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Empreendedorismo 1 atividade

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EMPREENDEDORISMO
E-book 1
Alessandra Simões 
Neste E-book:
Introdução ���������������������������������������������������� 3
O Empreendedor ����������������������������������������4
Mitos sobre o Empreendedor ����������������������������������5
As diferenças do empreendedor 
e do empregado �������������������������������������������������������8
Características e motivações 
do empreendedor �������������������������������������������������� 12
Afinal o que é 
Empreendedorismo? �������������������������������18
A jornada empreendedora ao 
longo do tempo ����������������������������������������������������� 20
Enfim, empreender... ��������������������������������������������� 24
Considerações finais�������������������������������27
Síntese ���������������������������������������������������������29
2
E-book 
1
Empreendedorismo 
Conceitos iniciais
E-book 
1
INTRODUÇÃO
Aqui você poderá aprender os conceitos iniciais de 
empreendedorismo, começando pela importância 
do papel do empreendedor nesse processo� Você 
conhecerá o significado do termo empreendedor, os 
principais mitos a respeito dessa prática e as dife-
renças entre empreendedor e empregado� Também 
vamos refletir sobre as principais características do 
empreendedor e alguns motivos que o levam a se 
aventurar no mundo dos negócios, trazendo questões 
que levam à análise do espírito empreendedor�
A partir de então, você estará apto a conhecer e en-
tender melhor o conceito de empreendedorismo e 
sua evolução ao longo do tempo, bem como as prin-
cipais linhas de pensamento que envolvem o tema�
Por fim, você conhecerá algumas características do 
processo que levam os empreendimentos ao suces-
so, promovendo a reflexão, principalmente àqueles 
que desejam empreender um dia�
Ao longo do texto, você terá materiais extras, em 
forma de podcasts, para aprimorar seu conhecimento 
a respeito dos temas abordados por meio de casos 
reais� Sugiro que você faça a leitura na ordem em 
que os módulos são apresentados para uma melhor 
compreensão e coerência em seus estudos�
O objetivo deste material é iniciar os estudos no tema 
empreendedorismo, fazendo com que você se fami-
liarize de forma acadêmica com alguns conceitos, 
promovendo a discussão sobre o papel do empre-
endedor na economia e, quem sabe, incentive-se 
ao início das atividades no mundo dos negócios de 
maneira planejada�
3
O EMPREENDEDOR
Para entendermos o empreendedorismo em sua ple-
nitude, precisamos iniciar os estudos pela compre-
ensão do papel fundamental que o empreendedor 
desempenha nesse processo�
O empreendedor, de forma simples, é quem percebe 
uma oportunidade e a desenvolve antes que outro 
o faça� É o criador de novos negócios� De origem 
francesa, entrepreneur, a palavra significa aquele que 
começa algo novo, a partir de uma ideia ou projeto 
pessoal, assumindo riscos e responsabilidades, ino-
vando de forma continua (CHIAVENATO, 2007).
Para Kuratko (2016, p. 3), os empreendedores são 
pessoas que enxergam oportunidades “onde outros 
veem caos, contradição e confusão”. São catalisa-
dores de mudança e atuam de forma significativa 
na revitalização da economia do mundo, pois abrem 
empresas e criam empregos de forma rápida� Outra 
característica do empreendedor é a busca por inova-
ção, rentabilidade com lucro imediato e crescimento 
rápido� Diferentemente dos proprietários de peque-
nas empresas, os empreendedores, em alguns casos, 
buscam vender o negócio caso enxerguem potencial 
ganho de capital (KURATKO, 2016).
Assim, o empreendedor, a partir de uma ideia, agre-
ga valor, esforço, dinheiro e habilidades, assumindo 
riscos em um mercado cada vez mais competitivo, 
tendo como características pessoais a iniciativa, a 
4
capacidade de mobilizar recursos, a competência em 
gestão e, principalmente, a capacidade de aprender 
com os erros (KURATKO, 2016).
Apesar de não existir nenhuma definição exata so-
bre o que é ser um empreendedor, diversos autores 
conceituam o termo a partir de características ob-
servadas, assim como Mendes (2019):
Empreendedor é o indivíduo criativo, capaz 
de transformar simples obstáculos em opor-
tunidades de negócio, por livre e espontânea 
vontade. Ele vê a riqueza como consequência 
e não como meio.
