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artigo microbiologia virus, protozoarios, fungos e bacterias.

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SAMANTA RAIANY DA SILVA
ARTIGO
MICROBIOLOGIA
PAULISTA 
2020
VIRUS, BACTERIAS, PROTOZOARIOS E FUNGOS
1. Vírus
Os vírus são os únicos organismos acelulares da Terra atual, são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados basicamente por uma cápsula protéica envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos (citomegalovírus).
 1.2. Reprodução 
1.2.1. Vírus de DNA 
Um dos vírus mais estudados é o bacteriófago, que ataca bactérias, reproduzindo-se em seu interior. O processo ode infecção começa com o encaixe das fibras da cauda do vírus na membrana da célula bacteriana. A cauda se contrai e injeta o DNA viral na bactéria. A cápsula, vazia, fica do lado de fora. No interior da célula, o DNA do vírus comanda a produção de uma enzima que inativa o DNA da bactéria e assume o comando do metabolismo celular. Assim, ele utiliza os nucleotídeos e as enzimas da célula para fabricar cópias de seu DNA, alem de comandar a síntese de proteínas da cápsula viral. As novas cápsulas se associam as copias do DNA e cerca de 150 novos vírus são formados. Cada novo vírus então pode infectar uma outra bactéria. 
1.2.2. Vírus de RNA
Alguns tipos de vírus, como o vírus da gripe, do sarampo, da raiva e da poliomielite; apresenta RNA como material genético. Nesses vírus, o acido nucléico orienta- dentro da célula hospedeira- a produção de uma molécula de RNA. Essa molécula comanda a síntese de proteínas da cápsula e de novas moléculas de RNA. Já em um grupo de vírus de RNA, os retrovírus, esse ácido sintetiza uma molécula de DNA. Ou seja, ao contrario do que acontece no processo de transcrição dos seres vivos em geral, nos retrovírus, o RNA é a molécula que sintetiza o DNA. O DNA, por sua vez, orienta a produção de novas moléculas de RNA virais e das proteínas da cápsula. Por isso a enzima que permite esse processo é chamada de transcriptase reversa.
1.3. Viroses 
1.3.1. Dengue
Doença viral transmitida por mosquitos que ocorre em áreas tropicais e subtropicais. Pessoas infectadas com o vírus pela segunda vez têm um risco significativamente maior de desenvolver doença grave. Os sintomas são febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e articulares. Em casos graves, há hemorragia intensa e choque hemorrágico (quando uma pessoa perde mais de 20% do sangue ou fluido corporal), o que pode ser fatal. O tratamento inclui ingestão de líquidos e analgésicos. Os casos graves exigem cuidados hospitalares.
Comum
Casos por ano: mais de 150 mil (Brasil)
O tratamento é feito com auxílio médico. Propaga-se por animais ou insetos. Requer um diagnóstico médico. Freqüentemente requer exames laboratoriais ou de imagem. Curto prazo: resolve-se em dias ou semanas. Agente etiológico: aedes aegypti. Crítico: necessita de atendimento de emergência
1.3.2. Raiva
Outros nomes: Rábia
Um vírus mortal transmitido para as pessoas pela saliva de animais infectados. Normalmente, a raiva é transmitida por meio da mordida de um animal. No Brasil, gatos e cães são os principais transmissores. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, salivação excessiva, espasmos musculares, paralisia e confusão mental. Procure atendimento médico imediatamente depois de uma mordida ou suspeita de mordida. Não há tratamento específico para a raiva. Depois que os sintomas aparecem, a doença é quase sempre fatal. Uma vacina pode prevenir a infecção.
Muito rara
Casos por ano: menos de 15 mil (Brasil)
O tratamento é feito com auxílio médico. Propaga-se por animais ou insetos. Requer um diagnóstico médico. Sempre requer exames laboratoriais ou de imagem. Crítico: necessita de atendimento de emergência
1.3.3. Paralisia infantil
Outros nomes: Pólio ou poliomielite
Vírus que pode causar paralisia, facilmente evitável por vacinação contra a poliomielite. A poliomielite é transmitida por água e alimentos contaminados ou contato com uma pessoa infectada. Muitas pessoas infectadas com o poliovírus não ficam doentes nem apresentam sintomas. No entanto, aquelas que ficam doentes desenvolvem paralisia, o que pode ser fatal. O tratamento inclui repouso, analgésicos e ventiladores portáteis.
