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PROJETO EM ALTURAS
Edifício torre. 
segundo Câmara e Trindade (2005) a edificações com apenas dois acessos, sendo eles um 
exclusivo de veículos e outro de pedestre, podendo ser controlados por guaritas. 
No que cabe a análise projetual os edifícios torres são compostos por uma base destinada 
a garagem dos veículos, ou seja pavimento-garagem, seguidos de pavimento-tipo que 
correspondem ao corpo do projeto, finalizado com um pavimento de cobertura. 
A circulação vertical é apresentada como artéria do projeto que atua independente da 
paisagem ao redor. 
TIPOLOGIAS CONSTRUTIVAS 
Fonte: Ana Valéria Pinheiro, 2016.
Edifício quadra.
TIPOLOGIAS CONSTRUTIVAS 
Fonte: Ana Valéria Pinheiro, 2016.
Enquanto os edifícios torres apresentam recuos na sua implantação nos lotes, o edifício quadra 
representado na figura ocupa o perímetro inteiro do lote, e possui mais liberdade projetual no 
que corresponde ao pavimento-tipo, sendo usados em sua maioria para serviços ou uso misto 
CONCEITO DE ANDAR E PAVIMENTO
Fonte: Ana Valéria Pinheiro, 2016.
Vale ressaltar que na arquitetura trabalha-se com dois conceitos distintos, o andar e o pavimento. 
O andar é caracterizado por dar início a partir do nível do solo, já o pavimento é contado desde o 
subsolo como representado na figura 
Diferença entre andar e pavimento 
LEGISLAÇÃO EM MACAPÁ –
ARQUITETURA VERTICAL
MACAPÁ – Código de Obras e Lei do Uso e Ocupação do Solo 
(Plano Diretor).
MACAPÁ – Código de Obras. 
Pagina 38.
Classificação dos gabaritos na cidade de Macapá. 
Parâmetros de gabarito máximo e mínimo estabelecidos 
na Lei do Uso e Ocupação do Solo 2015 
Fonte: Lei do Uso e ocupação do Solo de Macapá, 2017. 
Classificação dos gabaritos na cidade de Macapá. 
Parâmetros de gabarito máximo e mínimo estabelecidos 
na Lei do Uso e Ocupação do Solo 2015 
Fonte: Lei do Uso e ocupação do Solo de Macapá, 2017. 
Classificação dos gabaritos na cidade de Macapá. 
Parâmetros de gabarito máximo e mínimo estabelecidos na Lei do Uso e Ocupação do Solo 2015 
Significado de Embasamento: Base de um edifício ou de uma construção.
Classificação dos gabaritos na cidade de Macapá. 
Parâmetros de gabarito máximo e mínimo estabelecidos na Lei do Uso e Ocupação do Solo 2015 
Significado de Embasamento: Base de um edifício ou de uma construção.
Classificação dos gabaritos na cidade de Macapá. 
Parâmetros de gabarito máximo e mínimo estabelecidos na Lei do Uso e Ocupação do Solo 2015 
Classificação dos gabaritos na cidade de Macapá. 
Parâmetros de gabarito máximo e mínimo estabelecidos na Lei do Uso e Ocupação do Solo 2015 
Classificação dos gabaritos na cidade de Macapá. 
Parâmetros de gabarito máximo e mínimo estabelecidos na Lei do Uso e Ocupação do Solo 2015 
Classificação dos gabaritos na cidade de Macapá. 
Parâmetros de gabarito máximo e mínimo estabelecidos na Lei do Uso e Ocupação do Solo 2015 
Classificação dos gabaritos na cidade de Macapá. 
Parâmetros de gabarito máximo e mínimo estabelecidos 
na Lei do Uso e Ocupação do Solo 2015 
Fonte: Lei do Uso e ocupação do Solo de Macapá, 2017. 
PROJETO VERTICAL
ENSINO DE PROJETO - VERTICALIZAÇÃO
NECESSÁRIO CONHECER AS IMPLICAÇÕES SOBRE:
• O PROGRAMA
• A ESTÉTICA DA CONSTRUÇÃO VERTICALIZADA
• AS TÉCNICAS/SISTEMAS CONSTRUTIVOS
• AS INSTALAÇÕES PREDIAIS
• A INSERÇÃO URBANA
• INOVAÇÕES
• SISTEMAS DE CIRCULAÇÃO VERTICAL
• REGRAS DE GARAGENS E ESTACIONAMENTOS
• OUTROS.....
