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O Pensamento Político da Antiguidade

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O Pensamento Político da Antiguidade - Platão e Aristóteles
Aristóteles estuda o estado sob seus aspectos concretos e reais. Enquanto istoPlatão se preocupa em dizer como o Estado deveria ser e não realmente como ele era no mundo real, ou seja, Platão foi buscar no mundo das essências (idéias) o conceito ideal de Estado.Platão tinha um descrédito pala democracia, para ele os homens que são vitimas do conhecimento imperfeito devem ser dirigidos por homens que se distingue pelo saber supremo, conceituando o governocomo uma arte, chefiando apenas aquele que conhece a ciência política. 
ia política. 
Aristóteles faz critica ao autoritarismo platônico, considerando-o desumano. Entretanto sua “democracia” nãochega a ser uma democracia de fato, pois para ele só se considera cidadão apto a exercer a cidadania homens livres, não escravos, não mulheres e não estrangeiros. Desta forma “o povo” que participava dasquestões política era uma ninaria. 
Também encontramos divergências entre o pensamento platônico e aristotélico no que diz respeito à formação da sociedade. Temos duas teorias que nosapresentam os fatores que nos levam a tal formação, uma apresenta posição favorável à idéia da sociedade natural, fruto da própria natureza humana, enquanto a outra sustenta que a sociedade e tão-só,a conseqüência de um ato de escolha, vontade. Ambas vêm tendo através dos séculos, adeptos respeitáveis, que procuram demonstrar, com farta argumentação, o acerto de sua posição.
Deacordo com Aristóteles o ser humano não nasceu para o isolamento, afirma ainda que as necessidades que o homem sente em formar sociedade não são materiais, pois segundo ele, mesmo provido de todos... [continua]
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APA
(2013, 04). O pensamento político da antiguidade - platão e aristóteles. TrabalhosFeitos.com. Retirado 04, 2013, de http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/o-Pensamento-Pol%C3%ADtico-Da-Antiguidade/743153.html
Ideais Políticos de Platão e Aristóteles
· Enviado por mimidiasl
 
