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1 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE PROFESSOR MIGUEL ÂNGELO DA SILVA SANTOS – FeMASS 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL 
 
 
 
 
 
 
ERP – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACAÉ 
2020 
 
 
2 
 
 
 
 
 
ENGENHARIA DO TRABALHO 
 
 
 
 
 ERP – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING 
 
 
 
 
 
POR: 
ANGELICA BENJAMIN POSSATI PEREIRA 
LUCIANA DE OLIVEIRA CLACINO 
MARCELA LUIZA C. SANTOS 
MATHEUS GOMES FERREIRA 
WALQUIRIA NORONHA PEREIRA 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Engenharia de 
Produção da Faculdade Professor Miguel Ângelo da 
Silva Santos apresentado, à disciplinade Sistemas de 
Informação Gerencial. Professor Orientador: Luciano 
 
 
 
 
 
MACAÉ 
2020 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
Sumário 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4 
2. ESTUDO DE CASO “A SELEÇÃO DE SISTEMAS ERP (ENTERPRISE 
RESOURCE PLANNING) PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS” .................. 7 
3. ESTUDO DE CASO DE EMPRESA DE GRANDE PORTE ................................. 10 
3.1. IMPACTO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO SOBRE A 
ESTRATÉGIAORGANIZACIONAL ................................................................................... 11 
3.2. SISTEMAS ERP ........................................................................................................ 12 
3.3. Metodologia de Pesquisa ........................................................................................ 13 
3.4. Perfil da Amostra ...................................................................................................... 13 
4. ANALOGIA ENTRE OS ESTUDOS DE CASO ...................................................... 18 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Com o processo de evolução e passar dos anos houve a inserção de novas 
empresas no mercado. Diante de situações ruins, muitos desempregados têm se 
tornado um empreendedor, em outros casos, alguns veem uma oportunidade de 
investimento se associar a uma empresa já consolidada no mercado, ou seja, 
algumas empresas têm sócios que entraram no negócio por oportunidade de 
investimento, sem ter domínio do assunto ou até mesmo algum tipo de conhecimento 
sobre o mesmo. Com isso faz-se necessário o desenvolvimento de algumas 
habilidades que nem sempre possuem, como: gerencia financeira, logística, 
tecnologia e outros. 
 Ser um empreendedor não é ser dono de uma empresa, é saber gerir, ter 
liderança, conhecimento sobre sua empresa e no seus produtos e/ou serviços ao 
qual você está oferecendo ao mercado. Busca diária de aprendizado, melhorias 
continuas e aliar-se a tecnologia, afim de melhorar seus processos, com uso de 
softwares, banco de dados e ferramentas da qualidade. 
 Uma empresa pode ser classificada como um sistema aberto, interagindo com 
o meio e sofrendo influências externas. O meio externo está em constante mudança, 
dessa forma faz-se necessário estabelecer estruturas de controle para permanecer 
concorrente no mercado. Deve-se controlar tudo que entre e sai da empresa, 
fazendo uma avaliação do mesmo, ou seja, ter um sistema que transforme os dados 
úteis para tomada de decisão. 
 Os sistemas de informações são classificados em 4 tipos: operacional, tático 
ou gerencial e estratégico. O operacional é responsável pelo controle da 
produtividade, atividades rotineiras e repetitivas, controlado pelo supervisor. O tático 
ou gerencial responsável pelo controle e cumprimento das metas, dando suporte nas 
tomadas de decisão gerencial. E o estratégico focado em informações sintetizadas 
e indicadores, analisam a concorrência. 
 O sistema de informação gerencial tem como finalidade cumprir metas como 
dito anteriormente, otimizando processos, aumento da produtividade, provendo ao 
gestor a capacidade de controlar, planejar e organizar melhor uma empresa de forma 
eficaz e eficiente. Essas informações são armazenadas em banco de dados, delas 
 
 
5 
 
 
 