• CONHECER A FUNDO AS RESTIÇÕES NORMATIVAS
DORIS KOWALTOWSKI
PROJETO VERTICAL
PROJETO VERTICAL
PROJETO VERTICAL
Inicio do projeto vertical = organização do PAVIMENTO TIPO
Para desenhar o pavimento tipo:
- PROGRAMA da unidade (habitacional, local, hospedagem, etc.) definida
- AlTURA (H) definida ou seja quantos pavimentos – a altura é um dos definidores do 
tipo de saída de emergência (escadas).
- RECUOS e afastamentos urbanísticos.
Condicionantes do projeto:
- Restrições legais – adequação ao conforto – estrutura física do lote ou gleba.
- Áreas úteis e a circulação vertical (escadas e elevadores) que são as bases para o 
desenho do pavimento tipo.
PROJETO VERTICAL
Inicio do projeto vertical = organização do PAVIMENTO TIPO
CIRCULAÇÃO VERTICAL (Escadas – Circulação – Elevadores)
-Distribui as massas verticais do edifício
- Forte ponto estrutural de localização fixa
- INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS (Sanitários, cozinhas, áreas de serviços, águas pluviais e 
incêndio)
- Utilização de “Shafts” para as PRUMADAS (Descidas, subidas de tubulações).
- É usual que somente no térreo ou subsolo se faça descidas de prumadas (geralmente 
para acesso à rede pública).
Notas para definição do PAVIMENTO TIPO:
- Colocação do conceito (usuário – vista – programa);
- Posicionamento do bloco em relação à linha N-S (é o primeiro 
cuidado com a sustentabilidade – a boa IMPLANTAÇÃO);
- Tentar abrir faces para ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO CRUZADA 
(Outro excelente cuidado com a sustentabilidade – iluminação e 
ventilação naturais);
PROJETO VERTICAL
PAVIMENTO TÉRREO:
- Condicionantes do PROGRAMA
- Forte presença da Circulação Vertical
- Estrutura – malha com os apoios (pilares-colunas) lançados
- Áreas de serviços do edifício (podem ser no subsolo)
- Medidores – energia, água e gás
- Vestiário para funcionários
- Entrada de pedestres e de veículos (rampas)
- Área de lazer
- Ventilação do subsolo
- Guarita
- Considerar a topografia
- Área de apoio ao Programa Públicas e Semi-Públicas
PROJETO VERTICAL
Colocação do bloco de Circulação Vertical:
- ESCADAS (Com o tipo adequado ao seu projeto)
- ELEVADORES (Com um pré dimensionamento básico: caixas com 
medidas internas livres de no mínimo 1.65 x 1.65).
- Importante: no mínimo 2 elevadores.
Topografia e pavimento térreo:
- Nível do térreo
- Entrada do edifício e do subsolo
- Ruído e tráfego das ruas próximas
- Recuos
- Programa com usos diversos
PROJETO VERTICAL
ORGANIZAÇÃO DO PORJETO VERICAL – NIVEL PAVIMENTO TIPO PARA O TÉRREO
PROJETO VERTICAL
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Notas para a definição dos PAVIMENTOS (S) SUBSOLOS (S)
RAMPAS
- Inclinação e abertura (H-piso = min. 2.3m) do térreo (rua) para outros 
subsolos
CIRCULAÇÃO VERTICAL
CAIXA DE ESCADAS:
- Continua do térreo para o subsolo, porém com descontinuidade
- Ocupa nova posição (porém a estrutura segue)
- Elevadores
- Pode ter estrutura independente fora da área da torre
PROJETO VERTICAL
Notas para a definição dos PAVIMENTOS (S) SUBSOLOS (S)
ESTRUTURA LANÇADA
- Pilares e colunas (malha estrutural)
- Disposição das vagas
- Circulação de veículos (min. 5,0m – ideal 6,0m)
DIMENSIONAMENTO DAS VENTILAÇÕES
- Código Sanitário de SP – 5% da área do piso
- Campinas – 3% da área do piso
- Meios mecânicos
PROJETO VERTICAL
Notas para a definição dos PAVIMENTOS (S) SUBSOLOS (S)
Locação do Reservatório Inferior – RI (60% do volume do reservado 
para consumo e conforto).
