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Estudo de Caso_1

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Desenvolvimento e implementação do SIG no Pronto-Socorro Novo 
Mundo 
O Pronto-Socorro Novo Mundo é uma instituição médica fundada em 1983 por dois 
médicos e um administrador. É um pronto-socorro bem equipado e com uma 
privilegiada localização no bairro de Perdizes – São Paulo-SP –, de fácil acesso e com 
adequadas instalações físicas. 
Os dois médicos fundadores são Antônio da Silva, clínico-geral, e Matsumoto Nakai, 
ortopedista. O administrador chama-se Nelson Alves. Os três sócios, mais o Dr. 
Amaury Nunes, sócio de um hospital da região, formam o Conselho Diretor. 
A Direção-Geral tem sido exercida, de forma rotativa, a cada dois anos, entre os três 
sócios. A Diretoria Médica tem sido exercida, também, de forma rotativa a cada dois 
anos, pelos Drs. Silva e Nakai. 
A Diretoria Administrativa e Financeira abrange os serviços de Contabilidade e 
Tesouraria, Contas Médicas, Pessoal, Material, Cozinha e Copa, Lavanderia, 
Comunicações Internas, Serviços Auxiliares (manutenção, zeladoria, jardinagem, 
portaria etc.). 
A Diretoria Médica compreende todos os serviços auxiliares para a prática de Medicina, 
como laboratório, raio X, salas de pequenas cirurgias, instrumental, medicamentos, 
serviço de arquivo médico e estatístico etc. Enfim, todos os serviços ligados à parte 
médica, bem como todos os controles de pessoal médico e paramédico, como médicos, 
enfermeiros, auxiliares de enfermagem e atendentes. Esse controle vai desde a 
organização de escalas de trabalho, plantões, capacitação técnica, até a verificação 
constante da qualidade do trabalho. 
Pela própria formação dos dois últimos diretores-gerais, cargos exercidos pelos dois 
sócios médicos, a área administrativa e financeira não mereceu, nesse período de tempo, 
maior atenção na sua atualização técnica. Também porque, pela primeira vez, a empresa 
tinha alguém especializado em estruturação organizacional, que é o Sr. Nelson Alves. 
Assim, na gestão do Sr. Nelson, deu-se atenção especial ao sistema contábil, até então 
sempre atrasado, e aos sistemas de contas a receber e de contas a pagar. 
A partir desses estudos, o Sr. Nelson teve a oportunidade de verificar o crescente 
aumento das contas a pagar do hospital e, para tanto, fez um empréstimo bancário 
relativamente alto e solicitou, também, providências para aumentar a sua receita e a sua 
relação de leitos ocupados, que oscilava em torno de 60%. Para tanto, procurou-se 
ampliar a atuação de pronto-socorro para um pequeno hospital. 
Também foram tomadas medidas relativas à falta de medicamentos, a melhores 
remunerações, para ficarem acima da tabela oficial, e pagamentos em dia para os 
médicos. 
Entretanto, passados os três primeiros meses em que o número de pacientes chegou 
quase a lotar o Pronto-Socorro Novo Mundo, todos trazidos por médicos, o número de 
leitos ocupados passou a decrescer até se estabilizar em torno da média anterior. 
Ao fechar o balanço anual, o Sr. Nelson sentiu que as coisas estavam ficando feias. As 
decisões não surtiram efeito e o passivo da empresa estava aumentando 
assustadoramente. As pressões começaram a ser sentidas: os fornecedores ameaçavam 
cortar o fornecimento de medicamentos e materiais, alguns médicos ameaçavam não 
trazer mais clientes, além das várias demandas internas de serviços e materiais, as quais 
somente poderiam ser atendidas com recursos financeiros significativos. 
O Sr. Nelson via o processo fugir-lhe ao controle e, no mês seguinte, começou a 
procurar outro local de trabalho, sendo que se retirou da sociedade e foi trabalhar em 
uma indústria na cidade de Campinas – São Paulo. 
Nesse contexto, assumiu o novo diretor administrativo e financeiro, Sr. Álvaro José, um 
profissional contratado, que constatou uma situação bem pior do que lhe foi explicado, 
embora tivesse ampla liberdade de ação. 
Sem qualquer experiência em administrar hospitais, mas baseado no que o bom-senso 
lhe ordenava, o Sr. Álvaro José começou a tomar pé da situação. Ele decidiu reunir-se 
inicialmente com o Conselho Diretor, quando verificou que pouco ou nada tinha 
condições de resolver. 
A seguir, reuniu-se com o diretor médico, quando concluiu que essa área estava sob 
controle, assim como a área técnica, sendo que essas sentem que existem problemas 
financeiros e de falta de material, mas não sabiam da profundidade dos mesmos. 
Depois reuniu-se com as chefias administrativas, quando identificou falta de controle de 
custos e de fluxo de caixa, atraso no pagamento das contas médicas, bem como de 
alguns encargos de pessoal, de fornecedores e ainda alguns problemas nos serviços de 
lavanderia.A análise global do Pronto-Socorro Novo Mundo revelou, portanto, uma 
situação muito crítica. 
As providências que se seguiram nos próximos meses foram várias e a principal solução 
encontrada foi igualmente o incremento na receita. Iniciaram-se os estudos para a 
montagem de um sistema de custos, implementou-se o demonstrativo de fluxo de caixa, 
renegociaram-se os empréstimos bancários com pagamento de parte da dívida, foi 
conseguido um escalonamento dos créditos a receber, até uma atualização dos mesmos. 
Contudo, a situação com os fornecedores foi a mais crítica. Alguns protestos puderam 
ser levantados mediante a composição da dívida, outros tiveram de ser pagos. 
Para tentar amenizar os problemas, o Sr. Álvaro José propôs, com a aprovação rápida da 
maioria absoluta, que todos iriam trazer mais clientes ao Pronto-Socorro Novo Mundo – 
incrementar a filosofia do hospital –, os honorários seriam reajustados às tabelas 
anteriores – padrão oficial –, bem como seria feita uma padronização de medicamentos 
e somente esses seriam utilizados. 
Entretanto, essas propostas não consolidaram uma mudança significativa nos resultados 
do Pronto-Socorro Novo Mundo e, portanto, o Sr. Álvaro José sentiu que era chegada a 
hora de grandes soluções e não mais de pequenas tentativas paliativas. 
Ele considerou que, independentemente dos vários problemas apresentados no Pronto-
Socorro Novo Mundo, o problema que seria atacado prioritariamente seria o sistema de 
informações, principalmente as gerenciais. Isso porque o processo decisório estava a 
maior bagunça. 
Quanto aos aspectos comportamentais envolvidos, o Sr. Álvaro José abordaria em outro 
momento, após o desenvolvimento e a implementação de adequado SIG no Pronto-
Socorro Novo Mundo. 
Diante desse contexto, discuta entre os componentes da sua equipe 3 ações 
emergenciais ( dentro do contexto da administração) que servirá de justificativa para o 
Administrador ,diante a diretoria, para a estruturação de implantação de um sistema de 
informação gerencial no hospital.

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