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Pinos e núcleos Prótese

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Acadêmica: Samara Dutra
Disciplina: Prótese Dentária
Quando o dentista deve utilizar cada um desses tipos de pinos ou núcleos? Justifique. 
Pino e núcleo fundido personalizado: São recomendados para canais radiculares não-circulares e quando se tem moderada a severa perda de estrutura dentária coronal; geralmente, em pré-molares, os pinos pré-fabricados circulares não se adaptam às paredes e necessitam de uma camada de cimento mais espessa, sendo indicado pinos fundidos;
 Núcleo coronário: Dentes vitalizados;
 Núcleo complemento associados a pinos rosqueaveis em dentina: Casos onde há perdas teciduais extensas combinadas com uma ou mais cúspides;
Núcleo coronorradicular: Para dentes não vitais, semelhante ao núcleo coronário;
 Núcleo complemento com pino pré-fabricado: Se faz necessário quando o remanescente coronário for insuficiente para reter o núcleo em dentes tratados endodonticamente;
Pinos metálicos ativos: Geram grandes tensões uma vez que possuem fresas laterais e são rosqueados e/ou travados na parede dos canais no procedimento de fixação. Essa desvantagem limita o seu uso apenas em casos muito particulares, e mesmo assim com muita precaução, pois a possibilidade de fratura é grande. Mesmo com esta desvantagem, deve-se reconhecer que os pinos ativos são os mais retentivos de todos os tipos de pinos pré-fabricados, o que os indica para casos de canais com pouca profundidade, seja por causas naturais ou acidentais, que impossibilitem o acesso a toda a extensão do canal.
Pinos não metálicos:
Pinos pré-fabricados cerâmicos: têm sido empregados na reconstrução de dentes anteriores que necessitam receber coroa total, pois pinos metálicos, quando empregados em dentes anteriores, conferem coloração acinzentada na raiz e consequentemente na gengiva cervical, o que interfere esteticamente;
Pinos de fibra de carbono: utilizados quando se deseja propriedades como resistência à corrosão, facilidade de remoção por meio de solventes, maior radiopacidade, cimentação na mesma sessão do preparo do conduto - reduzindo o número de sessões e as chances de contaminação da obturação endodôntica - biocompatibilidade, maior preservação de estrutura dentária sadia. Esse é menos estético que o de fibra de vidro;
Pinos de fibra de vidro: Em dentes anteriores, em que há menos de 50% da estrutura coronária, é fortemente indicado, pela necessidade de retenção adicional, pois a força de cisalhamento presente é bastante intensa, além de ser mais estético, favorecendo a indicação para esta região.
De acordo com as características de superfície, os pinos podem ser ativos ou passivos. Os pinos ativos prendem-se mecanicamente na dentina com roscas, enquanto os pinos passivos dependem da cimentação e da íntima adaptação às paredes do canal.
2) Quando o pino, depois de um tempo na raíz, tiver que ser removido como tecnicamente o profissional removerá cada um deles? 
Primeiramente deve ser feita cuidadosa análise clínico-radiográfica do elemento dentário.
Os seguintes recursos podem ser utilizados para remoção do pino do interior do canal radicular: 
1- Remoção do pino, tentando removê-lo ou produzir condições para conseguir sua remoção por meio de manobras de tração cuidadosa;
2- Removê-lo por meio de sua eliminação através de desgaste lento e cuidadoso realizado por brocas redondas e tronco-cônicas novas; 
3- Remoção do pino por meio de técnicas especiais como a utilização do ultrassom, das técnicas vibratórias sônicas e pela técnica de Masserann (De Deus, 1986).
O método de remoção por tração é indicado para retentores intrarradiculares fundidos.
O uso do ultrassom para a remoção de retentores intrarradiculares é indicado para todas as situações clínicas, principalmente para pinos em dentes posteriores e em dentes com estruturas dentárias enfraquecidas.
Os pinos rosqueados são facilmente retirados do interior do canal radicular utilizando-se chaves específicas ou pinças hemostáticas, quando da aplicação do movimento de rotação à esquerda. Embora o emprego de aparelhos ultrassônicos consuma muito tempo, é eficiente na remoção desse tipo de retentor. Geralmente, a combinação do uso do ultrassom com a rotação é o procedimento indicado nesses casos (Lopes et al, 2004).
Pinos de fibra são removidos fazendo-se um orifício piloto, segundo a recomendação dos fabricantes, como um túnel, no centro do pino, em toda a sua extensão até que se consiga remover através do uso de brocas diamantadas, brocas tipo Largo e kits específicos compostos por várias brocas de baixa rotação (Anderson et al, 2007).
A remoção de pinos intrarradiculares através do desgaste só está indicada quando as demais opções falharem ou quando a parte extrarradicular do núcleo foi cortada ou fraturou.
	Vantagens: rigidez, baixo custo, radiopacidade, proporciona boa adaptação marginal ao canal radicular e se ajusta as condições bucais, utilização de técnica simples.
	Desvantagens: ausência de estética, possibilidade de corrosão, alta elasticidade, dificuldade na remoção do pino, rigidez e o fato de não serem adesivos;
Necessita de mais sessões clinicas, comparado aos pinos pré-fabricados.
 (
Pinos modelados fundidos
)3) Realize um desenho comparativo entre o pino modelado em acrílico e fundido com o pré-fabricado, apontando as suas principais características e diferenças
	Pinos Pré-Fabricados
	Vantagens: instalação fácil e rápida; baixo custo; dispensar moldagem e etapa laboratorial; permitir preparo mais conservador; estar disponível em várias formas, tamanhos e materiais (metálicos, cerâmicos e fibras).
	 Desvantagens: geralmente não se adaptam as paredes de dentes que possuem canais excessivamente cônicos ou elípticos. 
 (
Tipo de superfície
: lisa, serrilhada ou rosqueada
) (
Material
: metálico (aço e titânio) ou não metálico (cerâmica, fibra de carbono e fibra de vidro
) (
Forma
: Cilíndricos ou cônicos 
 ou cônicos
) (
 
