Buscar

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ECA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Continue navegando


Prévia do material em texto

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ECA
A0 partir do texto constitucional, que fixou a regra da prioridade absoluta em favor da criança e do adolescente, os direitos fundamentais previstos no ECA devem merecer dos órgãos estatais, mas também da sociedade em geral a necessária atenção. Sendo que, todas as prioridades de que fala o parágrafo único do artigo 4º ECA, obrigam as esferas judicial, extrajudicial e administrativa sem qualquer espécie de concorrência.
 
DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL
1. BASE: ARTIGO 227, CF
a. Atenção ao §3º, inciso V
2. PRINCÍPIOS
a. Absoluta Prioridade: artigo 4, parágrafo único. Na prestação de socorro, atendimento na saúde pública, etc. 
b. Melhor Interesse da Criança
c. Brevidade/Excepcionalidade/Respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento
3. DIREITOS FUNDAMENTAIS
a. À vida | À saúde: art. 7º a 14 ECA
Atenção ao artigo 11 §2º ECA 
b. À liberdade | ao respeito e à dignidade: art. 15 a 18-B ECA
c. À convivência: (familiar/comunitária) | art. 19-A e 52-D ECA
d. À educação | À cultura, etc.: art. 53 a 59 ECA
e. À profissionalização: art. 60 a 69 ECA
PREVENÇÃO NO DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
	
1. O que é prevenção?
R: Evitar lesão e ameaça ao direito da criança e do adolescente. 
2. Uma única previsão, mas que enseja dupla análise.
3. Prevenção Geral (art. 70 a 73 ECA)
4. Prevenção Especial (art. 74 a 85 ECA)
5. Descumprimento: Intervenção e Instrumentos
a) Explícitos: 
b) Implícitos: mais utilizado: ação civil pública.
6. Prevenção Especial 
a) Art. 74 a 80: informação, cultura
b) Art. 81 e 82: produtos e serviços
c) Art. 83 a 85: viagens
Atenção às Portarias do Ministério da Justiça, nº. 1.100 de 04/07/2006 | 1.220 de 11/07/2007 
Artigos 111, 112, 124
DAS MEDIDAS PERTINENTES DOS PAIS E RESPONSÁVEIS
Artigo 129/130 ECA
DO CONSELHO TUTELAR
ECA, artigo 131 a 140
· Órgão permanente e autônomo (art. 134 p. único), os conselheiros são remunerados. 
· Órgão não jurisdicional, integra o Poder Executivo do município. 
· Encarregado pela sociedade, é a sociedade que se incumbe de indicar os membros. 
· Ele quem zela pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente.
· 5 membros, 4 anos de mandato com uma recondução (se eleger por mais uma vez)
· Requisitos para ser conselheiro: art. 135 | tem que ser alfabetizado. 
· Direitos do conselheiro: art. 134.
· Atribuição do conselheiro: art. 136
· Atenção ao art. 137 | o juiz pode revisar as decisões do conselho tutelar. 
 
ATORES PROCESSUAIS 
a. Juiz da infância e da juventude: competência territorial especial (art. 147)
b. Dos serviços auxiliares
c. Do Ministério Público
d. Do Advogado
NP2
	
