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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Intensivo Semanal | Disciplina: Direito Administrativo 
Aula: 01 |Data:02/05/2018 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA 
1. PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
1.1. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO 
2. BENS PUBLICOS 
2.1. ATRIBUTOS DOS BENS PUBLICOS 
2.2. CLASSIFICAÇÕES DO BEM PUBLICO 
 
 
1 - PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
1.1. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO 
É formado por dois grandes princípios, que são; 
 PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO EM DETRIMENTO DO INTERESSE DO PARTICULAR; 
Supremacia (superioridade); Público (coletivo); 
Ex: A desapropriação é um exemplo da supremacia do interesse publico. CLAUSULAS EXORBITANTES (art. 58 da Lei 
8666/93) dos contratos administrativos. 
As clausulas exorbitante é aquele que exorbita os comuns dos contratos, se essas clausulas estivesses prevista no 
contrato de direito privado, seria considerada clausula abusivas, pois favorecem umas as partes. 
O contrato administrativo pode ser alterado unilateralmente. 
 PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PUBLICO; 
 O interesse é publico, logo é indisponível. 
Ex: Concurso Público, é uma exigência constitucional (art. 37, II da CF/88). Licitação. 
São regras impostas a administração publica. Os dois princípios são implicitos, pois não estão na constituição, não 
estão na lei. 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
2 de 3 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
LEITURA: Art. 37, caput da CF/88 – “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência e, também ao seguinte:”. 
DICA: L.I.M.P.E. 
Os princípios encontrados no art. 37, são considerados princípios expressos. 
 LEGALIDADE 
Devem ser observados a lei e os princípios, pois o entendimento é amplo. 
 IMPESSOALIDADE 
Ela veda favorecimentos, perseguições na administração pública. 
 MORALIDADE 
Sumula vinculante 13 dispõe sobre o nepotismo. Veda os parentes no serviço publico. Lei 8429/92 (improbidade 
administrativa. Moralidade é o princípio, probidade é o dever. 
O ato de improbidade administrativa pode gerar crime, porém a lei de improbidade não dispõe acerca do crime. 
Art. 3ª da lei de improbidade traz a figura do particular, podendo praticar ato de improbidade administrativa, 
devendo agir conjuntamente ou se beneficia. 
 PUBLICIDADE 
Os atos da administração será público, não serão todos os atos que serão publicados. 
Publicar o ato é condição de sua eficácia, não é condição de validade. A partir do momento que o ato é publicado 
os seus efeitos serão produzidos. 
LEITURA: §1ª do Art. 37 da CF/88 – “A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos 
públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, 
símbolos ou imagens que caracterizam promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.”. 
 EFICIENCIA 
Foi criada através de emenda constituciional de número 19/98, trouxe a ideia de administração publica gerencial, 
que ira trabalhar para reduzir gastos. 
Lei 9784/99 – Lei do processo administrativo Federal trouxe outros princípios, que são; 
 PRINCIPIO DA RAZOABILIDADE; 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
3 de 3 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
É a adequação entre os meios e os fins. A conduta do gestor e administrador, devem ser razoaveis para os fins que 
almejam alcançar. 
 PRINCIPIO DA PROPORCIONALIDADE; 
É a adequaçao, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito, a medida deve ser adequada, necessária e 
proporcionalidade. Esse princípio está ligado as sanções. 
 PRINCIPIO DA MOTIVAÇÃO; 
Os atos adminitrativos devem ser motivados, justificados. A motivação deve der verdadeira, caso contrário, o ato 
é anulado, conforme a TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES, servindo para anular os atos que tiverem 
motivação falsa e mentirosa. 
 PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA; 
Conhecida também como PROTEÇÃO À CONFIANÇA, esse principio VEDA novas interpretações por parte do poder 
publico. Intepretar para prejudicar, é vedado. 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Intensivo Semanal | Disciplina: Direito Administrativo 
Aula: 02 |Data:02/05/2018 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA 
1. PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
1.1. REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO 
2. BENS PUBLICOS 
2.1. ATRIBUTOS DOS BENS PUBLICOS 
2.2. CLASSIFICAÇÕES DO BEM PUBLICO 
 
2 - BENS PUBLICOS 
São todos aqueles pertencentes as pessoas de direito público, são pessoas de direito publico; 
 ADMINISTRAÇÃO DIRETA; 
União, Estado, Município e Distrito Federal. 
 ADMINISTRAÇÃO INIDIRETA; 
Autarquia e Fundações publicas. 
1.1. ATRIBUTOS DOS BENS PUBLICOS 
Os bens públicos são; 
 IMPENHORÁVEL; - (art. 100, da CF); 
 IMPRESCRITÍVEL; - (não cabe usucapião); 
 INALIENAVEL; - (alienabilidade condicionada) 
 NÃO SOFRE ONERAÇÃO; - (não sofre penhor e não sofre hipoteca) 
 
1.2. CLASSIFICAÇÕES DO BEM PUBLICO 
São as classificações; 
 USO COMUM DO POVO; 
Usada por todas as pessoas. Para ser usado de maneira privada, deverá ser autorizada pelo poder publico. 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
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 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
 USO ESPECIAL; 
Os prédios publicos, são de uso especial, pois estã destinados a atividade publica, estão afetados. 
 DOMINICAIS; 
São terrenos de marinha e terras devoutas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Intensivo | Disciplina: Direito Administrativo 
Aula: 03 |Data:07/05/2018 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA 
3 ATOS ADMINISTRATIVOS 
4 PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
3 - ATOS ADMINISTRATIVOS 
É a forma que a administração pública manifesta sua vontade, ou seja, é uma declaração UNILATERAL de vontade 
da administração pública. 
EXEMPLO: Demissão, exoneração, nomeação. 
REQUISITOS DE VALIDADE 
Os atos administrativos só serão válidos quando estiverem presente os requisitos existentes na Lei 4.717 de 65. 
LEITURA: Lei 4.717/65 – Ação popular 
Os requisitos são; 
 COMPETÊNCIA / AGENTE COMPETÊNTE 
É a atribuição para o exercício de determinada atividade. A competência decorre da lei e decorre da constituição, 
logo, não pode ser modificada pela vontade das partes. A competência é IRRENUNCIÁVEL, IMPRESCRITÍVEL, ou 
seja, não prescreve pelo não uso e INTRANSFERÍVEL, não pode trasnferir a competência para outra pessoa, porém 
a competência pode ser DELEGADA (Dar competência ao subordinado) e ou AVOCADA (Art. 13 da Lei 9.784/99 - 
retira competência do subordinado). 
LEITURA: Arts. 11 a 14 da Lei 9.784/99 – “A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos 
a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.”. 
A delegação é TEMPORÁRIA, FORMAL, PARCIAL. A REVOGAÇÃO é desfazer o ato de delegação. 
 FINALIDADE; 
As atos adminitrativos devem agir no interesse público. 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
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 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
 FORMA; 
Em regra, os atos são escritos. 
 MOTIVO; 
O motivo é diferente de motivação. O motivo é elemento do ato administrativo, ou seja, é o que leva a 
administração a praticar o ato. E a motivação é um princípio. 
 OBJETO; 
É o conteúdo do ato, ou seja, o que a pessoa quer com o ato, sendo, POSSÍVEL, DETERMINANTE e LEGAL. 
 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Intensivo | Disciplina: Direito Administrativo 
Aula: 04 |Data:07/05/2018 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA 
3 ATOS ADMINISTRATIVOS4 PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO 
São atributos; 
 PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE / VERACIDADE 
É uma presunção relativa, podendo ser questionados. Todos os atos tem presunção de veracidade (fato) / 
legitimidade (lei) praticados de acordo com o lei. 
 AUTOEXECUTORIEDADE 
É um gênero que possui duas espécies, sendo, EXECUTORIEDADE e EXIGIBILIDADE. A executoriedade é o meio 
DIRETO e a exigibilidade é o meio INDIRETO. 
Executoriedade é a administração pública executando diretamente seus próprios atos, independentemente de 
autorização do poder judiciário. A MULTA não tem executoriedade, não podendo executar de maneira direta. A 
MULTA CONTRATUAL, que é a multa prevista nos contratos administrativos, tem executoriedade. 
Na exigibilidade, os atos são de cumprimento obrigatório. 
 TIPICIDADE 
Significar dizer que o ato está previsto na lei. 
 IMPERATIVIDADE; 
É o poder de império do Estado, supremacia do estado. Nem todos os atos tem imperatividade (Ex:. Atos de meto 
expediente, são atos do dia a dia da administraçao). 
DICA: P.A.T.I. 
EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
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 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
ANULAÇÃO 
QUANDO ILEGAL 
QUEM ADMINISTRAÇÃO PUBLICA (PODER DE AUTOTUTELA) – SUMULA 473 OU PODER JUDICIÁRIO 
EFEITOS EX-TUNC 
PRAZO 5 ANOS, SENDO PRAZO DECADENCIA DO FATO EM QUE O ATO FOI PRATICADO E NÃO NO VÍCIO 
 
 
REVOREVOGAÇÃO 
QUANDO LEGAL - POR QUESTÕES DE OPORTUNIDADE/CONVENIÊNCIA 
QUEM A PROPRIA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA, POIS TEM PODER DE AUTOTUTELA (SUMULA 473 DO STF). 
EFEITOS EX-NUNC – NÃO RETROAGE 
PRAZO NÃO TEM PRAZO 
 
