rígida, sem vínculo com a comunicação.
e) Na metodologia que adota a noção de 
gênero pelo gênero, sem vínculo com 
uso concreto na sociedade.
Agrupamentos de gêneros textuais
Discussão de problemas sociais 
controversos (argumentar): 
 Textos de opinião.
 Diálogo argumentativo.
 Carta de leitor, carta de reclamação. 
 Carta de solicitação, deliberação 
informal, debate regrado, assembleia.
 Discurso de defesa (advocacia).
 Discurso de acusação (advocacia).
 Resenha crítica.
 Artigos de opinião.
 Editorial.
Agrupamentos de gêneros textuais
Transmissão e construção de saberes 
(expor):
 Texto expositivo (em livro didático).
 Exposição oral.
 Seminário, palestra.
 Entrevista de especialista.
 Artigo enciclopédico.
 Verbete.
 Texto explicativo.
 Relatório científico.
 Relatório oral de experiências.
Agrupamentos de gêneros textuais
Instruções e prescrições (descrever ações):
 Instruções de montagem.
 Receita.
 Regulamento.
 Regras de jogo.
 Instruções de uso.
 Comandos diversos.
 Textos prescritivos.
Sequências didáticas 
 Conjunto de atividades ligadas entre si, 
planejadas para ensinar um conteúdo, 
etapa por etapa. 
 Organizadas de acordo com os objetivos 
que o professor quer alcançar para a 
aprendizagem de seus alunos, elas 
envolvem atividades de aprendizagem e 
de avaliação.
Sequências didáticas 
 Podem e devem ser usadas em qualquer 
disciplina ou conteúdo.
 Auxiliam o professor a organizar o 
trabalho na sala de aula de 
forma gradual.
 Partem de níveis de conhecimento que 
os alunos já dominam para chegar aos 
níveis que eles precisam dominar. 
Sequências didáticas e gêneros
 É preciso ter alguns conhecimentos 
sobre o gênero que se quer ensinar e 
conhecer bem o grau de aprendizagem 
que os alunos já têm desse gênero. Isso 
é necessário para que a sequência 
didática seja organizada de tal maneira 
que não fique nem muito fácil, o que 
desestimulará os alunos porque não 
encontrarão desafios, nem muito difícil, 
o que poderá desestimulá-los a iniciar o 
trabalho e envolver-se com 
as atividades.
Sequências didáticas: etapas
 Apresentação da proposta. 
 Partir do conhecimento prévio 
dos alunos. 
 Contato inicial com o gênero textual 
em estudo.
 Produção do texto inicial.
 Ampliação do repertório sobre o gênero 
em estudo, por meio de leituras e análise 
de textos do gênero.
Sequências didáticas: etapas
 Organização e sistematização do 
conhecimento sobre o gênero: estudo 
detalhado de sua situação de produção 
e circulação; estudo de elementos 
próprios da composição do gênero 
e de características da linguagem 
nele utilizada.
 Produção coletiva. 
 Produção individual. 
 Revisão e reescrita. 
Interatividade 
Assinale a alternativa falsa sobre 
sequência didática:
a) É conjunto de atividades ligadas entre si 
e planejadas por etapa. 
b) É organizada segundo objetivos 
pedagógicos. 
c) Não envolve atividades de avaliação.
d) Utilizada como método para ensinar 
gêneros textuais.
e) Pode ser aplicada em qualquer 
disciplina, conteúdo.
Resposta
Assinale a alternativa falsa sobre 
sequência didática:
a) É conjunto de atividades ligadas entre si 
e planejadas por etapa. 
b) É organizada segundo objetivos 
pedagógicos. 
c) Não envolve atividades de avaliação.
d) Utilizada como método para ensinar 
gêneros textuais.
e) Pode ser aplicada em qualquer 
disciplina, conteúdo.
Gênero do narrar: contos de fadas
 É um dos gêneros mais frequentes entre 
alunos do Fundamental I.
 Levantamento entre os alunos dos 
contos mais conhecidos.
 Exemplo de atividade: criação de nova 
versão para a história.