TUTELA PENAL – Criança ou Adolescente
Art. 227 §4º, CF/88 – institui normas de tutela penal. 
Este artigo determina que a lei deverá punir, de forma severa:
a) Abuso
b) Exploração sexual
c) Violência
ECA
Artigos 228 até 244B (vítima é a criança e o adolescente)
CÓDIGO PENAL
Artigo 217A. Estupro de Vulnerável (menores de 14 anos, sempre será vulnerável. Independente de experiencia sexual ou prévia relação sexual com o agente ou terceiro)
LEI DE DROGAS (nº 11.343/06)
Artigo 40, VI. Causa de aumento de pena (1/6 a 2/3), se os crimes do art. 33 envolver criança ou adolescente.
CODIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR – CDC
Artigo 76, IV “b”. Circunstância agravante quando o crime é praticado contra menor de 18 anos. 
ENTRE OUTROS
Lei de Tortura, etc.
ECA
Artigo 227. Todos os crimes previstos nessa lei são de ação penal pública incondicionada. 
Consequência: basta comunicação do crime pela vítima ou por seu representante legal para iniciar do inquérito policial. 
COMPETÊNCIA PARA PROCESSAR E JULGAR OS CRIMES PREVISTOS NO ECA
R: A regra é juízo comum (federal ou estadual). Excepcionalmente, o STF decidiu que, havendo previsão na lei de organização judiciária de cada Estado, é possível deslocar a competência para o Juizado da Infância e Juventude. 
· Importante salientar que a maioria dos crimes dispostos no ECA são de menor potencial ofensivo (pena máxima até 2 anos), julgados pela lei 9.099/95, cabível transação penal. 
· Criminalizar o não cumprimento daquele direito destinado à criança ou adolescente.
Art. 237. Subtrair criança ou adolescente, ao poder de quem o tem sob sua guarda...com o fim de colocação em lar substituto. 
Pena: 02 a 06 anos. 
Art. 238. prometer ou efetivar a entrega de filho, mediante pagamento. 
Pena: 01 a 04 anos. 
Art. 239. Enviar criança ou adolescente para o exterior, com inobservância das formalidades legais // com o fim de obter lucro // com o emprego de violência, grave ameaça ou fraude (competência da justiça federal) 
· STJ considerou como crime formal, isto é, não há necessidade de obtenção de resultado (basta que haja atos destinados ao envio para o exterior). 
· Revogou tacitamente o art. 245, §2º CP
ARTIGOS 240 A 241E – CRIMES QUE ENVOLVEM PORNOGRAFIA INFANTIL E PEDOFILIA
· Cena de sexo explícito ou cena pornográfica (atividade sexual explícita real ou simulada) – O conceito está no art. 241E
· Exibição de órgãos genitais de criança e adolescente para fins sexuais (nudez com conotação sexual)
· Doutrina entende que fotografar a criança/adolescente com roupas íntimas, mas com conotação sensual/sexual, é considerado cena de sexo explícita ou pornográfica. 
CONSENTIMENTO PARA O SEXO
Se dá a partir dos 14 anos. 
A PROSTITUIÇÃO
Exige que a pessoa tenha 18 anos. 
PRODUZIR CENA PORNOGRÁFICA
O maior de 18 anos, apenas. 
Art. 241. Quem vende ou expõe a venda cena de sexo explícito ou pornográfica 
Art. 241A. Oferecer, trocar, disponibilizar (...) por qualquer meio (inclusive internet), cena de sexo explícito ou pornográfico.
Art. 241B. adquirir, possuir, ou armazenar (...) por qualquer meio (...) que tenha a pornografia infantil.
§1º: diminuição de pena
Art. 241 C. Photoshop (deepfake)
Art. 241D: instigar criança, a ter relação sexual.
Art. 243: proibida venda de bebida alcoólica (mínimo 0,5%) e substancias que causam dependência e não seja droga (lei nº 11343/06)
Art. 244B. Chamado pela doutrina de CORRUPÇÃO DE MENORES. Não se pode confundir com o art. 218 CP
· A formula vinculada de cometimento do crime: tipo penal vinculada, porque necessita de outro tipo penal. Pode ser o cometimento de crime com menor de 18 anos, ou induzir menor de 18 a cometer crime.
· STJ: crime formal, a mera participação já é tipificado. 
· Cada menor conta-se como um crime, se levou 3 menores, serão 3 tipificações no art. 244B
ESTATUTO DO IDOSO
Livro referência: “A velhice”, 1970 – Simone Beauvoir
Velhice
a) Sociologia: Gerontologia
b) Antropologia: Economia
1. Do Respeito Ao Desprestígio 
2. Até 1988 – assunto previdenciário
3. Constituição Federal, art. 230 (Lei 10.741/2003)
4. Precedente: Lei 8.842/94
5. Conceito: Norberto Bobbio “O tempo e a memória”
a) Cronológica
b) Burocrática
c) Psicológica
6. No Brasil quem tem 60 anos ou mais 
7. Direitos Fundamentais
i) À vida: art. 8º e 9º
ii) À liberdade, ao respeito e à dignidade: art. 10
iii) Alimentos: art. 11 a 14
iv) Saúde: art. 15 ao 19
v) Educação, cultura: art. 20 a 25
vi) Profissionalização: art. 26 a 28
vii) Previdência social: art. 29 a 32
viii) Assistência social: art. 33 a 36
ix) Habitação: art. 37 e 38
x) Transporte: art. 39 a 42
8. Idoso x Criança: quem detém prioridade?
R: A criança terá prioridade absoluta, conforme CF/88. 
O envelhecimento é um direito personalíssimo e social.
Artigo 17 
· Senescência: envelhecimento natural/fisiológico, é diferente de senilidade que são doenças ou condições patológicas que comprometem o envelhecimento saudável. 
· Alimentos: artigos 11 a 14, obrigação solidária, diferente do Código Civil. 
· Saúde: artigo 15, §§ 3º, 5º e 6º
· Assistência social: art. 33 a 36
· Habitação: art. 37 a 38
· Transporte: art. 39 ao 42
· Medidas de proteção: art. 43 e seguintes.