LEITURA: Súmula 473 do STF – “A administração pública pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios 
que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revoga-los, por motivo de conveniência ou 
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.”. 
4 - PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
São; 
 PODER HIERARQUICO; 
 PODER DISCIPLINAR; 
 PODER DE POLÍCIA; 
 PODER REGULAMENTAR; 
Os poderes hierárquico e disciplinar são internos, ou seja, são aplicados internamentes. 
O PODER HIERERQUICO tem função de fiscalização, correção, delegação, avocação e coordenação, e é aplicada a 
pessoas que tem relação DIREITA com a administração pública (servidor público). 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
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 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
No PODER DISCIPLINAR, ocorre quando a administração encontra irregularidade, e aplicará sanções, sendo 
aplicadas a pessoas que tenham relação DIREITA (servidor público - demissão) e INDIRETA (permissionários de 
serviços públicos - multa) com a administração pública. 
No PODER DE POLÍCIA (art. 78 do CTN), temos a polícia judiciária (pessoas) e a administrativa (bens, atividades e 
serviços). O poder de polícia tem atributos que são a COERCIBILIDADE (força), AUTOEXECUTORIEDADE e 
DISCRICIONARIEDADE (dever/poder de agir), podendo escolher como agir, como atuar. 
O PODER REGULAMENTAR (art. 84 da CF/88), competência do chefe do executivo. No inciso IV dispõe sobre o 
decreto regulamentar, servindo para regulamentar uma lei, ocorre quando existe uma dúvida, e o chefe o 
executivo, por meio de um decreto vem explicar como deve ser realizado, no inciso VI dispõe sobre o decreto 
autonomo, trazendo a organização da administração publica e extinção de cargos, desde que estejam vagos. No 
decreto regulamentar não cabe delegação, já o decreto autonomo, cabe delegação para o AGU, PGR e Ministros 
de Estado. 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Intensivo | Disciplina: Direito Administrativo 
Aula: 05 |Data:08/05/2018 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA 
1. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA 
1.1. ADMINISTRAÇÃO PUBLICA DIRETA 
1.2. ADMINISTRAÇAO PUBLICA INDIRETA 
1.2.1. AUTARQUIAS 
1.2.2. FUNDAÇÕES PÚBLICAS 
1.2.3. EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
1.2.4. AGENCIAS REGULADORAS 
1.3. ENTIDADES PARAESTATAIS/ENTES DE COOPERAÇÃO 
1.4. DESCENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO 
2. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
2.1. RESPONSABILIDADE OBJETIVA E SUBJETIVA 
2.2. TEORIA DO RISCO 
2.3. AÇÃO DE REGRESSO 
 
1. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA 
1.1. ADMINISTRAÇÃO PUBLICA DIRETA 
Temos a Unão, os Estados, o Distrito Federal e os minucípios, são conhecidos como “entes da federação”, “entes 
políticos”. São pessoas jurídicas de direito público. 
1.2. ADMINISTRAÇAO PUBLICA INDIRETA 
Temos as autarquias, fundações públicas, as empresas publicas e sociedade de economia mista (decreto lei 200/67), 
essas são as classicas. As agencias reguladoras também fazem parte da administração. 
1.2.1. AUTARQUIAS 
As Autarquias são pessoas JURIDICAS DE DIREITO PUBLICO, são criadas por lei. 
LEITURA: Art. 37, inciso XIX da CF/88 – “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: XIX – somente por lei específica poderá ser criada 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
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 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
autarquia e autorizada à instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo 
à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;”. 
Os bens das autarquias são bens públicos, sendo, IMPRESCRITÍVEIS, IMPENHORÁVEIS e INALIENÁVEIS. As 
autarquias tem IMUNIDADE TRIBUTARIA RECÍPROVA. 
LEITURA: §2ª do Art. 150 da CF/88 – “A vedação do inciso VI, “a”, é extensiva às autarquias e às fundações 
instituídas e mantidas pelo Poder Publico, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas 
finalidades essenciais ou às delas decorrentes.”. 
A iminudade não são para todos os tributos, não envolvendo as multas. 
A responsabilidade civil da autarquia é OBJETIVA. Em regra, as autarquias devem fazer a LICITAÇÃO, antes de uma 
contratação com terceiros. 
EXEMPLO: INSS, IBAMA, INCRA. 
1.2.2. FUNDAÇÕES PÚBLICAS 
A maioria da doutrina diz que as fundações só podem ser PESSOA JURIDICA DE DIREITO PUBLICO, porém existe 
outro grupo apresentando que as fundações são governamentais (pessoas juridica de direito PRIVADO). 
As fundações possuem bens publicos IMPRESCRITÍVEIS, IMPENHORAVEIS e INALIENÁVEIS, devem fazer licitação. 
Em regra a responsabiidade é OBJETIVA. E também gozam de imunidade tributária recíproca. 
 
 
1.2.3. EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
Ambas são conhecidas como EMPRESA ESTATAL. São pessoas jurídicas de DIREITO PRIVADO, as empresas estatais 
podem atuar em duas areas diferentes, podendo ser PRESTADORES DE SERVIÇOS PUBLICO (correios) e 
EXPLORADORA DE ATIVIDADE ECONOMICA (caixa econômica federal). 
LEITURA: §1ª do Art. 173 da CF/88 – “A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de 
economia mista e de suas subsidiárias que explorem a atividade econômica de produção ou comercialização de 
bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:”. 
LEITURA: Lei 13.303/2016 
As prestadoras de serviços, em regra a responsabilidade é OBJETIVA, as exploradoras de atividade tem 
responsabilidade subjetiva. 
O capital da empresa publica é publica, o capital da sociedade mista, será mista. Toda forma da sociedade mista é 
S.A. e a forma das empresas publicas será´qualquer uma. 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
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 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
A sociedade de economia msta o foro será justiça estadual, já as empresas publicas o foro será diferente, pois se 
for Empressa Federal o foro será da justiça federal e quando forem empresa estadual e municipal, será justiça 
estadual. 
agente reponderão SUBJETIVAMENTE.Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Intensivo | Disciplina: Direito Administrativo 
Aula: 06 |Data:08/05/2018 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA 
1. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA 
1.1. ADMINISTRAÇÃO PUBLICA DIRETA 
1.2. ADMINISTRAÇAO PUBLICA INDIRETA 
1.2.1. AUTARQUIAS 
1.2.2. FUNDAÇÕES PÚBLICAS 
1.2.3. EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
1.2.4. AGENCIAS REGULADORAS 
1.3. ENTIDADES PARAESTATAIS/ENTES DE COOPERAÇÃO 
1.4. DESCENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO 
2. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
2.1. RESPONSABILIDADE OBJETIVA E SUBJETIVA 
2.2. TEORIA DO RISCO 
2.3. AÇÃO DE REGRESSO 
 
1.1.1. AGENCIAS REGULADORAS 
São consideradas AUTARQUIAS ESPECIAIS, pois as agencias reguladoras são criadas para regular e fiscalizar 
determinados setores e necessitam de certas autonomias. Cada agencia reguladora tem uma lei que as cria, porém 
existe uma lei para todas as agencias, que é a Lei 9.986/2000, art. 6ª da lei. Os dirigentes tem mandato fixo, após 
a sua saida, os mesmo passarão por uma “quarentena” (de 4 a 12), não podendo trabalhar no poder publico e nem 
nas empresas que ele ajudou a fiscalizar. 
1.2. ENTIDADES PARAESTATAIS/ENTES DE COOPERAÇÃO 
Eles compõem o chamado TERCEIRO SETOR, não fazendo parte da administração DIRETA e nem da INDIRETA, são 
pessoas jurídicas de direito privado, criados por particulares sem fins lucrativos. Fazendo parte desse grupo, os 
serviçoes sociais autônomos (SESC, SENAC, SENAT). Existem as ORGANIZAÇÕES SOCIAIS na esfera federal (Lei 
9.637/98), essa lei dispõe como uma entidade como se tornar uma organização social. 
As “OCIP” (ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PUBLICO) também fazem parte das entidades 
paraestatais, na esfera federal, quem rege será a Lei 9.790/99. 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
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 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
Para uma entidade se tornar uma organização social, é necessária a celebração de um CONTRATO DE GESTÃO, para 
se torna OCIP é necessário TERMO DE PARCERIA. 
Os ÓRGÃOS PÚBLICOS (delegacia, secretaria, ministérios). São conhecidos como centro de competência, e eles não 
possuem personalidade jurídica, no entanto, alguns órgãos superiores, como a AGU (ADVOGACIA GERAL DA 
UNIÃO) tem capacidade processual para defender suas prerrogativas em juízo. 
1.3. DESCENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO 
 
 DESCENTRALIZAÇÃO 
A distribuição de atribuições envolvendo mais de uma pessoa. 
 DESCONCENTRAÇÃO 
Nesse caso a distribuição de atribuições envolvendo somente uma pessoa. 
Em ambos os casos estamos falando de distribuição de atribuições (competência). 
DICA: A descentralização tem o “E” de entidade e a desconcentração tem o “O” de órgão. 
2. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO 
OBSERVAÇÃO: O estado responde por ATOS ILÍCITOS e ATOS LÍCITOS. 
OBSERVAÇÃO: Os agentes que atuam em nome do estado, necessitam ter agido no exercicio da função publica. 
2.1. RESPONSABILIDADE OBJETIVA E SUBJETIVA 
No brasil é adotado a responsabilidade objetiva, devendo sere provado a AÇÃO, DANO e NEXO. Porém se o prejuizo 
foi por uma ação, a responsabilidade será OBJETIVA, mas se a culpa foi por omissao, onde o estada deveria r ajudar, 
a responsabilidae subjetiva. 
Quando o estado assume a guarda de pessoas ou de coisas perigosas, a responsabiidade é do tipo objetiva, 
independentemente da ação ou omissão. 
2.2. TEORIA DO RISCO 
Estão relacionadas com a defesa do estado. 
 RISCO ADMINISTRATIVO 
São admitidas excludentes de responsabilidade, sendo, CULPA EXCLUDENTE, CASO FORTUITO E FORÇA MAIOR E 
CULPA DE TERCEIROS 
 RISCO INTEGRAL 
 