Mitos sobre o Empreendedor
O empreendedorismo é um tema de estudos recen-
tes, e muitas lendas ou conceitos errôneos e confu-
sos surgem no momento em que se quer iniciar as 
atividades empreendedoras� Até que as pesquisas 
dissipem essas lendas, o autor Kuratko (2016) auxi-
lia os interessados nos estudos dos processos do 
empreendedorismo, apresentando os dez mitos mais 
recorrentes sobre o empreendedor e uma explicação 
para cada um deles:
• Mito 1 – Empreendedores são executores e não 
pensadores
• Embora os empreendedores tendam à execução, 
eles também pensam antes de executar, planejando 
5
seus movimentos, enfatizando a elaboração de pla-
nos de negócio completos�
• Mito 2 – Não se pode aprender a ser, já se nasce 
empreendedor.
• Por muito tempo acreditou-se que as característi-
cas do empreendedor já nasciam com o indivíduo e 
não poderiam ser ensinadas ou aprendidas. Porém, 
atualmente, o empreendedorismo se tornou uma 
disciplina de estudo, com modelos e processos.
• Mito 3 – Empreendedores são sempre inventores.
• Empreendedores englobam todas as atividades 
inovadoras e não só a da invenção�
• Mito 4 – Empreendedores são indivíduos acadê-
micos e socialmente estranhos.
• Essa crença surgiu devido ao fato de muitos em-
preendedores terem abandonado a escola ou seus 
empregos quando iniciaram seus empreendimen-
tos e, assim, de forma errada, traçou-se o perfil do 
empreendedor� Outro fato é a questão de a educa-
ção universitária focar inicialmente nos estudos das 
atividades executivas e corporativas, somente nos 
dias atuais o empreendedorismo se tornou área de 
estudo acadêmico�
• Mito 5 – Empreendedores têm um perfil muito 
específico.
• Muitas literaturas apresentam listas de caracte-
rísticas do empreendedor bem-sucedido, baseadas 
em estudos de caso, porém não estão completas 
ou validadas, pois percebemos que não há um perfil 
6
padrão� A percepção da mentalidade empreendedora 
é mais compreensível do que a de um perfil em par-
ticular, já que vários tipos de perfis diferentes foram 
observados�
• Mito 6 – Tudo de que os empreendedores neces-
sitam é dinheiro.
• O dinheiro não é o único responsável pelo fracasso 
das empresas, embora a maior parte dos problemas 
ocorra por falta de verbas financeiras. A falta de 
financiamento adequado pode ser um indicador de 
problemas como incompetência gerencial e mau 
planejamento�
• Mito 7 – Tudo de que os empreendedores neces-
sitam é sorte.
• O que muitos chamam de sorte, na verdade é sim-
plesmente estar preparado para encontrar oportu-
nidades e saber transformá-las em sucesso� Estar 
preparado e ter vontade e determinação, bem como 
conhecimento e capacidade de inovação, fazem parte 
do perfil empreendedor.
• Mito 8 – O empreendedorismo é desestruturado 
e caótico.
• Alguns consideram os empreendedores pessoas 
sem foco e que atiram para todos os lados, desorga-
nizados e desestruturados. Na verdade, os empreen-
dedores são envolvidos em todas as vertentes dos 
seus empreendimentos e acabam por tomar a frente 
de tudo que envolve a organização e o gerenciamento 
7
adequado de todas as atividades, buscando manter 
tudo em pleno funcionamento�
• Mito 9 – A maioria das iniciativas empreendedoras 
vai à falência.
• Muito se ouve que a maioria dos novos empreendi-
mentos acaba falindo, mas alguns estudos apontam 
que as taxas não são alarmantes. Embora muitos 
empreendedores sofram uma série de contratempos 
antes de obterem sucesso, são essas dificuldades 
que os ensinam e apresentam-lhes novas oportuni-
dades, além da persistência de não desistir diante 
das dificuldades.
• Mito 10 – Empreendedores correm riscos 
extremos.
• A grande maioria das pessoas tem um conceito 
de risco diferente do empreendedor� Ele planejae 
se prepara antes de empreender, não apostando em 
oportunidades arriscadas ou minimizando os riscos 
envolvidos, diferentemente do que pensa a maioria 
das pessoas�
As diferenças do empreendedor 
e do empregado
Empreendedores bem-sucedidos têm a capacidade 
de reagir às dificuldades, permitindo-lhes participar 
de várias atividades ao mesmo tempo, enquanto os 
empregados mantêm-se em seus empregos formais 
por se sentirem seguros, porém guardam eterna-
8
mente o desejo de ter um dia seu próprio negócio 
(MENDES, 2017).