Pinos de fibra de carbono
Vantagens
: boa biocompatibilidade, resistência à corrosão, resistência à fadiga, características mecânicas semelhantes às da 
dentina e facilidade de remoção;
Desvantagens
: têm menos retenção que os metálicos 
(Purton, Payne 
1996)
;
 coloração escura, radiolúcido;
A flexibilidade pode causar falhas adesivas.
Segundo Cohen et.al . (1999), uma das desvantagens dos pinos em fibra de carbono seria sua falta de retenção radicular e também a fraca união com núcleos de resina composta, pois, grande parte dos radicais metacrilato livres presente na matriz resinosa do pino que se une ao sistema adesivo, são consumidos durante o processo térmico de fabricação.
) (
Não metálicos
:
) (
Pinos de cerâmica
Vantagens:
 material mais estéti
co e inerte aos tecidos vivos; 
resistência flexural é similar à dos pinos metálicos e maior que a dos pinos de fi
bra de carbono; 
alto módulo de elasticidade, são menos suscetíveis às falhas adesivas durante a função mastigatória (Freedman, 1996), além disso, por serem mais rígidos, permitem o uso de pinos com menor diâmetro, o que preserva a estrutura dental e reduz as chances de fratura radicular
;
Desvantagens
:
 elevada rigidez, podendo transmitir grandes esforços por não absorverem os impactos mecânico
s, podendo levar assim o dente a
 fratura.
) (
Não-metálico
s:
) (
Metálico:
) (
Vantagens: 
rígidos, baixo custo, não requer técnicas nem cimentos especiais.
Desvantagens
: 
ausência de estética, possibilidade de corrosão, alto módulo de elasticidade.
) (
Pinos de fibra de vidro
Vantagens: 
provê refração e transmissão de cores internas através da estrutura dental, porcelana ou resina sem a necessidade do u
so de opacos ou modifi
cadores;
A
dere-se quimicamente às
 resinas para uso odontológico, 
não necessitando de qualquer tratamento de sua superfície, e pode ser facilmente removido do canal com um instrumento manual, caso haja a necessid
ade de retratamento endodôntico;
Desvantagens
: 
poucas as informações laboratoriais
.
)

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