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LEITURA - ED INFANTIL 3

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Prévia do material em texto

1 
 
Disciplina: Experiências de Aprendizagem 
Autor: D.ra Regina Emiko Shudo 
Revisão de Conteúdos: Esp. Larissa Carla Costa 
Revisão Ortográfica: Jacqueline Morissugui Cardoso 
Ano: 2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Copyright © - É expressamente proibida a reprodução do conteúdo deste material integral ou de suas 
páginas em qualquer meio de comunicação sem autorização escrita da equipe da Assessoria de 
Marketing da Faculdade São Braz (FSB). O não cumprimento destas solicitações poderá acarretar em 
cobrança de direitos autorais. 
 
 
2 
 
Regina Emiko Shudo 
 
 
 
 
Experiências de Aprendizagem 
1ª Edição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2017 
Curitiba, PR 
Editora São Braz 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
 
 
SHUDO, Regina Emiko. 
Experiências de Aprendizagem / Regina Emiko Shudo. – Curitiba, 2017. 
23 p. 
Revisão de Conteúdos: Larissa Carla Costa. 
Revisão Ortográfica: Jacqueline Morissugui Cardoso. 
Material didático da disciplina de Experiências de Aprendizagem – 
Faculdade São Braz (FSB), 2017. 
 ISBN: 978-85-5475-073-2 
 
 
 
 
 
4 
 
PALAVRA DA INSTITUIÇÃO 
 
Caro(a) aluno(a), 
Seja bem-vindo(a) à Faculdade São Braz! 
 
 Nossa faculdade está localizada em Curitiba, na Rua Cláudio Chatagnier, 
nº 112, no Bairro Bacacheri, criada e credenciada pela Portaria nº 299 de 27 de 
dezembro 2012, oferece cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão 
Universitária. 
 A Faculdade assume o compromisso com seus alunos, professores e 
comunidade de estar sempre sintonizada no objetivo de participar do 
desenvolvimento do País e de formar não somente bons profissionais, mas 
também brasileiros conscientes de sua cidadania. 
 Nossos cursos são desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar 
comprometida com a qualidade do conteúdo oferecido, assim como com as 
ferramentas de aprendizagem: interatividades pedagógicas, avaliações, plantão 
de dúvidas via telefone, atendimento via internet, emprego de redes sociais e 
grupos de estudos o que proporciona excelente integração entre professores e 
estudantes. 
 
 
Bons estudos e conte sempre conosco! 
Faculdade São Braz 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Apresentação da disciplina 
 
 Nesta disciplina será desenvolvido o processo investigativo nas crianças, 
utilizando como ferramenta, as experiências, entendendo assim, como as coisas 
acontecem, com reações químicas e físicas. Quando se começa a investigar, 
desperta-se a curiosidade, o pensamento crítico, os questionamentos. Sem 
perguntas não há construção de conhecimento. Construir um conhecimento com 
as crianças pressupõe que antes tem que se ter indagação. 
 Na Educação Infantil, não se tem a perspectiva de conhecimento científico 
aprofundado, apenas provocar nas crianças o despertar para a curiosidade. A 
escola tem que ser indagadora, investigadora, criando assim, alunos curiosos, 
inquiridores. Ao longo das aulas, serão abordadas situações chave para o 
desenvolvimento científico com as crianças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Aula 1 – Como despertar mais a curiosidade das crianças 
 
Apresentação da aula 
 
 Nesta aula será estudada a construção do conhecimento através da 
ciência. A aula de ciências não é só aquela que se faz no laboratório, pois em 
tudo que nos circunda tem ciência. Quando falamos de exploração do meio 
natural, podemos fazer um planejamento pedagógico voltado para os 
fenômenos, despertando a curiosidade e inserindo aprendizado. 
 
