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NEUROFISIOLOGIA DA DOR

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NEUROFISIOLOGIA DA DOR
FISIOTERAPEUTA ALANDERSON J. V. DOS REIS
CREFITO:248623-F
O QUE É DOR?
Dor é uma experiência sensorial ou emocional desagradável, associada com um dano tecidual real ou potencial.
(IASP – International Association for the Study of Pain)
COMO A DOR CHEGA AO NOSSO CORTEX?
5 FASES
	1. TRANSDUÇÃO
	2. CONDUÇÃO
	3. TRANSMISSÃO
	4. PERCEPÇÃO
	5. MODULAÇÃO
	
NÍVEL PERIFÉRICO
NÍVEL MEDULAR
NÍVEL ENCEFÁLICO
TRANSDUÇÃO
O estímulo nocivo é convertido em impulso elétrico.
A dor nociceptiva começa com o estímulo dos nociceptores.
Nociceptores: Receptores sensitivos primários (pele, articulações, órgãos)
	
CONDUÇÃO
É o impulso elétrico convertido pelos axônios aferentes até a raiz dorsal da medula.
Até então, sem dor! Somente nocicepção.
Conjunto de eventos neurais através do qual os estimulos nocivos são detectados, convertidos em impulsos nervosos e transmitidos da periferia para o SNC.
CONDUÇÃO
 Classificação das fibras aferentes
 
 
 Adaptado de PURVES et al., 2008
Fibras do tipo C: Possuem diâmetro menor, são amielinizadas e propagam a informação de modo lento.
Fibras do tipo Aδ: Possuem diâmetro médio, são pouco mielinizadas e propagam informação de velocidade maior que do tipo C.
Fibras do tipo Aβ: Possuem diâmetro maior, são mielinizadas e propagam informação de alta velocidade, quando comparadas às fibras do tipo C e do tipo Aδ.
 
CONDUÇÃO
 
 
Fibras do tipo C: Possuem diâmetro menor, são amielinizadas e propagam a informação de modo lento.
Fibras do tipo Aδ: Possuem diâmetro médio, são pouco mielinizadas e propagam informação de velocidade maior que do tipo C.
Fibras do tipo Aβ: Possuem diâmetro maior, são mielinizadas e propagam informação de alta velocidade, quando comparadas às fibras do tipo C e do tipo Aδ.
 
CONDUÇÃO
 Classificação das fibras aferentes
 
 
 Adaptado de PURVES et al., 2008
Fibras do tipo C: Possuem diâmetro menor, são amielinizadas e propagam a informação de modo lento.
Fibras do tipo Aδ: Possuem diâmetro médio, são pouco mielinizadas e propagam informação de velocidade maior que do tipo C.
Fibras do tipo Aβ: Possuem diâmetro maior, são mielinizadas e propagam informação de alta velocidade, quando comparadas às fibras do tipo C e do tipo Aδ.
 
CONDUÇÃO
Rosenbach, em 1884, comprovou que a estimulação com alfinete provoca imediata sensação de picada seguida, depois de um intervalo, por outra sensação de picada. Sabe-se que um único estímulo, tal como breve contato com uma superfície a 60-65º dá origem a duas sensações que qualitativamente não são diferentes, sendo porém a segunda mais intensa e de maior duração. Admite-se, então, que a “dor dupla” é transmitida por fibras com diferentes velocidades de condução.
TRANSMISSÃO
Impulso elétrico libera neurotransmissores;
Neurotransmissores se ligam a Neurônios da Raiz Dorsal;
Estímulos fortes liberam Neuropeptídeos (substância P);
Substância P (via neurokinina) gera forte resposta pós sináptica;
Sinal progride para centros mais altos.
MODULAÇÃO
Uma vez que o estímulo doloroso atinge a medula, este pode ser transmitido ao SNC ou ser suprimido na região do corno posterior da medula. Os interneurônios são os responsáveis por essas ações;
Substâncias químicas envolvidas na modulação:
Excitatórias: glutamato, substância P, ATP, prostaglandinas;
Inibitórias: opioides endógenos, GABA, glicina, serotonina, acetilcolina, noradrenalina
Essas substâncias químicas (excitatórias ou inibitórias) atual em receptores presentes na membrana dos interneurônios ou de neurônios de projeção;
A passagem de estímulos nociceptivos através do corno dorsal da medula será o resultado dos neurotransmissores excitatórios e inibitórios liberados e respectivos receptores ocupados.
PERCEPÇÃO
Ocorre a partir do Tálamo, porém também em diversas áreas do córtex cerebral;
Local de Integração, processamento e reconhecimento de estímulos sensoriais.
RESUMO
ÁREAS RELACIONADAS AO ESTÍMULO DE DOR
CORTEX MOTOR
CORTEX CINGULADO
CORTEX PRE FRONTAL
AMIGDALA
CORTEX SENSORIAL
HIPOTÁLAMO/TÁLAMO
CEREBELO
HIPOCAMPO
MEDULA ESPINHAL
ENTÃO POR QUE ALGUMAS PESSOAS SENTEM DOR E OUTRAS PESSOAS NÃO? 
A dor é modulada de acordo com a experiência da pessoa, psicológico e as atuais circunstâncias.
Dor é um produto derivado de um múltiplo sistema ativado pelo cérebro por uma ameaça potencialmente observada.
MODELO BIOPSICOSOCIAL
FATORES ORGÂNICOS
(EX: Lesão Tecidual
Experiência Corporal
FATORES PSIQUICOS
EX: Depressão
Experiência Mental
FATORES EXTERNOS
EX: Ganho Secundário
Experiência Social

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