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Mediação e Arbitragem como Métodos Alternativos

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MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
2V
Professor Daniel Sica – email: danielscunha@feevale.br
Provas:
· 1ª Prova – 18/09
· 2ª Prova – 27/11
Jurisdição e os métodos alternativos de solução de controvérsias
Introdução, Parte I – Crise da prestação Jurisdicional e Parte II – Princípio do acesso à justiça
“Devemos estar conscientes de nossa responsabilidade. É nosso dever contribuir para fazer que o direito e seus remédios legais reflitam as necessidades, problemas e aspirações atuais da sociedade civil. Entre essas necessidades estão seguramente as de desenvolver alternativas aos métodos e remédios tradicionais sempre que sejam demasiado caros, lentos e inacessíveis ao povo. Daí o dever de encontrar alternativas capazes de melhor atender ás urgentes demandas de um tempo de transformações sociais em ritmo de velocidade sem precedente”. 
Em nosso Poder Judiciários, destaca-se o fato que as demandas trabalhistas, de contratos e execuções fiscais, respectivamente, são as de maior volume, com um tempo médio de 10 anos. 
Tendo em vista que ter um conflito significa ter divergência, oposição, embate, etc. Quando se há um conflito, existe uma reciprocidade, ou seja, no mínimo dois participantes com posições diversas, tal posição, na verdade, se trata de interesses distintos. A utilidade que alguém atribuiu a algo se trata de um interesse, contudo, alguns desses interesses podem não ser tutelados de modo jurídico. Quando há um interesse o qual seja juridicamente relevante, existe um direito de pleito desse direito de modo judicial, ou seja, em um conflito quando há um interesse tutelável, ao interesse de outra parte, advém a possibilidade de ingresso judicial a fim de solucionar a lide. Exemplo, venda de carro sem a realização do pagamento da última parcela. 
De modo histórico, o primeiro momento foi o da autotutela, o qual o indivíduo podia resolver os problemas por meio da força, ou seja, uma auto proteção do direito violado. Após, houve uma limitação do direito a autotutela, por exemplo, por meio do princípio da proporção, da razoabilidade. Em seguinte, no século XVII, todos as lides as quais eram resolvidas pela força, passaram a serem resolvidos pelo Estado, havendo um monopólio do uso leis e da força, sendo então, a fase da jurisdição estatal, ou ainda, judicialização. Entretanto, com o tempo foram surgindo demandas cada vez mais complexas, como questões internacionais, ambientais, ertc. Nesse sentido, as pessoas começam a ter maior consciência de seus direitos e o Poder Judiciário foi aumentando seu formalismo, de modo a assegurar uma igualdade mas aumentando o tempo do processo. Conjuntamemte, encontram-se os direitos coletivos (de massa), com a demora, custo e cultura do litígio, ocasionando uma crise no judiciário. Na década de 70, começa a surgir a ideia, principalmente nos EUA, diante do fato de ser um problema jurisdicional mundial, os americanos começaram a pensar em alternativas, ditando a doutrina que começa a fase da desjudicialização. Em tal fase, a doutrina alega existir uma visão negativa do conflito, no sentido de afirmar que essa lide é algo ruim, que deve ser extirpado da sociedade, não analisando se as partes estão satisfeitas ou não, pois o que importa seria a decisão julgada, essa crítica se refere ao momento da jurisdição exercida pelo Estado. A ADR, alternative dispute resolution, disciplina a litigiosidade, ou seja, são métodos alternativos que fogem do judiciário, sendo encarados de modo positivo os conflitos, sendo visto como algo natural, visando não apenas tirar ele da sociedade e decidir, mas sim, resolver, de modo a compreender o conflito como um todo, sendo resolvido de modo mais amplo, visando não apenas uma decisão jurídica mas algo “real”. Nessa senda, começam a ser estudados a negociação, mediação, conciliação, ao lado da jurisdição e arbitragem. Com a lei de arbitragem, em 1996, que começaram as discussões acerca de tais métodos. Art. 5º, XXXV. 
Parte I – Meios heterocompositivos e autocompositivos
Parte II – Arbitragem, negociação, conciliação e mediação. 
CF, art. 5, xxxv: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça ao direito”. 
Princípio do acesso a justiça.
Liberdade de poder acessar, ou seja, acesso a uma ordem jurídica justa, com tutela razoável e em tempo adequado. 
