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DOENÇAS BENIGNAS E MALIGNAS DOS OVÁRIOS

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DOENÇAS BENIGNAS E MALIGNAS DOS OVÁRIOS
Ovários:
· Produção gametogenica.
· Produção hormonal.
NEOPLASIAS BENIGNAS DOS OVÁRIOS
1. Cistos
Características:
· Formações císticas – coleção de líquido.
· Ao US: margens bem definidas, centro totalmente anecoico. 
· Mais comum em menacmes. 
· Conduta:
· < 8 cm: expectante/conservadora.
· Só acompanha regressão espontânea com USG.
· > 8 cm:
· Posso fazer US doppler.
· Dependendo das características, pode indicar cirurgia.
2. Teratomas
Características:
· Cistos dermoides.
· Veem dos óocitos (gametas femininos) – células pluripotentes que podem originar ectoderma, endoderma e mesoderma. 
· Para gerar o teratoma sofre transformação/diferenciação ectodérmica.
· Pode haver dente, cabelo, unha.
· Tumor de células germinativas.
· Comportamento benigno.
3. Fibromas
Características:
· Tumor do tecido conjuntivo do ovário.
· Cresce bastante. 
· Tem tendência de comprimir sítios vizinhos.
· Síndrome de Meigs – tríade, causada pelo fibroma ovariano:
· Tumor ovariano;
· Ascite;
· Derrame pleural. 
NEOPLASIAS MALIGNAS OVARIANAS
CARCINOMA DE OVÁRIO
Características:
· Incidência maior em mulheres mais idosas, pós menopausa.
· Ovário possui um alto turn-over devido ovulação. 
· Quanto mais ovulações maior risco de câncer.
· Fatores de risco:
· Menarca precoce.
· Menopausa tardia.
· Nuligesta (paciente que engravida passa período sem ovular menor risco).
· História familiar:
· Mutação de genes supressores tumorais BRCA-1 e BRCA-2 (maior risco Ca de ovário e Ca de mama).
· BRCA-1 fica no cromossomo 17 e o 2 fica no 13.
· **Tumores mais precoces.
· Raça branca.
· Maior nível socioeconômico (contrário do Colo de Útero).
· Endometriose (2-3x maior risco).
· Fatores de proteção:
· Gestação, anticoncepcional, síndrome dos ovários policísticos. 
· ***SOP, porém, é fator de risco para câncer de endométrio devido hiperproliferação deste.
Clínica:
· Silenciosa!
· Por isso, diagnóstico costuma ser tardio.
· Quando cresce muito:
· ↑ volume abdominal.
*Não é BIOLOGICAMENTE agressivo. Porém, não causa sintomas e por isso tem diagnóstico tardio.
USG Transvaginal:
· Lesão sólida.
· Lesão císticas (anecoica): 
· Merecem maior investigação:
· ≥ 8 cm. 
· Cápsula espessa.
· Multilobulado.
· Vegetações na cápsula interna.
· Septos.
· *Ascite associada.
*Não se faz biópsia de ovário!!!
Conduta frente às lesões suspeitas:
· Laparotomia mediana.
· Citologia do líquido peritoneal. 
· Ooforectomia com congelação. 
Se não for câncer (cistademoma) encerra.
Se for câncer cirurgia citorredutora. 
· Faz também salpingooforectomia contralateral + histerectomia + linfadenectomia e exploração da cavidade.
· Retira também o omento. 
· Tira tudo que parece doente e deixa a doença com menos de 1 cm. 
Estadios iniciais:
· Tumor restrito ao ovário, em paciente jovem:
· Salpingooforectomia. 
· Completa cirurgia após a gestação.
CASOS DUVIDOSOS:
· Para aqueles que você não consegue dizer se é benigno e maligno.
· Solicitar:
· US doppler.
· Neovascularização (sem túnica média; vasos com baixa resistência) sugestivo de tumor.
· Ca-125. 
· Pode estar alterado nos cânceres de ovário. 
· Problema: se altera em várias condições benignas. 
· Apenas para casos duvidosos.
· É muito mais útil para FOLLOW UP.
Estadiamento:
· Assim como do endométrio, É CIRÚRGICO.
TIPOS HISTOLÓGICOS – CÂNCER DE OVÁRIO
Tipos:
· Epiteliais (no epitélio de revestimento): 80%.
· Tipos:
· Adenocarcinoma:
· Seroso.
· Célula do epitélio do ovário que sofre transformação neoplásica maligna e se assemelha ao epitélio da tuba uterina. 
· Mucinoso.
· Célula lembra uma célula glandular do colo do útero.
· Não altera CA-125.
· Pode aumentar CEA.
· Pode romper, espalhar muco pela cavidade e cursar com um quadro de pseudomixoma peritoneal.
· Quando é mucinoso tem que tirar o apêndice também.
· Mais mulheres pós-menopausa.
· Germinativos.
· Tipos:
· Disgerminoma (jovens, bilateral).
· Costumam alterar outros marcadores: alfafetoproteína e HCG.