1.1 A ciência das coisas 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.projetospedagogicosdinamicos.com/ciencias_ed_infantil.html 
 Construir um conhecimento com as crianças pressupõe que 
anteriormente tem-se que haver indagações. O processo investigativo das 
crianças desperta a curiosidade, o pensamento crítico, os questionamentos. 
 Para tanto, firma-se a indagação, a problematização, pois quando se tem 
a dúvida, a pergunta é o que motiva a procura pela resposta, e essa procura 
passa pela construção do conhecimento. 
 Todo processo investigativo, em qualquer campo da educação infantil, 
estimula a criança para a curiosidade, para o questionamento. Após a criança 
ser indagada, pode-se sensibilizá-la. 
 Depois da sensibilização vem a percepção, depois da percepção vem a 
compreensão. Depois dessa construção de conhecimento, ela pode argumentar. 
E assim, passa a ser agente de transformação, porque agora já não é mais a 
mesma, por ter ocorrido um processo de aquisição de novos saberes. 
 
7 
 
 
Os professores podem guiá-las proporcionando-lhes os materiais 
apropriados mais o essencial é que, para que uma criança entenda, 
deve construir ela mesma, deve reinventar. Cada vez que ensinamos 
algo a uma criança estamos impedindo que ela descubra por si mesma. 
Por outro lado, aquilo que permitimos que descubra por si mesma, 
permanecerá com ela. (PIAGET, 1989, p. 53). 
 
 Os educadores necessitam ser conhecedores das teorias que norteiam 
sua prática, especificamente sobre as questões que envolvem o processo de 
ensino-aprendizagem. Piaget influenciou a educação brasileira com 
contribuições significativas para pensarmos a aprendizagem. Ele procurou uma 
nova prática para a Educação, baseada crítica dos processos que perpetuam a 
alienação, da relação monológica da escola que reproduz o conhecimento, da 
educação sem criatividade, criticidade, reflexão. 
 Ao se dizer que as pessoas mais velhas são mais sábias, é porque elas 
construíram mais conhecimentos e aplicam no cotidiano, tentando diminuir a 
distância entre a teoria e a prática. Na educação infantil, não se tem o objetivo 
de construir um conhecimento científico aprofundado, apenas provocar nas 
crianças o despertar para a curiosidade. Um simples passeio com uma lupa pela 
escola, pode ser uma ótima experiência para os alunos, por exemplo. Nesta fase, 
descobrimentos interessantes serão lembrados para o resto da vida. 
 Na educação infantil deve-se transformar as situações lúdicas em livres e 
prazerosas, e assim fazendo-as ricas em conhecimentos, e é através do 
professor que a criança deverá ser conduzida a qualidade da educação infantil. 
Sobre o brincar, o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil do 
Brasil MEC/SEF, no seu volume 01 propõe: 
 
Para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar é 
imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que 
lhes são oferecidas nas instituições, sejam elas mais voltadas às 
brincadeiras ou às aprendizagens que ocorrem por meio de uma 
intervenção direta. (BRASIL, 1988, p. 27). 
 
 A cada dia que o professor for trazer uma coisa nova para as crianças 
em sala de aula, deve explorar e pesquisar sobre o assunto, pois pode ser muito 
produtivo, como por exemplo a construção de novos brinquedos e experiências 
simples, feitas dentro da sala de aula. 
 
8 
 
 Uma boa experiência para se fazer em sala de aula é a massinha de 
modelar, que os alunos adoram e é simples de fazer. Os próprios alunos 
podem confeccionar, e só vão dois ingredientes. 
 
Massinha de modelar: 
 1 xícara condicionador. 
 2 xícaras de amido de milho. 
 Corante. 
 