Exame de Ordem 
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 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
Nesse caso são admitidas as excludentes de responsabilidade, o estado se torna um GARANTIDOR UNIVERSAL. 
2.3. AÇÃO DE REGRESSO 
O estada tera que provar que seu agente agiu com culpa/dolo, os agente reponderão SUBJETIVAMENTE. 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Intensivo | Disciplina: Direito Administrativo 
Aula: 07 |Data:09/05/2018 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA 
1. LICITAÇÕES 
1.1. FINALIDADES DOS PROCEDIMENTOS LICITATÓRIOS 
1.2. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DA LICITAÇÃO 
1.3. FASES DA LICITAÇÃO 
1.4. TIPOS DE LICITAÇÃO 
1.5. EXCEÇÕES AO DEVER DE LICITAR 
1.6. DISPENSA DA LICITAÇÃO 
1.7. MODALIDADES DE LICITAÇÃO 
2. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
2.1. CARACTERISTIICAS DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
2.2. TEORIA DA IMPREVISÃO 
2.3. FORMAS DE EXTINÇÃO DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
 
1. LICITAÇÕES 
1.1. FINALIDADES DOS PROCEDIMENTOS LICITATÓRIOS 
A administração pública seleciona a proposta mais vantajosa, que não necessariamente é a de menor preço, 
também tem como finalidade respeitar o princípio da ISONOMIA (permitindo que todos participem), pois é 
possível que qualquer um possa fornecer seus serviços a administração e a promoção do desenvolvimento nacional 
sustentável. 
1.2. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DA LICITAÇÃO 
Dentre vários existem dois mais importantes, que são; 
 VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO 
Os instrumentos são o EDITAL e a CARTA CONVITE. Todos estão vinculados ao instrumento convocatório. 
 ADJUDICAÇÃO COMPULSORIA AO LICITANTE VENCENDOR 
É uma das fases da licitação. Nós teremos a atribuição do objeto da licitação, compulsoriamente será para o 
vencedor. A contratação ou não faz parte da discricionariedade da administração. 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
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 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
Aquele que ganha licitação, ganha o direito de não ser passado para trás em uma eventual contratação. 
1.3. FASES DA LICITAÇÃO 
 PUBLICAÇÃO DO EDITAL OU ENVIO DA CARTA CONVITE 
É o chamamento das pessoas que querem participar. 
 HABILITAÇÃO 
A administração pública vai analisar quem efetivamente pode participar, avaliando a qualificação técnica, jurídica 
e fiscal. 
 JULGAMENTO E CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS 
A administração publica irá classificar e julgar a ação, através dos tipos de licitação. 
 HOMOLOGAÇÃO 
É onde a autoridade competente vai verificar a regularidade do procedimento licitatório. 
 
 
 
 
1.4. TIPOS DE LICITAÇÃO 
Critério que podem ser utilizados para se chegar à proposta mais vantajosa. 
 MENOR PREÇO; 
 MELHOR TÉCNICA; 
 TÉCNICA E PREÇO; 
 MAIOR LANCE OU OFERTA; 
 
1.5. EXCEÇÕES AO DEVER DE LICITAR 
Em regra a administração publica quando pretende contratar terceiros necessita realizar a licitação 
LEITURA: Art. 1ª, parágrafo único da Lei 8.666/93 – “Esta Lei estabelece normas gerais sobre a licitação e 
contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locação 
no âmbito dos Poderes da União, Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; §único – Subordinam-se ao 
regime desta Lei, além dos órgãos da administração direita, os fundos especiais, as autarquias, as fundações 
públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou 
indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.”. 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
3 de 3 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
 INEXIGIBILIDADE 
É a competição inviável, ou seja, a administração pública contratará de maneira direta o que não necessita de 
licitação, pois não existe a competição. 
LEITURA: Art. 25, incisos I, II e III da Lei 8.666/93 – “É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de 
competição, em especial; I – para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que possam ser fornecidos 
por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a 
comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local 
em que se realizaria a licitação ou a obraou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou 
ainda, pelas entidades equivalentes; II – para a contratação de serviços enumerados no art. 13 desta Lei, de 
natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços 
de publicidade e divulgação; III – para contratação de profissionais de qualquer setor artístico, diretamente ou 
através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.”. 
O rol do artigo 25 é exemplificativo. 
1.6. DISPENSA DA LICITAÇÃO 
 DISPENSÁVEL 
A lei diz que não necessita, porém a administração tem discricionariedade para decidir se licita ou não. 
LEITURA: Art. 24, inciso V da Lei 8.666/93 
 DISPENSADA 
A administração não tem discricionariedade, a lei “proibe” a licitação. 
LEITURA: Art. 17 da Lei 8.666/93. 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Intensivo | Disciplina: Direito Administrativo 
Aula: 08 |Data: 09/05/2018 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA 
1. LICITAÇÕES 
1.1. FINALIDADES DOS PROCEDIMENTOS LICITATÓRIOS 
1.2. PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DA LICITAÇÃO 
1.3. FASES DA LICITAÇÃO 
1.4. TIPOS DE LICITAÇÃO 
1.5. EXCEÇÕES AO DEVER DE LICITAR 
1.6. DISPENSA DA LICITAÇÃO 
1.7. MODALIDADES DE LICITAÇÃO 
2. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
2.1. CARACTERISTIICAS DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
2.2. TEORIA DA IMPREVISÃO 
2.3. FORMAS DE EXTINÇÃO DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
 
1.1. MODALIDADES DE LICITAÇÃO 
São procedimentos, ou seja, como elas acontecerão ou quem poderá participar, são elas; 
LEITURA: Arts. 22 e 23 da Lei 8.666/93 
 CONCORRÊNCIA; 
 TOMADA DE PREÇO; 
 CONVITE; 
 CONCURSO; 
 LEILÃO; 
 
 PREGÃO; 
O pregão está na lei 10.520/02. 
Será ultilizado para bens e serviços comuns. De forma preferencial o pregão será ELETRONICO e será só do tipo 
“MENOR PREÇO”. 
 
Exame de Ordem 
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2 de 3 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
Pode se gastar quanto for necessário, porém o objeto deve ser de MENOR VALOR. O pregão inverte a ordem 
procedimental, ou seja, as fases podem ser invertidas (Ex: o julgamento e classificação pode vim primeiro que a 
habilitação). 
Na seleção da proposta mais vantajosa, no pregão, existe o “lance”. Só poderá apresentar os lances aquele que 
ofereceu MENOR PREÇO e todos aqueles que apresentaram 10% ACIMA DO MENOR PREÇO. 
2. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
2.1. CARACTERISTIICAS DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
Os contratos administrativos apresentam as, CLAUSULAS EXORITANTES (são prerrogativas), vão alem das clausulas 
dos contratos no direito civil. 
LEITURA: Art. 58 da ei 8.666/93 
DICA: F.A.R.A.O. 
 FISCALIZAR; 
 ALTERAR UNILATERALMENTE 
 RESCINDIR UNILATERALMENTE 
 APLICAR SANÇÕES 
 OCUPAR BENS 
Necessário MANUTENÇÃO e EQUILIBRIO ECONOMICO-FINANCEIRO. Não se aplica a CLAUSULA DA EXCEÇÃO DO 
CONTRATO NÃO CUMPRIDO, o seja, mesmo se o contrato não for cumprido pela administração, o particular deverá 
manter o fornecimento, salvo após 90 dias de atraso, podendo o particular romper o contrato. 
2.2. TEORIA DA IMPREVISÃO 
É um evento imprevisível trazendo um desequilibrio a contrato, logo o particular pedirá uma revisão do contrato, 
evitando o desequilibrio, sendo esses os fatos imprevisíveis; 
 FATO DO PRÍNCIPE; 
É um fato geral imprevisível, porém NÃO DIRIGIDO ao contrato, trazendo desequilibrio. 
 FATO DA ADMINISTRAÇÃO; 
É uma AÇÃO ou OMISSÃO dirigida ao contrato. 
 INTERFERENCIAS OU SUJEIÇÕES IMPREVISTAS; 
É a descoberta de um obstaculo natural que desequilibrou o contrato. 
 CASO FORTUITO / FORÇA MAIOR 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
3 de 3 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
2.3. FORMAS DE EXTINÇÃO DOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
LEITURA: Art. 79 da Lei 8.666/93 
 RESCISÃO UNILATERAL 
Devendo ser feita pela administração publico. 
 RESCISÃO AMIGÁVEL 
Sendo realizado por acordo entre as partes 
 RESCISÃO JUDICIAL 
 
2.4. CONTRATOS EM ESPÉCIES 
Existem três mais importantes, que são; 
 CONTRATO DE CONCESSÃO 
LEITURA: Lei 8.987/95 
 PARCERIA PUBLICO / PRIVADA 
LEITURA: Lei 11.079/04 
 CONSORCIO PUBLICO 
LEITURA: Lei 11.107/05 
É uma espécie de contrato, sendo que as partes só podem ser ENTES DA FEDERAÇÃO, ou seja, a União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios. 
LEITURA: Art. 1ª, parágrafo único da Lei 11.107/05. 
O consórcio publico tem personalidade jurídica, sendo de direito publico (administração Indireta dos Entes 
consorciados) e privado. 
LEITURA: Art. 6ª, parágrafo 1ª da Lei 11.107/05. 
 
 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Intensivo Semanal | Disciplina: Direito Administrativo 
Aula: 09 |Data: 15/05/2018 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
ANOTAÇÃO DE AULA 
EMENTA 
 
1 CONCESSÃO DE SERVIÇO PUBLICO 
2 PARCERIA PUBLICO PRIVADA 
3 INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE 
 
 
1. SERVIÇO PUBLICO: 
 
1.1 Definição: não existe uma definição legal. Serviço Público é todo aquele prestado pela 
Administração debaixo de regras de Direito Publico para a preservação dos interesses da 
coletividade. 
 
 
1.2 Titularidade: pertence a Administração e é intransferível, por tanto, nunca um particular vai 
assumir a titularidade desse serviço. Quem detem a titularidade decide como o serviço será 
executado. 
 