Meios heterocompositivos, litigiosos ou adversariais, são o Poder Judiciário (processo judicial) e a arbitragem (Lei nº 9.307/96), se trata de uma resolução imposta por um terceiro com poderes para tanto (decisão), submetendo as partes mesmo se contraria em seus interesses. 
Meios autocompositivos, consensuais, são a mediação (Lei nº 13140/13, podendo ser judicial ou extrajudicial), a conciliação e a negociação (art. 165, CPC, podendo ser judicial ou extrajudicial). Embora um terceiro possa participar, o resultado depende exclusivamente da vontade das partes (aceitação ou recusa de acordo). 
A negociação tem como grande característica a negociação entre as partes, ou seja, as duas chegando a um acordo de modo direto, entrando em contato. Não há envolvimento de terceiro, contudo, existe a figura do negociador profissional. Traz maior conscientização acerca do conflito. 
Na conciliação e mediação, há a presença de um terceiro neutro, indicado pelas partes ou pelo Juiz. Conciliador ou mediador, não possuem poder dar fim a controvérsia. O arbitro tem poder de decisão.
Procedimentos de Mediação e Conciliação
Introdução
Parte I – Princípios gerais
Parte II – Regras da mediação extrajudicial
Parte III – A figura do mediador e do conciliador
Lei nº 13.140/2015:
Art. 1, parágrafo único: “Considera-se mediação a atividade técnica exercida por terceiro imparcial sem poder decisório que, escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia e estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia”. 
Além da lei acima, o CPC também regula a mediação. Contudo, alguns princípios diferem de uma lei para outro, com alguns posicionamentos diversos. Primeiramente, cabe salientar que esse terceiro envolvido, o qual se trata do mediador, não tem poder decisório, sendo um meio auto compositivo, estimulando as partes a obter um acordo. O mediador poderá atuará em casos em que teve vinculo anterior com as partes, de modo preferencial, ou seja, quando as partes já possuíam relação anterior ao conflito gerado poderão usar da mediação. Já a conciliação deve focar em conflitos superficiais, segundo o CPC. A lei de mediação tem um conceito mais amplo, sendo acrescentado pelo CPC, pois este estimula a restabelecer a comunicação entre as partes. 
Princípios do CPC (mediação/conciliação), art. 166:
São explícitos, o primeiro se trata do Princípio da Independência, o qual se trata de não ser necessário o prévio ajuizamento da ação judicial para que ocorra essas formas de solução de controvérsias. Ademais, independentemente de onde partiu a indicação do mediador/conciliador, esses não se encontram subordinados a ninguém. O Princípio da Imparcialidade, significa que o mediador/conciliador é isento/neutro. Art. 5, da Lei de Mediação nº 13.140/2015, determina que é dever do mediador de antes de iniciar o procedimento de mediação informar as partes qualquer situações que levante dúvidas acerca de sua imparcialidade. O Princípio da Autonomia da Vontade, se trata de modo especifico na mediação/conciliação, que ninguém é obrigado a iniciar tais procedimentos ou continuar os mesmos, sendo necessária a vontade das partes, seja por meio de cláusula contratual, por exemplo, antes mesmo do surgimento do conflito. Ou seja, a autonomia da vontade se baseia de modo principal que podem as partes de modo prévio determinar o uso da mediação/conciliação caso ocorram futuras controvérsias. Indo além, que as mesmas só irão se manter em tais procedimentos caso queiram. Contudo, ressalva-se que não é um princípio válido para todos os casos, tendo em vista que nem sempre elas terão autonomia para decidir se querem ou não conciliar. O Princípio da Confidencialidade diz que todas as informações obtidas em âmbito deconciliação/mediação não devem ser usadas em processo judicial ou outras situações, devendo ser protegidas e não serem reveladas por qualquer das pessoas que houverem participados do referido procedimento. Nessa senda, o mediador/conciliador e membros de sua equipe não podem depor ou serem testemunhas em possível processo. Outrossim, todas as informações são protegidas por esse princípio, não podendo o teor ser utilizado de modo diverso do estabelecido entre as partes. Art. 30 da Lei nº 13. 140/2015, diz que as informações não podem ser reveladas em arbitragem ou processo judicial, a menos que as partes estipulem o contrário ou a lei disponha que é necessário a sua revelação. As informações ditas por uma das partes em sessão privada com o mediador/conciliador, também são confidenciais, art. 31 da referida norma, a menos que seja autorizado pela parte. Entretanto, há duas exceções: primeiro, se for revelado o cometimento de crime de ação pública, não está mais amparado pelo princípio da confidencialidade, além do dever de prestar informações tributárias e fiscais, ou seja, caso seja omitido ao fisco o valor, deve o mediador/conciliador revelar ao fisco os termos do acordo, a fim de que o mesmo tribute do modo devido. O Princípio da Oralidade regula que se trata de um procedimento oral, e não está baseado em petições, é conduzido sem registros escritos, excetos os termos de abertura, de confidencialidade e de encerramento, ou eventualmente, um termo de acordo. Não são necessários relatórios ou atas. O Princípio da Informalidade se trata da inexistência de regras rígidas de procedimento, por exemplo, o número de sessões ou sua duração não são pré-ordenadas, sendo do modo que for preciso. O Princípio da Decisão Informada significa que tal decisão foi tomada com plena consciência das consequências da aceitação da mesma, ou seja, o mediador/conciliador deve se assegurar que as partes sabem as consequências do acordo. Além dos princípios elencados no CPC, a Lei de Mediação acrescenta outros, art. 2: 
- O Princípio da Isonomia: tratamento igualitário para as partes; 
- O Princípio da Boa-Fé: lealdade, cooperação. 