Essa pseudossegurança acompanha os seres huma-
nos desde a Revolução Industrial, e aqui no Brasil a 
partir da década de 1970, quando os trabalhadores 
criaram uma espécie de devoção à organização onde 
estavam desenvolvendo suas atividades� Com a glo-
balização, a partir da metade da década de 1990, as 
oportunidades alteraram os mercados e a concor-
rência, o número de vagas em empregos formais 
diminuiu, fazendo com que o empregado se rein-
ventasse para sobreviver (MENDES, 2017). Mesmo 
passado muito tempo desde a Revolução Industrial, e 
mesmo as alterações no mercado de trabalho terem 
balançado a estabilidade que muitos empregados 
acreditavam ter, a grande maioria da população ainda 
prefere o emprego formal nas empresas e indústrias 
a ter que “arriscar”, como acreditam ser no mercado 
empreendedor�
O desejo de empreender deve ter como ponto de 
partida o planejamento, a determinação e a coragem, 
pois, sem esses, dificilmente os obstáculos que virão 
serão superados� Deve-se ter em mente também que 
levará um tempo para que as ideias sejam consoli-
dadas em um grande negócio e não há impeditivo 
ao empreendedor que queira continuar empregado 
em uma empresa (MENDES, 2017).
A zona de conforto, em que alguns empregados se 
encontram, é capaz de atrofiar a vontade de empre-
ender e enfrentar desafios, embora sejam estes que 
9
movem o ser humano e os capacitam a enfrentar o 
futuro incerto que o mundo globalizado traz:
Em geral, é difícil deixar a zona de conforto 
proporcionada pela regularidade do salário 
fixo, do décimo terceiro, do plano de saúde, 
do vale-alimentação e do auxílio-combustível, 
mas essa conquista não é exclusiva do em-
pregado. Faz parte da estratégia de muitas 
organizações para manter a sua inteligência 
disponível em troca de um salário nem sempre 
compatível com a sua produtividade e geração 
de valor (MENDES, 2017).
O autor Jerônimo Mendes (2017) aponta as diferen-
ças frente a alguns fatores, que distinguem o empre-
gado do empreendedor:
10
Inovação
Exposição
ao risco
Remuneração Ambiente
de trabalho
Empreendedor
Tem mais liberdade 
e espaço para 
desenvolver 
projetos.
Maior, pois é quem 
está na linha de 
frente.
Irregular.
Vinculada ao 
retorno do 
investimento.
Tende a ser 
informal, pois a 
estrutura é menor.
Figura 1: Empreendedor. Fonte: adaptado de Mendes (2017)
Inovação
Exposição
ao risco
Remuneração Ambiente
de trabalho
Empregado
Mais restrita ao 
organograma da 
empresa.
Mais limitada, em 
função da própria 
estrutura da 
organização.
Garantia 
além de 
benefícios 
extras.
Maior 
formalidade em 
consequência da 
hierarquia.
Figura 2: Empregado. Fonte: adaptado de Mendes (2017) 
11
Características e motivações do 
empreendedor
É difícil estabelecermos as características do em-
preendedor e mapear, como em uma receita de bolo, 
todas as ações necessárias para se tornar um em-
preendedor de sucesso. Porém, três características 
básicas são observadas em sua grande maioria, 
como cita Chiavenato (2012, p. 8):
• Necessidade de realização: existem pessoas com 
grande necessidade de realização, normalmente são 
pessoas ambiciosas e que gostam de competir com 
excelência, preferindo atribuir a si as responsabili-
dades em executar tarefas. Essas características 
podem aparecer já na infância.
• Disposição para assumir riscos: diversos riscos 
são assumidos quando se inicia o próprio negócio, 
como os riscos financeiros, quando se investe recur-
sos próprios e abandona-se o emprego com carreira 
definida. Pessoas com necessidade de realização 
normalmente têm propensões de assumir riscos, 
onde podem exercer o controle pessoal sobre o 
resultado�
• Autoconfiança: pessoas autoconfiantes sentem 
que podem enfrentar os desafios que aparecem, 
tendo domínio sobre os problemas� Empreendedores 
sentem que o sucesso e a superação dos obstáculos 
dependem de seus esforços e habilidades e não sim-
plesmente da sorte, dependem do foco no controle 
interno das situações�
12
Segundo pesquisas na área, empreendedores de 
sucesso também apresentam forte perseverança 
e comprometimento. Buscam sempre por oportu-
nidades, qualidade e eficiência naquilo que estão 
dispostos a fazer, de forma planejada e gerenciada, 
procurando estabelecer uma rede de contatos rumo 
aos seus objetivos traçados (CHIAVENATO, 2012).