· 09/05/2014
 
· 1505 Palavras
PÁGINA 
1
 DE 7
Nesse texto abordarei os aspectos principais dos ideais políticos de Platão e Aristóteles. Sendo esses dois filósofos pilares do período antigo -- que inseriram um novo valor para política, sistematizando-a com seus respectivos modo de filosofar -- fomentaram muitas discussões que decorreram toda trajetória ascendente da Filosofia.
Para Platão, a política, ou melhor, a “verdadeira arte política” é a arte que “cura a alma”. É a arte que torna a alma do filosofo mais virtuosa. É somente quando o filosofo torna-se político, ou vice- versa, é que há a possibilidade de construir um Estado fundado sobre os valores supremos da justiça e do bem.
Na concepção platônica, os governantes do Estado, ou seja, os filósofos devem amar a cidade mais que os outros, tendo em vista zelar e cumprir sua missão, em especial, os de conhecer e contemplar o Bem. A Sabedoria é a virtude do governante, este que é convocados para fazer valer a justiça e, assim, possa construir um Estado perfeito e ideal.
É a partir do conceito “de justiça” é que surgem todos os outros conceitos que interagem entre si, formando, desse modo, o Estado ideal em uma concepção tipicamente platônica. As noções, que são o cerne da formação do Estado ideal, sãobasicamente três virtudes que, de certa forma, constituem em um formato “unificado” a virtude da justiça. As virtudes temperança, coragem e sabedoria são indispensáveis para a formação de um Estado incorruptível e justo. Elas são distribuídas em três classes sociais, que veremos a seguir.
Primeiramente, Platão diz que um Estado é criado porque cada individuo é “autárquico”, ou seja, não basta a si mesmo, necessitando assim os serviços de outros homens, e, logo, a “interação” dos homens é inevitável.
A primeira classe é responsável pela necessidades materiais da sociedade, como alimentação, vestes e habitação. Para essa classe suprir as necessidades do Estado com harmonia e eficácia faz-se necessário a permanência da temperança como virtude preponderante. Nessa classe, deve ter o domínio e disciplina dos prazeres e desejos, e sobretudo, deve saber obedecer as classes superiores de modo convencional.
A segunda classe é formada por homens que são responsáveis pela defesa da Polis; Platão os chamou de “guardiões” ou "defensores" do Estado. Nesse aspecto, a coragem é virtude fundamental na constituição dos guardiões. Esses devem ser como “cães de raça”, os quais são dotados de ferocidade e fidelidade. Osdefensores devem vigiar os perigos advindos do exterior e do interior do Estado, bem como manter o “tamanho” do território do Estado para que esse não seja grande ou pequeno demais. E não obstante, essa classe é responsável por “inspecionar” a educação vigente no Estado, para que, desse modo, não haja introdução de hábitos e costumes que possa a vir a prejudicar e fragmentar o Estado Ideal.
E a ultima classe é a dos governantes, os quais devem conter a virtude da sabedoria, que é a única capaz de alcançar e contemplar a Justiça e o Bem. Os governantes, ou melhor, os políticos-filósofos deveriam dominar a arte da dialética, que o auxiliaria a plasmar a justiça e o “Bem Supremo”, consolidando dessa forma o Estado Ideal e Perfeito.
A concepção política de Platão que é sintetizada na sua clássica e importante obra “A Republica”, demonstra a formulação de seu modelo ideal de Estado o qual deve ser incorruptível e não fragmentado. Os ideais políticos platônicos são alcançados através da analise do conceito de justiça e do próprio conhecimento em que deve ser verdadeiramente contemplado pelo filosofo-politico.
Já o ideal político de Aristóteles apresenta uma sistematização mais acentuada que o ideal platônico, influenciandodesse modo com grande contundência o desenvolvimento da ciência política em nossa tradição ocidental e bem como também nos apresenta o modelo mais genuíno de analise de um grande numero de constituições das cidades-estados da Grécia Antiga. 
Para Aristóteles, a cidade faz parte das coisas naturais e que o homem é por natureza um “animal político”. Nessa perspectiva o individuo se estabelece em função do Estado e não o Estado em função do individuo. É claro de notar o paradigma que permeava a Grécia Antiga no que concerne o conceito do homem como cidadão o qual deveria ser dirigido para o Estado. O individuo não basta a si mesmo, e nesse sentido paradigmático é que Platão e Aristóteles compartilham um mesmo ideal.
Entretanto, o Estagirita não reconhece todos os membros do Estado como cidadão por natureza. Aristóteles afirmava que o cidadão é o individuo que tem grande participação acerca da administração do Estado. Os cidadãos deveriam formar assembléias que legislam e governam a cidade em prol da justiça. Nesse âmbito administrativo, os colonos, os operários e artesãos embora fossem livres, não podiam ser cidadãos devido não terem o tempo disponível para os interesses públicos.
É de grande valiaelucidar os aspectos sociopolíticos que permeavam o contexto histórico da Grécia Antiga para entendermos o porquê da concepção aristotélica de “escravo ou homem livre por natureza”.
Os vieses preconceituosos acerca dos estrangeiros os quais eram considerados como “bárbaros” pelos gregos, afetou de maneira evidente a concepção de Aristóteles acerca do escravo “por natureza”. Os prisioneiros de guerra nesse período eram freqüentemente feitos escravos, pois os “bárbaros” eram considerados inferiores “por natureza” o que de fato influenciou a filosofia helênica.
Para Aristóteles, o escravo por natureza pertence a alguém em potencialidade, e por conseguinte torna-se posse de alguém em ato. A teoria hilemorfica de Aristóteles adaptou um velho preconceito grego em um viés filosófico. 
Passemos agora para a formação e estrutura do Estado as quais nos inferem diferentes formas de governo em uma concepção aristotélica.
A constituição para o Estagirita é uma espécie de estrutura a qual dá ordem ao Estado estabelecendo o funcionamento dos cargos, e sobretudo o cargo que governa. Paraele existem três formas de governo “reto”. O Estado pode ser governado por um só homem que visa o bem comum formando dessa forma um governomonárquico. O governo aristocrático é aquele que é governado por poucos homens também visando o bem comum. E por fim um Estado “reto” pode ser governado por muitos homens quando objetivando o bem comum estabelecendo dessa forma um governo que ele chamou de “politía”. Porem, Aristóteles inferiu mais três formas de governos os quais estabelecem governos corruptos que visam sempre os interesses próprios, sendo eles: quando governado por um homem estabelece-se um governo tirano, quando que governado por poucos homens, constitui-se o governo oligárquico e por fim, quando governado por muitos homens, forma-se um governo democrático. Vale que ressaltar que o governo “democrático” para Aristóteles, é de certa forma um governo “demagógico”, pois para ele o governo propõe uma certa igualdade e liberdade a todos, no entanto não é isso o que ocorre em tal governo.
Pra finalizar o ideal político aristotélico, vejamos como o fim ultimo do Estado, isto é, a moral complementa a Cidade virtuosa através do bens da alma.
Para Aristóteles, nenhuma cidade pode ser “virtuosa” quando for constituída de indivíduos que não pratica boas ações e que por conseguinte, não são indivíduos felizes. Percebemos uma certa semelhança com aconcepção de Platão de que o Estado é uma forma “engrandecida” da alma dos indivíduos que o constituem. Nesse aspecto, o valor da justiça e do bom discernimento de um Estado tem a mesma potencia que corresponde aos valores embutidos nos indivíduos.
Analogamente ao ideal platônico, Aristóteles também pensava que o tamanho do Estado Ideal devia ter proporções equilibradas. O Estado não devia ser nem pouco e nem muito populoso para que desse modo, o verdadeiro cidadão pudesse desfrutar das riquezas do Estado de uma maneira comedida e suficiente. 
Os ideais políticos de Platão e Aristóteles contundentemente estabelecem uma nova visão para a forma de constituição de um Estado Ideal e Perfeito enfatizando o papel do cidadão para o bom funcionamento do Estado. Os dois pilares da filosofia antiga também consideravam a virtude do homem individual como virtude “engrandecida” na forma de um Estado Perfeito. A busca das virtudes individuais é fundamental para a consolidação de um Estado Ideal e não fragmentado, que de acordo com Platão e Aristóteles, as virtudes somente são alcançadas com o conhecimento e contemplação do “Bem”.
FONTE: http://umesbocofilosofico.blogspot.com.br/2010/12/ideais-politicos-de-platao-e_11.html

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