Modo de fazer: 
 Misturar o condicionador e o amido até que não grude mais nas mãos. 
Em seguida adicionar o corante. 
 Guardar em saco plástico ou vidro bem tampado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:http://www.staples.com.br/massa-para-modelar-12-cores-faber-castell/p 
 
 É importante mostrar para as crianças o porquê que os dois ingredientes 
juntos formaram a massinha de modelar. Além do aprendizado sobre os 
ingredientes e modo de fazer uma massinha, o preparo desenvolve também a 
coordenação motora das crianças. 
Ví deo 
Como fazer uma Amoeba comestível. Acesse o link e confira: 
 https://www.youtube.com/watch?v=i3ecacf_Je0&t=68s9 
 
Resumo da aula 
 
 Nesta aula foi estudado o processo de aprendizagem das crianças, como 
o processo de aquisição de conhecimento pose ser feito através de 
questionamentos e de experiências em sala de aula, como a confecção de um 
brinquedo que os alunos adoram, que é a massinha de modelar. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Discorra sobre a importância das experiências com os alunos 
em sala de aula. 
 
 
 
Aula 2 – Aprender a aprender, imaginar e investigar 
 
Apresentação da aula 
 
 Nesta aula será estudada a curiosidade da criança, ponto de partida para 
novos conhecimentos e aprendizados. 
 
2.1 A construção do conhecimento científico 
 
 O ensino de ciências na Educação Infantil é importante para que as 
crianças possam realizar projetos para explorar o meio social, natural e físico, 
por meio do aprender, imaginar, investigar. 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Acervo do autor (2017) 
 
 
10 
 
[...] Ser uma profissional capaz de promover múltiplas interações 
envolve o acolhimento e a ideia de pertença grupal, a dimensão 
afetiva, o respeito às necessidades e interesses da criança, aos seus 
padrões culturais, captando-os para os propósitos do trabalho 
desenvolvido, a ampliação permanente de seu universo sociocultural, 
novo dimensionamento para educá-lo, para ensiná-lo e o aprender, a 
permanente reflexão sobre os propósitos que guiam suas práticas, as 
concepções que dão suporte às ações e, não menos importante o 
estímulo à construção de um processo de identidade profissional que 
possa conduzi-la a olhar o próprio percurso formativo em uma 
perspectiva de desenvolvimento profissional (GOMES, 2009, p.54). 
 
 O principal objetivo da ciência é formar cidadãos conscientes, que saibam 
fazer escolhas, já tendo em vista quais serão as consequências daquilo que ele 
escolheu, e acima de tudo, tenha base e conhecimento sobre a ligação entre 
ciência, tecnologia, sociedade e meio ambiente, já que, de acordo com os PCNs 
(1997, p.23) “Numa sociedade em que se convive com a supervalorização do 
conhecimento científico e com a crescente intervenção da tecnologia no dia a 
dia, não é possível pensar na formação de um cidadão crítico à margem do saber 
científico”. 
 A criança, desde cedo, pode ser um agente transformador da sociedade, 
pois quando incorporam a reflexão sobre a ciência no seu dia a dia, são capazes 
de provocar mudanças em sua comunidade. 
 Aproveitar a curiosidade natural do universo infantil e usá-la para 
estimular a construção de conhecimento com olhar voltado para o entorno e a 
visão crítica nas crianças, é a aposta da alfabetização científica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Acervo do autor (2017) 
 