Para o empreendedor Miguel Krigsner, do grupo O 
Boticário, dentre todas as características de um em-
preendedor, o que não pode faltar “é a consciência 
de que o empreendedor é responsável pelos seus 
sonhos, mas também pelos sonhos de todas as pes-
soas que estão com ele no negócio” (ZUINI, 2016). 
Ou seja, a partir do alavancar do seu negócio, o em-
preendedor acaba empregando outras pessoas ou 
até se associando a outros, e o seu sonho passa a 
envolver outras pessoas, dando-lhe maior responsa-
bilidade de gestão e de tomada de decisão� Krigsner 
ainda cita que ser empreendedor é “estar atento às 
oportunidades de fazer da melhor forma com o que 
se tem à mão [���]� A maior qualidade de um empre-
endedor é não ter receio de errar” (ZUINI, 2016).
Durante 20 anos como CEO da General Electric, a GE, 
Jack Welch mudou a história da empresa através do 
seu espirito empreendedor e, nos dias de hoje, contri-
bui com as pesquisas na área do empreendedorismo� 
Analisemos algumas das suas contribuições sobre 
o tema (MENDES, 2017):
13
Você tem alguma grande ideia que torne 
seus produtos e serviços irresistíveis, de 
maneira inimitável por nenhum concorrente?
Os empreendedores por vocação se apaixo-
nam por suas ideias e apresentam ao mer-
cado propostas de valor singular, acreditam 
fortemente que descobriram coisas que irão 
revolucionar sua sociedade.
Você consegue ouvir “não” várias vezes e 
continuar sorrindo?
Os empreendedores dependem de capital para 
investir em seus negócios e passam boa parte 
de seu tempo pedindo, implorando auxilio de 
bancos e outros investidores, e nem sempre 
a resposta é positiva. Mas os empreendedo-
res não desaminam frente às negativas, pelo 
contrário, cada negativa incita ainda mais sua 
obstinação a seguir seu caminho e vender 
suas ideias com mais afinco. 
Você odeia a incerteza?
A resposta positiva não faz parte do repertó-
rio de um empreendedor, pois a incerteza e o 
desconhecido fazem parte da trilha do em-
preendedor e ele faz disso tudo uma grande 
diversão.
14
Sua personalidade é capaz de atrair pessoas 
brilhantes, dispostas a partir em busca do 
sonho ao seu lado?
No início, a jornada do empreendedor muitas 
vezes é feita de forma solitária. Porém, é mui-
to provável que, após alcançar o sucesso, o 
empreendedor precise contar com auxílio de 
pessoas capacitadas e apaixonadas, tanto 
quanto ele, por seus negócios.
Além das características, os fatores e as circunstân-
cias motivam as pessoas a empreender� São diversos 
os fatores que levam as pessoas ao mundo empre-
endedor e não somente a meta de vida� Chiavenato 
(2012) apresenta algumas dessas situações: pesso-
as que escapam de restrições políticas, religiosas ou 
econômicas de seu país, migram para outros lugares 
e, por diversas dificuldades que encontram na bus-
ca por um emprego formal, acabam iniciando um 
novo negócio� Outras não desejam mais continuar no 
ambiente burocrático das empresas, seja por terem 
vivenciado um ambiente desagradável ou por não 
concordarem com o processo decisório centralizado. 
Os mais jovens buscam sua independência frente aos 
pais, enquanto existem aquelesque iniciam seus ne-
gócios quando os filhos não são mais dependentes. 