 
 podem ser gerados e demonstrados gráfico e relatórios, podendoconterdados do 
passado e presente, ser comparados e contribuir para previsões futuras. 
Quando os bancos de dados não são ligados entre si, podem gerar problemas 
empresariais, como retrabalho, redundância de dados e informações distorcidas. 
Dessa forma faz-se necessário um sistema de banco de dados integrados, 
conhecido como ERP (Panejamento de Recursso Empresariais), ligando todos os 
dados entre si, reduzindo a duplicação de dados. A tecnologia usada deve ser a mais 
nova possível afim de evitar erros. Dentre os benefícios que esse sistema integrado 
pode oferecer, podemos destacar: aumento de produtividade, redução de pessoal, 
aprimoramento e padronização do processo. 
O ERP se originou da evolução de diversos softwares de planejamento de 
materiais. A mais de 100 anos, Ford Whitman Harris, criou o modelo EOQ 
(EconomicOrderQuantity) para programar sua produção. Esse modelo foi usado por 
décadas, até que o fabricante da Black &Decker desenvolveu um novo modelo, o 
MRP (Material Requirements Planning), usando alguns conceitos do EOQ. Em 1983, 
foi desenvolvida outra metodologia a MRP II (Manufacturing ResourcePlaning), que 
integrava atividades de compras e gerenciamento de contratos, permitindo 
compartilhar informações entre departamentos, melhorando a produção e reduzindo 
desperdício. Em 1970, passou a incluir informações dos setores de RH, vendas e 
finanças. Em 1990, ele passou a ser chamado de ERP. 
 O ERP, é um sistema que auxilia na administração de contas apagar e a 
receber, monitora pedidos e vendas, ou seja, acompanha um processo como um 
todo. Esse sistema aumenta a eficiência da gestão, tomada de decisões, agilidade 
nos processos. Em caso de problemas, auxiliam na agilidade em resolve-los, 
consequentemente menos empecilhos com clientes e fornecedores. Esse sistema 
possui segurança das informações, trabalha em nuvem. Ambiente seguro, com 
mecanismos de proteção e possibilita recuperação de dados. 
 Para o sistema de segurança é utilizado algumas ferramentas, como: 
criptografia, firewalls e controle de acesso. A criptografia torna informações 
inacessíveis a pessoas sem autorização. O Firewals, monitora o fluxo de informação, 
onde possíveis ataques são identificados e bloqueados automaticamente. E o 
controle de acesso de dados, permite saber quem verificou e quando, evita o acesso 
aos arquivos de pessoas não autorizadas. 
 
 
6 
 
 
 
 
 O sistema ERP pode ser usado em pequena, média ou grande empresa. Em 
pequenas empresas, o sistema acompanhará o crescimento do negócio, eliminando 
planilhas e implantando recursos tecnológicos, permitindo melhor eficiência no 
processo de gestão. Em médias empresas, permite automação e análises preditivas, 
favorecendo a atuação estratégica. Já em grandes empresas, são acrescidos de 
mecanismos de inteligência artificial para identificar oportunidades e implantação de 
melhorias, facilitando no processo de tomada de decisão. 
 O sistema ERP possui uma série de vantagens, gera resultados positivos para 
a empresa, automação de atividades, redução de custos, monitoramento de 
desempenho da equipe, baixa automática de itens no estoque, transparência e 
segurança, integração de ferramentas, minimiza erros e auxilia nas tomadas de 
decisões. Já as desvantagens são a dependência de um único fornecedor de 
sistemas, alteração de processos, altos custos, padronização entre empresas do 
mesmo ramo, corte de pessoas, módulos dependentes, excesso de controle sobre 
pessoas e sua utilização não torna a empresa verdadeiramente integrada. 
 Podemos citar alguns fatores críticos de sucesso, como: envolvimento do 
usuário, apoio total dos diretores,definição clara das necessidades, planejamento 
adequado, equipe competente, visão e objetivos claros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 2. ESTUDO DE CASO “A SELEÇÃO DE SISTEMAS ERP (ENTERPRISE 
RESOURCE PLANNING) PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS” 
 
O artigo de título “A SELEÇÃO DE SISTEMAS ERP (ENTERPRISE 
RESOURCE PLANNING) PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS”, escrito por 
Vivaldo José Benetriz aborda conceitos básicos de ERP, suas aplicações e 
estratégias, no que se refere a sua escolha e utilização, dentro das PYME, sigla 
utilizada para denominar o grupo de pequenas e médias empresas. Vivaldo aborda 
de forma clara, como muitas vezes o processo de escolha do ERP a ser utilizado é 
feito de forma incorreta. Esse sistema de software pode ser considerado uma: 
solução de sistemas de informação para toda empresa (Lieber 1995). Sendo assim, 
é possível perceber que o ERP busca guardar dados e utilizá-los de forma integrada 
na maioria dos setores de uma organização, quando não em todos os setores. Isso 
significa que através desse sistema teremos dados de Recursos Humanos, 
Logística, Financeiro, todos “conversando entre si” a fim de promover uma 
otimização da produção, gerando menos custos, utilizando menos tempo e mão-de-
obra. 
O que há de mais recente na literatura em que podemos fazer uma analogia 
aos ERP é o MRP (Manufacturing Resource Planning) sistema que buscava controlar 
os processos de compra e armazenagem de matéria prima de acordo com os 
processos de produção, ou seja, MRP’s utilizavam de dados como “demanda” para 
realizar o controle da entrada e manutenção de suprimentos. Porém mesmo sendo 
eficientes, os MRP’s não abrangiam todos os setores de uma empresa, partes como 
RH, não eram incluídas no mesmo. 
Dado os conceitos aplicações apresentados acima, podemos perceber a 
importância da utilização de um ERP, mas a escolha do mesmo deve ser realizada 
de forma conjunta, assim como é seu emprego dentro de uma organização. O custo 
de implantação de um ERP deve ser um ponto chave na implantação do mesmo, 
normalmente essa tarefa inclui um processo de reengenharia dentro de uma 
empresa, o que é custoso e demorado. E é nesse ponto que muitas médias e 
pequenas empresas falham, grande parte delas colocam toda responsabilidade da 
seleção do melhor e mais adequado sistema exclusivamente para o setor de TI, o 
que na verdade deve ser feito de forma conjunta, como ponto estratégico, 
 