- O Princípio da Busca do Consenso: o objetivo da mediação é chegar ao acordo. 
Procedimentos da mediação e conciliação
Parte II = Regras procedimentais
Parte III= A figura do mediador e do conciliador
Pode ser Extrajudicial o Judicial. 
- Convite: Qualquer meio, por exemplo, carta ar. Deve conter as informações de data/hora, local, delimitar o assunto/objetivo/escopo da mediação. Tendo em vista que a mediação/conciliação é regida pelo princípio da autonomia da vontade, ninguém é obrigada a se submeter a isso, contudo, apenas se acordou em clausula resolver seus conflitos por esse meio. A parte pode concordar com a mediação ou recusar a mesma. Ademais, em sede de contrato, pode ser imposta cláusula de mediação cheia ou vazia, sendo essa última a que estabelece que as partes comprometem-se a antes de iniciar com processo judicial, participar de um procedimento de mediação ou conciliação. Já a cláusula cheia determina várias situações do procedimento de mediação/conciliação, contendo todas as regras, sendo previstas na própria cláusula todos os termos da mediação, por exemplo, endereço, mediador, tempo, etc. Outrossim, na cláusula vazia, as regras serão buscadas na Lei de Mediação. Contudo, pode haver mediação/conciliação, mesmo sem cláusula, com convite. O convite é realizado em todas as hipóteses de cláusula, ou seja, inicia-se o procedimento da mediação por meio do convite de uma parte a outra. Se em 30 dias a outra parte não se manifestou, considera-se que a parte rejeitou o convite de maneira tácita. Pode ser baseado conforme o estabelecido em contrato, ou ainda, em regulamento de instituições de arbitragem. Também é usada a Lei de Mediação, inclusive, usada em omissões. 
A primeira sessão de mediação deverá ser realizada no prazo mínimo de 10 dias e máximo de 3 meses, a contar do recebimento do convite. Outrossim, pode a parte elencar 5 mediadores e a contra-parte, quando receber o convite, escolher um dentre os indicados. Há a suspensão do prazo prescricional acerca da delimitação do assunto com o início da mediação. O Termo de Abertura é o que da inicio ao procedimento. O termo de confidencialidade também pode ser feito. O mediador irá realizar o procedimento da melhor forme possível, podendo realizar sessões individuais, além das coletivas. Entretanto, a lei irá restringir a realização de reuniões paralelas sem a presença do mediador. Se uma parte estiver assistida por um advogado, a outra deve estar também. Devendo ser suspensa até que a outra parte também obtenha procurador. A mediação irá prosseguir até o Termo de Encerramento, podendo ser com acordou ou não. Não impedimento que a parte venha a transigir de modo heterônomo. Com o acordo realizado, estará diante de um título extrajudicial, podendo ser executada de modo direto. Sendo homologado pelo Juiz (podendo ser entrada ação apenas para pedir tal homologação), se terá um título executivo judicial. Art. 20 da Lei de Mediação. 
A mediação judicial é a que ocorre no Poder Judiciário, e dentro do processo. Não há um convite, mas sim uma audiência determinada no CPC e na norma do JEC, no caso, audiência de conciliação ou mediação. Art. 33. A citação deve ocorrer com 20 dias de antecedência para a audiência. Pode ser designada nova sessão para as partes chegarem a um acordo, no prazo máximo de 2 meses. Deve ser manifestado na petição inicial/contestação/petição autônoma informando seu desinteresse na audiência. Se tem acordo, o juiz homologa e há a sentença. 