As mulheres também são uma parcela representativa 
e se aventuram no mundo dos negócios para sua 
independência financeira, ao mesmo tempo em que 
conciliam isso com as tarefas desempenhadas no lar�
15
Ainda segundo Chiavenato (2012), os empreende-
dores apresentam uma vasta variação de estilos ao 
fazerem negócios, porém dois padrões são apresen-
tados nas extremidades, sendo o primeiro aquele que 
conhece o produto e utiliza da sua imaginação e o 
outro aquele mais experiente nas áreas de gestão, 
sendo ideal uma mescla dos dois, tendo como foco 
a gestão:
• Empreendedores artesãos: iniciam seus negócios 
a partir de suas habilidades técnicas e pouco conhe-
cimento em gestão� Quando se trata de processo 
decisório, suas características são: têm orientação 
de curto prazo, com pouco planejamento para o fu-
turo; dirigem o negócio de forma paternalista; são 
centralizadores e não delegam as atividades; defi-
nem a estratégia de marketing a partir do preço, da 
qualidade e reputação da empresa e seu esforço 
está ligado a motivos pessoais� Normalmente são 
profissionais que trabalham com mecânica de autos, 
salão de beleza etc., que se não procurar conhecer 
mais sobre gestão, estará fadado a ser sempre for-
necedor de mão de obra�
• Empreendedores oportunistas: têm educação téc-
nica e estudos de gerenciamento, como adminis-
tração, economia, legislação etc. Buscam sempre o 
conhecimento por meio dos estudos, caracterizando-
-se por evitar o paternalismo no gerenciamento de 
sua equipe; delegar funções; utilizar estratégias de 
marketing para suas vendas; planejar o crescimento 
de seus negócios e utilizar sistemas de controle de 
orçamento e pesquisa de mercado�
16
Antes de se tornar um empreendedor, vale refletirmos 
sobre as questões abaixo, citadas por Chiavenato 
(2012), e analisarmos suas respostas. Elas serão 
como um norte ao planejamento inicial das ativida-
des do empreendedor:
• Em qual ponto de sua carreira você está?
• Quais são suas características pessoais?
• Elas se enquadram nas características de um 
empreendedor?
• Qual a sua motivação?
• Qual a sua disposição em assumir riscos?
• Você é autoconfiante?
• O quanto você se conhece? Autoconhecimento 
é um ponto de partida para a escolha do 
empreendimento�
• Um negócio, para ser bom e ter sucesso, precisa 
refletir as características do seu empreendedor, ter 
o seu DNA�
Já parou para imaginar como grandes empresas ini-
ciaram seus negócios? Atente-se ao podcast a seguir 
e conheça um pouco mais sobre como as atividades 
de O Boticário iniciaram-se na década de 1970.
Podcast 1 
17
https://famonline.instructure.com/files/70132/download?download_frd=1
AFINAL O QUE É 
EMPREENDEDORISMO?
Empreendedorismo é o termo utilizado para a ini-
ciativa ou a disposição em implementar novos ne-
gócios, idealizando, gerenciando e desenvolvendo 
produtos ou serviços. Para Kuratko (2016, p. 20), 
“o empreendedorismo é um processo dinâmico de 
visão, mudança e criação que requer a aplicação de 
energia e paixão para a criação e a implementação 
de novas ideias e soluções criativas”. Mendes (2017) 
também aborda o empreendedorismo como um “pro-
cesso dinâmico de criar mais riqueza” por aqueles 
que assumem riscos, tempo e comprometimento, 
que proveem valor para produtos e serviços� Já o 
termo empreender é o verbo que exprime a decisão, a 
realização, a ação de desenvolver novos negócios, e 
toda ação exige um agente humano executor, no caso 
a pessoa denominada empreendedor� Empreender 
é uma característica humana, advinda da vontade 
de mudança que é estimulada pela curiosidade ou 
descontentamento, que explora uma situação como 
uma oportunidade, assumindo seus riscos e todo o 
planejamento e gerenciamento necessários para tal 
(PATRÍCIO, 2016).
De forma simples, Mendes (2017) sintetiza o con-
ceito de empreendedorismo:
18
Processo de criação de valor e mudança de 
comportamento no mundo dos negócios por 
meio da inovação de serviços ou produtos 
oferecidos.