Muito rara
Casos por ano: menos de 15 mil (Brasil)
Pode ser evitada com vacina. O tratamento pode ajudar, mas essa doença não tem cura. Propaga-se por água ou alimento contaminado. Requer um diagnóstico médico. Sempre requer exames laboratoriais ou de imagem
1.3.4. Febre amarela
ALERTA DE SAÚDE PÚBLICA
A febre amarela é transmitida por mosquitos a pessoas não vacinadas em áreas de mata. A vacinação está disponível nos postos de saúde de todo o país e é recomendada para pessoas que habitam ou visitam áreas com risco da doença. Uma dose apenas garante imunidade por toda a vida. Infecção viral transmitida por uma espécie particular de mosquito. A febre amarela é transmitida por uma espécie de mosquito comum em áreas da África e da América do Sul. A vacinação é recomendada antes da viagem para determinadas áreas. Os casos leves causam febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos. Os casos graves podem causar doenças cardíacas, hepáticas e renais fatais. Não existe um tratamento específico para a doença. Os esforços se concentram no controle dos sintomas e na limitação das complicações.
Muito rara
Casos por ano: menos de 15 mil (Brasil)
Pode ser evitada com vacina. O tratamento pode ajudar, mas essa doença não tem cura. Requer um diagnóstico médico. Freqüentemente requer exames laboratoriais ou de imagem. Curto prazo: resolve-se em dias ou semanas. Agente etiológico: aedes aegypti e haemagogus. Crítico: necessita de atendimento de emergência. Propaga-se por picadas ou ferroadas de animais ou insetos
1.3.5. AIDS
A AIDS é causada pelo vírus HIV, que interfere na capacidade do organismo de combater infecções. O vírus pode ser transmitido pelo contato com sangue, sêmen ou fluidos vaginais infectados. Algumas semanas depois da infecção pelo HIV, podem ocorrer sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, dor de garganta e fadiga. A doença costuma ser assintomática até evoluir para AIDS. Os sintomas da AIDS incluem perda de peso, febre ou sudorese noturna, fadiga e infecções recorrentes. Não existe cura para a AIDS, mas uma adesão estrita aos regimes antirretrovirais (ARVs) pode retardar significativamente o progresso da doença, bem como prevenir infecções secundárias e complicações.
Comum
Casos por ano: mais de 150 mil (Brasil)
Propaga-se por produtos sanguíneos (agulhas sujas ou sangue não testado). Por sexo vaginal, anal ou oral sem proteção. De mãe para bebê durante a gravidez, parto ou amamentação. O tratamento pode ajudar, mas essa doença não tem cura. Crônico: pode durar anos ou a vida inteira. Agente etiológico: vírus da imunodeficiência humana . Requer um diagnóstico médico. Sempre requer exames laboratoriais ou de imagem. 
2. Bactérias 
As bactérias são organismos unicelulares com tamanho microscópico, medindo cerca de 0,2 a 1,5 μm de comprimento, sendo em média dez vezes menores do que uma célula eucarionte.
2.1. Reprodução
A principal forma de reprodução das bactérias é a assexuada, por divisão binária ou bipartição; a célula aumenta de tamanho e o DNA se duplica; em seguida a célula se divide ficando uma copia do DNA para cada célula filha. Esse processo origina uma população de indivíduos geneticamente iguais, chamados clones. As bactérias podem também realizar conjugação; duas bactérias se ligam pelas fimbrias e ocorre a transferência de plasmideo de uma para outra. Após a troca, elas se separam. Quando, posteriormente, as bactérias se dividem, serão produzidas bactérias que também carregam vários plasmideos. A conjugação permite, por exemplo, espalhar a resistência a antibióticos entre as bactérias. Isso acontece quando o plasmideo com um gene que confere resistência a determinado antibiótico é transferido. Desse modo, também podem surgir bactérias resistentes a vários tipos de antibióticos.
