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Habeas Corpus - resenha crítica

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1.HABEAS CORPUS
	Trata-se de habeas corpus com pedido de liminar nº 70080770902 impetrado por Charles Luiz Paim em favor de Carlos Alberto Nascimento Reis Dornelles acusado de tentativa de roubo de veículo. Charles alega que seu cliente está sofrendo constrangimento ilegal, visto que os indícios de autoria do delito são precários sendo utilizado como prova, o reconhecimento fotográfico, além de que o paciente é réu primário. Por conseguinte, requereu que o mesmo seja posto em liberdade ou pela substituição da prisão por medida cautelar alternativa. 
	O Habeas Corpus é um remédio constitucional que tutela a liberdade de locomoção e tem a finalidade de evitar ou cessar violência ou coação à liberdade por ato ilegal ou abuso de poder consoante o disposto no Art. 5º, LXVII, CF/88 “conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder”, sendo esse, o remédio constitucional mais qualificado para cessar uma prisão ilegal. Todavia, o presente pedido de Habeas Corpus foi negado, uma vez que o juiz declarou existir indícios suficientes da autoria do delito, além de ter sido reconhecido pela vítima, o agente fez uso de arma de fogo no momento que tentou furtar o veículo, tornando-o um delito grave. 
Ainda entende o juiz que o pedido deva ser negado, pois a prisão preventiva é imposta como forma de garantia da ordem pública e uma medida de proteção à sociedade, conforme o disposto no Art. 312 do Código de Processo Penal: “A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011)”. Uma vez concluída a necessidade de prisão preventiva, se exclui a hipótese de medidas cautelares alternativas, pois não seriam suficientemente eficazes para garantir a ordem pública, conforme revelada a periculosidade do agente. Portanto, foi negado o pedido de habeas corpus do caso em análise.

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