 
11 
 
 A capacidade de observação e a curiosidade são características que 
devem ser constantemente desenvolvidas nas crianças para que elas 
questionem os fenômenos do mundo. 
 “Por quê”? Essa é uma das perguntas que as crianças fazem com 
bastante frequência. Elas têm curiosidade em saber a origem das coisas e as 
causas dos fenômenos da natureza, e em explorar aquilo que lhes parece 
diferente, intrigante. A área curricular de Ciências, quando bem trabalhada na 
escola, ajuda os alunos a encontrar respostas para muitas questões e faz com 
que eles estejam em permanente exercício de raciocínio. 
 Pela importância dessa área de conhecimento para a Educação, o 
Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), exame que mede o nível 
de ensino em diversos países, de três em três anos - investiga como os 
estudantes de 15 anos estão em relação ao aprendizado desses conhecimentos. 
 Infelizmente, o resultado do Brasil deixa a desejar: em 2012, o país ficou 
em 59º lugar (de um total de 65 nações participantes). Uma das principais causas 
apontadas para o fracasso é a maneira de ensinar a disciplina, que muitas vezes 
é apoiada em concepções equivocadas e não desperta o interesse das turmas. 
 No exame de ciências, 55,3% dos alunos brasileiros alcança apenas o 
nível 1 de conhecimento, ou seja, são capazes de aplicar o que sabem apenas 
a poucas situações de seu cotidiano e dar explicações científicas que são 
explícitas em relação às evidências. 
Saiba Mais 
O que é o Pisa 
O Programme for International Student Assessment (Pisa) – 
Programa Internacional de Avaliação de Estudantes – é uma 
iniciativa de avaliação comparada, aplicada de forma 
amostral a estudantes matriculados a partir do 8º ano do 
ensino fundamental na faixa etária dos 15 anos, idade em 
que se pressupõe o término da escolaridade básica 
obrigatória na maioria dos países. 
O Pisa é coordenado pela Organização para Cooperação e 
Desenvolvimento Econômico (OCDE), havendo uma 
coordenação nacional em cada país participante. No Brasil, 
a coordenação do Pisa é responsabilidade do Inep. 
Para que serve 
 
12 
 
O objetivo do Pisa é produzir indicadores que contribuam 
para a discussão da qualidade da educação nos países 
participantes, de modo a subsidiar políticas de melhoria do 
ensino básico. A avaliação procura verificar até que ponto as 
escolas de cada país participante estão preparando seus 
jovens para exercer o papel de cidadãos na sociedade 
contemporânea. 
As avaliações do Pisa acontecem a cada três anos e 
abrangem três áreas do conhecimento – Leitura, Matemática 
e Ciências – havendo, a cada edição do programa, maior 
ênfase em cada uma dessas áreas. Em 2000, o foco foi em 
Leitura; em 2003, Matemática; e em 2006, Ciências. O Pisa 
2009 iniciou um novo ciclo do programa, com o foco 
novamente recaindo sobre o domínio de Leitura; em 2012, 
novamente Matemática; e em 2015, Ciências. Em 2015 
também foram inclusas as áreas de Competência Financeira 
e Resolução Colaborativa de Problemas. 
Além de observar tais competências, o Pisa coleta 
informações para a elaboração de indicadores contextuais 
que possibilitam relacionar o desempenho dos alunos a 
variáveis demográficas, socioeconômicas e educacionais. 
Essas informações são coletadas por meio da aplicação de 
questionários específicos para os alunos, para os 
professores e para as escolas. 
Disponível em: http://portal.inep.gov.br/pisa 
 
 O ensino de ciências é importante para a constituição do processo de 
criação e desenvolvimento da criança. Os estudos de Lev S. Vygotsky e as 
pesquisas de Haim Eshach, pesquisador israelense, apontam que, o ensino de 
ciências proporcionam o início do desenvolvimento de conceitos científicos, que 
serão essenciais para a compreensão da ciência em seus estudos formais 
futuros. 
 A ciência, embora nos permita conhecer o mundo, é mais que o 
conhecimento direto deste ensino. O conhecimento científico envolve o 
desenvolvimento de ideias, conceitos e teorias para a interpretação do mundo, 
os quais conduz o indivíduo à percepção dos fenômenos e de situações 
experimentais de maneira particular, além do aprendizado e uso de conceitos 
científicos. 
 
 
 
 
13 
 
Resumo da aula 
 
 Nesta aula foi estudada a importância do ensino de ciências nas escolas. 
Os professores devem estar preparados para realizar experiências com os 
alunos, pois o aprendizado significativo levará as crianças a compreensão das 
coisas ao seu redor e do mundo. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Discorra sobre a importância dos questionamentos e 
curiosidades das crianças. 
 