2.2. Bacterioses 
2.2.1. Lepra
Outros nomes: Hanseníase
Doença infecciosa crônica e curável que causa, sobretudo, lesõesde pele e danos aos nervos. A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é causada por infecção com a bactéria Mycobacterium leprae. Ela afeta principalmente a pele, os olhos, o nariz e os nervos periféricos. Os sintomas incluem manchas claras ou vermelhas na pele com diminuição da sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e nos pés. A lepra pode ser curada com 6 a 12 meses de terapia com vários medicamentos. O tratamento precoce evita deficiência.
Muito rara
Casos por ano: menos de 15 mil (Brasil)
O tratamento é feito com auxílio médico. Propaga-se por gotículas no ar. Requer um diagnóstico médico. Freqüentemente requer exames laboratoriais ou de imagem. Crônico: pode durar anos ou a vida inteira.
2.2.2. Tuberculose
Outros nomes: Doença do peito
Doença bacteriana infecciosa. Afeta principalmente os pulmões e pode ser grave. As bactérias que causam a tuberculose são espalhadas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. A maioria das pessoas infectadas com a bactéria que causa a tuberculose não apresenta sintomas. Quando ocorrem, os sintomas geralmente incluem tosse (às vezes, com sangue), perda de peso, sudorese noturna e febre. O tratamento nem sempre é necessário para pacientes assintomáticos. Os pacientes com sintomas manifestos precisam de um longo tratamento com vários antibióticos.
Rara
Casos por ano: menos de 150 mil (Brasil)
Pode ser parcialmente evitada com vacina. O tratamento é feito com auxílio médico. Propaga-se facilmente. Requer um diagnóstico médico. Sempre requer exames laboratoriais ou de imagem. Médio prazo: resolve-se em questão de meses.
2.2.3. Meningite
Outros nomes: Meningite viral
Inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, geralmente causada por uma infecção. A meningite geralmente é causada por uma infecção viral, mas também pode ser de origem bacteriana ou fúngica. As vacinas podem prevenir algumas formas de meningite. Os sintomas incluem dor de cabeça, febre e torcicolo. Dependendo da causa, a meningite pode melhorar com o tempo ou pode ser fatal, necessitando de tratamento antibiótico urgente.
Rara
Casos por ano: menos de 150 mil (Brasil)
Alguns tipos podem ser evitados por vacina. O tratamento é feito com auxílio médico. Propaga-se por gotículas no ar. Requer um diagnóstico médico. Sempre requer exames laboratoriais ou de imagem. Curto prazo: resolve-se em dias ou semanas. Crítico: necessita de atendimento de emergência.
2.2.4. Leptospirose
Outros nomes: Mal de Adolf Weil
Doença bacteriana transmitida pela urina de animais infectados. Infecção humana resultante da exposição direta ou indireta à urina de animais infectados, por meio do contato com água, solo ou alimentos contaminados. Febre alta, dor de cabeça, sangramento, dor muscular, calafrios, olhos vermelhos e vômitos são alguns sintomas. Sem tratamento, a leptospirose pode causar danos renais e hepáticos e até mesmo a morte. Os antibióticos combatem a infecção.
Muito rara
Casos por ano: menos de 15 mil (Brasil)
O tratamento é feito com auxílio médico. Requer um diagnóstico médico. Sempre requer exames laboratoriais ou de imagem. Curto prazo: resolve-se em dias ou semanas. Crítico: necessita de atendimento de emergência.
2.2.5. Cólera
Doença bacteriana que causa diarréia grave e desidratação, normalmente transmitida pela água. A cólera é fatal se não for tratada imediatamente. Os principais sintomas são diarréia e desidratação. Raramente, choque hemorrágico (quando uma pessoa perde mais de 20% do sangue ou fluido corporal) e convulsões podem ocorrer em casos graves. O tratamento inclui reidratação, transmissão intravenosa de fluidos (IV) e antibióticos.
Muito rara
Casos por ano: menos de 15 mil (Brasil)
O tratamento é feito com auxílio médico. Propaga-se por água ou alimento contaminado. Requer um diagnóstico médico. Sempre requer exames laboratoriais ou de imagem. Curto prazo: resolve-se em dias ou semanas. Crítico: necessita de atendimento de emergência.
3. Protozoários 
Os protozoários são organismos unicelulares, eucarióticos e que apresentam nutrição heterotrófica. Apesar de ser um termo bastante usado, não apresenta nenhum valor taxonômico, sendo considerado, portanto, um agrupamento artificial.
