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Treinamentos, campanhas e a semana interna de prevenção de acidentes

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10/01/2019 Treinamentos, campanhas e a semana interna de prevenção de acidentes
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/pid-3587753-dt-content-rid-64820016_1/institution/Senac%20RS/TST/UC10/conteudo/06_treinamen… 1/17
Treinamentos, campanhas e a semana interna de prevenção de acidentes
Abordaremos neste tópico os treinamentos a serem implementados
nas empresas e não obrigatórios por legislação. Porém, mesmo que não
haja a obrigatoriedade, há alternativas de inseri-los no escopo de
treinamentos da empresa de acordo com a avaliação da equipe de saúde e
segurança ocupacional em conjunto com os demais setores envolvidos na
área do treinamento identificado. Da mesma forma acontece com as
campanhas, que serão planejadas a partir de uma necessidade observada
através dos resultados de adesão às estratégias de saúde e segurança
ocupacional, mesmo não sendo obrigatórias.
Também será apresentado como pode ser realizada a semana
interna de prevenção de acidentes, uma ação de caráter obrigatório
conforme a NR-5 e que terá auxílio dos profissionais do SESMT em
conjunto com a Cipa para implementação.
Todos estes assuntos são ações educativas que são implantadas com
o intuito de modificar a cultura organizacional de forma positiva, atendendo
às estratégias de saúde e segurança ocupacional prevista para empresa.
Conceito de treinamento
Segundo Gonçalves e Mourão (2010), treinamento é um processo de
modificação do comportamento dos recursos humanos para alcançar os
objetivos organizacionais, ligado à gestão de pessoas.
Isso significa que, embora alguns treinamentos não sejam de caráter
obrigatório, eles compõem um conjunto de ações necessárias para o bom
funcionamento de uma empresa, podendo estar relacionados ao alcance
dos objetivos da instituição em relação a sua atividade-fim, assim como em
relação ao bem-estar dos seus funcionários de modo geral. Neste sentido,
10/01/2019 Treinamentos, campanhas e a semana interna de prevenção de acidentes
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/pid-3587753-dt-content-rid-64820016_1/institution/Senac%20RS/TST/UC10/conteudo/06_treinamen… 2/17
existem diferentes tipos de treinamentos, técnicas para o planejamento e a
execução dos treinamentos, assim como formas de motivar o engajamento
de todos, que vão desde a identificação das necessidades até a avaliação e
as formas de registros dos treinamentos realizados.
Verificando as necessidades de
treinamento
Para identificar a necessidade dos treinamentos não obrigatórios, é
preciso conhecer o perfil acidentário da empresa, ou seja, identificar:
Onde os funcionários se acidentam.
Em que situações se acidentam.
Que período do turno se acidentam.
Além disso, deve-se conhecer os desvios realizados pelos
funcionários, ou seja, ações que os colocam em risco, para compreender
onde se deve atuar para então diminuir os riscos e desenvolver as
competências desses profissionais através de treinamentos.
Estas constatações se dão através da observação do comportamento
dos trabalhadores, de conversas com funcionários que se acidentaram,
líderes de processos e funcionários do setor. É muito importante
desenvolver habilidades que permitam este diálogo e aproximação dos
colaboradores para que esta busca de informações não seja vista de forma
negativa. Outra fonte que traz a demanda de treinamentos é a análise
preliminar de risco, informando onde está o potencial de falha humana e
que deve ser desenvolvido para evitar a ocorrência de um acidente.
A verificação das necessidades de treinamento não deve ser realizada
por uma única perspectiva, é preciso incluir neste processo a contribuição
de setores como o de recursos humanos e/ou engenharia de
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métodos/engenharia de produção com a finalidade de fornecer mais
sustentação às justificativas de realizar o treinamento, tendo em vista que
esta ação demanda recursos financeiros e os gestores sempre tenderão a
questionar o custo-benefício de realizar um treinamento não obrigatório.
Sobre o fator de justificar o custo-benefício de um treinamento não
obrigatório, Cardoso, Moreto e Silva (2005) trazem alguns aspectos
importantes de serem definidos antes de indicar a necessidade de
treinamento ao gestor, para embasar as justificativas de realizar o
treinamento e decidir se será baseado no desenvolvimento de
competências por função ou por processos.