- ENTERRADO, verificar a proximidade com fundações
- AO NÍVEL DO PISO E PROTEGIDO POR VEDAÇÃO, esta solução retira 
área do estacionamento.
Volta-se ao PAVIMENTO TIPO para dar inicio ao projeto dos 
PAVIMENTOS ALTOS (Coberturas e áticos)
PROJETO VERTICAL
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ORGANIZAÇÃO DO PORJETO VERICAL – NIVEL PAVIMENTO TÉRREO PARA O SUBSOLO
PROJETO VERTICAL
RAMPAS RETAS ENTRE DOIS PAVIMENTOS
Rampas são posicionadas no perímetro da garagem, situadas entre dois pavimentos, 
vencendo um lance completo de piso, largura mínima de 3.0m para as rampas
RAMPAS RETAS ENTRE MEIO-PISOS ALTERNADOS
Solução para evitar o uso de grandes rampas; ideal para terrenos com grande 
desníveis
RAMPAS HELICOIDAIS
Permitem fácil acesso aos pavimentos em uma área reduzida.
Raio mínimo das rampas de 9.5m na borda externa.
ÁTICO significa pequeno andar, à maneira ática (Grécia antiga) que coroa 
todos os demais andares de um edifício para ornamentar ou dissimular o 
telhado. 
O ático é em geral composto de espaços para a casa de máquinas doselevadores, caixas de água superiores (duas), barrillete e acessos a 
cobertura. 
Para a definições destes espaços deve se levar em conta: 
• Acesso controlado ás áreas do ático; 
• Ventilação cruzada da casa de máquinas dos elevadores, detalhes deste 
espaço de acordo com o tipo de elevador especificado; 
• Altura Locali Simular • • • (pé direito mínimo de 1,80m) dos espaços de 
manutenção; 
• Localização das caixas de água superior preferencialmente sobre a 
estrutura da escada 
• Simular a estética destes espaços em relação aos volumes da edificação. 
Definição do PAVIMENTO ÁTICO:
PROJETO VERTICAL
PROJETO VERTICAL
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Para este trabalho podemos lançar mão de recursos de desenho 
bidimensional (grades ou malhas básicas): Deslizamento–Giro–Espelho.
PROJETO VERTICAL
SITUAÇÃO INICIAL
DESLIZAMENTO
GIRO
PROJETO VERTICAL
A IMPORTÂNCIA DA MALHA
IMPORTÂNCIA DA FORMA E O 
CONFORTO:
Evitar o uso do Espelho 
(ESPELHAMENTO) em função de 
orientações opostas.
PROJETO VERTICAL
Conceitos
• USO COLETIVO – de uso geral; possível de ser 
usado por todos;
• USO COMUM – que pertence a vários em 
propriedade condominial;
Elevadores
• Art. 21. No mínimo, um elevador para 
altura entre a soleira de entrada e o 
piso do último pavimento superior a 
10,00m [...].
• Art. 22. Os espaços à frente dos 
elevadores deverão ter dimensões 
mínimas de 1,50m [...].
• CASA DE MÁQUINAS – NBR 7192
Fonte: www.adventistas.com
http://www.adventistas.com/2011/12/04/clipping-acidente-com-elevador-mata-idosa-em-igreja-adventista-de-porto-alegre-rs/
Elevadores
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Largura mínima dos Corredores
I. 1,20m de largura, quando 
em edifícios [...] de até 6 
pavimentos;
II. 1,50m de largura, quando 
em edifícios [...] de mais 
de 6 pavimentos;
III. 2,00m em edificações 
destinadas a local de 
reuniões para até 200 
(duzentas) pessoas [...].
CEPLAN\UNB
Fonte: www.arcweb.com
http://www.arcweb.com/
Compartimentos 
• Compartimentos de permanência prolongada:
– [...] tempo longo e indeterminado, tais como, 
dormitórios, salas de jantar, de estar, de visitas, de 
jogos, [...].
• Compartimentos de permanência transitória:
– Uso temporário, [...] permanência por tempo 
determinado, tais como vestíbulos, "hall", corredores, 
passagens, caixas de escadas, gabinetes, sanitários, 
despensas.
Compartimentos de permanência 
prolongada deverão:
I. Ser iluminados e ventilados através de área 
aberta;
II. Ter pé-direito mínimo de 2,80m[...], exceto 
nas cozinhas, que poderão ter, no mínimo, 
2,50m.