Os protozoários, em sua grande maioria, apresentam vida livre e são encontrados em diferentes ambientes aquáticos e úmidos. Existem, no entanto, espécies que vivem em associação com outros organismos, como é o caso dos parasitas.
3.1. Reprodução 
3.1.1. Protozoários com pseudópodes 
Grupo de protozoários que são capazes de reagir a estímulos químicos por meio da emissão de pseudópodes, expansões citoplasmáticas com as quais pode aproximar-se do alimento, englobá-lo por fagocitose e digeri-lo em vacúolos com enzimas dos lisossomos. A forma mais comum de reprodução desses protozoários é a assexuada, que ocorre em geral por divisão binária. Em certos casos, a reprodução assexuada ocorre por divisão múltipla, em que uma célula origina vários indivíduos.
3.1.2. Protozoários com cílios 
Caracterizam-se por possuírem cílios, filamentos de estrutura idêntica à dos flagelados, mas menores e mais numerosos. Realizam reprodução assexuada e sexuada, por conjugação, na qual trocam material genético de seus núcleos com outros protozoários.
3.1.3. Protozoários com flagelos 
Portadores de flagelos, filamentos em numero variável, que funcionam na locomoção e na captura de alimento. A maioria é aquática e de vida livre. Alguns são parasitas e causam doenças, outros formam associações mutualísticas, reproduzem-se por divisão binária. 
3.1.4. Protozoários sem organelas de locomoção 
Desprovidos de organelas especializadas para locomoção, são parasitas intracelulares. A entrada do protozoário na célula parasitada é feita com auxilio de um conjunto de organelas filamentosas presentes em uma das extremidades do protozoário, chamado complexo apical. A reprodução dos esporozoários é assexuada, por divisão múltipla. Entretanto, em muitos ocorre alternância desse tipo de reprodução com a reprodução assexuada. 
3.2. Parasitoses 
3.2.1. Malária
Outros nomes: Maleita
Doença causada por um parasita Plasmodium, transmitido pela picada de mosquitos infectados. A gravidade da malária varia de acordo com a espécie de Plasmodium. Os sintomas são calafrios, febre e sudorese, ocorrendo geralmente algumas semanas depois da picada. Geralmente, pessoas que viajam para áreas onde a malária é comum tomam remédios preventivos antes, durante e depois da viagem. O tratamento inclui medicamentos antimaláricos.
Comum
Casos por ano: mais de 150 mil (Brasil)
O tratamento é feito com auxílio médico. Propaga-se por animais ou insetos. Requer um diagnóstico médico. Sempre requer exames laboratoriais ou de imagem. Curto prazo: resolve-se em dias ou semanas. Crítico: necessita de atendimento de emergência.
3.2.2. Doença de Chagas
Outros nomes: Tripanossomíase americana
Doença infecciosa causada por um parasita encontrado nas fezes do inseto barbeiro. A doença de Chagas é comum em locais onde o inseto triatomíneo (barbeiro) é encontrado, como América do Sul e América Central. Ele é o responsável pela transmissão do protozoário Trypanosoma cruzi ao homem. A doença pode ser leve, causando inchaço e febre, ou pode durar muito tempo. Se não for tratada, pode causar insuficiência cardíaca congestiva. O tratamento para a doença de Chagas se concentra no uso de medicamentos que matam o parasita e no controle dos sintomas.
Comum
Casos por ano: mais de 150 mil (Brasil)
O tratamento é feito com auxílio médico. Requer um diagnóstico médico. Sempre requer exames laboratoriais ou de imagem. Propaga-se por animais ou insetos. Crônico: pode durar anos ou a vida inteira.
3.2.3. Leishmaniose
Infecção por parasitas Leishmania transmitida por flebotomíneos.
A leishmaniose visceral é transmitida pela picada do mosquito-palha. Esse tipo de leishmaniose afeta os órgãos internos, geralmente baço, fígado e medula óssea. Algumas pessoas não apresentam sintomas. Em outras, os sintomas podem incluir febre, perda de peso e inchaço do baço ou fígado. Existemmedicamentos para eliminar os parasitas. Se não forem tratados, os casos graves costumam ser fatais.