 
Execução direta ou centralizada é aquela feita por seus órgãos (ministérios, secretarias e 
prefeituras regionais) 
 
A administração pode definir que o serviço seja executado pela administração indireta 
(autarquias, fundações, sociedades de economia mista, empresas publicas). Pessoas que estão 
dentro da administração. 
 
A administração decide que vai transferir a Execução do Serviço para particulares, não pode 
transferir a titularidade, quando um particular assume a execução do serviço, será fiscalizado 
pela Administração. Abre licitação para transferir a execução. Transfere para pessoas que se 
encontram fora da sua estrutura - concessão, permissão, PPP’s – são instrumentos através dos 
quais a Administração (titular) transfere via licitação a execução de Serviços e Obras Públicas 
para particulares que objetivam lucro. 
 
 
1.3 Concessão e Permissão 
 
Ambas são disciplinadas pela lei 8.987/95 
 
Fonte: É feito com cobrança das tarifas publicas 
a) A competência pertence ao titular do serviço. 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
2 de 2 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
Responsabilidade: responde quem executa (artigo 25 da Lei 8.987/95), a responsabilidade é 
objetiva na variante do Risco Administrativo; baseada no conceito de nexo causal (indica que a 
vitima ao propor a ação terá que demonstrar que o dano teve como causa a prestação de serviço 
publico) 
A variante do risco administrativo diz que acionados em juízo pela vitima o consencionario ou 
permissionário poderão usar em sua defesa: 1. Caso fortuito (danos causados por terceiros); 2. 
Força maior (danos causados pela natureza); 3. Culpa da vitima -para atenuar ou excluir a sua 
responsabilidade. 
 
1.4 Causas de extinção das concessões: 
Artigo 35 e seguintes da lei 8.987/99 
 
As causas se diferenciam por fatos geradores. 
 
Termo: é a causa de extinção das concessões por força do termino do prazo inicialmente previsto; 
 
Encampação: a extinção prematura ocorre por razões de interesse público e o concessionario 
terá direito a indenização; 
 
Caducidade: termina antes do prazo pelo descumprimento de obrigações pelo concessionário, 
haverá abertura de processo administrativo assegurada a ampla defesa; 
 
Rescisão: descumprimento de obrigações pela administração; 
 
Anulação: ocorre quando há ilegalidade 
 
 
1.5 PPP’s 
Tem natureza jurídica de concessão, criadas para atrair a iniciativa privada para a execução de 
Serviços e obras Públicas de grande porte – nesse sentido foi editada a Lei 11.079 de 2004. 
 
Quais oslimites para a celebração de uma PPP (artigo 2,§ 4º) 
- Financeiro: valor mínimo é de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) 
- prazo mínimo de cinco anos e máximo de trinta e cinco anos 
 
Proibida a celebração de PPP’s que tenham objeto unico 
1 - A execução de obras publicas 
2 - o fornecimento de ao de obra 
3 - o fornecimento e instalação de equipamentos 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Intensivo Semanal | Disciplina: Direito Administrativo 
Aula: 10 |Data: 15/05/2018 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
ANOTAÇÃO DE AULA 
EMENTA 
 
1 CONCESSÃO DE SERVIÇO PUBLICO 
2 PARCERIA PUBLICO PRIVADA 
3 INTERVENÇÃO DO ESTADO NA PROPRIEDADE 
 
 
Modalidades de PPP 
 
Artigo 2º, §1º e 2º da Lei 
 
Patrocinada: 
 
Administrativa: 
 
Legislação Objeto Valor Minimo fontes
Comum Lei 8.987/95 Obras e Serviços Não tem valor 
cobrança de tarifa dos 
usuários
Patrocinada
Lei 11.079/04, 
artigo 2º, § 1º
Obras e Serviços de 
grande porte 
R$ 10 milhões
cobrança de tarifa dos 
usuários + 
remuneração
Administrativa
Lei 11.079/04, 
artigo 2º, § 2º
Execução de Serviços R$ 10 milhões Remuneração
 
 
 
Propriedade: 
 
Importância – artigo 5º da CF/88 
 
Limite: - artigo 5º XXII a propriedade deve cumprir com sua função social 
A propriedade urbana cumpre a função social quando atende as regras previstas no plano diretor (artigo 182, §2º) 
O plano diretor é o diploma legal que estabelece regras que vão permitir que uma cidade cresça de forma 
ordenada. 
 
Sanções: 
Edificação ou parcelamento compulsório – dividir ou parcelar 
Incidência de IPTU progressivo no tempo – ano após a alíquota do IPTU pode até dobrar. 
Desapropriação – indenização em títulos da divida publica 
 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
2 de 3 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
Se a propriedade estiver na área rural, cumpre sua função social quando obedece as regras do artigo 186 
- exploração racional e adequada 
- exploração que respeite o meio ambiente 
- exploração que respeite as relações de trabalho 
- exploração que respeite o bem estar do proprietário e dos trabalhadores. 
 
Sanção única: desapropriação para fins de reforma agrária – indenização vem em títulos da divida agrária 
 
Meios de Intervenção na propriedade: 
 
Desapropriação e Confisco: são meios em que a propriedade é transferida compulsoriamente para o patrimônio 
publico. 
 
Desapropriação: é transferida compulsoriamente ao patrimônio publico por interesse publico ou por razões de 
inconstitucionalidade. Terá direito a indenização prévia, justa e em dinheiro (artigo 5º, inciso XXIV da CF/88). 
Se não deu função social será desapropriado com pagamento de Titulo de Divida Publica. 
O poder Publico tem que informar o fundamento e qual a destinação que dará ao bem. 
 
 Tresdetinação: mudança na destinação inicial. Ela pode ser licita ou ilícita. Será licita quando mudam a 
destinação inicial mantendo-se o interesse publico. A ilícita muda a destinação inicial não se mantendo o 
interesse publico. 
 Retrocessão: requer o bem de volta, retrocede ao momento anterior da desapropriação. Quando 
acolhido ele se resolve em indenização por perdas e danos. 
 Desapropriação indireta: sinônimo de desapropriação ilegal, aquela que não visa o interesse publico, não 
venho precedida com decreto de desapropriação ou recaiu sobre área maior que o previsto. Pode ser 
levada a prestação pelo judiciário. 
 
 
Confisco: também transfere compulsoriamente a propriedade 
 
Artigo 243 da CF - hipóteses: 
 
 Quando encontrar na propriedade trabalho escravo 
 Quando encontrar plantação ilegal de psicotrópicos 
 
Não haverá direito a indenização e ainda sujeito a sanções penais. 
 
Requisição: implica na transferência da posse. 
Transfere-se temporária e compulsoriamente a posse por razões de iminente perigo público. 
 
Ocupação: implica na transferência compulsória e temporariamente a posse por razões de interesse público. 
Haverá indenização se houver dano no imóvel. 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
3 de 3 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
Limitação : a propriedade e a posse são mantidas, restringindo o uso. 
A restrição ao uso é geral e gratuita. Atinge a todos os bens. Não dá direito a indenização (exemplo: zoneamento) 
 
Servidão: a propriedade e a posse são mantidas, restringindo o uso especifica e onerosa. 
Especifica por que não é geral, recai sobre um ou alguns bens dando direito a indenização (onerosidade) – 
exemplo: passagem de rede elétrica. 
 
Tombamento: restrições quanto ao uso especifica e onerosa. Por razões históricas, artísticas, culturais ou 
ambientais. 
O proprietário do imovem tombado tem direito a indenização, principalmente se tuver despesas para manter as 
características do bem. 
O proprietário pode alienar o bem mantendo as características que levaram ao tombamento, registrando todas as 
características em Cartório. 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Intensivo Semanal | Disciplina: Direito Administrativo 
Aula: 11 |Data: 22/05/2018 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
ANOTAÇÃO DE AULA 
EMENTA 
 
1 AGENTES PUBLICOS 
2 IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
 
 
 
1. Agentes Públicos 
 
1.1 Conceito: é qualquer pessoa que, de forma definitiva ou transitória, remunerada ou não, serve ao 
Poder Público como instrumento de sua vontade. 
Exemplo: Mesário, Jurado - serve ao Estado de forma transitória e sem remuneração (agentes 
honoríficos) 
 
 
1.2 Classificação dos Agentes Públicos: 
 
 Agentes Públicos: 
 
 Ocupam posições estratégicas e estruturais a organização do País (Deputado, Senador, 
Juiz) – não confundir Agente Político com Político 
 
 Particulares em colaboração com o Estado 
 
 Servidores: tem um vinculo profissional, possuem relação de trabalho profissional e são 
subdivididos: 
 
 Servidores Públicos: trabalham nas pessoas jurídicas de direito Público (exemplo: 
autarquias, fundações etc.) 
 
 Servidores das Pessoas governamentais: trabalham junto as empresas públicas e 
as sociedades de economia mista; são empregados públicos, são celetistas. 
 
