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FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA E URBANISMO "CONSELHEIRO ALGACYR MUNHOZ MAEDER" ENSAIOS DE ADENSAMENTO UNIDIMENSIONAL ELOI HISDALECK DEBORA PALMA DE SA Presidente Prudente – SP 2020 INTRODUÇÃO Um dos aspectos mais importantes se tratando de projetos e obras de engenharia é prever o comportamento do solo, para prever as deformações (recalques) devidas a carregamentos verticais aplicados na superfície do terreno ou em camadas próximas à superfície. No caso de projetos de edificações com fundações superficiais (sapatas, radiers) ou de aterros construídos sobre os terrenos (barragens, aterros rodoviários, aterros de conquista), é importante o cálculo destas deformações sob ação das cargas aplicadas. As deformações devem ser avaliadas e comparadas as deformações admissíveis para o bom funcionamento da construção projetada, ao longo da sua vida útil. A definição de adensamento o processo gradual é a transferência de tensões entre a água (propensão) e a tensão efetiva aplicada no solo, caracterizada pela velocidade e magnitude das deformações, quando o solo é lateralmente confinado, carregado e drenado. O ensaio de laboratório é unidimensional, ou seja, um anel de metal confina a amostra e isto garante que não haverá movimento lateral do solo e todo fluxo de água ocorre na direção vertical (hipóteses da teoria de Terzaghi). O ensaio pode ser feito em amostras saturadas de qualquer natureza, amolgadas ou indeformadas. A ABNT NBR 12007/1990 rege este ensaio. MATERIAIS E METÓDOS O ensaio de Adensamento Unidimensional do solo foi realizado de acordo com a norma da ABNT – NBR 12007/1990, onde seu objetivo é prescreve o método de determinação das propriedades de adensamento do solo, caracterizadas pela velocidade e magnitude das deformações, quando o solo é lateralmente confinado, carregado e drenado. Materiais: • Cápsulas de alumínio; • Balança; • Estufa com termostato regulador que permite manter a temperatura entre 105 e 110ºC, prensa de adensamento; • Célula (anel de adensamento); • Jogos de pesos para transmissão de pressão ao corpo de prova; • Relógio e cronômetro; • Extensômetro. Metodologia: No procedimento, aferiu inicialmente a altura do anel de adensamento e a massa do conjunto sem o solo para a determinação de sua massa. Em seguida fez a moldagem do corpo de prova, pesou-se o conjunto e coletou amostras para identificar seu do teor de umidade e sua massa úmida. Assim anexando e ajustando a célula de adensamento na prensa, aplicou-se uma carga de 5 kPa pelo período de 5 minutos para zerar o extensômetro. Consecutivamente colocou-se as cargas adicionais correspondentes a 4,8,16 32 kgf em um intervalo de tempo de quinze minutos onde cada estágio de pressão foi feito a leitura no extensômetro. E finalmente em seguida acompanhou-se o descarregamento da última face, registrando também sua leitura. RESULTADOS Pressão aplicada em cada estágio de carregamento e índice de vazios do solo ao final do estágio • Índice de vazios inicial eo = 0,770 Pressão (KPa) 25 50 10 0 200 400 800 Índice de Vazios 0,7 6 0,75 2 0,7 4 0,71 5 0,65 5 0,57 3 CURVA Com base os resultados obtidos na tabela acima, representa-se, em gráfico, a variação do índice de vazios com as tensões em escala logarítmica como mostra a figura abaixo:
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