 
8 
 
 
 
 
 envolvendo inclusive a parte executiva. É importante analisar que empresas 
diferentes pedem modelos também diversos, variando de acordo com seu tamanho, 
sua proposta, ramo de atuação, se sua produção é em massa; contínua ininterrupta; 
intermitente; em lotes; jobbing; produção de projetos. Outros pontos ainda devem ser 
incluídos dentro das variáveis estudadas na seleção de um ERP, o que se deve 
entender, é a importância dessas variáveis e como elas devem ser analisadas na 
escolha do modelo de sistema de software, e ainda como tal sistema, se mal 
escolhido, poderá afetar a empresa de forma negativa, gerando custos 
desnecessários e falhas no processo de comunicação. Uma grande dificuldade 
encontrada na implantação dos ERP é a integração com sistemas pré-existentes, 
sendo eles necessários para cobrir a inevitabilidade de necessidades pertinentes à 
empresa. 
Sabendo disso, o autor aborda como estratégia padrão para a melhor escolha 
de modelo a reunião de diversos fornecedores, para que se possa analisar e estudar 
propostas apresentadas, quais se encaixam melhor dentro do ambiente a ser 
trabalhado, onde serão encontradas menores barreiras e também menores custos. 
Ele também desdobra a estratégia em duas etapas, a primeira consistiria em duas 
partes, inicialmente na preparação para solicitação de informações a esses 
fornecedores e a segunda aconteceria após o recebimento dessas informações, 
onde as mesmas seriam analisadas e selecionas, limitando o número de 
fornecedores a três ou quatro. Já na segunda etapa primeiramente haveria uma 
preparação de solicitações de proposta a ser enviada aos três ou quatro 
fornecedores selecionados anteriormente, e posteriormente uma avaliação mais 
detalhada e esmiuçada do que a realizada na etapa anterior, a fim de analisar e 
estudar qual seria a melhor ferramenta a ser adotada. 
Tal estratégia abordada pelo autor vai de oposto ao que muitas pequenas e 
médias empresas praticam, nela é comum ocorrer no processo de seleção do ERP 
o que é chamado de quick-pick, uma escolha, diversas vezes, muito rápida, 
destinando um tempo e dedicação insuficientes, onde muitas vezes o contratante se 
deixa levar pela pressão de fornecedores e demais fatores internos, fazendo o 
oposto do que deveria ser realizado. 
Dentro do artigo estudado são abordados quatro pontos cruciais, que podem 
prejudicar uma adequada seleção e análise de um ERP a ser adquirido, eles são: 
 
 
9 
 
 
 
 
 tempo; custo; falta de objetivos claros; e falta de processo estruturado para seleção. 
Sendo assim Hecht(1997) fala sobre os seis critérios principais a serem utilizados na 
seleção de um modelo: funcionalidade; arquitetura técnica; custos; serviço e 
suporte;estabilidade; e visão do fornecedor. Colangelo (2001) aborda onze critérios: 
escopo funcional e aderência; cobertura do escopo geográfico, flexibilidade, 
conectividade, facilidades para integração, maturidade, facilidade de implantação e 
manutenção, tecnologia, custos, estabilidade econômico-financeira do fornecedor e 
suporte local do fornecedor. Sendo assim o autor selecionou pontos a serem 
discutidos: 
Funcionalidade e aderência: 
 Fator que varia de acordo com a natureza da organização e suas 
necessidades; 
 A prática não recomenda a supervalorização deste critério; 
 Alterações devem ser analisadas e praticadas com cuidado. 
Arquitetura Técnica: 
 Mede o grau de adequação do software de acordo com o ambiente em que 
funcionará; 
 Linguagens proprietárias devem ser evitadas; 
 Fundamental para definição de atributos como flexibilidade e escalabilidade. 
Custos: 
 Em PYME é de extrema necessidade a profunda avaliação dos custos de 
implantação de um ERP; 
 ERP’s de custos iniciais baixos podem apresentar futuros valores 
relacionados a implantação de acordo com o andamento do projeto; 
 É recomendado evitar contratos do tipo costplus; 
Serviço e Suporte: 
 Fornecedores que normalmente vendem ERP a valos baixos em relação ao 
mercado costumam apresentar muitos clientes, o que pode levar a um baixo 
nível de serviço no que se refere ao suporte; 
 Verificar se a contratada apresenta recursos para atender necessidades 
futuras. 
Estabilidade do fornecedor: 
 Fator a ser verificado de forma acurada; 
 
