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Periodontia III Cirurgias para tratamento da bolsa periodontal RAR Chave para interrupção da progressão da doença e retorno da dentição a um estado de saúde, conforto e função Reavaliação Reestabelecimento do epitélio juncional – 1 a 2 semanas Reparo do tecido conjuntivo – 4 a 8 semanas Colonização das bolsas periodontais tratadas na ausência de adequado controle de placa – 2 meses Limitações - habilidade do operador - condições dos instrumentais - princípios de instrumentação - profundidade de bolsa e região afetada Retalhos - instrumentação radicular - tratamento de defeitos ósseos - colocação de enxertos - biomateriais - membranas - técnicas combinadas Retalho é um segmento da gengiva, mucosa ou ambas, que foi parcialmente destacado cirurgicamente dos tecidos subjacentes, para proporcionar a visibilidade e o acesso necessários ao tratamento Objetivos do tratamento Eliminação da infecção/inflamação periodontal Redução ou resolução da gengivite Redução da PS, sem bolsas residuais, com redução da profundidade em bolsas > 5mm Eliminação de furcas grau 3, envolvimento de furca < 3mm Ausência de dor Satisfação individual de estética e função Suturas Sutura simples interrompida: - reúne cada papila separadamente - boa adaptação dos tecidos - permite bom posicionamento do retalho - permite retalhos com tensão igual - indicações diversas Sutura tipo colchoeiro: - podem aproximar incisões lineares - interrompidas ou contínuas - contato intimo retalho/osso ou periósteo - melhor cicatrização e reinserção do retalho (o fio de sutura não passa por dentro da ferida) - verticais ou horizontais Posicionamento do retalho após a cirurgia Retalho não reposicionado – permanece na mesma posição que estava antes Retalho reposicionado – posiciona o retalho em uma posição diferente do original Indicações - áreas em que as bolsas se estendem além da união mucogengival - tratamento de lesões ósseas que atingem a furca - tratamento de defeitos ósseos - profundidades de sondagem moderadas a profundas - perda de inserção à sondagem - sítios persistentes da doença - manutenção da estética - dificuldade de acesso para controle de placa pelo paciente - facilitar os procedimentos restauradores - melhor acesso à superfícies radiculares e osso alveolar para RAR Contraindicações - profundidade de sondagem inicial < 3mm - controle inadequado da placa - condições médicas - lesões avançadas que podem limitar o prognostico Vantagens - preservação da gengiva - exposição do osso alveolar (identificação da morfologia dos defeitos) - exposição da área da furca (identificação do grau de envolvimento) - posicionamento do retalho em posições diversas - pós-operatório menos desconfortável - intima adaptação dos tecidos moles as superfícies radiculares - mínimo trauma ao osso alveolar e tecidos moles - menor exposição das raizes Tipos de retalho Retalho total, espessura total, mucoperiosteal O tecido mole, incluindo o periósteo, é descolado para expor o osso subjacente Retalho dividido, espessura parcial, mucoso O periósteo é mantido aderido ao leito ósseo Tratamento cirúrgico da doença periodontal Procedimentos ressectivos: Gengivectomia – eliminar a bolsa periodontal Procedimentos para reinserção ou nova inserção ou regeneração Retalho de Widman modificado/Cunha distal – redução da bolsa periodontal, raspagem em campo aberto RWM – retalho de widman modificado 1º incisão - bisel interno - paralela ao longo eixo do dente - mucosa ceratinizada >2mm, incisão a 0,5 a 1 mm da margem gengival - mucosa ceratinizada < 2mm ou áreas estéticas, incisão intrasulcular - efeito festonado - vestibular e lingual/palatina 2º incisão - intrasulcular, ao redor do colo de cada dente - do fundo do sulco gengival à crista alveolar 3º incisão - horizontal, perpendicular ao dente, o mais próximo possível da crista alveolar - corte do colarinho de tecido gengival - remoção com curetas afiadas Incisões verticais 2 a 3 mm apicalmente à incisão inicial - nem sempre é necessária, apenas quando precisa de incisão relaxantes Elevação do retalho - retalho total: mínimo necessário para acesso - exposição de apenas alguns mm de osso - retalho repousando sobre o tecido ósseo - adaptação dos retalhos para cobrir osso interproximal (pressão manual) - suturas interproximais individuais - cicatrização por 1ª intenção - cimento cirúrgico pode ser colocado - suturas e cimento: 1 semana Resultados pós-operatórios Quantidade do controle de placa Decisiva para o resultado, caso contrário ocorre perda de inserção Recessão gengival Consequência inevitável, é a resolução da inflamação tecidual Maior em sítios com > PS inicial Nova inserção Entre o osso e superfície radicular – epitélio juncional longo Com ou sem cemento Tecido conjuntivo reinserido na raiz ou adaptado a mesma Cicatrização após RWM Pode haver reparo ósseo dentro das bordas da lesão Reabsorção da crista óssea Recessão do tecido mole Cirurgias plásticas periodontais e peri-implantares Procedimentos cirúrgicos realizados para prevenir ou corrigir defeitos de gengiva, mucosa alveolar ou osso causado por fatores anatômicos, de desenvolvimento, traumáticos ou induzidos por doença. - aumento gengival - cobertura radicular - correção de defeitos da mucosa em implantes - aumento do rebordo edentado - remoção de freio com inserção anômola - prevenção de colapso do rebordo após exodontia - aumento de coroa - exposição dos dentes - correção da forma papilar Recessões gengivais Deslocamento da margem da gengiva apicalmente à junção cemento-esmalte, com exposição da superfície radicular Aumenta com a idade (aumento substancial para cada década de vida) Aos 60 anos – 90% dos americanos com 1 sítio de recessão de 1 mm ou mais; 40% dos americanos com 1 sitio de recessão de 3mm ou mais Patogênese Escovação traumática Mau posicionamento dentário Biótipo periodontal (quanto mais fino maior a chance de ter recessão) - outros: deiscência do osso alveolar, dimensões gengivais inadequadas, inserção muscular e freios altos, cálculos, fatores iatrogênicos relacionados a procedimentos restauradores periodontais - sítios com recessões são mais prováveis de progredir - sítios com recessões não tratadas em pacientes que não estão recebendo cuidados dentários regulares são mais prováveis de progredir do que sítios tratados com procedimentos de aumento gengival Tipos de recessões 1 . Associadas com fatores mecânicos (trauma na escovação) 2 . Associadas com lesões inflamatórias locais induzidas pela placa 3 . Associadas com formas generalizadas da doença periodontal Classificação SULLIVAN e ATKINS (1968) - rasa e estreita - rasa e larga - profunda e estreita - profunda e larga Limites: profundidade – junção muco-gengival; largura 3mm MILLER (1985) Classe I – retração do tecido marginal que não se estende até a junção mucogengival. Não há perda óssea nem de tecido mole interdental (papila intacta, não atinge JMG) Classe II – retração do tecido marginal que se estende até ou além da JMG. Não há perda óssea nem de tecido mole interdental (papila intacta, atinge JMG) - classe I e II tem ausência de perda óssea interproximal, permitem possibilidade de 100% de recobrimento das raízes Classe III – retração do tecido marginal que se estende até ou além da JMG. A perda óssea ou de tecido mole interdental é apical em relação a JCE, porém coronária à extensão apical da retração. (perde papila, pode ou não atingir a JMG) - permite apenas um recobrimento parcial Classe IV – retração do tecido marginal que se estende além a JMG. A perda óssea interdental estende-se até um nívelapical em relação à extensão da retração no tecido marginal (perde papila, perda óssea relevante - prognostico para o recobrimento é muito ruim, não é feito Indicações para recobrimento Necessidades estéticas Hipersensibilidade radicular Tratamento de lesões cariosas rasas na raiz Abrasões cervicais Alteração da topografia do tecido gengival para facilitar o controle de placa Fatores de prognostico relacionados ao paciente Fumo, higiene oral - a cirurgia plástica só é realizada quando o paciente tem saúde periodontal, após realizado todo o tratamento básico Técnicas de recobrimento radicular Enxertos pediculados - Retalhos rotacionados (usa a mucosa do dente adjacente) - Retalhos avançados coronalmente - Retalho deslocado lateralmente (quando tem área edentula) Tem