No desenvolvimento das competências por função, o treinamento será
planejado para desenvolver o conteúdo (parte teórica do treinamento), as
habilidades (parte prática do treinamento) e as atitudes (parte
comportamental do treinamento) e será focado no que o profissional precisa
ser para desempenhar a função. Os treinamentos que desenvolvem
competências por processo contêm os mesmos elementos anteriores
(conhecimentos, habilidades e atitudes), porém o desenvolvimento das
atitudes está voltado para a postura que o profissional deve manter na
empresa para realizar determinado processo.
O comportamento/atitude é considerado pelos autores como uma
variável difícil de ser modificada rapidamente, pois depende muito de
quanto a pessoa que está passando por este processo está disposta a se
modificar para atender às necessidades da sua função ou da empresa. Este
componente da competência vai muito além das ações da pessoa, estando
ligado a valores morais e culturais.
Um exemplo de como as atitudes podem
influenciar nas práticas dos trabalhadores é o
seguinte:
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Imagine que você está capacitando um
funcionário sobre boas práticas de higiene em um
laboratório farmacêutico. Você explica sobre a
necessidade de manter o ambiente limpo, organizado,
de manter as unhas aparadas, cabelos lavados, barba
feita, lavagem de mãos, roupa limpa, dentes
escovados, tomar banho e não usar adereços. Um
mês depois de realizar a capacitação, você visita o
ambiente de trabalho e identifica que um funcionário
está sem tomar banho. Você percebe pelo cheiro e
pela aparência do cabelo do funcionário. Você pode
pensar que fez tudo que foi possível através da
capacitação para que este funcionário entendesse que
deve tomar banho diariamente, então por que ele não
segue esta regra simples? Será que ela é realmente
simples? Neste caso, você deve começar a se
questionar: como são as condições de moradia deste
funcionário? Como ele foi criado? Como se dão suas
relações com a sociedade e com ele mesmo?
As respostas podem ser as mais diversas
possíveis, como: onde ele mora não há água
encanada, apenas água de poço e por falta de chuva
a família está racionando água; ou então que ele foi
criado de forma rígida, com o tempo para o banho
contado e não há tempo suficiente para se higienizar
corretamente; ou ainda: sofreu um trauma muito
grande envolvendo água, o que o impede de se
higienizar corretamente; ele também pode ter
desenvolvido uma doença psiquiátrica como a
esquizofrenia e não percebe a necessidade de se
higienizar. Nestes casos, o treinamento deveria ter ido
muito além do que foi trabalhado, identificando
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aspectos individuais, sem entrar na intimidade do
funcionário, mas fornecendo ferramentas para que ele
refletisse sobre seu comportamento e percebesse a
necessidade de modificar suas atitudes, até que as
informações passadas a ele façam significado em sua
vida.
Como disse antes, não basta passar a informação, deve-se
compreender o contextoempresarial e a realidade dos funcionários para
que o treinamento não seja realizado em vão, ou seja, para que tenha
significado aos trabalhadores. Pois, diferentemente do que algumas
pessoas pensam, treinar não deve ser feito apenas por obrigação, ou para
cumprir formalidades. Para uma empresa alcançar as metas ou
planejamento delimitado, deve investir em recursos humanos, pois sem
pessoas a empresa não existe e sem pessoas capacitadas ela não vai
adiante.
Importância do treinamento
Na visão prevencionista, a importância do treinamento se dá na
busca da redução de acidentes e doenças ocupacionais através do
mantenimento da saúde e da integridade física do trabalhador. Como citado
anteriormente, as atitudes de uma pessoa só são modificadas através da
significação da aprendizagem, o que leva a pensar em uma educação
continuada, cíclica, de reciclagem, que mantenha um constante
desenvolvimento das competências profissionais e pessoais dos
trabalhadores, favorecendo a conquista dos resultados organizacionais. A
prática de treinar os colaboradores consequentemente refletirá no aumento
da produtividade, na redução de demissões, na redução de custos materiais
e financeiros, entre outros fatores que ao longo do tempo serão percebidos
e valorizados.