 
10 
 
 
 
 
  Em determinado momento pode ser o critério de avaliação de maior 
importância dentro da avaliação de um ERP. 
Maturidade e Facilitadores de Implantação: 
 O tempo de operação do sistema no mercado deve ser analisado e medido. 
Visão: 
 Deverão ser analisadas possíveis futuras modificações e como o fornecedor 
se comportaria diante delas. 
Conectividade e Integração: 
 Possíveis conexões entre a empresa e redes públicas, parceiros e afins. 
Implantação: 
 É recomendada atenção a tal fator antes mesmo da escolha da ferramenta; 
 É importante a criação de cronogramas para implantação; 
 Módulos de implantação devem ser planejados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. ESTUDO DE CASO DE EMPRESA DE GRANDE PORTE 
 
 
 
11 
 
 
 
 
 Uma pesquisa realizada em 2000 procurou avaliar o impacto da utilização dos 
sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) ou Sistemas Integrados de Gestão, 
sobre as variáveis estratégicas de 500 organizações no Brasil. Foram avaliadas sete 
principais variáveis estratégicas: Clientes e Consumidores; Rivalidade Competitiva; 
Fornecedores; Mercado; Produção;Eficiência e Eficácia da organização e Eficiência 
inter organizacional. Foi observado que o ERP demonstra agregar maior valor em 
relação à variável Fornecedor (relação, monitoramento, etc.) e à variável Produção 
(ganhos de produtividade, escala no uso de software etc.). O ERP oferece também 
importantes contribuições para a Eficácia Organizacional, levando em consideração 
as relações inter organizacionais e a comunicação. 
Porém, houve uma cautela referente a aplicações do sistema ERP em curto 
prazo. A maioria das pesquisas foca o ciclo de vida do sistema, sem foco nos 
elementos estratégicos. 
Alguns autores destacam a importância de se avaliar o impacto dos sistemas 
ERP sobre a efetividade organizacional; contudo apontam uma série de fatores que 
tornam difícil essa avaliação, especialmente a complexidade e a abrangência dos 
sistemas ERP. 
 
3.1. IMPACTO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO SOBRE A 
ESTRATÉGIAORGANIZACIONAL 
 
A aplicação da TI pode trazer ganhos significativos a uma organização, porém 
a não observância do alinhamento entre estratégia e tecnologia pode ocasionar 
impacto negativo, com perda de recursos e desgaste humano. Porém a de se 
ressaltar, se uma empresa deixa de adotar uma TI já utilizada pelos seus 
competidores, estará em situação de desvantagem competitiva, por não ter uma 
competência que passa a ser exigida. Esse parece ser o caso do sistema ERP, que 
aparenta possuir três níveis nos quais a TI colabora com a estratégia corporativa os 
níveis: interno, competitivo e de portfólio de negócio. O primeiro relaciona-se com o 
desenvolvimento da eficiência e eficácia das estruturas e processos organizacionais 
para atingir objetivos e metas traçados. Melhorar a eficiência e eficácia 
organizacional é o domínio tradicional da TI. Já o nível de Estratégia Competitiva 
foca em movimentos competitivos dentro da indústria pelos quais a organização 
realiza seus negócios. O nível de Estratégia de Portfólio de Negócios diz respeito às 
 
 
12 
 
 
 
 
 escolhas pelas quais as empresas competem para se posicionar na sua respectiva 
indústria. O impacto competitivo da TI apresenta três níveis pelos quais pode afetar 
uma empresa: Nível de Indústria (pode mudar em uma indústria, produtos e serviços, 
mercados e economia de produção); Nível da Firma (afeta forças competitivas, como 
compradores, fornecedores, substitutos, novos entrantes e rivalidade) e Nível 
Estratégico (afeta as estratégias de liderança de baixo custo, diferenciação de 
produtos e concentração em nicho específico de mercado ou produto). 
Sendo assim foi conduzido um estudo onde se avaliou 10 variáveis estratégicas 
apontadas pelo modelo que são: Compradores e Consumidores; Produtos e 
Serviços; Rivalidade Competitiva; Economia de produção; Estrutura de Custo e 
Capacidade; Fornecedores; Eficiência Interna da Organização; Custo de Busca e 
Custo de Mudança; Eficiência Inter organizacional; Mercado e Formação de Preço. 
Esse modelo foi o escolhido para a realização da pesquisa aqui apresentada, devido 
à sua abrangência, flexibilidade e ao rigoroso trabalho de teste e validação realizado 
sobre ele. 
3.2. SISTEMAS ERP 
 