conexão com a área doadora Técnica de Zucheeli e de Sanctu (vários dentes) Enxertos livres de tecido mole - Enxertos epitelizados - Enxertos não epitelizados (enxerto de tecido conjuntivo, sempre que vai por baixo do retalho é não epitelizado, serve para alterar o fenótipo e cobertura da raiz) São os melhores quando o objetivo além do recobrimento é de ganhar faixa de mucosa ceratinizada Não apresentam conexão com a área doadora, carregam a informação genética a área em que foram removidos (ex: palato – mucosa ceratinizada) Realizados na área de segurança no palato para evitar atingir complexo vasculo-nervoso; palato pode necrosar! Objetivo: ganhar faixa de tecido queratinizado (epitélio + conjuntivo) Combinação de enxertos Retalho pocisionado coronalmente + ETC subepitelial A função da superfície radicular e a de uma das margens da ferida deve estar preparada adequadamente para que ocorra desenvolvimento de células e fibras (instrumentar a raiz, se tiver LCNC precisa ajustar com brocas, tratar a raiz por 2 min com EDTA) Substitutos mucosos Tecido humano – proibido no Brasil Matriz de colágeno suíno (resultados semelhantes ao enxerto autógeno) Cirurgia periodontal pré-protética Recuperação das distâncias biológicas Espaço biológico do periodonto - aproximadamente 3mm, é onde as fibras gengivais se inserem na raiz, jamais pode ser invadida - da margem gengival, epitélio sulcular, epitélio juncional até a crista óssea - términos de restaurações se limitam ao sulco gengival, mais que isso invade o espaço biológico (0,5mm) Invasão do espaço biológico: - desinserção de fibras inseridas - adaptação das margens ao dente é ruim, leva a uma inflamação - altos níveis de higiene bucal não previnem a perda de inserção clínica quando próteses estão subgengivais - penetração de bactérias no espaço entre dente – gengiva - predominância de bactérias anaeróbicas (mais agressivas) - infiltrado inflamatório ocupará a maior parte do tecido conjuntivo da gengiva livre, proliferação das células epiteliais do epitélio oral para o interior do tecido conjuntivo, desenvolvendo uma retração gengival Aumento de coroa clínica - o que define a altura gengival é a altura óssea, precisa tirar osso também - precisa ter faixa satisfatória de gengiva inserida (mais de 2mm) Técnica cirúrgica Situação A – agressão está no mínimo 3 mm da crista óssea (margem do preparo), retalho posicionado apicalmente - medir a distância da crista óssea até o término do preparo na radiografia - ocorreu reabsorção óssea por causa da doença periodontal, por isso não precisa remover osso, apenas reposicionar a gengiva Situação B – agressão está a menos de 3mm da crista óssea, retalho posicionado apicalmente com osteotomia e osteoplástia Retalho posicionado apicalmente - incisão bisel interno: Retira um colarinho – tem mucosa queratinizada, a incisão é feita em tecido saudável, acelera o processo de reparação, tem menos edema, menos sangramento Não retira um colarinho – menor faixa de mucosa queratinizada, o epitélio do sulco está alterado e vai ter uma inflamação, o organismo precisa absorver esse epitélio antes da cicatrização - divisão do retalho: Pinça dente de rato (prende o retalho) Lâmina de bisturi – deixar o periósteo aderido ao osso (retalho total perde 2,5mm de osso, periósteo nutre o osso e preserva o tecido ósseo, perde só 1mm de osso; para ter periósteo para suturar o retalho mais apicalmente) - movimentar o lábio e o retalho não pode se movimentar, significa que está aderido ao periósteo Brocas esféricas diamantada – usadas quando é necessária remoção óssea, precisa usar as brocas porque os instrumentos manuais causam muito trauma - pós operatório Após 6 semanas – posteriores e 8 semanas – anteriores o paciente é liberado para fazer a prótese A gengiva sempre sobe um pouco Distancia ideal entre os dentes é de 2mm (papilas) para ficar bonito clinicamente Retalho posicionado apicalmente com osteotomia e osteoplastia - da para fazer o retalho total, mas o dividido é melhor - remove osso para ter os 3mm com broca diamantada - cinzeis ósseos (Oshembein ?) faz o acabamento do osso, para deixar parabólico Técnicas de aumento de coroa possibilitam: - preserva a dentição evitando implantes - reestabelece o espaço biológico - mantém ou amenta a quantidade de gengiva queratinizada inserida - reestabelece a saúde periodontal Regeneração periodontal Bases biológicas - periodonto é formado por 4 tecidos, de origem embriológica diferente, por isso é difícil regenerar o periodonto (epitélio oral, conjuntivo gengival, osso alveolar e ligamento periodontal) - para ter regeneração, as células do ligamento periodontal precisam ter contato com a raiz Osso – raiz = anquilose Conjuntivo – raiz = reabsorção dentinária Regeneração: restaurar a arquitetura e a função de um tecido que foi perdido, tratar a sequela que foi deixada pela doença periodontal e regeneração dos defeitos anatômicos - NÃO é o tratamento da periodontite - só é possível regenerar onde há suprimento para o biomaterial (ligamento periodontal, endosteo) Biomateriais - matriz derivada de esmalte - regeneração tecidual guiada - enxertos ósseos (associada) - bioengenharia tecidual (associada) Regeneração tecidual guiada Exclusão celular seletiva É a tecnica pela qual uma barreira física é interposta entre o sítio a ser regenerado e o retalho a fim de excluir o tecido epitelial e conjuntivo gengival do processo de cura. Assim se dá oportunidade as células do ligamento periodontal e endósteo adjacentes de desempenharem seu papel regenerativo Membranas semi-porosas: - passam suprimento mas impedem a passagem celular. - barrar o tecido - não pode ter colapso da membrana - coágulo precisa ser repovoado, ele é confinado pela membrana, precipitação de proteínas, células entram em contato com o coágulo e ocorre a maturação do tecido, isso permite que tenha a nova inserção de tecido conjuntivo (cemento novo) ou regeneração Indicação - defeito intra-ósseos - lesão de bifurcação grau 2 - melhores resultados da técnica - 51% de fechamento total dos defeitos - resultados mantidos em 90% dos casos, em 4 anos - lesão de bifurcação grau 3 (não é mais indicada, não é previsível)I - deiscências e fenestrações (a membrana tende a escorregar) Tipos de defeito ósseo - defeito amplo e de única parede (difícil regenerar) - defeito com duas paredes ou três paredes (mais propícios de regenerar, tem mais suprimento, mais ancoragem do coágulo) Quantidades de paredes? Transparência na radiografia e sondagem Caracteristicas da barreira/membrana - biocompatibilidade - integração tecidual - manutenção do espaço - separação celular - praticidade clínica Tipos de membranas - biodegradáveis (é a mais usada na perio, é a mais difícil de trabalhar) - não biodegradáveis Histologia Raspagem – epitélio juncional longo Regenerativo– neoformação cementária, ligamento periodontal e neoformação óssea RTG - eficiente ganho de inserção clinica e redução da PS - previsível qualitativamente (sabe que tecido tem la) - sensibilidade técnica - indicação precisa Enxertos ósseos - sucesso não tem sido alcançado, no caso de regeneração periodontal, porque o coágulo não fica isolado das outras células - ocorre apenas o preenchimento de defeito Matriz proteica do esmalte - Emdogain: é um pool de proteínas. - é um gel Lesão de bifurcação grau 2 - faces livres e defeitos estreitos – RTG - faces interproximais – matriz derivada do esmalte Tipos de defeitos ósseos Única parede – defeito amplo é difícil corrigir Duas paredes – da para regenerar Três paredes – é o melhor prognostico Incisões, instrumentais e métodos de cicatrização em periodontia Incisões Bisel externo - lamina em ângulo de 45º com a gengiva - biselando de apical para incisal - deixa uma área cruenta devido a inclinação do bisel, a cicatriza por segunda intenção - indicada em casos de gengivectomias em que não há possibilidade de acesso para bisel interno (ex aparelho ortodôntico) - não precisa suturar pois o colarinho removido não gera um retalho, pode colocar cimento cirúrgico para auxiliar na cicatrização Bisel inverso ou interno - lamina biselando a gengiva internamente, de 0,5 a 1 mm da margem gengival (depende da mucosa ceratinizada) - incisal para apical - acompanhando o contorno da margem gengival - indicada para retalho de widman modificado, retalho dividido, etc - remove um colarinho de