· Quando os oócitos sofrem transformação neoplásica!
· Mais comum em mulheres jovens.
· Borderline:
· Células do tipo neoplásicas, porém, possuem comportamento menos agressivo do que os carcinomas invasores clássicos.
· Tumor maligno com baixo potencial de malignidade.
· Pode-se fazer cirurgia conservadora ou total (pacientes com prole completa).
· Não faz linfadenectomia! 
· Estroma e cordão sexual.
Tumor metastático para o ovário:
· Tumor de Krukenberg.
· Geralmente o sítio primário é estômago.
Tratamento adjuvante:
· Quimioterapia.
· Extremamente quimiosensível.
· Cisplatina.
· Não é radiosensível. 
Rastreamento:
· Problema do US-TV:
· Altas taxas de falso positivo.
· Você indica 25 cirurgias para tratar um único câncer de ovário.
· Sendo assim, NÃO EXISTE RASTREAMENTO. 
AULA PÍLULA
· Achado ultrassonográfico suspeito de malignidade não pode fazer biópsia, tem que operar.
· Na cirurgia, retira o ovário e daí manda para patologista durante a cirurgia.
· Se não for câncer ok.
· Se for câncer faz resto da cirurgia.
AULA RESUMO
Neoplasias benignas:
· Cistos: 
· Coleções líquidas; estruturas anecoicas.
· Margens regulares.
· Tamanho:
· < 8 cm:
· Expectante – acompanha com USG de 3/3 meses.
· Maior ou igual a 8 cm:
· Posso fazer US doppler.
· Dependendo das características, pode indicar cirurgia.
· Teratomas:
· Tumor de células germinativas – se diferencia em estruturas ectodérmicas.
· Cisto dermoide.
· Comportamento benigno.
· Fibroma:
· Tumor do tecido conjuntivo.
· Pode adquirir grandes dimensões.
· Associado à Sindrome de Meigs:
· Ascite + tumor ovariano + derrame pleural.
Neoplasias malignas:
· Menor incidência.
· Mais comum em mulheres pós menopausa.
· Fatores de risco:
· Tudo que aumenta ovulação (nuliparidade, menarca precoce, menopausa tardia).
· Endometriose, história familiar (BRCA 1 e BRCA 2), maior nível socioeconômico, raça branca.
· Fatores de proteção: gestação, anticoncepção, SOP.
· Clínica:
· Silenciosa.
· Quando surge, há aumento de volume abdominal.
· Diagnóstico tardio.
· Conduta frente à suspeita:
· USG transvaginal. 
· Lesões suspeitas:
· Lesões sólidas (sempre).
· Lesões císticas se:
· Maior ou igual a 8 cm.
· Cápsula espessa.
· Multilobulado.
· Vegetações.
· Septos.
· Associada à àscite.
· O que fazer com lesões suspeitas:
· NÃO DA PARA FAZER BIÓPSIA...
· Pode pedir US doppler e CA-125.
· US-doppler:
· Neoplasia possui neovasos de baixa resistência.
· Geralmente vai levar para cirurgia.
· Na cirurgia:
· Retira o ovário doente e manda para o patologista na hora.
· Se patologista falar que foi benigno ok, fecha paciente.
· Se for carcinoma:
· Faz também salpingooforectomia contralateral + histerectomia + linfadenectomia + retira omento e exploração da cavidade.
· Tira tudo que parece doente e deixa a doença com menos de 1 cm. 
· Tratamento adjuvante:
· QUIMIOTERAPIA.
· Rastreamento: não existe! 
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES:
· Questão 1:
· Não há teste de rastreamento efetivo que impacte na redução das taxas de mortalidade de Ca de ovário!
· Nuliparidade, raça negra, história familiar maior risco.
· Questão 2:
· Climatério ocorre mais tumor epitelial. 
· Tumores germinativos ocorrem entre adolescentes, 20-30 anos.
· Os carcinomas hereditários são a maioria, mas costumam acometer mulheres mais jovens.
· Questão 3:
· 90% são epiteliais!!! Germinativos são a minoria. 
· Há correlação entre câncer de mama e câncer de ovário (BRCA 1 e 2).
· BRCA-1 localiza-se no cromossomo 17. O BRCA 2 no 13.
· Cirurgia não é o único tratamento indicado. TEM QUE FAZER QUIMIO DPS.
· Questão 4:
· Lesão unilocular, anecoica, contornos regulares, com diâmetro de 18mm, sem vascularização ao estudo doppler deve ser um cisto folicular fisiológico apenas repetir USG em 3 meses.
· Questão 5:
· Cisto com vegetações e índice de resistência baixa no doppler (pois tumor forma neovaso que perde a túnica media) laparatomia!
· Questão 6:
· Tumor borderline possui células malignas com baixo potencial de malignidade.
· Pode-se fazer cirurgia conservadora ou total (pacientes com prole completa)– histerectomia total, sapingectomia bilateral e ooforectomia. 
· Não faz linfadenectomia ou quimioterapia!!!

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