Muitos estudos foram realizados a respeito da implantação do ERP no Brasil, 
Boa parte dessas pesquisas trata dos processos de implantação, mudança e 
resultados obtidos com a utilização dos sistemas ERP de forma geral. Em nível 
internacional, cabe, porém, definir o que se entende por ERP no contexto desta 
pesquisa. O sistema ERP pode ser definido como pacotes de aplicações 
computacionais que dão suporte à maior parte das necessidades de informação das 
organizações, sendo derivado dos sistemas MRP (Manufacturing Resource 
Planning). O ERP se diferencia dos demais sistemas pela integração das 
informações da empresa, por meio do uso de um banco de dados único para toda a 
organização. Ainda assim, cabe fazer uma ressalva, lembrando que (como será visto 
na seqüência) algumas das empresas pesquisadas desenvolveram seus sistemas 
integrados internamente, ou tiveram módulos desenvolvidos internamente, sendo 
utilizados paralelamente aos pacotes comerciais de ERP, assim como algumas delas 
possuem até três diferentes pacotes ERP (de diferentes fornecedores), utilizados 
simultaneamente. 
 
 
13 
 
 
 
 
 Muitas empresas podem adotar a estratégia de componentização, adotando 
uma espinha dorsal mínima de poucos fornecedores de pacotes ERP, e a ela 
agregando outros componentes ou módulos para atender às suas necessidades 
específicas. 
3.3. Metodologia de Pesquisa 
Considerando seu objetivo, avaliar o impacto da utilização dos sistemas ERP 
sobre variáveis estratégicas em empresas brasileiras, a pesquisa teve caráter 
descritivo, tendo como população-alvo as 500 maiores e melhores empresas do país, 
segundo Revista Exame (2000). Assim foi aplicado o seguinte instrumento de 
pesquisa: adaptação e validação. Foram realizados dois testes pilotos, e percebeu-
se que o ponto frágil do instrumento de pesquisa era o grande número de questões 
(50 no total) de forma idêntica ao questionário original elaborado por Mahmood e 
Soon (1991). Com isso, foi necessária nova adaptação do instrumento e reavaliação 
da relevância de cada questão, até se chegar ao questionário definitivo, composto 
por 34 questões. A segurança dos dados foi garantida mediante senhas para o 
acesso individual e exclusivo de cada respondente previamente identificado na 
primeira etapa da pesquisa (exploratória). Essa senha foi encaminhada à amostra 
pré-selecionada, composta de 209 empresas, por e-mail, que apresentava os 
objetivos da pesquisa e indicava o link de acesso ao questionário. Após o 
preenchimento do questionário, o respondente tornava-se impossibilitado de voltar a 
respondê-lo, o que garantiu a confiabilidade dos dados. 
3.4. Perfil da Amostra 
 
 Como já tratado anteriormente, a amostra final é composta por 70 das 500 
melhores e maiores empresas brasileiras de acordo com a classificação de Revista 
Exame (2000). Por ser uma amostra não probabilística, os resultados aqui 
apresentados referem-se as 70 empresas investigadas. A maior parte delas pertence 
ao setor industrial (70%); seguido do setor Comércio (20%) e Serviços (10%). Apesar 
de as empresas industriais prevalecerem na amostra, há grande variedade de sub 
setores aos quais elas pertencem. Entre os principais setores estão o de Atacado e 
Comércio Exterior, Siderurgia e Metalurgia, Química e Petroquímica e Alimentos. 
Quanto ao tamanho, 42,9% das empresas têm entre 1000 a 3000 funcionários. 20% 
 
 
14 
 
 
 