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Veja um exemplo que retrata bem a importância
do treinamento.
Vamos imaginar que o gestor da empresa liberou
verba para investimento em tecnologia e inovação
para empresa. O coordenador do SESMT logo pensou
em solicitar um software de gestão de saúde e
segurança ocupacional. Ao adquirir o software, o
vendedor deu uma rápida explicação sobre como
utilizar a ferramenta e entregou a cada um dos
usuários uma apostila. No momento, nenhum dos
usuários demonstrou dúvida sobre a forma de uso,
porém, quando começaram a inserir documentações e
outros registros na ferramenta, as tarefas começaram
a levar cerca de 60% de tempo a mais do que
levavam antes. A falta de treinamento gerou um
atraso nos processos do setor, pois os usuários não
têm conhecimento suficiente para fazer uso da
ferramenta.
Neste caso, mesmo que demore mais para incluir a ferramenta no
processo produtivo e que haja um custo em parar o setor ou parte do setor
para aprender a usar a ferramenta, é mais benéfico do que comprar um
software que logo deixará de ser usado por gerar um gargalo na produção
do serviço. Mesmo que o treinamento não esteja diretamente ligado com a
saúde e a segurança ocupacional, os reflexos da falta de treinamento
impactarão neste setor, tendo em vista que há risco de gerar estresse,
desmotivação, conflitos na equipe, entre outros sentimentos e
comportamentos. Estes são alguns dos motivos que remetem à importância
do treinamento dos trabalhadores. Contudo, cada empresa tem sua visão e
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objetivos e o técnico em segurança do trabalho deve conhecer bem os
princípios e os valores institucionais para compreender e remeter aos
gestores o censo de importância de um treinamento, adaptando-se às
exigências da cultura organizacional.
Estrutura do treinamento
A estrutura do treinamento deve ser desenhada de forma a identificar
o tema ou o assunto que será abordado, os objetivos que se pretende
alcançar, os recursos humanos, materiais e financeiros que serão
necessários para realizar o treinamento, o público-alvo, a data ou o período
de realização, o local e o horário.
O objetivo principal de um treinamento é o desenvolvimento de
competências dos trabalhadores, de forma bem pontual. A forma como o
treinamento será aplicado deve estar descrita no plano de aula do instrutor
que ministrará o curso, no qual ele terá autonomia, de forma que atenda
aos preceitos da empresa, para decidir as estratégias de abordagem e o
desenvolvimento das competências.
Os treinamentos trazem como necessidade uma avaliação do
desenvolvimento da competência do profissional/aluno, demonstrado
através de atividades, provas, testes e práticas supervisionadas. Devem ser
emitidas listas de presenças, certificados, registros fotográficos e registro
das avaliações como evidência do treinamento, pois estes registros podem
servir de comprovação em uma fiscalização.
Tipos de treinamento
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Existem diferentes tipos de treinamentos, dependendo do objetivo que
se quer atingir. Alguns treinamentos referem-se à integração de novas
pessoas à organização, outros se referem aos processos da função a ser
exercida, orientando sempre quanto à saúde e à segurança do trabalhador.
Integração
A integração faz parte dos treinamentos não obrigatórios, mas que a
grande maioria das organizações opta por realizar, tendo em vista que é
neste momento que serão passados aos novos funcionários da empresa as
normatizações, a estrutura organizacional, as informações sobre benefícios,
as informações sobre saúde e segurança ocupacional, entre outros
assuntos.
Este treinamento deve ser realizado logo no início das atividades do
novo colaborador, para que ele conheça o que a empresa espera dele de
forma que ele compreenda as atitudes, as habilidades e os conhecimentos
que deve desenvolver.
Geralmente, os profissionais do SESMT trazem informações básicas
sobre riscos da empresa, atendimento a emergências, exames
ocupacionais, comissão interna de prevenção de acidentes e uso de EPIs,
pois nem todos os novos funcionários exercerão a mesma função. Os
assuntos que não são abordados na integração devem ser abordados em
outro momento para que o funcionário não fique sem orientação.