 
1.3 Espécies de vínculos 
Vinculação da pessoa com o Estado. 
 
i. Cargo: artigo 3º da Lei 8.112/90 
 
“Art. 3º da Lei 8.112/90 - Cargo público é o conjunto de atribuições 
e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que 
devem ser cometidas a um servidor. 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
2 de 3 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
 
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os 
brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e 
vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em 
caráter efetivo ou em comissão. ” 
 
 
 
a) Cargo Efetivo: 
Precisa fazer concurso público (artigo 37, inciso II da CF/88) 
Estabilidade: após três anos (artigo 41, caput da CF/88); a pessoa que adquiriu a estabilidade 
pode perder o cargo (art 41, §1º da CF/88) 
 
 
b) Cargo em comissão: 
Não necessariamente é preciso prestar concurso público para ocupar o cargo em comissão, são 
cargos de livre nomeação e exoneração (ad nutum) são ocupados por pessoas de confiança 
(assessor do prefeito, por exemplo) 
Quem ocupa cargo em comissão não adquiri estabilidade 
 
c) Cargos vitalícios: 
Quem ocupa cargo vitalício é Juiz, promotor, por exemplo. 
Não precisa necessariamente prestar concurso 
A regra é prestar concurso, mas não necessariamente vão prestar concurso público, como os 
advogados que se tornam desembargador pelo quinto constitucional. 
Adquiri Vitaliciedade, diferente da estabilidade. 
A vitaliciedade é um vínculo mais forte com a administração do que a estabilidade. 
 
 
ii. Emprego Público 
São Celetistas. 
Porem quem ocupa emprego público (trabalha no banco do Brasil), faz concurso, tem algumas 
restrições (exemplo: não pode acumular cargo público – artigo 37, inciso XVI da CF/88) 
A pessoa que ocupa emprego público, é celetista, tem quefazer concurso, tem limitação de 
empregos. 
 
iii. Função: 
É encontrada por exclusão, a pessoa tem um vínculo com a Administração, e não cabe em cargo e 
nem em Emprego, é uma função. 
A doutrina fala que é um conjunto de atribuições 
 
Duas funções principais estão previstas na CF: 
a) É a função das pessoas que foram contratadas temporariamente (artigo 37, inciso IX da CF/88) 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
3 de 3 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
b) Função de confiança (artigo 37, inciso V da CF/88) – pessoas de confiança da administração que 
tenha um cargo efetivo – exemplo: prestou concurso, é analista judiciário, ocupa seu cargo 
efetivo. Um juiz identifica que o servidor trabalha bem e dá a ela uma função de confiança. 
 
O cargo em comissão existe de forma autônoma. 
 
1.4 Disposições Constitucionais 
São regras para todos os agentes públicos (federais, estaduais, municipais e DF) traídas pela CF 
 
Artigo 37 a 41 da CF/88 (Ler) 
 
O prazo de validade de um concurso é de até dois anos, podendo ser prorrogado por igual período. 
 
1.5 Disposições legais 8.112/90 
 Se o servidor ocupa cargo efetivo federal, tem uma lei federal. Para o cargo Estadual, tem a lei estadual 
em cada estado, que rege o cargo juridicamente. Os municipais também possui a lei que rege. 
 
Mas em matéria de OAB, a lei que rege de forma geral é a Lei 8.112/90 
 
i. Formas de Provimento – artigo 8 da Lei 8.112/90 
 
a) Nomeação: é conhecida como provimento originário, a pessoa que ingressa no serviço público 
é nomeada e após ela toma posse que deve ser feita em 30 dias (artigo 13, §1º da Lei 8.112/90), 
pode outra pessoa tomar posse, mediante procuração (artigo 13, §3º da Lei 8.112/90); após, 
entra em exercício em até quinze dias (artigo 15, §1º da Lei 8112/90) 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Intensivo Semanal | Disciplina: Direito Administrativo 
Aula: 12 |Data: 22/05/2018 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
EMENTA 
1 AGENTES PUBLICOS 
2 IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
 
 
i. Formas de Provimento – artigo 8 da Lei 8.112/90 
 
a) Nomeação: é conhecida como provimento originário, a pessoa que ingressa no serviço público 
é nomeada e após ela toma posse que deve ser feita em 30 dias (artigo 13, §1º da Lei 
8.112/90), pode outra pessoa tomar posse, mediante procuração (artigo 13, §3º da Lei 
8.112/90); após, entra em exercício em até quinze dias (artigo 15, §1º da Lei 8112/90) 
 
b) Promoção: A pessoa vai ocupar um cargo superior. Só é possível entre cargos de mesma 
carreira. 
 
c) Readaptação: ele vai titularizar um cargo mais compatível com sua limitação física ou mental 
 
d) Reversão: retorno de uma pessoa que estava aposentado – exemplo: aposentado por 
invalidez (artigo 25, 27 da 8112/90) 
 
e) Aproveitamento: retorno da pessoa que estava em disponibilidade (art. 41, §3º da CF/88) 
 
f) Demitido Ilegalmente (artigo 28 da lei 8112/90 
 
g) Recondução: 
Pode acontecer em duas situações: 
Em razão de inabilitação em estagio probatório 
Em razão da reintegração de outro 
 
 
ii. Incomunicabilidade das Instancias 
 
Regra Artigo 125 da lei 8112/90 
 
Exceção artigo 125 da lei 8112/90 - Absolvição criminal ou sem indicio de autoria. 
 
 
 
 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
2 de 3 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
 
2. Improbidade Administrativa 
 Lei 8429/92 
 
2.1 Conceito: é um ato de imoralidade qualificada pela Lei que importa em enriquecimento ilícito do 
agente, prejuízo ao erário, concessão ou aplicação indevida de beneficio financeiro ou tributário e 
violação de princípios da Administração Pública e que enseja em processo judicial promovido pela 
pessoa jurídica lesada ou pelo Ministério Público a aplicação de sanções previstas no artigo 37, §4º da 
CF e artigo 12 da lei 8.429/92. 
 
* Pra ser improbidade a imoralidade precisa ser qualificada pela lei 8429/92 
 
*Enriquecimento ilícito – artigo 9 da lei 8429/92 (exemplo: propina) – rol exemplificativo 
Só se aceita o dolo. 
 
*Prejuízo ao Erário – artigo 10 da Lei 8429/92 – rol exemplificativo (exemplo: permitir ou facilitar a 
aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado – artigo 10, 
inciso V da Lei 8429/92) 
Pode ser por ação dolosa ou culposa. 
 
 
*Concessão ou aplicação indevida de beneficio financeiro ou tributário e violação de princípios da 
Administração Pública 
LC 116/03 – artigo 8-A, caput e §1º 
 
*Violação de princípios 
Artigo 11 da Lei 8429/92 
O rol é exemplificativo 
Dolo 
 
* e que enseja em processo judicial 
A ação de improbidade é de natureza cível. 
Quem move a ação é a pessoa jurídica lesada pelo ato de improbidade ou o MP 
 
Artigo 1 da Lei 8429/92 – diz quem é a pessoa jurídica que foi lesada 
 
Artigo 17,§4º da Lei 8429/92 – Ministério Publico 
 
* Aplicação de sanções previstas no artigo 37, §4º da CF e artigo 12 da lei 8.429/92. 
O artigo 12 tem quatro incisos, demonstrando as punições do tipo de improbidade. 
Perda da função e suspensão dos direitos políticos 
 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
3 de 3 
 
 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
 
LER: 
 
Artigo 3º da lei 8429/92 – quem se beneficia da improbidade responde também 
Artigo 8º da Lei 8429/92 – quem causar lesão ao patrimônio responde com herança 
Artigo 17, §1º da lei 8429/92 
Artigo 21 da Lei 8429/92 e incisos 
 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Intensivo Semanal | Disciplina: Direitos Ambiental 
Aula: 01 |Data: 17/05/2018 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
EMENTA 
1 TUTELA CONSTITUCIONAL DO MEIO AMBIENTE 
2 TUTELA ADMINISTRATIVA DO MEIO AMBIENTE 
3 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL 
 
 
1. TUTELA CONSTITUCIONAL 
1.1 Artigo 225 da CF/88: o meio ambiente é bem de uso comum do povo, sendo assim é indisponível, 
difuso e que é direito fundamental e integra o mínimo existencial humano. 
Neste caso não poderia retroceder na proteção ambiental: principio da proteção do retrocesso. 
 
Artigo 170, caput da CF/88: a ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na 
livre iniciativa respeitando dois princípios que é dar função a propriedade e defender o meio 
ambiente, apontando que deve praticar o desenvolvimento sustentável e dar função sócia 
econômico ambiental para a propriedade. 
 
1.2 Princípios: 
Cabe ao Poder Publico e a coletividade proteger o meio ambiente: Participação, cooperação e/ou 
compartilhamento. 
 
i. Principio da Prevenção: não permita que danos aconteça, por mais que consiga reparar, 
nunca será integral. 
Se há uma atividade econômica, que haverá causas no futuro, exigirá, o Poder Público, 
medidas para evitar o dano, bem como exige medidas para compensar o dano inevitável ou 
parcialmente inevitável. (Dano futuro e certo) 
 
ii. Principio da precaução: quando tenho um dano no futuro, porem sem certeza que vai 
acontecer. O Poder Publico exigirá medidas para evitar o provável dano; terá de apontar uma 
probabilidade que repercuta muito no meio ambiente para exigir medidas (dano futuro e 
incerto). 
Caso o dano não ocorra, não haverá indenização quando aos valores gastos para evitar tal 
dano. 
 
Obs.: se houver Ação Civil Publica para verificar se haverá dano, ocorrerá obrigatoriamente o 
ônus da prova, tendo que o réu apontar as provas ao MP. 
 
iii. Principio do Poluidor pagador (responsabilidade): dano ambiental que resultou da atividade, 
tem a responsabilidade de reparar o dano. 
 O Poder Público vai requerer a reparação integral do dano – especifica, in natura ou 
restauração – é obrigar o poluidor a deixar a área como era antes, restituir o estado 
ambiental anterior. 
 
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 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
 
 Quando não se repara integralmente o dano que já aconteceu, o Poder Público vai exigir 
a compensação posterior do dano (obrigaçãode fazer) ou indenizar. 
 
 
1.3 Competências: 
 
I) Legislativa em sentido amplo 
Artigo 24 – compete a União, Estado e DF legislar sobre normas gerais 
 
O §1º do artigo 24 da CF/88, versa sobre compete a união legislar sobre norma de caráter 
geral – piso protetivo mínimo. 
 
O §2º poderão legislar suplementarmente, não podendo diminuir a proteção que a norma 
geral estabelecer 
 
O §3º o Estado irá legislar de forma que atenda suas necessidades, não podendo reduzir o 
que foi determinado pela União. 
 
O § 4º A lei geral suspende a eficácia da lei estadual. 
 
Cada assunto que a União legisla todos os demais estados legislam conforme 
 
Artigo 30 da CF/88 – os municípios poderão legislar quando for assunto de interesse local 
 
Artigo 30, inciso II da CF/88 - o Município pode suplementar legislação federal e estadual se 
couber. 
 