tecido e gera um retalho que precisa ser suturado - não deixa área cruenta, cicatriza por primeira intenção O posicionamento/tamanho da incisão em bisel depende da faixa de mucosa queratinizada que o paciente possui: - classe I: abundante - classe II: adequada - classe III: pouca Se tiver abundante pode-se realizar o bisel maior, caso tenha pouca o bisel será menor Incisão sulcular - lamina no sulco gengival, acompanhando o contorno da margem gengival - indicada em casos que há pouca mucosa queratinizada ou como complemento da bisel interno Incisão vertical - relaxante - lamina incisando as mucosas ceratinizadas e alveolar - apical para incisal - nunca terminar a incisão sobre a face vestibular do dente ou na papila interdental pois deixa uma linha cicatricial - indicada quando é necessário fazer uma incisão relaxante Incisão horizontal - perpendicular ao dente - faz o corte do colarinho de tecido Instrumentais Lamina de bisturi Gengivótomo de Kirkland e Orban Cureta molt 2/4 Cinzeis de Ochsembein e Widelitaedt Tesoura serrilhada – cortar tecido de granulação Métodos de cicatrização Espaço biológico - a integridade é importante para a manutenção da saúde periodontal - sua existência é fundamental para a aderência do epitélio juncional e da inserção conjuntiva à estrutura dentária - vedamento periférico Doença periodontal - perda óssea e de inserção - migração apical do epitélio juncional formando o epitélio da bolsa - contaminação do cemento Reparo É a cicatrização de uma ferida com a formação de tecidos que não restauram a arquitetura e a função de um órgão ou tecido ADAPTAÇÃO - formação de epitélio juncional longo (é frágil) - fibras paralelas não inseridas à raiz - cria uma bolsa periodontal inativa - área com maior probabilidade de recolonização Ocorre após: RAR, RWM, retalho total para acesso de raspagem, cirurgia para recobrimento radicular NOVA INSERÇÃO - neoformação de cemento com fibras colágenas gengivais funcionalmente orientadas na área supra- alveolar - área de inserção aumenta - epitélio juncional normal - EDTA tenta fazer inserir mais fibras Ocorre após: cirurgia plástica para recobrimento radicular, técnicas regenerativas e condicionamento químico radicular aumenta a possibilidade de ocorrência de nova inserção Reestabelecimento das distancias biológicas normais em nível apical Eliminação cirúrgica da bolsa periodontal ou tratamento de invasão de espaço biológico com reestabelecimento apical (aumento de coroa clínica) Regeneração É a reprodução ou reconstituição de uma parte do organismo que foi perdida ou ferida, são completamente restauradas a arquitetura e função de tecidos destruídos - neoformação óssea, ligamento periodontal e cemento Ocorre após: enxertos ósseos, RTG, matriz derivada do esmalte, PepGen P-15, fatores de crescimento Cirurgia periodontal: Retalho de acesso para raspagem Objetivos Acesso as superfícies radiculares para realização de procedimentos mecânicos e ou químicos, com finalidade de eliminar cálculo, rugosidades e contaminantes das superfícies radiculares - melhora a cicatrização Profundidade crítica de sondagem - 3 a 4 mm Menor – raspagem convencional é melhor ou igualmente vantajoso Maior – o trauma cirúrgico traz melhores resultados Excessão: - bolsas rasas em áreas de difícil acesso (furca, dentes multirradiculares) - área estética - pouca faixa de mucosa ceratinizada Retalho de Widman Modificado – RWM 1º incisão – paralela ao longo eixo do dente posicionada a aproximadamente 1 mm da margem gengival vestibular, a fim de separar o epitélio da bolsa do retalho (incisão marginal) 2º incisão – intrasulcular para facilitar a remoção do tecido Cicatrização - defeito interproximal profundo: reparo ósseo nos limites da lesão - 21 dias: epitélio juncional longo, nível de inserção pré cirúrgica - 1 a 6 meses: retração gengival, depende da altura e espessura inicial do retalho e da quantidade de reabsorção da crista óssea - resultado é semelhante a terapia convencional Condicionador de raiz EDTA 24% por 2 minutos – expõe fatores de crescimento e favorece a reinserção de fibras Acesso cirúrgico + EDTA -> melhora a cicatrização
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