 Verificação: mudança (ou não) da 
história, coerência entre os elementos do 
texto, centralização/focalização se 
permanece a original ou houve mudança, 
criação de diálogos, ocorrências de 
pontuação etc. 
 Ex.: folheto informativo.
Gêneros de instruir
Gêneros de instruir
 Solicitar aos alunos outros folhetos, 
panfletos,propagandas etc. que tenham 
caráter de instrução ou prescrição.
 Verificar: a função social desse tipo 
de texto.
 Os temas mais frequentes.
 O emprego de imagem e sua função 
no texto.
 Os recursos linguísticos, tais como: 
verbo no imperativo, assertivas sobre o 
tema, pergunta retórica.
Gêneros de instruir
Produção do folheto informativo:
 Sobre uma questão que a escola esteja 
vivenciando ou que a sua turma tenha 
estudado. Ex.: lixo no pátio, desperdício 
de merenda, higiene etc. 
 Elaboração de um folheto informando à 
comunidade escolar como se deve 
proceder para resolver esses problemas.
 Estratégias: O que será falado para as 
pessoas nesse folheto? Haverá 
desenhos? As letras devem ser grandes 
ou pequenas? 
Gêneros do expor
Exposição oral: 
 Gênero textual público.
 Situação formal ou informal; mas na 
escola, o processo de aprendizado leva à 
produção de exposição oral formal.
 O expositor dirige-se a um auditório de 
maneira estruturada para: transmitir 
informações, descrever-lhe ou explicar 
alguma coisa.
 Há utilização de recursos verbais e não 
verbais, bem como recursos discursivos.
Gêneros do expor
Exposição oral:
 Recursos não verbais: expressão 
multimodal.
 Os recursos deixam escapar índices 
involuntários de uma emoção que podem 
confirmar ou invalidar aquilo que foi dito.
Fases da exposição oral:
1. Fase da abertura.
2. Introdução ao tema.
3. Apresentação do plano da exposição.
Gêneros do expor
Fases da exposição oral:
4. Desenvolvimento e encadeamento dos 
diferentes temas.
5. Recapitulação e síntese.
6. Conclusão.
7. Encerramento.
 Essas fases podem ou não ser todas 
contempladas na exposição infantil, mas 
os professores precisam desenvolver a 
sua sistematização.
Gêneros do expor
 Com base, por exemplo, no filme 
“Rebeca sou diferente”. É uma história 
que se passa em um vilarejo, onde um 
grupo de crianças mantém um clubinho 
no sótão de uma casa para se 
encontrarem para conversar e brincar. A 
história começa com a chegada da nova 
vizinha, menina que fica à parte, sem 
sequer cumprimentar as pessoas. 
Rebeca, no entanto, consegue se 
aproximar da menina, pois afinal 
conhece a língua de sinais.
Interatividade 
Na Educação Infantil e no Fundamental I, o 
ensino de gêneros textuais:
a) Leva em conta apenas os gêneros 
escritos. 
b) Não é sistematizado, deixando ao 
professor desenvolver ou não uma 
determinada sequência didática.
c) Considera unicamente a oralidade.
d) Precisa ser sistematizado, considerando 
a variedade de gêneros escritos e orais.
e) Desconsidera os gêneros cotidianos, 
que estão à volta dos alunos.
Resposta
Na Educação Infantil e no Fundamental I, o 
ensino de gêneros textuais:
a) Leva em conta apenas os gêneros 
escritos. 
b) Não é sistematizado, deixando ao 
professor desenvolver ou não uma 
determinada sequência didática.
c) Considera unicamente a oralidade.
d) Precisa ser sistematizado, considerando 
a variedade de gêneros escritos e orais.
e) Desconsidera os gêneros cotidianos, 
que estão à volta dos alunos.
Divulgação científica
 É um gênero textual.
 Intersecção de dois discursos: o 
discurso da ciência e o jornalístico.
autoria: jornalista
 Serve para informar pesquisas/ 
resultados recentes.
 Exemplos de veículos: Super 
Interessante, Globo Ciência, Ciência 
Hoje, suplementos científicos em jornal e 
revista.
Construindo o sentido do texto
I. Identificar contexto e interlocução, 
respondendo: a que contexto se refere o 
texto? Que elementos do texto indicam 
esse contexto?