 
 
 
Aula 3 - A formação dos conceitos 
 
 Recentemente, pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos 
Estados Unidos, conduziram uma série de experimentos para descobrir o que 
exatamente acontece no cérebro quando a nossa curiosidade é despertada. 
 Para esse estudo, os pesquisadores avaliaram quão curiosos os 
participantes estavam para saber as respostas de perguntas que eles 
responderam anteriormente. Foram 100 perguntas triviais, simples, como “qual 
música dos Beatles ficou mais tempo nas paradas?” Ao longo dos estudos, 
Ressonâncias Magnéticas foram feitas para verificar o que acontecia no cérebro 
dos participantes quandoeles se sentiam curiosos para saber qual era a 
resposta de determinada pergunta. Os pesquisadores californianos chegaram à 
conclusão que: 
 
1. A curiosidade prepara o cérebro para a aprendizagem. Embora não 
seja uma grande surpresa saber que as pessoas estão mais 
propensas a lembrar o que se aprende quando o assunto realmente 
interessa, foi verificado que a curiosidade também ajuda a aprender 
informações que não se considera tão interessantes ou importantes. 
 
14 
 
 Uma vez que a curiosidade é despertada por alguma questão, as 
pessoas tem mais facilidade de aprendizado e lembram mais informações, 
mesmo essas sendo completamente independentes. Dr. Matthias Gruber, 
relata que isso acontece porque a curiosidade coloca o cérebro num estado 
que permite o aprendizado e a retenção de qualquer forma de informação, o 
que motiva o aprendizado. 
 
2. A curiosidade faz a aprendizagem mais satisfatória. Ela prepara o 
cérebro para a aprendizagem e torna o aprendizado uma 
experiência mais gratificante para os alunos. 
 
 Os pesquisadores constataram que, quando os participantes tiveram 
a curiosidade aguçada, foi registrado aumento de atividade no hipocampo, 
que é a parte do cérebro que cria as memórias, mas também no ponto do 
cérebro que relaciona prazer e recompensa. 
 Este ponto do cérebro é o mesmo que é estimulado quando se consegue 
algo que realmente se gosta, como exemplo doces ou dinheiro, e depende da 
dopamina, substância química do “sentir-se bem”, onde transmite a 
comunicação entre os neurônios e dá a sensação de euforia. 
 Portanto, instigar a curiosidade dos alunos não só ajuda a relembrar a 
lições, como também torna a experiência de aprendizagem tão prazerosa quanto 
comer uma sobremesa bem gostosa ou ganhar dinheiro. Os professores já 
sabem a importância de instigar mentes curiosas, porém ter embasamento 
científico é evidentemente mais satisfatório. 
 Vygotsky (2000) explica que, a formação de conceitos: 
 
Quando uma criança é exposta a um novo conceito, seu 
desenvolvimento está apenas começando: no início ele é um tipo de 
generalização elementar que, vai sendo substituído por generalizações 
cada vez mais elevadas, à medida que a criança se desenvolve. 
 (...) é mais do que a soma de certos vínculos associativos formados 
pela memória, é mais do que o simples hábito mental; é um ato real e 
complexo de pensamento que não pode ser aprendido pela simples 
memorização, só podendo ser realizado quando o próprio 
desenvolvimento da criança já houver atingido o seu nível mais elevado 
(...) em qualquer nível de seu desenvolvimento, o conceito é, em 
termos psicológicos, um ato de generalização (...), evoluem como o 
significado das palavras. A essência de seu desenvolvimento é, em 
primeiro lugar, a transição de uma estrutura de generalização à outra. 
 
15 
 
Em qualquer idade, um conceito expresso por uma palavra representa 
uma generalização. (VIGOTSKI, 2000, p. 246). 
 