Embora muitos tenham dificuldade de levar suas 
ideias em frente e criar um novo negócio, seja pelo 
medo do risco ou pela zona de conforto que sua car-
reira atual se encontra, o empreendedorismo resulta 
em milhões de novos negócios no mundo inteiro, e 
não é de hoje. Basta olharmos os recursos tecnológi-
cos que temos hoje, como telefone, televisão, carro, 
computador e internet. Todos esses exemplos e mui-
tos outros são resultantes da ação empreendedora 
de nossos corajosos ancestrais, “suas obras repre-
sentam a evolução contínua dos negócios” (MENDES, 
2017) e impactam não só muitas pessoas, mas os 
processos produtivos de outras empresas�
O empreendedorismo é tão antigo quanto os seres 
humanos e faz parte das suas ações ao longo da sua 
jornada evolutiva� As transformações e superações 
dos problemas que surgiam na sociedade humana 
precisavam de soluções, as quais provocaram mu-
danças� Essas situações criaram oportunidades para 
o empreendedorismo agir e encontrar as respostas 
a estes problemas, como forma de crescimento ou 
sobrevivência�
A seguir, a Figura 3 ilustra de forma resumida o passo 
a passo do empreendedor e do empreendedorismo 
na busca do sucesso de seus negócios�
19
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Figura 3: Passos do empreendedorismo. 
A jornada empreendedora ao 
longo do tempo
O uso do verbo empreender data, aproximadamente, 
do século 14, confundindo-se com o de empresa. Até 
que em 1723, em Paris, o Dictionnaire Universel de 
Commerce trouxe a seguinte definição para a palavra 
empreender: “Empreender: encarregar-se do êxito de 
um negócio, de um artefato ou de uma construção” 
(MENDES, 2017).
Segundo Chiavenato (2012, p. 5), o empreendedoris-
mo surgiu a partir da reflexão de pensadores econô-
micos do século 18 e 19, defensores do liberalismo 
20
econômico, os quais defendiam que “a ação da eco-
nomia era refletida pelas forças livres do mercado e 
da concorrência”. Chiavenato (2012) ainda apresenta 
três visões sobre o empreendedorismo, a partir da 
escola dos economistas, dos behavioristas (compor-
tamentalistas) e por fim, dos precursores da teoria 
dos traços de personalidade, conforme a seguir:
• A visão dos economistas: pesquisadores do em-
preendedorismo concordam que os pioneiros no 
assunto são Cantillon (1755) e Jean-Baptiste Say 
(1803; 1815; 1816). O autor Cantillon afirmava que 
o empreendedor era aquele que obtinha a matéria-
-prima por um preço e revendia por outro, o lucro 
além do esperado era fruto da inovação e desde o 
século 17 já o associava ao risco e à busca de opor-
tunidades. Mais tarde, economistas associaram o 
empreendedorismo à inovação e ao desenvolvimento 
econômico�
• A visão dos behavioristas: os behavioristas, ou 
comportamentalistas, na década de 1950 foram in-
centivados a traçar o perfil do empreendedor. David 
McClelland desenvolveu um trabalho que focava nos 
gerentes de grandes empresas, porém não interligava 
de forma clara a necessidade de auto realização com 
a decisão de iniciar um empreendimento�
• A escola dos traços de personalidade: embora as 
pesquisas não consigam responder de forma asser-
tiva o conjunto de características formadoras de um 
empreendedor, elas são diretivas para quem busca 
aperfeiçoar alguns aspectos específicos, àqueles que 
21
almejam o sucesso, servindo como uma orientação 
comportamental�
Ainda segundo o autor, hoje o empreendedorismo 
apresenta uma abordagem chamada construtivista, 
onde há uma diversidade de negócios e de tipos de 
empreendedor, fazendo com que novas pesquisas se-
jam propostas na busca de mapear suas habilidades, 
oportunidades, motivação, educação, envolvimento 
social e competências, além da sua orientação detempo e risco�
Dornelas (2018) apresentou uma análise histórica 
do surgimento do empreendedorismo, creditando 
a Marco Polo o primeiro exemplo de definição de 
empreendedorismo e depois traçando os outros 
exemplos ao longo dos anos:
• Marco Polo, como empreendedor, assinou um 
contrato com outra pessoa que possuía dinheiro 
para vender suas mercadorias� O primeiro assumia 
os riscos físicos e emocionais da ação, enquanto 
aquele que possuía o dinheiro assumia riscos de 
forma passiva�
• Na Idade Média, aqueles que gerenciavam grandes 
projetos de produção foram intitulados de empreen-
dedor, pois assumiam grandes riscos e gerenciavam 
os projetos com os recursos disponíveis, geralmente 
financiados pelo governo do país.