II. Considerando o texto transcrito, é 
possível identificar a que tipo de leitor se 
dirige, ou seja, quem é seu interlocutor 
preferencial? Quais as informações –
explícitas ou não – que permitem 
identificar esse interlocutor?
Microconto 
 São narrativas muito curtas.
 Tipo de produção associada 
ao minimalismo.
 Limite de 150 caracteres (contando 
letras, espaços e pontuação).
 Permite seu envio por mensagens SMS 
pelo celular.
 Microtexto: ligação com as novas 
tecnologias de informação 
e comunicação.
Microconto
 Possui a particularidade de começar a 
história no meio da ação.
 Restringe apenas ao necessário, 
deixando para o leitor a tarefa de 
preencher as lacunas.
 Em um microconto, o que importa é a 
sugestão. Sugerir, deixando para o leitor 
a tarefa de “preencher” as lacunas 
da narrativa.
Microconto
 Forma condensada e rápida de contar 
uma história.
 Reflete imediatismo.
 Traduz as turbulências, os desafetos e 
os desencontros, a fugacidade e as 
fragmentações do homem 
contemporâneo inserido em seu 
próprio cotidiano.
Exemplo de microconto
“O Sr. Frachet, de Lyon, mordido por um 
cachorrinho, e considerado são (Instituto 
Pasteur), quis morder sua mulher e morreu 
de raiva.” 
(Félix Fénéon)
 Escassez de palavra (menos de 
150 caracteres).
 Deixa para o leitor preencher os vazios.
 Texto sugestivo.
Microconto 
 Samir Mesquita lançou “Dois palitos”: 
obra de microcontos em caixa 
de fósforo.
Gênero textual: autoajuda
Características do texto injuntivo
 Exposição do objetivo da ação: aquilo a 
que se visa com a realização do que vem 
prescrito a seguir.
 Apresentação da sequência de ações a 
realizar para atingir um dado objetivo: 
ações que devem ser realizadas 
simultânea ou sucessivamente; há ações 
obrigatórias e opcionais, ações 
principais ou secundárias, ações 
apresentadas no imperativo ou em forma 
verbal com valor de imperativo.
 Justificativa da ação: opcional.
Discurso da certeza
 Sem marcas da subjetividade: 
afirmações que independem de quem 
as enuncia.
 Sem incerteza: talvez, provavelmente, 
quem sabe etc.
 Apresentação de verdades categóricas e 
inquestionáveis.
 Sem emprego de verbos de opinião e 
crença, que denotam dúvida: achar, crer, 
acreditar, pensar.
 Tal discurso confere credibilidade.
Tese dos livros de autoajuda
Cada pessoa é responsável pelo próprio 
sucesso ou fracasso:
 “O sucesso está em suas mãos”.
 “Você é o dono de seu próprio destino”.
 “A vida que você leva foi criada 
por você”.
Desconsideração das condições socio-
históricas. Por exemplo: desemprego é 
responsabilidade da pessoa e não 
consequência do mercado de trabalho que 
não absorve toda a demanda.
Interatividade 
O ensino de gêneros textuais entre alunos 
mais velhos, como EJA, considera:
a) A experiência leitora dos alunos, 
ampliando-a para questões reflexivas 
sobre os textos lidos.
b) Restringe-se aos gêneros lidos pelos 
alunos, tais como livros de autoajuda.
c) Os gêneros da esfera social dos alunos, 
sem reflexão sobre os textos.
d) A produção de gêneros como de livro 
de autoajuda.
e) Restringe-se à esfera ficcional.
Resposta
O ensino de gêneros textuais entre alunos 
mais velhos, como EJA, considera:
a) A experiência leitora dos alunos, 
ampliando-a para questões reflexivas 
sobre os textos lidos.
b) Restringe-se aos gêneros lidos pelos 
alunos, tais como livros de autoajuda.
c) Os gêneros da esfera social dos alunos, 
sem reflexão sobre os textos.
d) A produção de gêneros como de livro 
de autoajuda.
e) Restringe-se à esfera ficcional.
ATÉ A PRÓXIMA!

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