• §1º. Admite-se [...] iluminação artificial e 
ventilação mecânica, desde que definidas por 
responsável técnico legalmente habilitado*. 
Compartimentos de permanência 
transitória deverão:
I. Ter ventilação natural;
II. Ter pé-direito mínimo de 2,20m [...];
III. Ter forma que permita a inscrição de 
um círculo de 0,90m de diâmetro.
• No compartimento de uso transitório, 
será admitida a ventilação nas mesmas 
condições do artigo anterior.
Mezaninos devem:
I. Área máxima 2/3 da área do 
compartimento;
II. Pé-direito mínimo igual a 
2,25m; área sob o mezanino 
pé-direito mínimo de 2,40m.
• Parágrafo único. Nos 
estabelecimentos comerciais e de 
serviços, quando de uso exclusivo 
de funcionários, bem como nas 
habitações, será permitida a 
utilização de escada helicoidal.
Espaço cultural, São Paulo
Fonte: www.arcweb.com.
http://www.arcweb.com/
Das Edificações para o Trabalho
As edificações destinadas a auditórios, 
cinemas, teatros, etc.:
• Base 1,6m² por pessoa:
– Masculino: 1 vaso e 1 lavatório para 
cada 300 lugares, + 1 mictório para cada 
150 lugares;
– Feminino: 1 vaso e 1 lavatório para cada 
300 lugares.
• Porta de acesso não pode ser 
menor que 1,5m²;
• Corredores:
– longitudinais, mínimo 1m de 
largura;
– Transversais, mínimo 1,70m.
As edificações destinadas a garagens 
em geral
• Garagens individuais particulares;
• Garagens coletivas particulares;
• Garagens comerciais.
A entrada e saída de veículos não podem localizar-se em 
distância inferior a 5m de qualquer esquina.
Garagens particulares coletivas
I. Nas garagens [...] até 80 vagas, um acesso 
com largura nunca inferior a 3m;
II. Nas garagens [...] superiores a 80 vagas, 
um acesso com 5m de largura, ou mais de 
um, com largura nunca inferior a 2,50m;
III. Corredor de circulação, com largura 
mínima de 3m, 3,5m ou 4,5m, quando os 
locais de estacionamento formarem 
ângulos de 30º, 45º ou 90º, 
respectivamente.
Exemplo de estacionamento em 45º.
Fonte: Neuffert, 2004.
NBR 9077 - Escadas e saídas de emergência 
Norma ABNT NBR 9077 estabelece padrões de segurança contra incêndio em escadas de saída e emergência.
http://www.advcomm.com.br/norma-abnt-nbr-9077/
As escadas, de uma forma geral, sempre são a principal rota de fuga em casos de emergência.
Portanto, é imprescindível que a sinalização de segurança contra incêndio e pânico atenda
também as especificações das instruções técnicas do Corpo de Bombeiros e da norma ABNT
NBR 13434, que estabelecem padrões de cores, dimensões e fotoluminescência. Afinal,
visualizar a sinalização sob fumaça e pânico é uma questão de vida ou morte!
NBR 9077 - Escadas e saídas de emergência 
http://www.advcomm.com.br/norma-abnt-nbr-9077/
Escada Convencional
A escada convencional é utilizada em residências de altura máxima de 15m e área de até 750m2, 
em edifícios comerciais e em hospitais, sendo exigida largura mínima de 1,6m. Não apresenta 
parede lateral corta-fogo, nem porta corta-fogo e pode ser constituída dos mais variados 
materiais e modelos.
NBR 9077 - Escadas e saídas de emergência 
http://www.advcomm.com.br/norma-abnt-nbr-9077/
Escada Protegida
Utilizada em residências e edifícios comerciais com altura entre 15m e 60m, a escada protegida 
é fechada nas laterais por paredes com resistência a quatro (4) horas de fogo, mas não possui 
vestículo e duto de ventilação. 
NBR 9077 - Escadas e saídas de emergência 
http://www.advcomm.com.br/norma-abnt-nbr-9077/
Escada Enclausurada
De acordo com a NBR 9077, essa é uma escada protegida contra fumaça, resistente ao fogo por 
quatro (4) horas no mínimo, com antecâmaras de entrada e saída de ar integradas ao sistema 
externo de ventilação. Geralmente são instaladas em residências e edifícios comerciais com 
altura superior a 60m
Na escada enclausurada, as antecâmaras e os dutos de entrada e saída de ar também devem 
atender a requisitos mínimos de resistência contra o fogo, largura e altura especificadas, para 
garantir o recolhimento de fumaça e a entrada de ar para ventilação da escada.