Muito rara
Casos por ano: menos de 15 mil (Brasil)
O tratamento é feito com auxílio médico. Requer um diagnóstico médico. Frequentemente requer exames laboratoriais ou de imagem. Propaga-se por animais ou insetos. Crônico: pode durar anos ou a vida inteira.
3.2.4. Tricomoníase
Outros nomes: Tricomonose
Doença sexualmente transmissível provocada por um parasita. A tricomoníase é uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comuns. Os fatores de risco incluem ter vários parceiros sexuais e não utilizar preservativos durante as relações sexuais. A tricomoníase provoca corrimento vaginal de odor desagradável, coceira genital e dor ao urinar nas mulheres. Os homens não costumam apresentar sintomas. As complicações incluem o risco de parto prematuro em gestantes.
O tratamento envolve uma grande dose de determinado antibiótico oral para ambos os parceiros.
Muito comum
Casos por ano: mais de 2 milhões (Brasil)
Propaga-se por contato sexual. O tratamento é feito com auxílio médico. Curto prazo: resolve-se em dias ou semanas. Requer um diagnóstico médico. Sempre requer exames laboratoriais ou de imagem.
3.2.5. Giardíase
Infecção intestinal causada pelo parasita giárdia. A giardíase se espalha por alimentos ou água contaminada ou por contato pessoal. É mais comum em áreas com más condições de saneamento e água contaminada. Os sintomas podem incluir diarreia aquosa alternando com fezes gordurosas. Fadiga, cólicas e arrotos também podem ocorrer. Algumas pessoas não apresentam sintomas. A maioria dos casos desaparece por conta própria dentro de algumas semanas. Os casos mais graves são tratados com antibióticos.
Rara
Casos por ano: menos de 150 mil (Brasil)
O tratamento é feito com auxílio médico. Requer um diagnóstico médico. Sempre requer exames laboratoriais ou de imagem. Propaga-se facilmente. Curto prazo: resolve-se em dias ou semanas.
3.2.6. Toxoplasmose
Doença resultante de infecção pelo parasita Toxoplasma gondii. A toxoplasmose resulta de infecção com um parasita comum encontrado em fezes de gato e alimentos contaminados. Pode causar graves complicações para gestantes e pessoas com o sistema imunológico debilitado. Os sintomas incluem dor muscular, febre e dor de cabeça, que podem durar semanas. Cerca de 90% das pessoas que contraem a toxoplasmose não manifestam nenhum sintoma. Os outros 10% podem apresentar aumento de gânglios, febre, dor muscular e de cabeça (podendo durar semanas).
Comum
Casos por ano: mais de 150 mil (Brasil)
O tratamento é feito com auxílio médico. Propaga-se por animais ou insetos. Requer um diagnóstico médico. Sempre requer exames laboratoriais ou de imagem. Médio prazo: resolve-se em questão de meses.
3.2.7. Amebíase
Outros nomes: Disenteria amébica
Infecção parasitária do cólon causada pela ameba Entamoeba histolytica. A amebíase é uma infecção mais comum em áreas tropicais com más condições de saneamento. Ela é disseminada pela ingestão de alimentos crus, como frutas, que podem ter sido lavados com água local contaminada. Caso haja sintomas, podem ser leves e incluir cólicas e diarreia. Fezes com sangue, febre e, raramente, abscesso hepático podem ocorrer em casos graves. O tratamento inclui antibióticos.
Comum
Casos por ano: mais de 150 mil (Brasil)
O tratamento é feito com auxílio médico. Requer um diagnóstico médico. Frequentemente requer exames laboratoriais ou de imagem. Propaga-se por água ou alimento contaminado.
4. Fungos 
Os fungos são seres macroscópicos ou microscópicos, unicelulares ou pluricelulares, eucariotas (com um núcleo celular), heterótrofos. ... Por outro lado, muitos fungos são considerados parasitas e transmitem doenças aos animais e as plantas.
4.1. reprodução 
A reprodução sexuada resulta, freqüentemente, da fusão de duas hifas haplóide. O citoplasma e os núcleos se fundem e originam hifas diplóides, que se dividem por meiose e formam esporos.