 
Fonte:http://www.megacurioso.com.br/ciencia/40664-7-imagens-de-laboratorios-
cientificos-e-seus-equipamentos-tecnologicos.htm 
 
 Não é preciso esperar que a criança entre no ensino fundamental para 
poder trabalhar meio social, físico, cultural. Por meio de várias experiências a 
criança aos poucos vai raciocinando e questionando as coisas. Isso também é 
um trabalho dos pais e da família. 
 Os conceitos são aprendidos pela criança não em uma forma pronta no 
processo de aprendizagem escolar; mas são organizados e reelaborados por ela 
ao longo de suas experiências. 
 Um exemplo de experiência didática, para fazer com os alunos é a tinta 
de giz de cera, que pode ser usada nas paredes, vidros ou pisos e é facilmente 
removível. 
 
Ingredientes: 
Meia colher de detergente 
I giz de quadro 
 
Amasse o giz com um pilão até obter um pó. 
Misture o detergente até obter uma consistência de tinta. 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Fonte: https://www.thoughtco.com/how-do-i-mix-greens-2578027 
 Dada a importância de ciência e tecnologia em nossa sociedade, espera-
se que o ensino de ciências possa promover uma compreensão acerca do que 
é a ciência e como o conhecimento científico interfere em nossas relações com 
o mundo natural, com o mundo construído e com as outras pessoas. Sendo a 
ciência uma produção cultural, ela representa um patrimônio cultural da 
humanidade e, nesse sentido, o acesso à ciência é uma questão de direito. 
 O ensino de ciências deve estar comprometido com a promoção de uma 
crescente autonomia dos alunos, visando seu desenvolvimento pessoal e 
provendo-os de ferramentas para o pensar e agir de modo informado e 
responsável num mundo cada vez mais permeado pela ciência e tecnologia. 
 A interação dos estudantes com um mundo concebido e transformado por 
essa ciência e tecnologia, apresenta diversos desafios para o ensino. Esses 
desafios podem ser traduzidos em quatro questões básicas e envolvem 
características do conhecimento científico e tecnológico: 
 
Fonte: Elaborado pelo DI (2017) 
Resumo da aula 
 Nesta aula foi estudada a relação da curiosidade com o aprendizado, o 
quão importante são os questionamentos dos alunos para que se aprenda com 
satisfação. Foi feito ainda um experimento com giz e detergente no qual resultou 
uma tinta que pode ser usada em vidros, azulejos e paredes, de fácil remoção. 
 
17 
 
Atividade de Aprendizagem 
Discorra sobre a formação dos conceitos nas crianças. 
 
 
 
Aula 4 - Imaginação e investigação sobre a água e o ar 
 
Apresentação da aula 
 
 Nesta aula será estudada a água e o ar, sua importância, e onde se 
encontra. Será feita ainda uma experiência sobre a densidade da água e das 
coisas, colocando-as num copo de água, como fazer uma bola pula-pula e como 
encher uma bexiga com produtos químicos. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Acervo do autor (2017) 
 
4.1 A água do planeta Terra 
 
 A água é uma das substâncias mais comuns em nosso planeta. Toda a 
matéria (ou a substância) na natureza é feita por partículas muito pequenas, 
invisíveis a olho nu, os átomos. Cerca de 71% da superfície da Terra é coberta 
por água em estado líquido. Do total desse volume, 97,4% aproximadamente, 
está nos oceanos. A água dos oceanos é salgada: contém muito cloreto de sódio, 
 
18 
 
além de outros sais minerais. Mas a água em estado líquido também aparece 
nos rios, nos lagos e nas represas, infiltrada nos espaços do solo e das rochas, 
nas nuvens e nos seres vivos. Nesses casos ela apresenta uma concentração 
de sais inferior a água do mar. É chamada de água doce e corresponde a apenas 
cerca de 2,6% do total de água do planeta. Cerca de 1,8% da água doce do 
planeta é encontrado em estado sólido, formando grandes massas de gelo nas 
regiões próximas dos polos e no topo de montanhas muito elevadas. As águas 
subterrâneas correspondem a 0,96% da água doce, o restante está disponível 
em rios e lagos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:http://www.latiendadelosvinilos.com/categoria/vinilos-infantiles-7/varios-
7.html?orden=Nombre&sentido=ASC&pag=6 
 