II) Competência Administrativa: 
 Poder de policia, de fiscalizar, autuar e aplicar sanção. 
 
Artigo 23 da CF - o IBAMA pode fiscalizar empresas em outros estados bem como os órgãos 
respectivos. 
Há três autos de Infração ambiental: Estadual, Municipal e Federal – artigo 72, §1 da lei 
9.0605/98. 
Se há três autos de infração iguais, só haverá resposta a um processo administrativo (artigo 
17, §3º da LC 140/11) prevalecerá à sanção do órgão que dá a licença ou autorização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
 
2. Tutela Administrativa: 
 
2.1 lei da Política Nacional de Meio Ambiente – 6.938/81 
Leitura dos artigos 3º, 4º, 6º, 8º, 10 e 14. 
 
Conceitos – artigo 3º e seus parágrafos. 
 
Principio do Poluidor pagador – artigo 4, inciso VII 
 
SISNAMA – artigo 6º 
 
CONAMA – Artigo 8º - ler os incisos I, VI e VII 
 
Licenciamento – artigo 10 
 
Responsabilidade objetiva – artigo 14 
 
 
 
 
 
 
 
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Curso: Intensivo Semanal| Disciplina: Direito Ambiental 
Complementar 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
 ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA DA AULA 
Responsabilidade Ambiental – Administrativa 
GUIA DE ESTUDO 
Responsabilidade Ambiental – Penal 
 
 
I. Responsabilidade e Meio Ambiente – a Constituição Federal, no art. 225, § 3º, possibilita a imposição de 
responsabilização administrativa, civil e penal ao infrator. 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e 
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e 
preservá- lo para as presentes e futuras gerações. 
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas 
físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os 
danos causados. 
 
II. Responsabilidade Administrativa: 
 
1) a responsabilização administrativa advém do exercício do poder de polícia estatal, que deve 
fiscalizar, autuar as infrações administrativas e instaurar os processos administrativos 
correspondentes para impor sanções administrativas. 
 
2) conceito de infração administrativa ambiental – art. 70 caput da LCA – 9.605/98 
Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as 
 regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente. 
 > as infrações administrativas, respeitando os princípios da TIPICIDADE E LEGALIDADE estão 
 tipificadas nos artigos 24 a 93 do Decreto 6.514/08 
 
 > o rol de sanções administrativas está disposto no art. 72 da LCA – 9.605/98 
 
3) competência – art. 70 § 1º da LCA – 9.605/98 
 
Art. 70 § 1º São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar 
processo administrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de 
 
 
 
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Meio Ambiente - SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização, bem como os agentes 
das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha. 
 
4) auto de infração – trata-se de ato administrativo que detém presunção (relativa) de legalidade, 
legitimidade e veracidade. 
 
5) natureza da responsabilidade administrativa 
 
a) segundo o art. 72 § 3º da LCA – 9.605/98, se a infração administrativa for sujeita a multa simples, 
a responsabilidade é SUBJETIVA (depende de dolo/culpa); se for sujeita a outras sanções, a 
responsabilidade é OBJETIVA (independe de dolo/culpa). 
b) O STJ (Superior Tribunal de Justiça) tem entendimento majoritário no sentido de a 
responsabilização ser OBJETIVA. 
 
6) prescrição – as infrações administrativas prescrevem, devendo ser observado o disposto no art. 21 
do Decreto 6.514/08 
Art. 21. Prescreve em cinco anos a ação da administração objetivando apurar a prática de 
 infrações contra o meio ambiente, contada da data da prática do ato, ou, no caso de infração 
permanente ou continuada, do dia em que esta tiver cessado. 
§ 1o Considera-se iniciada a ação de apuração de infração ambiental pela administração com 
a lavratura do auto de infração. 
§ 2o Incide a prescrição no procedimento de apuração do auto de infração paralisado por 
 mais de três anos, pendente de julgamento ou despacho, cujos autos serão arquivados de 
 ofício ou mediante requerimento da parte interessada, sem prejuízo da apuração da 
 responsabilidade funcional decorrente da paralisação. (prescrição intercorrente) 
§ 3o Quando o fato objeto da infração também constituir crime, a prescrição de que trata o 
 caput reger-se-á pelo prazo previsto na lei penal. 
§ 4o A prescrição da pretensão punitiva da administração não elide a obrigação de reparar o 
dano ambiental. 
OBS. atentar para a Súmula 467 do STJ: Prescreve em cinco anos, contados do término do processo 
administrativo, a pretensão da Administração Pública de promover a execução da multa por infração 
ambiental. 
 
7) prazos – atentar para os prazos fixados no art. 71 da LCA – Lei 9.605/98 
Art. 71. O processo administrativo para apuração de infração ambiental deve observar os seguintes 
prazos máximos: 
 
 
 
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 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
 
I - vinte dias para o infrator oferecer defesa ou impugnação contra o auto de infração, contados da 
data da ciência da autuação; 
II - trinta dias para a autoridade competente julgar o auto de infração, contados da data da sua 
lavratura, apresentada ou não a defesa ou impugnação; 
III - vinte dias para o infrator recorrer da decisão condenatória à instância superior do Sistema 
Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, ou à Diretoria de Portos e Costas, do Ministério da Marinha, de 
acordo com o tipo de autuação; 
IV – cinco dias para o pagamento de multa, contados da data do recebimento da notificação. 
 
III. Responsabilidade Civil: 
 
1) a responsabilização civil será imposta quando uma conduta ou atividade causar danos – 
ambientais e/ou individuais – patrimoniais e morais, aplicando-se os princípios do poluidor-pagador 
e da reparação integral. 
 
2) natureza - a responsabilidade civil é objetiva e solidária – art. 14 § 1º da Lei 6.938/81 
 
> objetiva – não depende da existência de dolo/culpa 
> solidária – no caso da promoção de ação para a responsabilização, o LITISCONSÓRCIO PASSIVO é 
FACULTATIVO e não necessário. 
 
3) elementos – a responsabilização civil exige: 
1º) conduta ou atividade lesiva ao meio ambiente; 
2º) danos ambientais e/ou individuais 
3º) nexo causal 
 
1º) POLUIDOR/INFRATOR – pessoa física/pessoa jurídica cuja conduta/atividade causou lesão ao 
meio ambiente – a definição encontra-se no art.3º inciso IV da Lei 6.938/81 
Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: 
IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou 
indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental; 
2º) DANOS – os danos a serem reparados são os ambientais (patrimoniais e morais) e os individuais 
(patrimoniais e morais), lembrando-se que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) tem jurisprudência 
consolidada no sentido de que os danos ambientais não prescrevem. 
 
3º) NEXO – o nexo causal exigido para a responsabilização do poluidor é amplo, pois respondem 
tanto aqueles que provocam o dano diretamente como aqueles que o provocam indiretamente. 
 
 
 
 
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 MATERIAL DE APOIO 
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4) aspectos finais – 
 
a) embora não haja previsão legal, o STJ admite a inversão do ônus da prova nas ações ambientais 
(aplicando-se, por analogia, o art. 6º inciso VIII do CDC – Lei 8.078/90). 
b) o STJ (Superior Tribunal de Justiça), recentemente, passou a entender que no caso de a atividade 
econômica causar danos ambientais, aplica-se a TEORIA DO RISCO INTEGRAL DA ATIVIDADE, ou 
seja, não se admite excludentes de responsabilidade (tais como caso fortuito, força maior e fato 
de terceiro) – trata-se de recurso repetitivo – REsp 1.374.284/MG 
c) na responsabilização civil, se uma área (urbana ou rural) apresentar passivo ambiental, a 
responsabilidade pela reparação do dano transmite-se ao sucessor de qualquer natureza – 
obrigação propter rem – ficando, então, responsáveis, o anterior possuidor/proprietário e o 
sucessor, que respondem solidariamente. 
 
 
 
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Curso: Intensivo Semanal | Disciplina: Direitos Ambiental 
Aula: 02 |Data: 17/05/2018 
 
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ANOTAÇÃO DE AULA 
EMENTA 
1 TUTELA CONSTITUCIONAL DO MEIO AMBIENTE 
2 TUTELA ADMINISTRATIVA DO MEIO AMBIENTE 
3 RESPONSABILIDADE AMBIENTAL 
 
2. Tutela Administrativa: 
 
2.1 Lei da Política Nacional de Meio Ambiente – 6.938/81 
Leitura dos artigos 3º, 4º, 6º, 8º, 10 e 14. 
 
Conceitos – artigo 3º e seus parágrafos. 
 
Principio do Poluidor pagador – artigo 4, inciso VII 
 
SISNAMA – artigo 6º 
 
CONAMA – Artigo 8º - ler os incisos I, VI e VII 
 
Licenciamento – artigo 10 
 
Responsabilidade objetiva – artigo 14 
 
 
2.2 Instrumentos PNMA 
 
Artigo 9º - instrumentos 
 
 Licenciamento ambiental: artigo 9º, inciso IV 
É um procedimento administrativo que tem oito fases – artigo 10, incisos I a VIII da Resolução 
CONAMA 237/97 
 
Obs.: apenas um órgão dá licença no Brasil, todos fiscalizam - Artigo 13, caput da LC 140/11 
Os outros órgãos podem participar de maneira não vinculante. 
 
O licenciamento não é obrigatório para todos – artigo 10º da Lei 6.938/81: todo 
empreendimento, toda atividade quando utiliza recursos ambientais, se forem efetivas ou 
potencialmente poluidores, ou capazes de qualquer maneira de causar degradação ambiental, 
tem que fazer prévio licenciamento ambiental. 
 
Resolução CONAMA – resolução 237/97, Anexo I – artigo 2º, §1º todos os empreendimentos que 
devem ter hipótese de licenciamento; o artigo 2º a legislação do Estado e Municipio pode 
aumentar as hipóteses. Resolução CONAMA 01/86 – 2º, inciso I a XII. 
 