Parte I – Arbitrabilidade Subjetiva e Objetiva 
 “Arbitrabilidade é uma condição de validade da convenção arbitral e consequentemente da competência do árbitro” 
Lei nº 9.307/96, art. 1º: As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis. 
Acerca da natureza da arbitragem, alguns defendiam ser essa jurisdicional e outros contratual. A doutrina que defendia ser essa natureza contratual, afirmava que para ser jurisdicional deveria ser do Estado, o qual esse é o que tem o poder jurisdicional, sendo a arbitragem apenas um contrato realizado entre as partes. Outrossim, a ideia de a arbitragem ser de natureza jurisdicional era baseada na existência legislativa sobre o tema, outorgando ao arbitro o poder de decidir conflitos. Sendo assim, tendo em vista que o exercício da jurisdição não é exclusivo do poder judiciário, a arbitragem é vista, atualmente, como um meio judicial. Nessa senda, a decisão do árbitro é chamada de sentença arbitral, possuindo poder de execução, de obrigatório cumprimento. O antigo nome dessa sentença arbitral era laudo arbitral. Art. 515, VII, CPC, sentença arbitral é título executivo judicial, não dependendo de qualquer homologação pelo poder judiciário, vale o mesmo que outra sentença prolatada por Juízo. O juiz é competente para julgar as causas, além do Juiz arbitral que também exerce jurisdição quando optarem as partes, art. 42. Art. 3, §1. Art. 18 da Lei de Arbitragem, diz que o arbitro é juiz de fato e de direito, não ficando sua sentença proferida sujeita a homologação do poder judiciário. 
As vantagens apontadas do Juízo Arbitral quando comparada ao Poder Judiciário, a primeira se trata da especialização da jurisdição (juízo arbitral), ou seja, a escolha do arbitro pode ser definida com o tipo de conflito, exemplo: acerca de solução a ser dada em sociedade empresarial. Outrossim, o árbitro não precisa de modo necessário formação jurídica, podendo ser qualquer um de confiança da parte e da capaz. Outra vantagem é a questão da profundida da análise do caso, pois, de modo difícil, o arbitro irá atuar em muitos processos, conseguindo, assim, dar maior atenção e exame para cada conflito. A rapidez na solução do conflito se baseia na situação de que esse possui prazo para julgar, geralmente, 6 meses (Lei da Arbitragem), 1 ano ou ate 1 ano e meio, de acordo com o que as partesacordarem. Outro ponto visto como vantagem é a irrecorribilidade da sentença arbitral, não cabendo recurso. Nesse caso, acaba-se dando maior ênfase na primeira instância. Ademais, a informalidade e a confidencialidade. Esse último item garante não ser público tanto seu conteúdo quanto a sentença. O último fator é a economia, alguns doutrinadores dizem que a arbitrabilidade é mais econômica que a jurisdição. Contudo, no Brasil não ocorre desse modo, tendo em vista que a Jurisdição Brasileira não tem alto valor. Levando nesse ponto também, em consideração, a rapidez da solução arbitral. 
Acerca da história da arbitragem em nosso país, de modo histórico, visualiza-se que a mesma demorou a ser usada em nosso ordenamento, existindo já no CPC de 1973, antes de sua atual Lei. Arts. 1.072 e 1.098 do CPC 1973. Anteriormente, Juiz via a decisão do arbitral ruim ao homologar essa, sendo que naquela época deveria a sentença arbitral ser homologada. 
Lei nº 9.307/96, houveram diversas mudanças tornando a cláusula arbitral e a sentença arbitral exequíveis, no CPC atual, art. 337. Primeiro caso, o réu antes de discutir a lide, arguir a existência de convenção de arbitragem, ou seja, uma clausula dentro do contrato que mandasse julgar todos os casos por arbitragem. Outrossim, art. 485, CPC, o Juiz não irá resolver o mérito quando acolher a arguição anteriormente citada ou quando o juízo arbitral reconhecer ser competente. O processo ajuizado no poder judiciário será extinto, sem resolução de mérito, pois não podem tramitar em poder judiciário e âmbito de arbitragem. A respeito de anteriormente a sentença arbitral precisar de homologação por não por produzir efeitos imediatos, isto foi alterado no art. 515, tratando da sentença arbitral como título executivo judicial e art. 18 da Lei de Arbitragem, não fica sujeita a homologação por parte do Poder Judiciário. A sentença arbitral estrangeira depende de homologação para produzir efeitos no Brasil, junto ao STJ, tendo em vista as homologações necessárias das decisões estrangeiras. Ademais, anteriormente, a sentença arbitragem estrangeira deveria ser homologada em seu juízo de origem e após no STJ. 