4.2 Experiência com água, o que afunda e o que flutua 
 
 Princípio de Arquimedes (287 a.C. - 212 a.C.), maior matemático e físico 
da antiguidade: “Todo corpo mergulhado num líquido recebe por parte do líquido 
a ação do empuxo, que é uma força dirigida verticalmente de baixo pra cima. A 
intensidade do empuxo é igual ao peso do volume do líquido deslocado”. 
 Nem todo corpo flutua ou afunda na água. Alguns mantêm o equilíbrio 
dentro da água. Se o corpo flutua é porque esse corpo é menos denso que a 
água. Então o peso do corpo é igual ao empuxo, isto é, o peso do corpo é igual 
ao peso do volume de água que se desloca. 
 Se o corpo afunda é porque este corpo é mais denso que a água. Então 
o peso do corpo é maior que o empuxo, isto é, o peso do corpo é maior do que 
o peso do volume de água que se desloca. 
 
19 
 
 Se o corpo fica em equilíbrio no interiordo líquido é porque este tem a 
mesma densidade da água. Ele nem afunda e nem flutua na água. Ele fica 
completamente mergulhado na água, sem tocar no fundo, mantendo o equilíbrio. 
 Para um objeto flutuar ou afundar, não importa seu tamanho ou sua massa 
(o que costumamos chamar de peso): “o que conta é a sua densidade. Se ele 
for mais denso do que a água, afunda. Se for menos denso, flutua. Mas o que 
significa "mais denso" e "menos denso?” 
 A bola de gude é um bom exemplo. Imagine que se fabricasse uma bola 
de gude feita de água. Qual pesaria mais: a bola de gude de verdade ou a bola 
de gude de água? A de verdade. Isso significa que ela é mais densa do que a 
água. Portanto, se temos dois volumes iguais, um cheio de água e outro de vidro, 
o de vidro é mais "pesado". É isso que significa ser mais denso. 
 
4.3 O Ar que respiramos 
 
 O Ar é um recurso natural composto de diferentes gases, como o oxigênio; 
é essencial para a vida, pois precisamos dele para respirar, abastecendo nosso 
corpo das quantidades necessárias para o seu funcionamento. As grandes 
quantidades de poluição, causadas pelo homem, têm prejudicado a qualidade 
do ar que respiramos. Por isso é comum vermos pessoas com problemas 
respiratórios. As indústrias são bastante responsáveis pela poluição do ar, assim 
como as queimadas e o aumento de automóveis que circulam pelas cidades. 
 “Brincar com as crianças e fazer com que elas percebam sobre a 
existência do ar, pode ser um despertar pra explorar esse fenômeno. De onde 
vem o ar? Ele existe? Ou como é que o avião voa?” 
 Não se pode ver o ar, mas os professores podem realizar atividades para 
mostrar aos alunos que o ar ocupa seu espaço ao nosso redor, mostrando a eles 
por exemplo, quando se enche uma bexiga, o ar que é utilizado saindo dos 
pulmões. Pode-se posteriormente, realizar uma experiência de como encher 
uma mesma bexiga sem soprar. Encher balões de gás usando uma garrafa, 
vinagre e bicarbonato de sódio ou fermento em pó, pode ser instigante. 
 
 
 
 
20 
 
Experiência com bexiga: 
Enchendo balões de gás com bicarbonato e vinagre. 
 
Materiais: 
1 garrafa de plástico de 1 L 
Balões 
Bicarbonato de sódio ou fermento 
Vinagre 
Funil 
 
Modo de fazer: 
 Colocar a água na garrafa, e com auxílio do funil, acrescentar o 
bicarbonato de sódio ou fermento. Em seguida colocar a bexiga na boca da 
garrafa. 
 Agite a garrafa pra que os ingredientes se misturem bem. 
 