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2.3 Onde fazer licenciamento: 
O órgão que tem atribuições para licenciamento – artigo 13, caput da LC 140/11 
 
a) Licenciamentos Federais: artigo 7º. XIV: 
União – IBAMA 
 
b) Licenciamento Municipal: artigo 9º XIV: 
Para Licenciar, ele tem que ter criado um órgão municipal capacitado e um Conselho Municipal 
de Meio ambiente para validar o “impacto local” – o Estado define qual será o impacto ambiental 
pelo CONSEMA 
 
c) Licenciamento Estadual: artigo 8º, XIV: 
Licencia residual ou supletiva, que não for da União nem do Município. 
 
2.4 Licenças Ambientais: 
Artigo 8 e 18 da Resolução CONAMA 237/97 
 
a) Licença Prévia: prazo de até 5 anos – empreendimento viável com a possibilidade de um dano 
futuro e certo, exige determinadas medidas para verificar se haverá dano dentro dos prazos e 
requer a instalação de determinados coisas para evitar o dano, podendo requerer prazo para 
realizar as solicitações. 
 
b) Licença Instalação: prazo de 6 anos – dá o prazo que precisa para instalar a empresa. 
 
c) Licença Operação: 4 a 10 anos – quando o empreendimento é muito poluente da-se quatro anos, 
quando é pouco poluente será o prazo de dez anos. 
Pede-se a renovação com pelo menos 120 dias de antecedência (artigo 14, 4º da LC 140/11) – 
 
Para que haja prorrogação automática do prazo da licença até que o Orgão Ambiental se 
Manifeste, precisa requerer 120 dias antes, aguardando o órgão responder a empresa pode 
trabalhar normalmente. 
 
 Todo Licenciamento Exige AIA – avaliação de Impactos Ambientais 
 Os impactos ambientais são realizados por meio de estudo ambiental 
 Qual o estudo ambiental que exijo: 
 Artigo 2º RC 01/86 – exige EIA / RIMA; 
 Artigo 225 da CF, 1º, IV – todo empreendimento que causar degradação ambiental exigirá 
 EIA/RIMA; 
 Se o órgão ambiental entender que o caso apresenta médio ou baixo impacto ambiental, 
 na sua legislação tem o estudo sobre cada caso, pertinente. 
 
 
 
 
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EXAME DE ORDEM 
 
 
d) Licenciamento Ambiental: 
Tem oito etapas – artigo 10 da Resolução CONAMA 237/97 
 
Primeira etapa: 
 projeto da empresa mais 
 três documentos: 
- Uma certidão da prefeitura municipal dizendo que o zoneamento da cidade permite a empresa 
naquele local; 
- ir no órgão competente e requerer a outorga do uso de água 
- autorização para o corte de vegetação 
 Estudo ambiental: EIA/RIMA ou estudo do órgão se for de médio ou baixo impacto ambiental 
 
 
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Curso: Intensivo Semanal| Disciplina: Direito Ambiental 
Aula: 02 
 
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 ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA DA AULA 
Responsabilidade Ambiental – Administrativa, Civil e Penal 
GUIA DE ESTUDO 
Responsabilidade Ambiental – Administrativa, Civil e Penal 
 
Continuação.... 
 
 
IV. Responsabilidade Penal: 
 
1) responsabilização penal - é admitida tanto para pessoas físicas como para pessoas jurídicas, por 
força do art. 225 § 3º da Constituição Federal, aplicando-se a LEI DOS CRIMES AMBIENTAIS – LCA – 
Lei 9.605/98. 
 
2) natureza - a responsabilidade penal é subjetiva – depende de dolo e culpa 
 
3) ônus da prova – é do acusador (Ministério Público), não havendo inversão do ônus da prova. 
 
4) fato de terceiro – não há responsabilidade penal por fato de terceiro, ou seja, não há se falar, 
aqui, em obrigação ou responsabilização propter rem. 
 
5) prescrição – os crimes ambientais prescrevem, seguindo as regras ditadas no Código Penal a 
respeito – art. 109 e seguintes do CP. 
 
6) princípio da insignificância – embora parte da doutrina se oponha à aplicação, o STJ (Superior 
Tribunal de Justiça) tem admitido a espécie, resultando na atipicidade da conduta. Veja o 
entendimento no STJ - REsp 1.620.778/SC: 
1. A atipicidade material, no plano da insignificância, pressupõe a concomitância de mínima 
ofensividade da conduta, o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e inexpressividade 
da lesão jurídica provocada. 
2. É entendimento desta Corte que somente haverá lesão ambiental irrelevante no sentido penal 
quando a avaliação dos índices de desvalor da ação e de desvalor do resultado indicar que é ínfimo o 
grau da lesividade da conduta praticada contra o bem ambientaltutelado, isto porque não deve-se 
 
 
 
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considerar apenas questões jurídicas ou a dimensão econômica da conduta, mas deve-se levar em 
conta o equilíbrio ecológico que faz possíveis as condições de vida no planeta. Precedente. 
 
7) competência – a competência para apuração dos crimes ambientais, em regra, é da Justiça 
Estadual, carreando-se à Justiça Federal os crimes que atinjam de forma direta e específica os 
interesses da União, suas autarquias e empresas públicas federais. Veja o entendimento no STJ – CC 
145.420/AM: 
 
A competência do foro criminal federal não advém apenas do interesse genérico que tenha a União 
na preservação do meio ambiente. É necessário que a ofensa atinja interesse direto e específico da 
União, de suas entidades autárquicas ou de empresas públicas federais. 
 
 
8) responsabilidade penal da PJ – pessoa jurídica – art. 3º da LCA – Lei 9.605/98 – dois requisitos 
são necessários: a) o crime deve ser praticado por decisão do representante legal ou contratual da 
empresa ou de seu órgão colegiado; b) o crime deve ser cometido em benefício da entidade. 
 
 
Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o 
disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou 
contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade. 
Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, 
autoras, coautoras ou partícipes do mesmo fato. 
 
9) Infração de Menor Potencial Ofensivo – nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, além 
das condições impostas pela legislação pertinente para a transação penal (constantes do art. 76 da 
Lei 9.099/95), a Lei dos Crimes Ambientais exige um específico: a prévia composição do dano 
ambiental, salvo comprovada impossibilidade. 
Art. 27. Nos crimes ambientais de menor potencial ofensivo, a proposta de aplicação imediata de 
pena restritiva de direitos ou multa, prevista no art. 76 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, 
somente poderá ser formulada desde que tenha havido a prévia composição do dano ambiental, de que 
trata o art. 74 da mesma lei, salvo em caso de comprovada impossibi lidade. 
10) Suspensão do Processo – nos crimes ambientais em que é cabível a suspensão do processo (art. 
89 da Lei 9.099/95), há uma exigência específica na Lei dos Crimes Ambientais para a extinção da 
punibilidade do beneficiário da suspensão, caso este cumpra todas as obrigações no período da 
suspensão do processo: a comprovação da reparação do dano ambiental, salvo comprovada 
impossibilidade. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9099.htm#art76
 
 
 
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Art. 28. As disposições do art. 89 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, aplicam-se aos crimes 
de menor potencial ofensivo definidos nesta Lei, com as seguintes modificações: 
I - a declaração de extinção de punibilidade, de que trata o § 5° do artigo referido no caput, 
dependerá de laudo de constatação de reparação do dano ambiental, ressalvada a impossibilidade 
prevista no inciso I do § 1° do mesmo artigo; 
II - na hipótese de o laudo de constatação comprovar não ter sido completa a reparação, o prazo 
de suspensão do processo será prorrogado, até o período máximo previsto no artigo referido no caput, 
acrescido de mais um ano, com suspensão do prazo da prescrição; 
III - no período de prorrogação, não se aplicarão as condições dos incisos II, III e IV do § 1° do artigo 
mencionado no caput; 
IV - findo o prazo de prorrogação, proceder-se-á à lavratura de novo laudo de constatação de 
reparação do dano ambiental, podendo, conforme seu resultado, ser novamente prorrogado o período de 
suspensão, até o máximo previsto no inciso II deste artigo, observado o disposto no inciso III; 
V - esgotado o prazo máximo de prorrogação, a declaração de extinção de punibilidade dependerá de 
laudo de constatação que comprove ter o acusado tomado as providências necessárias à reparaç 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9099.htm#art89
 
 
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Curso: Intensivo Modular| Disciplina: Direito Civil 
Aula: 01|Data: 07.07.2018 
 
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EMENTA DA AULA 
1. Direito de Família. 
_____________________________________________________________________________________________ 
 
1. Direito de Família: 
Entidades Familiares- art. 226 da CF (rol exemplificativo). 
- Casamento- a união formal. 
- União Estável- união informal. 
- Monoparental- é aquela família chefiada por apenas uma pessoa (divórcio, falecimento). 
- Sociafetiva- é a família que nasce em decorrência em vincular de afeto. 
- Multiparentabilidade- é a hipótese de se ter 2 (duas)ou mais genitores no acento de nascimento. 
Casamento 
1. Conceito: união entre pessoas de sexos distintos ou de mesmo sexo que tem por objetivo constituir 
uma família. 
Resolução 175 do CNJ- Autoriza o casamento homoafetiva. 
2. Capacidade: E.P.D. (Estatuto da Pessoa com Deficiência) 
Art. 6º- A capacidade civil plena para pessoa com deficiência, inclusive para o casamento são capazes 
para o casamento. 
- maioridade: capacidade para o casamento se inicia com maioridade civil que se dá aos 18 anos, sem 
depender de autorização de ninguém. 
O Código Civil estabelece idade núbil, é a idade máxima para se casar. A idade núbil se dá aos 16 anos 
seria a idade mínima para a pessoa se casar. Se a pessoa estiver entre 16 e 18 anos é possível se casar, 
mas deve estar a pessoa autorizada pelos pais ou tutor, essa autorização é um ato revogável, pode ser 
revogada a qualquer tempo até a celebração do casamento, essa autorização se não é dada cabe a 
chamada de ação de suprimento judicial o objetivo requerer ao magistrado que faz se a recusa injusta 
dos país ou tutor, estabelece nessa ação de suprimento, o pedido é para o Juiz suprir o requisito legal 
por meio de ação judicial. Se for autorizado o casamento nesta ação de suprimento não se pode 
escolher o regime de bens, pois vigorará o regime da comunhão parcial de bens. 
- Casamento menor de 16 anos: em regra não pode acontecer, porém existe uma exceção art. 1.520, 
do CC, compreende a hipótese de gravidez, excepcionalmente o menor de 16 anos só poderá se casar 
na hipótese de gravidez. Neste caso, tem que ter autorização judicial e somente no caso de gravidez. 
Esse casamento será realizado pela separação obrigatória de bens, aquele regime imposto pela lei. 
3. Tríade do Casamento- (estudar as fases que se deve percorrida para se chegar ao casamento). 
 