“ Que casos podem ser submetidos à arbitragem?” 
 Tendo em vista que nem todos os casos podem decididos por esse meio, deve-se perguntar quais casos são arbitráveis. Essa questão será respondida pela arbitrabilidade, uma expressão bem importante, pois essa identifica se a questão pode ou não ser submetida a arbitragem e afastada do judiciário. Se trata de uma condição da validade da convenção arbitral, ou seja, do acordo que as partes fazem de levar o caso ao juízo arbitral. Nessa senda, no caso de as partes acordarem acerca de questão não arbitrável, essa cláusula é nula. A arbitragem está delimitada no art. 1 da Lei de Arbitragem. A arbitrabilidade subjetiva é sobre quem pode se submeter a arbitragem, com base no art. 1, as pessoas capazes. E a arbitrabilidade objetiva é o que pode ser submetido a arbitragem, os direitos patrimoniais disponíveis. 	
Art. 1 As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis. 
A arbitrabilidade é que determina se um caso pode ou não ser suscetível de arbitragem, pois caso não possa, será nula de pleno direito, podendos ser anulado posteriormente pelo Judiciário caso realizado. A arbitrabilidade subjetiva é que designa quem são as pessoas capazes de se submeter a essa, ou seja, as pessoas capazes de contratar. Sendo o limite objetivo relativamente aos direitos patrimoniais disponíveis. 
Primeiramente, a capacidade é a aptidão que a pessoa tem de ser titular de direitos, uma capacidade de direito. Por outro lado, a capacidade de fato/de exercício, exige a representação legal, tratando nesse caso das limitações ao exercícios dos direitos, de modo que mesmo o incapaz de exercer esses direitos possa exerce-lo por meio da representação, curador ou assistência. As vezes, o que ocorre é que mesmo que a incapacidade seja revertida pela representação, por exemplo, um direito indisponível impede a arbitragem, como alimentos. Art. 1, 3 e 4 do CC. Geralmente, os direitos de personalidade são direitos indisponíveis, pois são não patrimoniais. Exemplo, arbitragem para divórcio, reconhecimento de paternidade, são nulos. A ressalva feita pela doutrina tenta ampliar o aspecto da arbitragem, reflete que a indenização de ofensa aos direitos não patrimoniais poderia ser realizada por meio de arbitragem. Acerca dos direitos trabalhistas, os quais são indisponíveis, quando ocorre a violação deles gera uma indenização, a qual se trata de direito patrimonial com o consequente acordo. Direitos Patrimoniais são relação obrigacionais que dizem respeito aos bens do indivíduo e não aos seus direitos de personalidade. O direito de alimento dos menores é indisponível, contudo, em sede de separação de casal, entre eles pode ser acordado. A competência do arbitro é determinada pelo princípio da competência – competência (Kompetenz – Kompetenz), ou seja, quem julga a competência é próprio arbitro, ele mesmo verifica sua competência, igual ocorre no poder judiciário. Se a questão não for arbitrável, seja por questão de quem ou o que pode, ele encerra a arbitragem. Nessa senda, quem tem competência, analisa sua própria competência. Caso o arbitro tenha julgado e não tenha competência pela questão de não ser arbitrável, é passível de anulação. Com o reconhecimento de não ser arbitrável a questão, não pode haver o encaminhamento/declinação de competência, mas sim, arquivar, pois as partes que devem intentar ação judicial. Art. 852, CC. Nas relações de consumo, o que adquiri produto ou serviço, retirando produto no mercado e consumindo o mesmo para uso próprio, é o consumidor. Esse é vulnerável, sendo assim, protegido pela Lei. Art. 51, CDC. É nula de pleno direito a clausula que determina de modo compulsório a arbitragem, contudo, caso seja vontade do consumidor, pode ser realizada. Outra discussão diz respeito aos contratos de adesão. 