Treinamento dos padrões operacionais
Os treinamentos dos padrões operacionais estão mais ligados à
administração e à engenharia de métodos, mas sempre refletirão na saúde
e na segurança ocupacional.
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O reflexo se dá a partir do momento em que um funcionário não
compreende o que deve realizar na empresa, pois o que é exigido dele vai
além das suas obrigações, gerando um desgaste que poderia ser evitado
se os padrões operacionais fossem exigidos como descrito.
Outro fator que pode ser impactado é a não compreensão do uso de
uma ferramenta, máquina ou equipamento, fluxo de operação ou riscos
existentes no setor, o que pode gerar uma doença ocupacional pela
exposição ao risco ou então um acidente.
Este treinamento deve ser realizado constantemente, pois os padrões
operacionais podem ser melhorados assim como podem ser implementados
avanços tecnológicos. Desta forma, além de realizar um novo treinamento,
as informações que serão passadas aos trabalhadores devem ser
reestruturadas com base nas modificações inseridas no processo.
Enfim, o treinamento é um contexto amplo, e não se resume a uma
sala de aula, com um professor acima dos alunos ditando o certo e o
errado. Esta prática transcende este formato, se apresentando em formato
de orientação, advertência, adequação aos programas operacionais da
empresa, entre outras ferramentas que ajudarão a manter o constante
desenvolvimento profissional. Dentre estas ferramentas estão as
campanhas e a semana interna de prevenção de acidentes de trabalho.
Campanhas
Podemos compreender as campanhas como estratégias de atenção
primária com caráter preventivo e reflexivo sobreo contexto escolhido para
a abordagem da mesma. Conforme Alves e Melo (2012), campanhas na
área da saúde e segurança são muito distintas das publicitárias, por
incluírem outros elementos que vão além de uma simples ação com início e
fim de grande impacto para comunicar algo à população. Segundo os
autores, estas campanhas trazem um conceito de educação, buscando
mudar atitudes e promover a conscientização da população atingida.
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Alguns exemplos de campanhas na área da saúde e segurança
refletem nas atividades de trabalho, tendo em vista que o indivíduo é único
e a atenção com sua saúde e segurança deve contemplar a integralidade,
atingindo o indivíduo em todos os meios que se relaciona. Exemplos:
vacinação; prevenção de DST/AIDS. Abaixo, você pode visualizar algumas
das ferramentas de comunicação utilizadas pelo governo para veicular as
informações e que também podem ser usados pelo SESMT para promover
a saúde no ambiente ocupacional.
Figura 1 – Campanha do governo federal de prevenção da AIDS. 
Fonte: <http:// www.sa omateus dosul .pr.g ov.br/ categorias /saude /page/1 1/>.
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Figura 2 – Campanha do governo federal de vacinação e prevenção do sarampo. 
Fonte: <http://www.saude.goiania.go.gov.br/html/noticia/2011/08/30-08-2011_vacina.shtml>.
Na figura 1, campanha de utilização da camisinha no período de
carnaval, vemos uma campanha de abordagem mais informativa, porém
ainda estimula a reflexão sobre o uso da camisinha e o porquê de usá-la.
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Na figura 2, campanha sobre a vacinação, vemos uma campanha mais
reflexiva, trazendo conteúdo acerca do assunto e uma contextualização da
necessidade de vacinação. Ambas as campanhas foram planejadas e
estruturadas de forma a atingir seus objetivos.
Mas como estruturar uma campanha?
A estrutura da campanha deve ser pensada de acordo com a
realidade local. A melhor alternativa para refletir a estratégia da campanha
é convidar funcionários e gestores para participar da organização, pois
decidir a campanha que será realizada é uma tarefa multidisciplinar, que
deve reunir vários setores e níveis hierárquicos da instituição.
Com a equipe formada, pode-se iniciar o planejamento, pensando no
tema da campanha. O tema da campanha pode ser definido de acordo com
as propostas do governo. Por exemplo, sabemos que no carnaval o
governo abordará assuntos sobre prevenção de acidentes de trânsito,
prevenção de DST/AIDS e uso de camisinha. Neste caso, a equipe que
organizará a campanha pode definir que em fevereiro irá fazer esta mesma
abordagem.
