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ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS (AINEs). Mecanismo de Ação dos AINEs Inibidores Enzima COX Impedimento do processo inflamatório Analgésicos Classificação Acordo com a estrutura química Acordo com mecanismo de ação Ação anti-inflamatória similar Efeitos adversos são qualitativamente iguais Tóxicos Administração Intradérmica Resposta antinociceptiva Mesoterapia Administração Oral Efeito antinociceptivo Locais periféricos Administração Tópica Penetração nos tecidos Dores musculares e articulares Aumento na concentração local da droga nos tecidos subjacentes Professor: Sergio Seabra Disciplina: Terapêutica Medicamentosa Aluno: Daniel Grigório de Lima Matrícula: 2018104377 ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS (AINEs) Para começar falando dos anti-inflamatórios devemos saber o que é uma inflamação, o processo inflamatório corresponde a uma resposta a uma lesão, a qual pode ser provocada por diferentes agentes (infecções, ação de anticorpos ou traumas). O processo inflamatório pode ser dividido em 3 etapas: 1= Uma fase aguda, caracterizada por uma vasodilatação local e uma permeabilidade capilar aumentada; 2= Uma fase subaguda caracterizada pela infiltração de leucócitos e células fagocitárias; 3= E uma fase crônica proliferativa onde ocorre a degeneração do tecido e fibrose. Uma lesão periférica leva à liberação de mediadores químicos (citocinas, histamina, bradicininas, serotonina, eicosanóides e radicais livres). Estes promovem e facilitam a transmissão dolorosa levando à hiperalgesia. Ocorrem também alterações inflamatórias com os sintomas de calor, rubor, dor e edema. Os AINEs agem na inibição da enzima COX, reduzindo a síntese de prostaglandinas e diminuindo a intensidade do processo inflamatório. Como a enzima COX é dividida em COX-1 e COX-2, sendo a primeira uma isoforma dessa enzima que confere citoproteção as células gástricas, usar um AINEs que não é seletivo (ou seja, que seja específica para uma isoforma) pode acabar causando problemas gastrointestinais devido a inibição da COX. Um meio de prevenção pode ser obtido com misoprostol, inibidores da bomba de prótons (IBP) e doses duplas de antagonistas H2. Os riscos cardiovasculares acontecem devido os inibidores seletivos da COX-2 exercerem importantes efeitos adversos, que incluem aumento do risco de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, insuficiência renal e hipertensão arterial. Uma outra importante consequência da inibição seletiva da COX-2 em relação ao coração são a propensão à trombose, pelo desvio do balanço pró-trombótico/antitrombótico na superfície endotelial. A utilização de AINEs durante a gravidez não é recomendada, pois aumenta em 2,4x a chance de abortos, complicações como prolongamento do trabalho de parto, maior risco de hemorragia pós-parto, fechamento prematuro do ducto arterioso e hipertensão pulmonar no feto ou neonato. Recomenda-se a utilização de paracetamol e em segundo lugar a dipirona em suas doses recomendadas.
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