4.2. Micoses 
4.2.1. Micose de unha
Fungo que deixa as unhas espessas, quebradiças, friáveis ou irregulares. Normalmente, os problemas causados por essa condição são estéticos. Os principais sintomas são alterações na aparência das unhas. Raramente, a doença causa dor ou um odor ligeiramente desagradável. Os tratamentos incluem medicamentos orais antifúngicos, esmalte ou creme medicinal ou a remoção da unha.
Muito comum
Casos por ano: mais de 2 milhões (Brasil)
O tratamento é feito com auxílio médico. Geralmente diagnosticável pela própria pessoa. Raramente requer exames laboratoriais ou de imagem. Crônico: pode durar anos ou a vida inteira.
4.2.2. Peniciliose
 é uma infecção fúngica sistêmica causada por um fungo dimórfico oportunista, que infecta humanos e roedores, endêmica do Sudeste Asiático. Sua evolução clínica é similar ao da histoplasmose.
4.2.3. Histoplasmose 
é uma doença causada pelo fungo dimórfico Histoplasma capsulatum. Transmitida por via respiratória através da inalação de conídias, a histoplasmose afeta principalmente os pulmões e o sistema reticuloendotelial.
4.2.4. Candidíase vaginal
Outros nomes: Monoliase vaginal
Infecção por fungos na vagina e nos tecidos da abertura da vagina (vulva). Esse tipo de infecção por fungos é causado pelo fungo Candida. Esse problema pode causar inflamação, coceira intensa e um corrimento branco e espesso na vagina. Uma única dose de um medicamento antifúngico oral ou a aplicação de um creme antifúngico durante um a três dias cura infecções leves. As infecções complicadas requerem tratamento em longo prazo.
Muito comum
Casos por ano: mais de 2 milhões (Brasil)
O tratamento é feito com auxílio médico. Geralmente diagnosticável pela própria pessoa. Frequentemente requer exames laboratoriais ou de imagem. Curto prazo: resolve-se em dias ou semanas.
4.2.5. Candidíase cutânea
Infecção da pele e das unhas causada pelo fungo Candida. Infecções por Candida ocorrem com maior frequência nas áreas do corpo expostas à umidade por longos períodos. Os sintomas incluem irritação na pele, deixando-a avermelhada. As áreas comumente afetadas são a pele entre os dedos das mãos e dos pés, ao redor das unhas das mãos e dos pés e a virilha. O tratamento geralmente é feito com medicamentos antifúngicos aplicados na área afetada ou tomados por via oral. Manter a pele seca também é importante.
Muito comum
Casos por ano: mais de 2 milhões (Brasil)
O tratamento é feito com auxílio médico. Geralmente diagnosticável pela própria pessoa. Raramente requer exames laboratoriais ou de imagem. Curto prazo: resolve-se em dias ou semanas.
4.2.6. Sapinho
Infecção em que o fungo Candida albicans se acumula na boca. É comum em bebês, pessoas com deficiência imunológica e naqueles que usam sprays de esteroide para asma. O sapinho provoca lesões brancas na língua ou na parte interna das bochechas. Iogurte sem açúcar ou um medicamento antifúngico podem ajudar.
Comum
Casos por ano: mais de 150 mil (Brasil)
O tratamento é feito com auxílio médico. Geralmente diagnosticável pela própria pessoa. Raramente requer exames laboratoriais ou de imagem. Curto prazo: resolve-se em dias ou semanas.
CURIOSIDADES
Epidemia; refere-se a toda doença que surge de forma súbita e se espalha rapidamente em uma região, acometendo, por tempo limitado, um numero de pessoas maior que o habitual.
Endemia; refere-se quando a doença persiste por vários anos em um lugar.
Pandemia; é o aparecimento de um numero fora do comum de casos da doença em todo o mundo.
Agente etiológico ou patogênico; o organismo capaz de causar infecção.
Reservatório; é qualquer ser vivo que um agente infeccioso vive habitualmente e se multiplica, sem causar grandes danos e do qual ele pode ser transmitido a outros organismos. 
Parasita; é um organismo que se instala no corpo de outro, o hospedeiro, passando a extrair o alimento dele e causando-lhes prejuízos.
Profilaxia; é o conjunto de medidas para prevenção de doenças.

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