Também pode ser definido conforme a necessidade do local de
trabalho, ou seja, foi identificado que na empresa as pessoas não têm bons
hábitos alimentares e o grupo decidiu abordar o tema alimentação saudável
na campanha.
Com o tema definido, pode-se pensar no público que pretende-se
atingir com a campanha, se são mulheres, homens, famílias, funcionários
de um determinado setor, para que seja possível planejar a linguagem que
será utilizada de forma que se aproxime do público que queremos
conscientizar.
O próximo passo consiste em definir a data ou o período de
realização, podendo ser um mês de campanha, uma semana, um dia,
conforme a equipe entender que atenderá aos objetivos pretendidos.
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Define-se também o local e os horários em que ocorrerá a campanha,
cuidando para que seja compatível com o horário de trabalho do público-
alvo e acessível a eles.
A seguir, deve-se definir os objetivos que pretende-se alcançar com a
campanha, definindo as estratégias que serão usadas para alcançar os
objetivos. Por exemplo, vamos imaginar que falaremos sobre prevenção de
acidentes de trânsito. O objetivo desta campanha será proporcionar aos
trabalhadores um espaço de reflexão sobre as causas de acidentes de
trânsito. A estratégia utilizada será uma roda de conversa sobre acidente de
trânsito que use como metodologia a problematização.
Sabendo-se o que se quer realizar e como se quer realizar, deve-se
então pensar quais são os recursos necessários para a execução da
campanha, ou seja, os recursos materiais como folder impresso, cartazes,
sala, projetor, recursos humanos, como um funcionário com experiência em
condução de roda de conversa, e os recursos financeiros, que são os
valores que gastos com impressão, por exemplo. Depois de tudo pronto e
aprovado pelos setores responsáveis na empresa, é preciso divulgar a
campanha e incentivar os líderes a participar, assim como liberar seus
funcionários para participarem também.
Exemplos de campanhas para realizar no local de trabalho
Existem algumas campanhas que são trabalhadas na maioria das
empresas, por retratarem problemas frequentes nas instituições, são elas:
Uso de equipamento de proteção individual
Adesão à atividade física
Adesão à alimentação saudável
Prevenção ao fumo
Prevenção ao uso de álcool e drogas
Prevenção de acidentes de trabalho
10/01/2019 Treinamentos, campanhas e a semana interna de prevenção de acidentes
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/pid-3587753-dt-content-rid-64820016_1/institution/Senac%20RS/TST/UC10/conteudo/06_treiname… 14/17
Prevenção de doenças ocupacionais
Promoção da saúde da mulher
Promoção da saúde do homem
Vacinação contra gripe
É importante ressaltar que cada região do país e cada instituição terá
uma necessidade de promoção da educação em saúde e promoção da
conscientização diferente. Por este motivo, cabe ao SESMT junto com os
outros setores analisar a sua realidade e estruturar a campanha de acordo
com o contexto de trabalho.
Deve-se realizar o registro do acontecimento da campanha, indicando
o número de pessoas abordadas, tirando fotos, entre outras formas de
evidenciar a campanha realizada. Isso é importante porque, mesmo não
sendo uma ação obrigatória, caso haja fiscalização do Ministério do
Trabalho e Emprego e seja questionado quais as estratégias que a empresa
utiliza para promover a saúde e segurança ocupacional, pode-se mostrar as
campanhas realizadas.
Semana interna de prevenção de
acidentes de trabalho
A semana interna de prevenção de acidentes, também conhecida
como SIPAT, é uma das responsabilidades da Cipa em conjunto com o
SESMT. A Cipa e o SESMT são responsáveis por organizar e promover a
SIPAT, trazendo assuntos relevantes à realidade da empresa e dos
trabalhadores.
É na SIPAT que deve ser pensado em oportunizar uma palestra com
uma dinâmica descontraída, ou uma atividade de massagem como o quick
massage ou um quiz sobre saúde e segurança ocupacional. Também
10/01/2019 Treinamentos, campanhas e a semana interna de prevenção de acidentes
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/pid-3587753-dt-content-rid-64820016_1/institution/Senac%20RS/TST/UC10/conteudo/06_treiname… 15/17
podem ser pensadas gincanas em que os funcionários demonstrem o
conhecimento que adquiriam sobre saúde e segurança ocupacional ou até
mesmo sua adesão a práticas prevencionistas na empresa.