 
 
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- Habilitação: início mediante requerimento é feito no cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais- 
certidão de habilitação para habilitação do casamento. É verificar se não existe nenhum matrimonial 
para o casamento. O término do processo se dá com a certidão de habilitação que só produz efeito por 
90dias. 
- Celebração (é feita apelo Juiz de Paz)- O Juiz de paz é quem tem competência para celebrar o 
casamento. Pode ser celebrado de várias formas. 
- Cartório (RCPN)- possui salão de casamento realizam se casamento. 
- Local de escolha dos nubentes (pode escolher sítio, praia, salão) um local definido pelas partes. 
- Religioso com efeito civil: é um casamento diferenciado, as partes já estão habilitadas. Neste caso, 
dentro do prazo de 90 dias, escolhe uma autoridade para celebrar o casamento, aspartes escolhem 
autoridade religiosa, para celebrar o casamento, a cerimônia religiosa passa a produzir efeito civil. 
- Casamento em caso de moléstia grave (art. 1.539 do CC): se dá quando um dos nubentes esta 
acometido com a grave moléstia não tem condição de comparecer a cerimônia (quebrou os 2 dois pés), 
autoridades celebrante vai até onde encontra o impedido. 
- Casamento Nuncupativo (art. 1.540 do CC): é aquele em que há risco de se perder a vida, um dos 
nubentes esta em sério risco de perder a vida, um ou ambos nubentes, seríssimo risco de perder. Neste 
caso, o casamento é celebrado pelas próprias partes é que ser celebrado na presença de 6 
testemunhas. A celebração do casamento geralmente tem que ter 2 testemunhas no casamento 
nuncumpativo tem que ter 6 testemunhas. Esse casamento tem que ser homologado judicialmente no 
prazo de 10 dias para o casamento ser homologado judicialmente. 
- Casamento por procuração (art. 1.542 do CC): podem os nubentes se fazer representar por procuração 
tem que ser por instrumento público, ela só pode ter prazo de duração é de 90 dias, prazo de eficácia 
e essa procuração tem que ter poderes especiais e expressos. 
- Registro: registrado o casamento, ele passa então existir, desse registro é extraído uma certidão, que 
faz prova do casamento, é feito no próprio cartório RCPN é extraída uma certidão de casamento que 
faz prova da sua ocorrência. 
4. Invalidade do Casamento: casamento nulo e casamento anulável. 
a-) Casamento Nulo (art. 1.548 do CC): estabelece que o casamento é nulo na hipótese de infringência 
de impedimento matrimonial (art. 1.521 do CC)-Decorar! 
Hipóteses relacionadas ao parentesco: 
- Parentesco: gera impedimento matrimonial não pode casar: ascendente com descendente (os pais 
com os filhos, os avôs com netos, bisavôs com bisnetos). 
- Irmão: não podem casar/colaterais até 3º grau inclusive. O primo pode casar/primo é colateral de 4º 
grau sem problema nenhum. 
- Afim em linha reta: a linha pra cima é chamada de ascendente, pra baixo é chamada de descendente. 
A linha reta por afinidade representa os ascendentes do cônjuge ou companheiro (art. 1.595 do CC). A 
afinidade em linha reta nunca se extingue, se você casa os ascendentes e descendente do seu cônjuge 
passa a ser: seus parentes em linha reta, se divorciar continua sendo parente daquelas pessoas, por 
nunca se extingue, mesmo com a morte. 
 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
Curso: Intensivo Modular| Disciplina: Direito Civil 
Aula: 02|Data: 07.07.2018 
 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA DA AULA 
1. Direito de Família. 
_____________________________________________________________________________________________ 
Continuação.... 
Pessoas casadas: não podem casar. 
Art. 1.549 do CC- se o casamento é nulo, deve ser proposta, cabe ação declaratória de nulidade, pode 
ser proposta por qualquer interessado e também pelo MP. Essa ação é imprescritível, não tem prazo. 
Impedimento: para o casamento celebrado, casamento com impedimento, cabe ação declaratória de 
nulidade até a celebração da habilitação cabe arguição de impedimento matrimonial para impedir a 
celebração. O art. 1.522 do CC, estabelece, pode arguir impedimento matrimonial qualquer pessoa 
capaz pode arguir impedimento matrimonial, para impedir que o casamento ocorra, depois do 
casamento caberá ação declaratória de nulidade. 
b-) Anulável- casamento anulável estão no art. 1.550 do CC- decorar! 
Nulo (art. 1.521 do CC) diferente Anulável (art. 1.550 do CC) 
- idade, coação, erro: são hipóteses de anulabilidade do casamento. 
C-) Putativo (art. 1.569 do CC): se o casamento é nulo/anulável só produz efeitos para quem esta de 
boa-fé e para os filhos. Para os filhos, os efeitos do casamento são automáticos. Cônjuge boa-fé é 
aquele que ignora o vício, que desconhece a causa invalidante que não sabe do problema, existente no 
casamento, pode ser um ou ambas quem está de má-fé não ganha os efeitos jurídicos do casamento. 
1. Efeitos do casamento 
a-) sociais: é forma de constituição de família nasce uma família com o casamento. 
- mudança o estado civil, a pessoa que se casa assumem o estado de casado. 
- possibilidade de inclusão do sobrenome que se casa pode incluir o sobrenome quem se casa pode 
incluir o sobrenome do cônjuge, é aplicado tanto o homem e mulher ao seu sobrenome do cônjuge. 
b-) pessoais: deveres do casamento (art. 1.566 do CC). 
- fidelidade. 
- vida em comum no domicílio conjugal. 
- mútua assistencial. 
- guarda, sustenta e educação dos filhos. 
- respeito e consideração mútuos. 
c-) patrimoniais do casamento- passam pelo estudo regime de bens. 
2. Regime de Bens 
 
 
 
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a-) Liberdade de escolha (art. 1.639 do CC)- As partes são livres para escolher o regime de bens, essa 
liberdade não é plena, é uma liberdade restrita por conta do regime da separação obrigatória, é um 
regime de separação pela lei nas hipóteses do art. 1.641 do CC. 
- maior de 70 anos; 
- menor que precisa autorização judicial, também não pode escolher o regime casa obrigatoriamente 
no regime de separação. 
- quem ignora causas suspensivas do casamento (art. 1.523 do CC). 
Impedimento (art. 1.521 do CC) x Causas Suspensivas (art. 1.523 do CC). 
Impedimento (art. 1.521 do CC)- não pode casar! (proibitivas). Se a parte contrária, não obedece o 
casamento é nulo. 
Causas Suspensivas (art. 1.523 do CC)- se a pessoa contraria o casamento é válido, não é nulo e nem 
anulável, ele é válido. Porém, a punição será o regime de separação obrigatória. 
Causas suspensivas do casamento gera problema patrimonial. (ex.: não deve casar tutor e curatela, 
pessoa que se divorciou e não fez partilha). 
a- Escolha: é feita por meio de Pacto Antenupcial, tem que ser feito por escritura pública, se o pacto 
não foi por escritura pública é nula. 
- menor de 16-18 anos: vai pode casar com autorização, pode fazer o Pacto Antenupcial aprovado 
pelos pais ou tutor. O pacto antenupcial é obrigatório em todos os regimes, exceto: no regime 
comunhão parcial (é o regime legal). Ele é feito antes da habilitação do casamento, só que o efeito 
do pacto se dá apenas com o casamento. Porém, é um ato ineficaz, não produz efeito imediato, só 
vai produzir efeito com a realização do casamento. O efeito da parte é “inter partes”, o efeito “erga 
omnes”do pacto antenupcial vai depender do registro do cartório de imóveis, sem casamento não 
tem efeito o pacto, se não tiver casamento, o pacto é ineficaz. 
b- Alteração do regime (art. 1.639 do CC) depende de ação judicial, não se muda em cartório (art. 
734 do CPC)- Ler! Norma processual, material. Tem que ter ação judicial, tem que ter o motivo, que 
o Juiz analisa se é justo ou não. 
c- Comunhão parcial de bens: é o regime em que o art. 1.658 do CC estabelece que comunicam, 
todos os bens adquiridos na constância do casamento, exceto: do art. 1.659 do CC- Ler! 
Art. 1.659 do CC- excluídas x art. 1660 do CC incluídos: 
- fato eventual (loteria); 
- frutos de bens particulares (aluguel); 
- benfeitorias dos bens particulares. 
d- Comunhão universal de bens: também com regra e exceção. 
art. 1.667 do CC: estabelece que todos os bens se comunicam na comunhão universal. 
Exceto: do art. 1.668 do CC- decorar! 
Regra: todos se comunicam, exceção art. 1.668 do CC, esta fora. 
e- Participação final dos aquestos: são os bens adquiridos onerosamente na vigência do casamento. 
Neste caso, no final do casamento deve ser dada uma participação nos bens adquiridos 
onerosamente na constância do casamento. Essa participação em regra, é a metade, é de 50%. Na 
 
 
 
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constância do casamento se tem patrimônio individual, casa um tem

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