 
 têm entre 3000 a 5000 funcionários, portanto a amostra é composta por grandes 
corporações. 
. Observou-se que pelo menos 12 das 70 empresas pesquisadas possuem 
mais de um tipo de ERP’s, ou seja, modelos já desenvolvidos no mercado e incluindo 
ferramentas que foram identificadas como necessárias de forma interna e que 
grande partes dessas empresas possuem uma boa experiência com o uso de 
sistemas ERP’s, pois já os utilizam entre 2 e 5 anos e utilizam o sistema SAP para 
gerenciar suas tarefas. 
Para analisar melhor os dados da pesquisa, os resultados foram apresentados 
de acordo com cada uma das variáveis estratégicas apontadas por Mahmood e Soon 
(1991): Clientes e Consumidores; Rivalidade Competitiva; Fornecedores; Mercado; 
Produção (estrutura de custo e capacidade); Eficiência e Eficácia organizacional e 
Eficiência interorganizacional. 
Em diversas variáveis foram observados que os sistemas ERP’s não são total 
relevância no desempenho de algumas atividades das empresas, como, por 
exemplo, a variável “Rivalidade Competitiva”. Na variável “Clientes e Consumidores” 
a contribuição do ERP para o relacionamento da empresa com clientes e 
consumidores, foi identificado que o ERP não agrega no fato de disponibilizar 
informações que agregam com informações sobre serviços e produtos aos 
consumidores, e nãose identificou se esse fato se dá pela forma como as empresas 
utilizam o ERP. Entretanto o ERP ajuda a empresa a prover suporte administrativo 
aos clientes (como faturamento, cobrança, gestão de estoques). Nesse sentido, o 
ERP contribui estrategicamente para a melhoria das relações com os clientes da 
organização. A variável “Rivalidade Competitiva” buscou-se levantar até que ponto 
o ERP contribui para identificar uma ação importante para inovar na criação ou 
substituição de produto ou serviço no mercado, e investir contra os competidores da 
empresa, e o sistema não é visto como um facilitador das ações da empresa no 
processo de concorrência. Portanto não foi indicada uma contribuição significativa 
do ERP para a rivalidade competitiva da empresa. 
Para “Fornecedores”, foi possível identificar uma das principais contribuições 
dos sistemas ERP como facilitador da relação empresa X fornecedores. O ERP 
colabora para o aumento do poder de barganha da empresa junto aos seus 
fornecedores, ajudando a reduzir a incerteza de lead time. Outras contribuições do 
 
 
15 
 
 
 
 
 ERP está como ajudar a empresa a encontrar novas alternativas de fornecedores o 
ERP ajuda nas decisões relativas a produzir x comprar determinado insumo; ajuda 
a monitorar a qualidade dos produtos e serviços recebidos dos fornecedores e esses 
benefícios se devem às informações em tempo real, providas pelo sistema. Em 
“Mercado” identificou-se que o ERP não se mostrou tão relevante para a previsão 
das tendências de mercado. Porém, se por um lado o ERP não contribui com as 
previsões de mercado, ele contribui para maior precisão na previsão de vendas 
mesmo não sendo uma ferramenta que contribui para reduzir os custos de marketing 
da empresa, ou seja, não se mostrou uma ferramenta que contribui 
significativamente com a variável estratégica “Mercado”. 
Em “Produção” (estrutura de custo e capacidade), se procurou identificar a 
contribuição do ERP para questões relacionadas à produção da empresa, ao 
gerenciamento de custos e da capacidade produtiva. Houveram dúvidas da 
importância do ERP quando considerada a atividade de desenvolvimento de novos 
produtos e reduzir o custo de projetar novos produtos/serviços. Foi percebido que o 
ERP não impacta o processo de desenvolvimento de produtos. Estudos de Hedman 
e Borell (2002) apontam a fraqueza dos sistemas ERP em relação à flexibilidade, 
inovação e adaptação nos processos organizacionais. Contudo, ERP ajuda a 
melhorar o nível de produção. 
Foram identificadas que os sistemas ERP contribuem para a produtividade e 
controle organizacional, especialmente em relação a processos internos da 
organização e modelos de metas. Analisando as questões dessa variável, pode-se 
concluir que o sistema não se mostrou como um agregador para o processo de 
desenvolvimento de produtos; mas, de forma geral, contribui com a produtividade da 
organização, por ganhos de produtividade e de escala em software, e também pela 
automação de processos decorrente de sua adoção. 
Analisando a variável estratégica Produção (estrutura de custo e capacidade) 
do artigo Avaliação do Impacto dos Sistemas ERP sobre Variáveis Estratégicas de 
Grandes Empresas no Brasil foi possível identificar que a utilização do sistema ERP 
na empresa dentro dessa variável não obteve grande contribuição no quesito 
desenvolvimento de produto de acordo com os resultados da pesquisa. Entretanto, 
foi possível identificar que há uma contribuição no que se refere à escala de software, 
automação de processos e produtividade da organização. 
 
 
16 
 
 
 