Os contratos de adesão não precisam ser de consumo, pois aquele se trata de um contrato com clausulas prontas, em que apenas se assina, sem ser de consumo, por exemplo, um realizado por dois fornecedores. Ademais, nem todo contrato de consumo é de adesão, por exemplo, alguém que possui uma loja comercial. Um contrato de adesão pode ter clausula arbitral, contudo, será restrito pela lei e protegido o aderente, pois esse não poderá discutir o teor do contrato, entretanto, ao assinar o contrato ele manifestou sua concordância. Art.4 da lei de arbitragem. Mesmo com a concordância pelo aderente, ela só vai ter eficácia plena se quem tiver a iniciativa do procedimento for dada pelo aderente. Se o proponente quiser a arbitragem, deverá contar com a concordância posterior do aderente. A clausula deve estar expressa, assinada naquele espaço também. Nas relações trabalhistas, nos conflitos coletivos pode ocorrer arbitragem.  Contudo, nas relações individuais só poderão ocorrer nos casos em que os direitos indisponíveis se tornem patrimoniais, como a já citada indenização. 
Convenção de Arbitragem: 
Parte I – Cláusula Compromissória
Parte II – Compromisso arbitral 
Art. 4 e 9 da Lei de Arbitragem, sendo a diferença principal entre ambas que a cláusula está presente em contrato ou em documento anexo a esse, sendo prevista para litígios futuros, que podem ou não ocorrer. Por outro lado, o compromisso é posterior a existência do litigio, é o acordo firmado diante de um litigio já existente para submetê-lo a arbitragem. 
A cláusula vazia ou cheia, a cheia ocorre quando já estão presentes todos os elementos necessários para o começo da arbitragem, com indicação do árbitro, como começar, etc. Pode estabelecer uma arbitragem institucional (quando se referir a um regulamento de instituição de arbitragem, as regras são do regulamento, da instituição, prontas) ou ad hoc (onde as partes preveem quem será o arbitro e de como que ocorrerá, regras estabelecidas pelas partes, são regraspróprias). A cláusula vazia não tem definidos todos os elementos, mas ela é suficiente para se ter uma arbitragem, por exemplo, o acordo firmado entre as partes que futuro litigio será resolvido por esse procedimento, ou seja, prevê a arbitragem mas não os elementos necessários para dar inicio a mesma. A cláusula compromissória cheia ou vazia, são exequíveis, possuindo força suficiente para afastar o Poder Judiciário do litígio, a menos que ambas partes desistam da arbitragem de modo conjunto. Na presença de uma clausula compromissória vazia, é necessário um compromisso arbitral posterior para estabelecer os elementos para iniciar tal procedimento. Diante de uma cláusula vazia, uma das partes deve comunicar a outra da sua intenção de usufruir do procedimento a fim de decidir os elementos, por meio de compromisso. Essa notificação deve ser registrada, caso a outra parte se negue a assinar o compromisso. Situações de problema ocorrem quando: a parte é notificada, mas não comparece ou quando notificada, comparece mas não concorda com nenhum termo. Art. 6 e 7. A parte que pretende dar inicio a arbitragem poderá ingressar com ação no Poder Judiciário para suprir a assinatura faltante. O objeto dessa ação judicial não é o mérito do contrato descumprido, mas suprir a ausência da assinatura no compromisso arbitral, ou seja, para definir como a arbitragem será realizado no caso. Tem de haver prova da cláusula compromissória na ação e da notificação para a assinatura do compromisso. Depois, o Juiz irá designar audiência de conciliação das partes, a fim de que as mesmas cheguem a um acordo sobre como será a arbitragem. Se as partes não chegarem a um acordo, o próprio Magistrado, após ouvir o réu, irá decidir em audiência ou em 10 dias sobre o teor do compromisso e a forma de como será nomeado o arbitro, sendo o papel do Juiz a forma de nomeação do arbitro. Essa sentença vale como compromisso arbitral, substituindo o Juiz a vontade das partes. O recurso dessa sentença não tem efeito suspensivo. A cláusula é autônoma em relação ao contrato, ou seja, a nulidade do contrato não afeta a clausula compromissória. Art. 8. 
	O compromisso arbitral ocorrerá quando houver cláusula compromissória vazia ou quando não havia essa antes, e após a existência de litigio, as partes resolvem acordar a arbitragem. Art. 9. Pode ser judicial ou extrajudicial, o primeiro é realizado quando está em tramite um litigio no poder judiciário, ou seja, o compromisso de arbitragem ocorre dentro do processo. Será reduzido a termo, encerrando a ação, sem julgamento de mérito. E o extrajudicial é aquele realizado sem alguma ação judicial em andamento, podendo ser realizado por instrumento público ou privado, esse na presença e assinatura de 2 testemunhas, a fim de dar ao contrato caráter executivo a esse. A testemunha não atesta o teor do contrato, mas sim que ele apenas foi assinado. No compromisso arbitral tem como requisitos obrigatórios: identificação das partes; a identificação/nomeação do arbitro, não se pode ter número par de árbitros; bem delimitado o objeto da arbitragem, ou seja, o concreto litigio; especificar o local de prolatação da sentença. Art. 11. 
