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O VIR-A-SER DOCENTE E A RESSIGNIFICAÇÃO DA PRÁXIS PEDAGÓGICA EM FOCO Caminhos e contextos legais para a formação de professores no Brasil

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O VIR-A-SER DOCENTE E A RESSIGNIFICAÇÃO DA PRÁXIS PEDAGÓGICA EM FOCO:
Caminhos e contextos legais para a formação de professores no Brasil.
Acadêmica: Maria José Gomes Simão
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho fundamenta-se no tema “A formação do professor da educação básica no Brasil enquanto política pública”. Para delimitar o corpus de nossas análises, buscamos perceber como a implementação de políticas públicas no âmbito da educação foi alavancada a partir da constituição do Conselho Nacional de Educação (CNE) enquanto órgão normativo, deliberativo e de assessoramento ao Ministro de Estado da Educação e do Desporto (MEC), de forma a assegurar a participação da sociedade no aperfeiçoamento da educação nacional.
2. OBJETIVOS
 Entender o surgimento de políticas públicas para a formação de professores da educação básica a partir da instituição do CNE;
 Compreender quais os mecanismos legais que proporcionam a organização da Educação Básica no Brasil;
 Discutir a importância da formação inicial e continuada como política pública para o aprimoramento da educação e compreender o vir-a-ser docente em sua práxis educacional.
3. JUSTIFICATIVA
Este tema tem origem na minha experiência como bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) que é fruto das políticas públicas de incentivo à formação inicial e continuada de professores da educação básica. 
A Filosofia sempre foi encarada como uma forma racional de compreender o mundo e a realidade na qual estamos inseridos e, que essa exigente convocação para a reflexão, neste caso para o pensar sobre a educação, a partir da realidade até alcançar o mundo ideal dos outros e das coisas, é condição essencial para que o homem possa viver como autor num mundo cada vez mais massificado, injusto, globalizado, justificamos nosso tema de crucial importância para a pesquisa e discussão de resultados, no âmbito da educação básica brasileira, uma vez que é preciso constituir referenciais teóricos de uma temática ainda nova no âmbito da legislação brasileira.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
No Brasil, com a Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1995, fica instituído ao Ministério da Educação e do Desporto (MEC) as atribuições do poder público federal em matéria de educação, tendo o auxílio do Conselho Nacional de Educação (CNE), composto pelas Câmaras de Educação Básica e de Educação Superior, para formular e avaliar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino e velar pelo cumprimento das leis que o regem.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Desse modo, subsidiar a elaboração e acompanhar a execução do Plano Nacional de Educação no âmbito do MEC, seja pela Secretaria de Educação Básica (SEB), que coordenando uma discussão nacional sobre formação de Professores publicou os Referenciais para a Formação de Professores, seja pela Secretaria de Ensino Superior (SESu), que desencadeou em dezembro de 1997, com a contribuição das comissões de Especialistas e de Grupo Tarefa Especial, um processo de revisão da Graduação, com a finalidade de subsidiar o Conselho Nacional de Educação na tarefa de instituir Diretrizes Curriculares Nacionais para os diferentes cursos superiores, tornou possível a construção de um importante emaranhado de leis, resoluções e pareceres que norteia a instituição e a execução de políticas públicas de formação de professores da Educação Básica.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste contexto inclui-se a figura do docente e os saberes que embasam a sua prática educativa, como nos explicita a Resolução CNE/CEB nº 2, de 1º de Julho de 2015, em seu Art. 2º, § 1º:
Compreende-se a docência como ação educativa e como processo pedagógico intencional e metódico, envolvendo conhecimentos específicos, interdisciplinares e pedagógicos, conceitos, princípios e objetivos da formação que se desenvolvem na construção e apropriação dos valores éticos, linguísticos, estéticos e políticos do conhecimento inerentes à sólida formação científica e cultural do ensinar/aprender, à socialização e construção de conhecimentos e sua inovação, em diálogo constante entre diferentes visões de mundo.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Trata-se, portanto, não apenas de realizar melhorias na formação, mas de realizá-la de uma maneira diferente. Por essa razão, o professor precisa compreender a realidade e os significados culturais que são produzidos pelos sujeitos em sua interação no âmbito social. Deste modo, é de suma importância que os docentes tenham momentos de formação continuada para que possam conhecer métodos, teorias e novas ideias a serem aplicadas de maneira eficiente em sala de aula contribuindo significativamente com a educação e que possam refletir a sua própria práxis pedagógica. Para Marcelo (2009), nos dias de hoje, ser professor se configura em compreender que tanto os alunos como o conhecimento transformam-se muito rapidamente, mais do que o que estávamos habituados, e para continuar respondendo adequadamente ao direito dos alunos de aprender é preciso que os docentes se esforcem também para continuar aprendendo e ressignificando sua prática docente.
5. METODOLOGIA DA PESQUISA
Para a realização desta pesquisa utilizamos a abordagem qualitativa de caráter exploratório uma vez que buscamos proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito. Seguimos a ideia de que, conforme Moraes (2003, p. 202),
 A análise textual qualitativa pode ser caracterizada como uma metodologia na qual, a partir de um conjunto de textos ou documentos, produz-se um metatexto, descrevendo e interpretando sentidos e significados que o analista constrói ou elabora a partir do referido corpus.
5. METODOLOGIA DA PESQUISA
Buscamos embasamentos em acervos bibliográficos e documentos oficiais relacionados ao tema da Pesquisa, com o intuito de estabelecer relações com o processo educativo analisado que é a Formação de Professores enquanto Política Pública afim de que, enquanto docente, fosse possível uma melhor conscientização do contexto no qual estamos inseridos, uma vez que parece inegável que a leitura proporciona ampliação e integração de conhecimentos, enriquece o vocabulário e melhora a comunicação. Outra grande contribuição desta leitura é melhorar o desempenho nas argumentações e nos juízos (MEDEIROS, 2000).
6. RESULTADOS 
Corpo do texto
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Corpo do texto
Corpo do texto
Corpo do texto
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ao término deste trabalho podemos confirmar a importância da formação inicial e continuada para os professores que buscam novos olhares e novos caminhos para o ato de ensinar. Desse modo, nota-se que a formação continuada deve estar centrada na realidade do profissional de educação para assim contribuir efetivamente com a qualidade da educação. 
Concluímos que a formação do profissional de educação está diretamente relacionada ao enfoque ou à perspectiva que se tem sobre suas funções e isto demonstra quão primordial é o papel social do professor na educação básica nacional pelo modo que ele é pensado no âmbito legal. Desse modo, urge reconhecermos a importância e a necessidade de caminhos que consolidem o que está posto na legislação brasileira acerca do sistema nacional de formação e valorização dos profissionais da educação, de forma que possamos enxergar a formação docente como política pública de valorização dos trabalhadores e das trabalhadoras da educação básica tão necessário aos resultados desejados para a educação de uma nação.
REFERÊNCIAS 
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Conselho Pleno. Resolução CNE/CEB n. 2/2015, de 01 de julho de 2015. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica. Brasília, 2015.
MEDEIROS, J. B. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 2000.
MORAES, Roque. Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciência e Educação, Bauru-SP,v. 9, n. 2, p. 191-210, 2003.Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v9n2/04.pdf>. Acesso em: 20 fev.
2019.
OBRIGADA!
Martinho Corrêa
Orientador - Setor
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