 
 De acordo com a variável estratégica Eficiência e Eficácia Organizacional, três 
fatores foram observados sendo eles, a contribuição na gestão da empresa 
(tratando-se da parte estratégica e planejamento), financeira/orçamentária e 
participação de mercado da empresa. Tendo em vista que com o sistema ERP as 
informações são armazenadas, organizadas e integradas a empresa ganha redução 
de tempo devido a otimização e automatização de processos e resultados mais 
eficazes. Nesse sentido fica de forma clara o porquê de nessa pesquisa o resultado 
para gestão da empresa ter tido uma resposta positiva, pois os benefícios se 
sobressaem. Já no financeiro/ orçamentário o resultado foi mediano pois a pesquisa 
mostrou que há seus prós e contras a respeito de contribuição do ERP no aumento 
de lucro da empresa, pois mostrou que há uma redução da quantidade de funcionário 
(redução de folha de pagamento) porém, há aumento percentual de custos sobre 
receitas, entre outros custos. Tratando-se da relação de mercado da empresa 
mostrou-se que as opiniões a respeito da contribuição do sistema se dividiram. 
Entretanto, o ERP tem se mostrado nesse quesito Eficácia e Eficiência 
Organizacional uma ferramenta de suma importância e necessidade para as 
empresas devido aos benefícios e vantagens que o mesmo proporciona, tendo em 
vista o mercado brasileiro competitivo e em constante evolução. “Em um mundo de 
alta competitividade, temos que estar com os relatórios certos nas horas certas, com 
sistemas de gestão bem configurados e procedimentos bem definidos” (MAIA, 
Roger, ISBN 978-85-5697-740-3, Managed, 2018, Pág.45) 
Nesse artigo analisado no presente trabalho foi identificado que a contribuição 
no que tange a Eficiência Inter organizacional tem sido positiva, pois o resultado das 
empresas participantes da pesquisa mostrou que a integração funciona de forma 
eficiente resultando em uma ótima comunicação organizacional, quer seja no âmbito 
regional quer seja global, conforme é um dos pontos oferecidos pelo sistema. 
[...] todos os computadores vão se unir para se comunicar conosco e por 
nós. Interconectados globalmente, formarão uma rede que está sendo 
chamada de estrada da informação, da qual a internet atual é uma 
precursora direta. (GATES, 1995 apud MAIA, Roger,Managed, 2018, Pág. 
41). 
Após realização de análise das variáveis estratégicas com o uso do ERP o 
estudo de caso em questão fez uma correlação das características das empresas 
que foram pesquisadas para saber se haveria alguma interferência ou mudança do 
 
 
17 
 
 
 
 
 resultado de acordo com o seguimento da empresa (indústria, comércio e serviço). 
Onde a pesquisa constatou que o seguimento serviços obteve um resultado nos 
tópicos: O ERP ajuda a monitorar a qualidade dos produtos e serviços recebidos dos 
fornecedores; O ERP ajuda a melhorar a utilização do maquinário. Que mostrou que 
a utilização do sistema não contribui nesses tópicos no setor de serviços, todavia, 
deve-se a atentar a outros fatores que podem interferir nesse setor, pois é uma área 
que lida mais com processos de pessoas. Já no setor comércio a contribuição do 
ERP resultou positiva para o tópico: O ERP ajuda a melhorar a produtividade do 
trabalho por meio da automação. Onde a pesquisa identificou que apesar desse 
tópico está fortemente presente na indústria a atuação tem crescido também nesse 
setor. Com isso, eles identificaram que o tamanho do seguimento ou tem de 
implantação do ERP não influenciou de forma alguma nos resultados encontrados. 
 
Portanto, através desse estudo de caso realizado no artigo Avaliação do 
Impacto dos Sistemas ERP sobre Variáveis Estratégicas de Grandes Empresas no 
Brasil, foi possível visualizar de fato como o sistema ERP interfere nas organizações 
e quais as contribuições que são geradas através dele. Nesse sentido, chegou-se a 
conclusão de que o sistema contribui mais na parte de Fornecedores (redução de 
lead time, aumento do poder de barganha, tomada de decisão em produzir X comprar 
insumos, entre outros), na parte de produção (escala de software, melhora no nível 
de produção, melhora na produtividade da organização por meio da automação), na 
parte de gestão da empresa (tomada de decisões, planejamento e estratégias, 
melhora a coordenação entre as áreas funcionais naempresa, contribui para melhor 
avaliação através de relatórios orçamentários anuais) e na parte interorganizacional 
(melhora na circulação e captação das informações, melhor comunicação 
organizacional e melhor coordenação regional, nacional ou global das empresas). 
Vale lembrar que também foi observado que as características do tamanho da 
empresa ou tempo de implantação do sistema não interferiram nos resultados 
encontrados. Ademais, para os fatores cliente/consumir, competitividade e mercado 
que foram identificados como não tendo contribuição do ERP, o artigo mostrou que 
nesta situação para um melhor resultado nas empresas nesses elementos citados 
vale o investimento em outros sistemas que podem ser agregados a plataforma. 
“O sucesso de uma organização não é fruto exclusivo da sorte, mas de uma 
série infindável e articulada de decisões, aglutinação de recursos, 
 
 
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 competências, estratégias e uma busca permanente de objetivos para 
alcançar resultados cada vez melhores" (CHIAVENATO, Idalberto. 
Administração: teoria, processo e prática. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2007). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. ANALOGIA ENTRE OS ESTUDOS DE CASO 
 