Regras sobre o procedimento arbitral
Introdução: Parte I – Instituição de arbitragem
Parte II – Fases da arbitragem
Contraditório, igualdade, imparcialidade do arbitro, livre convencimento do arbitro = art. 21, §2, art. 32, VIII. 
O procedimento da arbitragem é bem flexível, contudo, alguns parâmetros devem ser observados, pois a não observação dos princípios acima pode acarretar a nulidade da arbitragem. No inicio da instituição de arbitragem, o momento importante é a aceitação do arbitro. Nessa senda, esse é juiz de fato e de direito, pois está de modo concreto para julgar o caso e está investido pela lei e pela vontade das partes. O arbitro é equiparado aos funcionários públicos para fins penais. Qualquer pessoa capaz de confiança das partes pode ser designado arbitro, art. 13. Art. 6, 19 e 23. 
Convenção de arbitragem (partes)
Regulamento (instituição)
Lei de arbitragem
1º: Instauração: 
Notificação, art. 6
Pedido de inicio ao arbitro
Aceitação da nomeação pelo arbitro, art. 19
2ª: Organização:
O arbitro deve propor, ou tentar, a conciliação prévia das partes. Essa tentativa deve ser registrada na ata de convenção, como meio de prova, para que não se alegue nulidade. Se o arbitro entender conveniente, pode promover uma primeira audiência com as partes, tomada como termo inicial ou termo de abertura, tendo como objetivo, a delimitação do litígio e o estabelecimento de um cronograma da arbitragem. Supondo que as partes não cheguem a um acordo quanto ao cronograma ou a forma de manifestação, prazos, etc, não sendo essa arbitragem regulada por instituição, nesse momento, que poderá definir os contornos do procedimento da arbitragem é o próprio arbitro art. 21, §1. Não existe uma obrigatoriedade em a parte estar representada por advogado, contudo, caso apenas uma das partes estiver, cabe ao regulamento ou ao arbitro decidirem a questão, tendo em vista o principio da igualdade, recomenda-se que o arbitro faculte a parte que estiver sem, contratar advogado, suspendendo a primeira audiência. 
Em momento seguinte, surgem as alegações iniciais. Há nessa manifestação, no caso da defesa da outra parte, a possibilidade de realizar um contra pedido (mesmo objetivo litigioso, contudo o direito é do réu e não do autor, na visão do requerido). Se a parte não se manifesta no prazo designado, não apresentando alegação ou defesa, ocorre a revelia. No caso judicial, a revelia faz com que as alegações levantadas pelo autor tornem-se verídicas, mesmo que esse haja de provar as mesmas. Contudo, no processo arbitral, esses não existem, o que ocorre é apenas o mero seguimento do processo, não acarretando nulidade. Art. 22, §3. 
3º: Instrução: A lei nº 13. 129/2015, trouxa algumas alterações na lei de arbitragem, no sentido de esclarecer algumas questões controvérsias brasileiras, quanto a tutela cautelar e de urgência e como funciona a comunicação entre o arbitro e o poder judiciário para executar tais medidas. Durante muito tempo, entendia-se que as tutelas só existiam em sede judicial, seja para assegurar cumprimento ou eficácia da decisão. Art. 22-A, 22-B e 22-C da lei de arbitragem. Tutelas de urgência e tutelas cautelares. Quando já estiver sido instituída a arbitragem, essa deve ser requerida diretamente ao arbitro. Antes da instituição, devem ser pedidas ao poder judiciário. O arbitro possui amplo poder decisório. Contudo, o judiciário possui o poder executório coisa que o arbitro não tem, dependendo assim dele. Deve ser informado ao judiciário a medida cautelar tomada, informando por meio de carta arbitral, possui os mesmos requisitos da carta precatória e rogatória, devendo ser identificada: o juízo de origem e o de destino (o juízo de destino é o judiciário competente para julgar a ação caso não tivesse arbitragem); decisão, petição, procurações; objeto; encerramento, assinatura. Instruir junto com os documentos de cópia da prova de convecção de arbitragem e da nomeação e aceitação do arbitro.
