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ORTOPEDIA 
Bianca S. Cardoso 
Fraturas 
 
 Perda da continuidade óssea 
 
 Tipos de fratura 
Angular  fratura transversa ou oblíqua 
Torcional  espiral 
Tração  avulsão 
Compressiva  compressão 
 
 Classificação 
 
Simples (1) 
Cunha (2) Traço 
Cominutiva (múltiplos) 
 
Simples: espiral, oblíquas, transversas (trauma direto) 
Cunha: fragmentos intermediários em forma de cunha, 
“asa de borboleta” 
Complexas: multifragmentadas (cominutivas) ou 
segmentares 
 
Intra articular – invade a articulação 
Extra articular 
 
Aberta – exposta 
Fechada – ñ há contato do foco 
com o meio externo 
 
 Consolidação 
Tempo variável para cada osso 
Primárias/ Direta – remodelação interna, sem 
formação de calo, ocorre quando é feita a 
compressão no traço da fratura, unindo os 
fragmentos sem que haja movimento entre eles. 
Secundárias/ Indireta – forma calo e depois 
ossifica, ocorre no tto conservador, ou com cirurgia 
de fixação e há movimento controlado no foco da 
fratura. 
 
Etapas: 
Inflamação  é formado hematoma e exsudato 
inflamatório, dura 7 dias, termina com o início da 
formação de tecido fibroso e cartilaginoso. 
Formação de calo mole  2 a 3 sem após a fratura. 
Fibrocartilagem. 
Formação do calo duro  4 sem após fratura, 
inicia-se a ossificação endocondral, dura até os 
fragmentos estarem firmemente unidos. 
Remodelação  Substituição do osso reticulado 
pelo lamelar, formação da camada cortical e canal 
medular, leva meses. 
 
 
 
 
 
 
 
 Quadro clínico 
Dor 
Incapacidade funcional 
Impotência funcional 
Deformidade 
 
 Abordagem 
Inicial 
Exame clínico 
Exame radiológico (2 incidências e incluir 
articulações adjacentes ao local do trauma) 
 
Definitiva 
Analgesia 
Redução – aberta ou fechada 
Imobilização 
Restaurar função 
 
Tipos de imobilização 
Contenção externa  gesso, tala gessada 
 
Fixação cirúrgica externa 
Fixação cirúrgica interna  placas e parafusos 
 
Complicações: 
Osteomielite 
Lesão arterial 
Síndrome compartimental – aumenta a pressão por ñ 
ter liberação de líquido 
TVP 
Necrose avascular 
Pseudartrose (não união óssea) 
 
*Fraturas da diáfise do fêmur estão relacionadas com 
a ocorrência de embolia gordurosa  grande perda 
sanguínea 
 
FRATURAS EXPOSTAS 
Procurar lesões de pele e sangramentos 
Prognóstico proporcional à energia 
Evolução relacionada à qtd de tecido mole 
desvitalizado 
Comprometimento 
Articular 
Comprometimento 
De partes moles 
Fase precoce/hematoma
Fase do calo fraturário
Fase do calo maduro
 Classificação de Gustilo e Anderson 
 
Auxilia na Atbprofilaxia/Antibioticoterapia precoce 
 
o Tipos I e II  Cefalosporinas de 1ª geração – 
Cefalotina ou Cefazolina (2g de 8/8h) EV 
 
o Tipo III  Cefalosporina de 1ªG + 
Aminoglicosídeo (Gentamicina– 3 a 5 mg/kg/d) 
 
o Ambiente rural  para cobrir anaeróbios Cefa 
1ªG + Aminoglicosídeo + Penicilina Cristalina / 
com ou sem Metronidazol 
 
Lembrar de fzr profilaxia TETANICA 
 
FRATURAS DA FISE DE CRESCIMENTO 
Traumas nas epífises dos ossos longos – pode gerar 
fechamento precoce 
Localização: 
Rádio distal 
Fêmur distal 
Cotovelo 
Tíbia distal 
 
 Classificação de Salter Harris 
Define prognóstico de tto 
 
 
I e II – Bom prognóstico – Conservador 
III e IV – Tto cirúrgico 
V – Mau prognóstico – sequelas inevitáveis 
Princípios do tto de fraturas 
Permitem tto Conservador: 
 Fraturas incompletas 
 Completas s/ desvio 
 Estáveis 
 
 
Ttos Cirúrgicos: 
o Redução fechada ou incruenta e fixação 
externa 
Tto inicial de fraturas expostas 
Politrauma – controle de danos 
Ex: fixador externo em lesão de bacia 
o Redução fechada (incruenta) e fixação interna 
Reduz sem violar o foco de fratura 
Material de síntese é fixado percutâneo ou c/ 
pequenas incisões 
o Redução aberta (cruenta) e fixação interna 
Foco é aberto (redução anatômica), 
osteossíntese – compressão no foco 
Ex. parafusos de tração, placas de 
compressão... 
 
 
Síndrome Compartimental 
Aumento da pressão dentro dos compartimentos 
musculares  redução da perfusão capilar 
o Aumento de volume 
o Redução do tamanho do compartimento 
 
Locais + comuns: perna e antebraço, mas pode ocorrer 
no pé, mão, e menor freq. na coxa. 
 
Músculos toleram bem até 4hrs de isquemia 
Imprevisível 6hrs após fratura 
Irreversível: >8hrs 
Tecido nervoso  Lesão irreversível c/ 12 a 24 hrs de 
isquemia 
 
QDC: “5Ps” 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aferição da Pressão intracompartimental  técnica de 
Matsen ou Whitesides 
o Não deve exceder 30mm 
o Pressão normal: 0 a 8 mmHg 
 
Tto: 
Imobilizações devem ser abertas 
Fasciotomias – se não tiver melhora da dor – libera os 
compartimentos. 
TIPO FERIDA CONTAMINAÇÃO LESÃO DE PARTES 
MOLES 
LESÃO ÓSSEA 
I <1cm Limpa Mínima Simples 
II >1cm Moderada Moderada Moderada 
III A >10cm Contaminada Grave + 
cobertura 
cutânea possível 
Multifragmentar 
III B >10 cm Contaminada Grave + perda 
da continuidade 
cutânea – 
reconstrução 
Multifragmentar 
III C >10cm Contaminada Lesão vascular 
(requer reparo). 
Graves lesões 
de partes moles 
Multifragmentar 
Imobilização 
Tipoia 
Órteses 
Repouso 
Andadores 
Pain (Dor)
Parestesia
Palidez
Pulso (ausência)
Paralisia
Deixar a pele aberta – fechar em 2º tempo – 48 a 72 hrs 
após fasciotomia 
 
Complicação: 
A principal é a contratura isquêmica de Volkmann! 
O músculo necrótico e o tecido nervoso são substituídos por 
fibrose. + freq. no antebraço de crianças.

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