Este evento deve valorizar a adesão dos funcionários, mostrando a
eles a importância deles para a empresa, no intuito de motivá-los a
continuarem se protegendo e orientando os colegas sobre as práticas
corretasno ambiente de trabalho.
OObjetivo da SIPATbjetivo da SIPAT
O objetivo da SIPAT é ser um evento que traz uma série de
informações e atividades que impactem de forma positiva na saúde e
na segurança ocupacional. Ela deve ser pensada de forma atrativa,
que gere entusiasmo na participação, trazendo ações diferentes e que
realmente reflitam na mudança de comportamento e tragam acesso a
informações para os funcionários.
OObrigações da SIPATbrigações da SIPAT
A SIPAT é de realização obrigatória conforme a Norma
Regulamentadora 5, NR-5, do Ministério do Trabalho. O item 5.16 da
norma, que trata das atribuições da Cipa, traz no item “O” a obrigação
de realizá-la.
Este evento de prevenção deve ter apoio da empresa em todos os
aspectos, pois a Cipa e o SESMT só terão condições de realizar as
determinações do Ministério do Trabalho caso a empresa forneça os
mecanismos de execução.
Resumindo
10/01/2019 Treinamentos, campanhas e a semana interna de prevenção de acidentes
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/pid-3587753-dt-content-rid-64820016_1/institution/Senac%20RS/TST/UC10/conteudo/06_treiname… 16/17
Durante a leitura, trouxemos argumentos e estratégias para
implementação dos treinamentos não obrigatórios. Mesmo que ainda haja
uma resistência das empresas em aderir a estes treinamentos, por não
existir uma lei obrigando a implementação, a partir do momento que é
evidenciado através de análises de acidentes, estatísticas de doenças,
absenteísmo e custos com estes aspectos, é possível iniciar um processo
de mudança cultural e implementação da prevenção através dos
treinamentos.
Também trouxemos formas de implementar a SIPAT, contando com o
apoio de outros setores e equipes além da saúde e da segurança
ocupacional. Por mais que esta seja uma prática obrigatória, ainda é feita
apenas para cumprir a lei e devemos mudar este pensamento trazendo
uma proposta de realizar a SIPAT como estratégia de prevenção.
Em relação às campanhas, compreendemos como são estruturadas e
como podemos planejá-las para que cumpram o papel prevencionista e se
tenha adesão dos funcionários e dos gestores da empresa.
As ferramentas apresentadas neste tópico são de igual importância,
sem elevar o valor das obrigatórias por lei, pois todas têm o objetivo de
proteger o trabalhador dos riscos e dos agravos que podem ser causados
pelo processo produtivo.
Para saber mais sobre o tema, você pode ler o conteúdo descrito na
dica de leitura.
Dica de leitura
Aprofunde seus conhecimentos sobre os
treinamentos não obrigatórios lendo as seguintes
bibliografias:
10/01/2019 Treinamentos, campanhas e a semana interna de prevenção de acidentes
https://senac.blackboard.com/bbcswebdav/pid-3587753-dt-content-rid-64820016_1/institution/Senac%20RS/TST/UC10/conteudo/06_treiname… 17/17
Artigo – Mapeamento de conhecimentos através
de uma abordagem por processos como
alternativa para a formulação de programas de
capacitação, dos autores Vinícius C. Cardoso,
Daniel da Silva Moreto e Leandra Ribeiro
Oliveira e Silva.
Artigo – A importância do treinamento na
prevenção de acidentes de trabalho:
investimento que dá retorno, dos autores José
Cristiano de Paula e Carla Rosane da Silva
Tavares Alves.
Artigo – A expectativa em relação ao
treinamento influencia o impacto das ações de
capacitação?, dos autores Arquiléia Gonçalves e
Luciana Mourão.
Norma Regulamentadora 5 do Ministério do
trabalho.

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