NBR 9077 - Escadas e saídas de emergência 
http://www.advcomm.com.br/norma-abnt-nbr-9077/
Escada Pressurizada
É uma escada que possui sistema de entrada de ar através de exaustores, produzindo pressão 
positiva interna e impedindo a entrada de fumaça. Esse sistema de estanqueidade da fumaça é 
obtido por pressurização mecânica, evita o uso de antecâmaras, criando uma rota livre e segura 
para fuga. As especificações para construção e manutenção desse tipo de escada são 
determinadas na norma ABNT NBR 14880 (Saídas de emergência em edifícios – Escadas de 
segurança – Controle de fumaça por pressurização).
SHAFTS
É palavra inglesa que significa poço de alvenaria ou de concreto, muito usado 
em construção tendo a finalidade de passar as tubulações verticais de água, 
luz, telefone etc. Ele tem portas ou tampas retiráveis, que facilitam o acesso às 
instalações. 
Na construção com mais de 1 pavimento, existe a necessidade de se prever 
locais específicos para passagem de eletrodutos, tubos para passagem de 
esgoto, água fria/quente ou águas pluviais. 
Bem, para isso a arquitetura projeta em locais estratégicos vãos para esse fim, 
sem interferir com o visual e o funcional da construção. Existe também o shaftpara iluminação e ventilação, nos locais onde não se tem iluminação e 
ventilação direta. 
Os shafts são geralmente estreitos medindo sessenta centímetros de largura, 
(o comprimento geralmente é da largura do cômodo por motivos estéticos). A 
localização desses shafts é feita na maioria das vezes em corredores ou áreas 
de serviço/cozinhas. saída de serviço dos edifícios, mas também pode estar no 
hall dos elevadores.
RESERVATÓRIOS
RESERVATÓRIOS DE ÁGUA
Classificação
RESERVATÓRIOS DE ÁGUA
Classificação de acordo com a localização no 
terreno:
•enterrado (quando completamente embutido 
no terreno); 
•semi-enterrado ou semi-apoiado(altura líquida 
com uma parte abaixo do nível do terreno; 
•apoiado (laje de fundo apoiada no terreno); 
•elevado (reservatório apoiado em estruturas 
de elevação) 
Dimensões usuais
Arestas dos reservatórios com mísulas e 
sem mísulas
a) ligação sem mísula b) ligação com mísula
Dimensões das mísulas
Costuma-se adotar mísulas, com ângulo de 45o e com dimensões, iguais 
a maior espessura (e) dos elementos estruturais da ligação
Barriletes
Simbologias
Conforme NBR 5626
Conforme NBR 5626
• no sistema indireto por gravidade, existe um reservatório inferior e um superior, que 
recebe a água bombeada do primeiro e a distribui aos aparelhos de consumo.
• A NBR-5626 estabelece que — “a reservação total, a ser acumulada nos reservatórios 
inferiores e superiores, não pode ser inferior ao consumo diário”, recomendando-se 
que não ultrapasse a três vezes o mesmo.
• “Recomenda a referida norma para os casos comuns a seguinte distribuição: 
Reservatório inferior: 3/5 do total; Reservatório superior: 2/5 do total.”
• Os reservatórios de capacidade superior a 4.000 litros devem ser divididos em dois 
compartimentos iguais, comunicantes através de um “barrilete” provido de registros 
de manobra, tipo gaveta, para facilidade de limpeza, ou conserto de qualquer dos 
compartimentos, ficando o outro em uso. Esta feita em várias municipalidades, não 
consta da NBR-5626.
• “Nos reservatórios inferiores deve haver uma folga mínima de 0,60 m entre as suas 
paredes e qualquer obstáculo lateral, e entre o fundo e o terreno onde se apóia, 
para permitir a inspeção. Caso sejam construídos dentro de um poço, este deve ser 
drenado mecanicamente, de forma permanente.”
SUBESTAÇÃO
SUBESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
A SUBESTAÇÃO de energia elétrica, tem a finalidade de suprir toda a energia 
consumida pela edificação.
