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Artigo Científico Organizacional

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ASSISTENTE SOCIAL: UM PROFISSIONAL POLIVALENTE NO 
MEIO ORGANIZACIONAL 
Noemi Cristina de Paula Jordão Rosa* 
 
 
*Graduada em Serviço Social pela Universidade Norte do Paraná e graduanda 
em Ciências Contábeis pela Estácio de Sá. noemipink2008@hotmail.com 
 
 
Resumo 
Ao questionarmos a população, de modo geral, qual a verdadeira função de um 
assistente social, muitos responderão que é aquele profissional bondoso, que tem a 
função de ajudar os pobres e necessitados, doando-lhes cestas básicas e afins. Tal 
estereótipo marcou durante décadas a profissão, principalmente pelas suas origens nas 
Igrejas Católicas, por meio de obras de caridade. O assistente social é responsável sim, 
pelo amparo aos indivíduos que tem seus direitos violados, ajudando-os a resolverem 
questões relacionadas à educação, moradia, emprego, saúde, dentre outros. Mas a 
atuação do profissional vai muito além disso. 
Palavras chave: Serviço social, ambiente organizacional, motivação 
Introdução 
No Brasil, o Serviço Social está inserido no campo das Ciências Sociais Aplicadas, 
tendo como principal objetivo a realização de intervenções a diversas expressões 
da Questão Social. É uma profissão de cunho sociopolítico, crítico e interventivo, que 
utiliza de instrumental científico multidisciplinar para avaliar os casos e realizar as 
devidas intervenções em diversas questões sociais, reduzindo assim, o conjunto 
de desigualdades que se originam do antagonismo entre a socialização da produção e a 
apropriação privada dos frutos do trabalho. 
O assistente social atua também na formulação, execução e avaliação de serviços, 
programas e políticas sociais que visam à preservação, defesa e ampliação dos direitos 
humanos e da justiça social. Atua e propõe intervenções a partir de minuciosa 
investigação, pesquisa e análise da realidade social do indivíduo ou sociedade em que se 
insere. 
O Serviço Social é uma profissão em constante aperfeiçoamento, uma vez que espera-se 
de seus profissionais, uma constante atualização quanto às leis e novas áreas de atuação. 
Em diversas ocasiões, trabalhos são realizados em parceria com sociólogos, psicólogos, 
economistas, cientistas políticos, antropólogos, advogados, dentre outros. Para exercer a 
mailto:noemipink2008@hotmail.com
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncias_sociais
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncias_aplicadas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Quest%C3%A3o_social
https://pt.wikipedia.org/wiki/Interdisciplinaridade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desigualdade_social
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_humanos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_humanos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Justi%C3%A7a_social
ASSISTENTE SOCIAL: UM PROFISSIONAL POLIVALENTE NO 
MEIO ORGANIZACIONAL 
Noemi Cristina de Paula Jordão Rosa* 
 
 
*Graduada em Serviço Social pela Universidade Norte do Paraná e graduanda 
em Ciências Contábeis pela Estácio de Sá. noemipink2008@hotmail.com 
 
 
profissão o profissional deve, após concluir a graduação, obrigatoriamente, ter um 
registro no Conselho Regional de Serviço Social (CRESS). 
Nesta pesquisa, tenho como objetivo apresentar o assistente social na 
contemporaneidade. Um profissional fundamental para o bom funcionamento da 
sociedade e que possui preparação técnica para atuar em várias áreas, inclusive nos 
segmentos organizacionais. Dentro de uma empresa, o assistente social é responsável na 
mediação das relações de trabalho, promovendo ações que visem proporcionar melhores 
condições de vida aos colaboradores, contribuindo assim, para que trabalhadores e 
empregadores fiquem satisfeitos, em um ambiente saudável e cumprindo as metas 
estipuladas. Atuando em uma empresa onde o clima organizacional é favorável, os 
colaboradores terão mais comprometimento à cultura, normas, usos e costumes 
institucionais. A partir daí, espera-se que trabalhadores e empregadores passem a ser 
uma equipe, onde todos serão beneficiados. 
Agora, partindo para o momento atual, vivendo em um universo capitalista, onde o principal 
objetivo é a geração de lucros, o assistente social deve atuar visando a promoção do bem estar 
institucional, garantindo um clima organizacional favorável para ambos. Para que o profissional 
atue de acordo com o Código de Ética da profissão é necessário que a empresa também adapte 
sua política de qualidade e valores, de forma que todas as partes envolvidas sejam beneficiadas. 
Diante de tais desafios, como o assistente social é visto no campo organizacional? O que se 
espera de um assistente social numa empresa? 
 