Através da leitura e análise dos dois artigos apresentados anteriormente no 
desenvolver deste trabalho é possível notar que ambos tratam, inicialmente, o ERP 
de forma conceitual e generalista, abordando pontos que compreendem os dois 
universos, de “Grandes Empresas” e “Pequenas e Médias Empresas”. Neles é 
observado como ERP traz grandes benefícios à empresa, tratando de forma 
 
 
19 
 
 
 
 
 integrada todos dados obtidos e usando-os a fim de aperfeiçoar o trabalho a ser feito. 
Porém no artigo “Avaliação do Impacto dos Sistemas ERP sobre Variáveis 
Estratégicas de Grandes Empresas no Brasil” pode-se perceber que se trata de um 
caso de analise de dados de empresas, essas escolhidas através de uma pesquisa 
já antes realizada pela revista Exame, usando-os para responder questões 
relacionadas às vantagens do uso do software em níveis empresariais e seus 
respectivos pontos. Já outro estudo aborda visões estratégicas que devem ser 
adotadas na hora de escolher um ERP a ser utilizado, quais etapas deverão ser 
seguidas e em quais questões a empresa deve se atentar no momento de escolher 
um fornecedor de ERP. Sendo assim podemos ver que um artigo aborda de forma 
clara o “como” o ERP é utilizado em grandes empresas e o primeiro artigo fala sobre 
a suma importância que existe no processo de escolha de um modelo e quais 
conseqüências poderão ocorrer dentro da organização, por uma má decisão. 
No primeiro artigo o autor aborda inicialmente o histórico de utilização de 
ferramentas a fim de aprimorar e aumentar a acurácia dos processos de produção. 
Primariamente as empresas utilizavam-se de sistemas que se limitavam unicamente 
ao setor de estoque, parte de grande importância para o processo de produção, 
porém com o passar do tempo novas tecnologias foram sendo necessárias, com o 
intuito de incorporar dados e promover uma “conversa” entre eles. Um ponto 
marcante na linha cronológica de acontecimentos é o advento do MRP (Material 
Requirement Planning), porém o mesmo limitava à produção relacionada à demanda 
e ao controle de entrada, permanência e uso de matéria-prima. Como forma de criar 
um banco de dados que envolvia diversos setores organizacionais foi criado o ERP, 
visando incorporar Financeiro, Administrativo, Produção, RH, dentre outros. 
Já o segundo artigo aborda a participação e desempenho do ERP nos níveis 
de colaboração estratégica e nos níveis impacto competitivo. Nele foram 
selecionadas 70 empresas em que diversas variáveis foram analisadas, onde foi 
possível entender o comportamento do software dentro do trabalho. Em temas como 
“Rivalidade Competitiva” e “Clientes” o ERP não apresentou resultados que o fariam 
indispensável, foi constatado de que o sistema se mostra atuante, principalmente, 
no ponto “Fornecedores”, em que há uma grande melhoria no processo de redução 
de tempo e custos com o uso do mesmo. 
 
 
20 
 
 
 
 
 Em “A SELEÇÃO DE SISTEMAS ERP (ENTERPRISE RESOURCE 
PLANNING) PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS”, fala-se sobre duas 
principais etapas no processo de escolha do fornecedor do modelo ERP a ser 
utilizado. A primeira fase visa selecionar três ou quatro melhores fornecedores 
através de propostas enviadas anteriormente. A segunda consiste em analisar de 
forma minuciosa e cautelosa analises mais detalhadas que as apresentadas na 
primeira fase. É importante que ocorra um empenho por parte dos colaboradores do 
setor executivo na escolha no ERP, já que muitas vezes, essa tarefa fica destinada 
exclusivamente ao setor de TI, o que pode acarretar em diversos futuros problemas, 
já que o mesmo não é conhecedor de todas as necessidades e particularidades da 
empresa e é isso de que trata-se um ERP, um sistema que agrupa dados gerais, de 
toda uma organização, sendo assim, é fundamental a maior participação e dedicação 
de diretores a esse procedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 BOURNE Mike; BOURNE Pipa. “Gestão de Mudanças em Uma Semana 
conheça as técnicas para engajar sua equipe e promova as mudanças 
necessárias para sua empresa.” São Paulo: Figuratti, 2014. 
 Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rac/v8n1/v8n1a02.pdf > Acesso em 
06 de março de 2020. 
 
 
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  DAVENPORT, T. H. Mission critical: realizing the promise of enterprise 
systems. Boston: Harvard Business School, 2000. 
 Disponível em: < 
https://books.google.com.br/books?id=1eehDwAAQBAJ&pg> Acesso em 06 
de março de 2020. 
 Disponível em: < https://buscaerp.com.br/quando-surgiu-o-sistema-erp/ 
>Acesso em 06 de março de 2020. 
 Disponível em: < https://skyone.solutions/pb/5-casos-de-sucesso-de-erp-na-
nuvem/ > Acesso em 07 de março de 2020.

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