Por questões estéticas à Companhia de Eletricidade – CEA, recomenda subestações 
abrigadas ou seja, subestações protegidas de intempéries ou seja, dentro do 
domínio construído.
Esse tipo de subestação será acondicionada em cubículo com dimensões mínimas de 
7,0x5,0x3,0m (CLH).
Sua capacidade deve ser superior a 225 KVA, provida com cabine de medição, 
proteção em média tensão e entrada subterrânea.
ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE GÁS 
Distribuição do Gás Natural e do GLP.
USOS:
Lavadora e secadora
Toalheiro aquecido
Piso aquecido
Aquecimento de piscinas
Lareira e tocheiro
Aquecedor de água
Abastecimento de forno/fogão
GÁS CANALIZADO
A instalação de gás canalizado deve seguir padrões estabelecidos pela Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT) e requer manutenção. Algumas localidades
https://bernardocesarcoura.jusbrasil.com.br/noticias/298991975/normas-e-legislacoes-sobre-utilizacao-de-gas-em-condominios
NBR 13.103:2013 – Instalação de aparelhos a gás para uso residencial – Requisitos dos 
Ambientes. Esta norma é responsável por estabelecer as exigências mínimas para a instalação 
de aparelhos a gás com o objetivo de serem usados em residências. Norma relativa tanto ao GLP 
quanto ao Gás Natural, especificando condições para instalar equipamentos a gás, como 
aquecedor, caldeiras coletivas etc.;
Uma dessas exigências é o somatório de potências não deve ultrapassar o valor de 80,0 KW 
dentro de um local de instalação.
NBR 15.358:2014 – Rede de distribuição interna para gás combustível em instalações de uso não 
residencial de até 400 kPa.
NBR 15.526 de 2007 - Estabelece requisitos mínimos para o projeto e execução de redes de 
distribuição interna para gases em residências ou comércios, abastecidas por canalização ou por 
uma central de gás. Redes de Distribuição Interna para Gases Combustíveis em Instalações 
Residenciais e Comerciais – Projeto e Execução. Norma relativa tanto ao GLP quanto ao Gás 
Natural.
- NBR 13.523 – Central de Gás Liquefeito de Petróleo: diz respeito a procedimentos e condições 
de segurança para o armazenamento do GLP;
https://www.direcionalcondominios.com.br/sindicos/materias/item/1696-instalacoes-de-gas-nos-condominios-normas-e-seguranca-para-o-glp-e-o-gas-natural.html
GÁS CANALIZADO
A instalação de gás canalizado deve seguir padrões estabelecidos pela Associação Brasileira de 
Normas Técnicas (ABNT) e requer manutenção. Algumas localidades
A ABNT, através da norma NBR 15.526 de 2007, estabelece requisitos mínimos para o projeto e 
execução de redes de distribuição interna para gases em residências ou comércios, abastecidas 
por canalização ou por uma central de gás.
O assunto é de competência da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 
(ANP), autarquia vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Quando o condomínio instala o 
sistema pela primeira vez, a concessionário faz uma vistoria e um teste da instalação.
CONCESSIONÁRIAS DE GÁS. Exemplo: Comgás, concessionária de distribuição do Gás Natural em 
São Paulo (além de Grande São Paulo, Campinas, Baixada Santista, entre outros) e de empresas 
que fazem engarrafamento e abastecimento do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo).
https://bernardocesarcoura.jusbrasil.com.br/noticias/298991975/normas-e-legislacoes-sobre-utilizacao-de-gas-em-condominios
https://www.direcionalcondominios.com.br/sindicos/materias/item/1696-instalacoes-de-gas-nos-condominios-normas-e-seguranca-para-o-glp-e-o-gas-natural.html
GÁS CANALIZADO
O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) – válido por dois a três anos – é obtido após vistoria 
técnica que atesta o perfeito funcionamento do sistema.
E sobre a legislação que cuida da proibição da utilização de botijão de gás em condomínios? Alguns 
municípios possuem legislação que também trata do assunto.
Não há legislação nacional sobre o uso de botijões de gás, mas sim, normas técnicas para regular as 
instalações, válvulas e mecanismos de segurança. Alguns municípios e estados possuem legislações 
específicas sobre o local dos botijões.
O Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, que dispõe sobre segurança contra incêndio e pânico no 
estado do Rio de Janeiro, proíbe a utilização de botijões de gás em prédios residenciais com mais de cinco 
apartamentos e comerciais em geral, a não ser no térreo ou do lado de fora da edificação. Nos prédios em 
que há gás canalizado, botijões ou cilindros são vetados.
Em São Paulo, a lei surgiu em 1987. Uma das justificativas foi a de que, em razão da “falta de conscientização 
da população, vem constantemente ocorrendo, em número elevado, incêndios e vazamentos de gás 
liquefeito de petróleo (GPL) no interior das edificações, em muitas vezes com consequências graves”.
Desde então, não é permitida a utilização de gás em botijões ou cilindros nas edificações que disponham de 
instalação interna de gás canalizado, assim como também é proibido botijões e cilindros nos apartamentos. 
Onde não há abastecimento da rua, deve haver uma área externa para os cilindros. 
https://bernardocesarcoura.jusbrasil.com.br/noticias/298991975/normas-e-legislacoes-sobre-utilizacao-de-gas-em-condominios
https://www.direcionalcondominios.com.br/sindicos/materias/item/1696-instalacoes-de-gas-nos-condominios-normas-e-seguranca-para-o-glp-e-o-gas-natural.html
http://www.fau.usp.br/arquivos/disciplinas/au/aut0190/AUT0190_instalacoes_gas_2017_para_eml.pdf
INSTALAÇÕES DE COZINHA
Ar-condicionado nafachada do imóvel: 
PADRONIZAÇÃO
REFRIGERAÇÃO 
Ar-condicionado na fachada do imóvel: 
PADRONIZAÇÃO
REFRIGERAÇÃO NÃO INTEGRAÇÃO
NÃO INTEGRAÇÃO
INTEGRADA
1 TOMELADA DE REFRIGERAÇÃO = 10 TR
AMBIENTE (Quarto 4x5) = AREA (20M²) 
CALCULO SIMPLIFICADO
600 BTU/M² (ORDEM DE GRANDESA)
OU SEJA
PARA CADA 20 M² É PRECISO DE UMA TOMELADA DE REFRIGERAÇÃO (1TR)
TR PARA GRANDES DIMENSÕES
NBR 7250 – AR CONDICIONADO
REFRIGERAÇÃO 
REFRIGERAÇÃO 
PRINCIPAIS TIPOS 
1. Ar-condicionado portátil
Ar Condicionado Portátil Springer Nova 12000 BTUs Frio
2. Ar-condicionado de janela
Ar Condicionado Janela Springer 
https://www.dufrio.com.br/blog/ar-condicionado/comercial/os-principais-tipos-de-ar-condicionado-e-suas-diferencas/
PRINCIPAIS TIPOS 
3. Split tradicional
Ar Condicionado Split Elgin ECO Plus 9000 BTUs
4. Split Cassete
Ar Condicionado Split Cassete LG Inverter 17000 BTUs
https://www.dufrio.com.br/blog/ar-condicionado/comercial/os-principais-tipos-de-ar-condicionado-e-suas-diferencas/
PRINCIPAIS TIPOS 
https://www.dufrio.com.br/blog/ar-condicionado/comercial/os-principais-tipos-de-ar-condicionado-e-suas-diferencas/
5. Sistemas VRF
Sistema VRF LG
6. Split Inverter
Ar Condicionado Split Hi Wall Springer Midea Wi-Fi Inverter 9000 BTUs
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
EXEMPLO DE APLICAÇÃO: 
Residencial Jatobá – Belém.
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Dr. DORIS KOWALTOWSKI 
http://www.dkowaltowski.net/wp-content/uploads/2014/12/APOIANDO-O-PROJETO-
VERTICAL-1.pdf
Referencias:
Professor Adailson Oliveira Bartolomeu
Lei do Uso e Ocupação do solo de Macapá, 2017 
CÂMARA, Andrea; TRINDADE, Isabella. Tipologias da habitação verticalizada no ensino de projeto 
arquitetônico: ‘edifício pavilhão’ x ‘edifício quadra’. II Seminário sobre Ensino e Pesquisa em Projeto de Arquitetura. 
Projetar, 2005. 
PINHEIRO. ANA VALÉRIA DE ALMEIDA., VERTICALIZAÇÃO NA CIDADE DE MACAPÁ: UMA ANÁLISE 
DOS ANOS 1980 À 2016. TCC CEAP.
http://www.advcomm.com.br/norma-abnt-nbr-9077/