 A reação química entre os produtos gera o ácido carbônico. Esse ácido 
imediatamente se decompõe em dióxido de carbono. 
Quando se adiciona vinagre ao bicarbonato ou fermento, é o gás carbônico que 
origina as bolhas. 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:https://www.education.com/science-fair/article/balloon-gas-chemical-reaction/ 
 
 Despertar as crianças para as curiosidades e fazê-la desvendar o 
mundo, este é o objetivo desse campo de experiência para transformar, 
brincar, imaginar e criar. 
 
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4.4 Experiência com confecção de bolinhas de borracha 
 
 Na Educação Infantil é importante que a criança demonstre curiosidade 
pelo mundo social e natural, formulando perguntas, imaginando soluções para 
compreendê-lo, manifestando opiniões próprias sobre os acontecimentos, 
buscando informações e confrontando ideias. Uma boa dica para trabalhar com 
os alunos é questionar como são fabricadas as bolas, de que são feitas, como é 
a borracha e de onde vem. 
 A seguir, a receita de uma bolinha de borracha, fácil para o professor 
realizar na escola e ensinar os alunos como se faz uma bolinha pula-pula e ainda 
ensinar aos alunos o passo a passo de como fazer. 
 
Bolinha pula-pula 
Ingredientes: 
2 colheres de sopa de água 
2 colheres de sopa de vinagre 
1 colher de látex líquido 
 
Modo de fazer: 
Colocar numa vasilha a água e o vinagre. Mexer bem com uma colher. Por último 
acrescentar o látex, mexer rapidamente e retirar a borracha que se formou, 
enrolando com a palma das mãos. 
Depois é só brincar e se divertir! 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:http://planetadiversoeseentretenimento.com/produtos/vendingmachines/bolinhas
/bolinhas.php#imgs/new/ 
 
22 
 
Saiba Mais 
Fazer brinquedos com as crianças é uma ótima atividade 
pedagógica. Neste link abaixo, o vídeo do canal Manual do 
Mundo ensina a fazer uma catapulta de aviões, que as 
crianças vão adorar brincar e confeccionar. 
Acesse o site e confira: 
http://www.manualdomundo.com.br/2014/11/como-fazer-uma-
catapulta-de-avioes/ 
 
Resumo da aula 
 
 Nesta aula foi estudada a água e o ar, a importância deles na vida dos 
humanos. Ainda foram sugeridas experiências para serem feitas com as 
crianças sobre esses dois temas. 
 
Atividade de Aprendizagem 
Discorra sobre a importância do ensino de ciências na 
Educação Infantil. 
 
 
Resumo da disciplina 
 
 O Ensino de ciências é importante para a constituição do processo de 
criação e desenvolvimento das crianças de Educação Infantil. Pois é nesta aula 
que os alunos exploram e entendem mais o ambiente que os circunda, 
compreender essa relação com o ambiente, o meio natural, falar sobre os 
fenômenos da natureza com as crianças. 
 As experiências em sala de aula são um enriquecimento do 
conhecimento das crianças, pois além de diversão, trazem a apreensão e a 
curiosidade, construindo assim um aprendizado significativo. 
 
 
 
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Referências 
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação 
Fundamental. Departamento de Política da Educação Fundamental. 
Coordenação Geral da Educação Infantil. Referencial Curricular Nacional para a 
Educação Infantil, vol. 1 e 3. Brasília: MEC/SEF/DPE/COEDI, 1998. 
GOMES, Marineide de Oliveira. Formação de professores na Educação 
Infantil. (Coleção Docência em Formação) São Paulo: Cortez, 2009. 
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares 
Nacionais: Ciências Naturais. Brasília: MEC/SEF, 1997. 
PIAGET, J. A. Formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, 
imagem e representação. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1975. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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