A instrução, não há ônus da prova pré-distribuido, o arbitro tem amplos poderes, além dos decisórios, instrutórios, ou seja, ele mesmo pode, de oficio, determinar a produção das provas acerca da compreensão do caso. Ou ainda, as próprias partes, caos possuam interesse, de produzir as provas. Pode ter oitiva de testemunha, depoimento pessoal das partes, prova pericial, proba documental, etc. No judicial, existe a confissão ficta (em razão de não comparecer em depoimento pessoal ou não ter conhecimento dos fatos), esse instituto não existe na arbitragem. 
4ª: Prolatação da sentença e do encerramento da arbitragem:
A sentença deve ser prolatada dentro de um prazo estipulado em convecção ou regulamento, prazo designado entre as partes ou ainda, em 6 meses, se não houver pactuação a respeito. Se o arbitro analisa que não irá conseguir prolatar a sentença no prazo estabelecido, pode ele se reunir comas partes e dilatar o prazo. Os requisitos da sentença são: por escrita, se for mais de um arbitro, a decisão deve ser tomada por maioria. Após a decisão ser tomada, essa deve ser encaminhada para as partes, por reunião, carta ar, email, etc, previsto no regulamento ou pactuada. Não cabe recurso da decisão, a menos que haja previsão de recurso para alguém. Cabe apenas um pedido de esclarecimento, art. 30, como se fossem embargos de declaração, pedindo ao arbitro que saneie um erro material, obscuridade, contradição, etc, no prazo de 5 dias deve ser interposto esse recurso. Com a prolatação da sentença tem o fim do procedimento, art. 29. 
A sentença arbitral
Introdução
Parte I – Requisitos e nulidades
Parte II – Sentença arbitral nacional e estrangeira 
A sentença arbitral pode ser definida como a decisão do arbitro que põe fim a arbitragem. Dois momentos importantes são: a instituição da arbitragem com o aceite do arbitro e o momento final, quando esse prolatar a sentença. Com a sentença surge de forma devida a prestação jurisdicional, art. 31 da Lei. Os requisitos da sentença são: a forma escrita, ou seja, não existe sentença arbitral verbal, apesar de toda a informalidade existente; o número de árbitros deve ser impar, pois não pode haver um empate ao final. O arbitro que tiver foto divergente, pode consignar seu voto diferente em sentença. Quanto aos requisitos em si da sentença arbitral: essa deve ter além da identificação das partes, o resumo dos fatos, formando o relatório. Depois, seguem os fundamentos, as questões de fato e de direito. Outrossim, as leis a serem aplicadas no procedimento arbitral podem ser escolhidas de forma livre pela parte, inclusive alguma lei especifica, ou ainda, a legislação nacional. Podendo também julgar de acordo com os princípios gerais do direito ou equidade. Sendo assim, de regra, o arbitro regula de acordo com a legislação local, mas partes podem pactuar sobre outras legislações, inclusive estrangeiras. Art. 2. Se os árbitros julgarem por equidade, isso deve estar expresso nos fundamentos da decisão. O dispositivo deve conter a resolução da lide, com as questões jub judice, sendo, também, definida a distribuição das custas da arbitragem, se isso não houver sido definido em convenção. Ademais, o arbitro deve estabelecer prazo para cumprimento da decisão. A sentença é finalizada com o local, data e assinatura. O local e data são bem importantes, pois a data em virtude do prazo para prolatar decisão. Já o local tem sua importância pois, apesar da legislação pátria não fazer distinção entre arbitragem nacional e estrangeira. Em principio todos os árbitros devem assinar, caso um não assine, o Presidente do Tribunal Arbitral poderá certificar que um deles não assinou ou se negou, suprindo, assim, sua ausência. 
As causas de nulidade da sentença arbitral, essas serão discutidas no Judiciário, em ação autônoma, uma ação declaratório de nulidade de sentença arbitral, no prazo de 90 dias contados a partir do recebimento da sentença/notificação da mesma. A outra forma de discutir a nulidade dessa é a impugnação ao cumprimento de sentença, tendo em vista que a mesma se constitui em titulo executivo judicial. A primeira causa será de quando for nula a convenção de arbitragem; quando a sentença arbitral for emanada de quem não tinha competência para ser arbitro; quando não contiver requisito obrigatório; quando a sentença for proferida fora dos limites da convenção (ultra ou extra petita); se o arbitro incorreu em algum crime reservado aos servidores/funcionários públicos, como corrupção, prevaricação, concussão; quando proferida fora do prazo e por ultimo, será nula quando não observados os princípios da arbitragem, art. 21, §2.

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