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Nutrição do Idoso Prof.ª Marina Satie Taki Conteúdo: Transição epidemiológica Objetivo da aula: Compreender a transição demográfica e epidemiológica no Brasil Idosos são pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. O envelhecimento pode ser compreendido como um processo natural, de diminuição progressiva da reserva funcional dos indivíduos – SENESCÊNCIA - o que, em condições normais, não costuma provocar qualquer problema. SENILIDADE – Envelhecimento associado a patologia. Fatores que alteram a velocidade do envelhecimento Fatores não modificáveis: ▪ Genéticos e Bioquímicos Fatores passíveis de modificação: ▪ Ambientais, socioeconômicos, psicológicos, estilo de vida Por que é necessário entender o processo de envelhecimento? ▪ envelhecimento rápido e intenso no Brasil; ▪ maioria com baixo nível socioeconômico e educacional; ▪ alta prevalência de doenças crônicas causadoras de limitações funcionais e de incapacidades; ▪ alto consumo dos recursos destinados a saúde; carência de profissionais qualificados para o cuidado ao idoso, em todos os níveis de atenção. O envelhecimento populacional de um país é medido pela: Taxa de fecundidade = número médio de filhos por mulheres em idade fértil. Taxa de mortalidade = coeficiente demográfico que mede o número de mortes para cada 1000 habitante. Esperança de vida ao nascer = número médio de anos que um grupo de indivíduos espera viver. Hipóteses que explicam a prevalência de sobrevida de mulheres idosas em relação aos homens Os homens apresentam: • Maior exposição a acidentes; • Maior exposição a homicídios e suicídios; • Maior consumo de álcool e tabaco; • Consequentemente maior risco de desenvolver câncer e cardiopatias; • Estigma (homens não precisam de tratamento médico). O que pode explicar a transição epidemiológica? Na população brasileira existem duas mudanças básicas: • Aumento da mortalidade infantil e de jovens e redução na de idosos • Redução da mortalidade, porém, com aumento de doenças crônicas Causas da transição epidemiológica no brasil • Diminuição de mortes por doenças infectocontagiosas: antibióticos; biotecnologia; avanço da medicina e da ciência. • Aumento do aparecimento de doenças crônico degenerativas (cardiopatias; diabetes do tipo 2; doenças respiratórias; obesidade; neoplasias) Prevalência de doenças Crônicas no Brasil Segundo a OMS estima-se que 1/3 dos idosos acima de 70 anos desenvolvam pelo menos 1 tipo de doença crônico-degenerativa. Cerca de 20% desenvolverão algum tipo de incapacidade associada.
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