• No século 17, os primeiros indícios da relação do 
empreendedor ao fato de assumir riscos se estabele-
ciam por meio de um acordo contratual entre governo 
22
e empreendedor para que estes fornecessem seus 
serviços ou produtos� Sendo os preços preestabe-
lecidos, o empreendedor poderia ter prejuízo caso 
ocorresse algum problema com a produção ou com 
o mercado. O escritor e economista daquele século, 
Richard Cantillon, é considerado um dos criadores 
do termo empreendedorismo, pois diferenciava o 
empreendedor, aquele que assume os riscos, daquele 
que fornece o capital�
• No século 18, devido ao início da industrialização 
no mundo, aqueles que forneciam o dinheiro ou ca-
pital foram completamente diferenciados daqueles 
que eram empreendedores�
• Já no final do século 19 e início do século 20, o 
papel dos gerentes e administradores se confundia 
com o dos empreendedores, o que acontece até os 
dias de hoje, analisados simplesmente como aque-
les que organizam a empresa, pagam empregados, 
planejam e controlam as ações organizacionais, 
sempre a serviço do capitalista – àquele que detém 
os recursos financeiros. O empreendedor precisar 
ser um bom administrador para ter sucesso, porém 
um bom administrador não é necessariamente um 
empreendedor, pois este tem algumas características 
e atitudes diferentes�
23
Enfim, empreender...
Empreender, entre outros, é uma maneira de tornar 
a vida desafiadora e interessante, é o que afirma 
Mendes (2017) quando cita alguns fatores positivos 
que justificam sua afirmativa, como a seguir:
• Empreender é o fim da zona de conforto: até 
que o negócio se consolide, o empreendedor de-
verá se dedicar em tempo integral ao seu novo 
empreendimento�
• Empreender é um estilo de vida: o empreendedor 
deve ter em mente que quando se lança no mundo 
do empreendimento os ganhos passam a ser variá-
veis, ele terá que lidar com empregados rebeldes e 
fornecedores instáveis, bem como riscos inerentes 
ao negócio, seus horários não serão mais fixos, assim 
como seu salário�
• Empreender muda sua maneira de encarar os pro-
blemas: o empreendedor é o único responsável pelos 
problemas do negócio e deverá assumir a responsa-
bilidade integral pela solução destes�
• Empreender é uma atividade recompensadora: 
com paciência, dedicação e uma boa estratégia é 
possível criar um negócio de sucesso e se tornar uma 
referência no seu mercado de atuação. O aprendiza-
do, para quem resolve empreender, vale para qualquer 
situação da vida�
O empreendedorismo está diretamente ligado à cria-
ção de algo novo e que seja valorizado pelo mercado, 
24
mesmo que seu produto ou serviço já seja ofertado 
por outros, exigindo comprometimento de tempo 
e esforço do empreendedor, para que seu negócio 
cresça e alcance mercados, requerendo também 
ousadia, decisões críticas, tolerância a erros e fra-
cassos (CHIAVENATO, 2012).
Por fim, Chiavenato (2012) afirma que, para alcançar 
o sucesso e sobreviver no mercado ao longo do tem-
po, alguns passos devem ser seguidos, independen-
temente do perfil do empreendedor. São passos que 
levam tempo e não possuem uma regra definida, sen-
do que para realizar alguns ajustes o empreendedor 
deve voltar alguns passos atrás e rever processos, 
adequando-se às oportunidades:
1. Na forma de visão estratégica, identificar e de-
senvolver oportunidades�
2. Por meio de criação, aquisição, franquia ou outro, 
desenvolver um conceito de negócio e estratégias 
que ajudem a alcançar essa visão�
3. Captar os recursos necessários para implementar 
o conceito, ou seja, talentos, tecnologias, capital, 
crédito, equipamentos etc.
4. Implementar o conceito empresarial ou do em-
preendimento para fazê-lo começar a trabalhar de 
acordo com a visão estabelecida�
5. Captura da oportunidade por meio do início e 
crescimento do negócio�
25
6. Extensão do crescimento do negócio por meio 
da atividade empreendedora sustentada no geren-
ciamento adequado�
O empreendedorismo contribui em diversas áreas 
e setores da economia mundial. Para alguns, o lixo 
pode virar oportunidade de negócio� Acesse o pod-
cast 2 e conheça um caso de sucesso inspirador�
Podcast 2 
SAIBA MAIS
Que tal um manual prático sobre como empreen-
der? O Sebrae disponibiliza cursos, e-books, car-
tilhas, consultoria e outros materiais para quem 
quer entrar no mundo do empreendedorismo e 
não tem muita ideia de por onde começar� A car-
tilha disponibilizada no link a seguir pode ser o 
passo inicial para compreender a importância do 
planejamento para quem deseja empreender: ht-
tps://bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUI-
VOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/F896176A3D895B
71832575510075D2DB/$File/NT0003DCB6.pdf
26
https://famonline.instructure.com/files/89592/download?download_frd=1
CONSIDERAÇÕES 
FINAIS
Antes de uma boa ideia ou de uma oportunidade 
imperdível se tornar sucesso e promover mudanças 
na economia de um local ou país, existe um papel de-
sempenhado por aquele que é capaz de ultrapassar 
obstáculos e assumir riscos, sejam eles financeiros, 
de tempo ou até mesmo em relação à sua carreira� 
Mesmo diante de tantos perfis e características es-
tudadas por pesquisadores da área, o empreendedor 
possui traços fundamentais, como a necessidade 
de realização, a disposição para assumir riscos e a 
autoconfiança.
O empreendedorismo é um processo dinâmico, que 
cria riquezas e movimenta ambientes, mas nem sem-
pre o sucesso é uma trilha rápida e fácil� Superar 
obstáculos, ser perseverante, comprometido e enxer-
gar oportunidades onde a maioria não enxerga, além 
de estar disposto a executar de forma planejada e 
gerenciada atividades muitas vezes fora do horário 
de trabalho fazem parte do dia a dia de quem deseja 
empreender�
Mesmo a maioria das pessoas ainda preferindo os 
empregos formais, por acreditarem em uma possível 
segurança e benefícios que esse tipo de emprego 
oferece, muitas, por diversas razões, veem-se frente 
à necessidade de empreender e, com isso, os índices 
de novos negócios aumenta gradativamente:
27
Por sua vez, espírito empreendedor vai além 
da sobrevivência, da necessidade de ganhar 
dinheiro, do enriquecimento ou da persecução 
do lucro. Empreender também é uma forma 
de contribuir e não passar em branco perante 
a sociedade [...]. O empreendedorismo é visto 
por alguns como a nova onda do futuro [...] o 
mundo viverá uma era de transformações de 
toda ordem, caracterizada por novas formas 
de sobrevivência em que o não emprego tende 
a dominar as relações de trabalho (MENDES, 
2017).
Por ser um tema de estudos e pesquisas mais re-
centes, alguns mitos foram difundidos e acabam por 
confundir quem deseja iniciar as atividades empre-
endedoras. Sendo assim, torna-se imprescindível ler, 
conhecer, estudar e se aprofundar nas literaturas dis-
poníveis até o momento, principalmente para quem 
deseja empreender�
Mesmo com todas as dificuldades e riscos, a ativi-
dade empreendedora é uma maneira de tornar a vida 
desafiadora e interessante, apresentando fatores 
positivos como deixar a vida ativa e não uma zona 
de conforto entediante� Empreender muda a maneira 
de analisarmos os problemas e se torna um estilo de 
vida, além de ser bastante recompensador quando 
o trabalho é feito com dedicação e afinco todos os 
dias�
28
SínteseConceituar o termo, apresentar os 
passos do empreendedorismo e um 
resumo da jornada empreendedora ao 
longo do tempo, citando alguns 
exemplos durante os séculos. E, por 
fim, algumas dicas para quem deseja 
empreender.
Empreendedorismo 
– Conceitos Iniciais
O Empreendedor
Afinal o que é 
Empreendedorismo?
Conceituar o termo, apresentar os 
passos do empreendedorismo e um 
resumo da jornada empreendedora ao 
longo do tempo, citando alguns 
exemplos durante os séculos. E, por 
fim, algumas dicas para quem deseja 
empreender.
Referências
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espírito empreendedor. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 
2012�
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ideias em negócios. 7. ed. São Paulo: Empreende, 
2018�
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https://www.boticario.com.br/nossa-historia
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PAT R Í C I O, P. S . ; C A N D I D O, C . R . ( o rg . ) . 
Empreendedorismo: uma perspectiva multidiscipli-
nar. 1. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
SEBRAE. Cartilha do empreendedor. 3. ed. Salvador: 
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ZUINI, P. Empreendedor não deve ter medo de er-
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https://revistapegn.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2016/07/empreendedor-nao-deve-ter-medo-de-errar-diz-miguel-krigsner-do-boticario.html
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	As diferenças do empreendedor e do empregado
	Características e motivações do empreendedor
	Afinal o que é Empreendedorismo?
	A jornada empreendedora ao longo do tempo
	Enfim, empreender...
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