Para a conclusão do curso de pós graduação, foi realizada uma pesquisa básica 
estratégica e documental, pois, além de aprofundar o conhecimento de todo o conteúdo 
estudado no decorrer do curso. Dessa forma, além do conhecimento científico, o uso de 
conteúdo informacional como jornais, revistas e entrevistas compõem a base para uma 
avaliação concreta e, ao mesmo tempo, subjetiva, sobre as dimensões que o Serviço 
Social alcançou no decorrer dos anos, os diversos campos de atuação e sua importância 
no ambiente organizacional, sendo necessária uma constante atualização, para que o 
assistente social atue em todas as áreas que desejar, mostrando sua polivalência 
profissional. 
mailto:noemipink2008@hotmail.com
ASSISTENTE SOCIAL: UM PROFISSIONAL POLIVALENTE NO 
MEIO ORGANIZACIONAL 
Noemi Cristina de Paula Jordão Rosa* 
 
 
*Graduada em Serviço Social pela Universidade Norte do Paraná e graduanda 
em Ciências Contábeis pela Estácio de Sá. noemipink2008@hotmail.com 
 
 
Mais que um “amigo dos pobres” 
O assistente social tem como objetivo, a contribuição para a construção de uma ordem 
social, política e econômica menos desigual que a atual, reconhecendo nos 
determinantes estruturais e nas dificuldades da realidade social os limites e as 
possibilidades do trabalho profissional, rebelando-se (quando necessário) contra os 
problemas das injustiças, que afetam os desamparados socialmente. 
O perfil do bacharel em Serviço Social atua nas expressões da questão social, 
formulando e implementando propostas para seu enfrentamento por meio de políticas 
sociais públicas, empresariais, de organizações da sociedade civil e movimentos sociais. 
É dotado de formação intelectual e cultural generalista crítica, competente em sua área 
de desempenho, com capacidade de inserção criativa e propositiva no conjunto de 
relações sociais e no mercado de trabalho. É um profissional comprometido com os 
valores e princípios norteados do Código de Ética do Assistente Social. 
O curso superior em Serviço social foi oficializado no Brasil mediante a Lei nº 1 
989/53, sendo que a profissão de assistente social foi regulamentada pela Lei nº 3.252, 
de 27 de agosto de 1957. Hoje, a profissão encontra-se regulamentada pela Lei 8.662, de 
7 de junho de 1993, que legitima o Conselho Federal de Serviço Social e os Conselhos 
Regionais. 
A regulamentação profissional ocorreu num contexto em que o Estado assumiu uma 
perspectiva reguladora, delegando aos conselhos profissionais a função de controle, no 
entanto, o serviço social compreendeu a profissão e suas entidades em outra perspectiva, 
a partir da adoção de referenciais teórico-metodológicos que possibilitam a construção 
de um processo crítico, enquanto instrumento de proposição de um projeto profissional 
ético-político. Os conselhos, passaram, então a questionar sua função 
meramente burocrática, repensando seu caráter disciplinador. 
Já na década de 1990, a Lei nº 3 252, de 27 de agosto de 1957, foi alterada pela Lei nº 8 
662, de 7 de junho de 1993, cujo texto oficial expressa um conjunto de conhecimentos 
particulares e especializados, a partir dos quais são elaboradas respostas concretas às 
demandas sociais. A nova lei de regulamentação da profissão e o Código de Ética/93, 
mailto:noemipink2008@hotmail.com
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bacharel
https://pt.wikipedia.org/wiki/Burocraciahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Disciplina_(controle)
ASSISTENTE SOCIAL: UM PROFISSIONAL POLIVALENTE NO 
MEIO ORGANIZACIONAL 
Noemi Cristina de Paula Jordão Rosa* 
 
 
*Graduada em Serviço Social pela Universidade Norte do Paraná e graduanda 
em Ciências Contábeis pela Estácio de Sá. noemipink2008@hotmail.com 
 
 
forneceram respaldo jurídico e uma nova dimensão aos instrumentos normativos legais, 
superando os limites apontados até então. 
O assistente social não tem o poder de resolver todos os problemas da sociedade, mas 
atua para a busca e a garantia da política social, de forma organizada e planejada. Não 
confundindo o assistencialismo com assistência, nem deixando a demagogia tomar 
conta e ofuscar a realidade. 
No momento da colação de grau, os concluintes da graduação proferem o seguinte 
juramento: 
“Comprometo-me a exercer, com dignidade e respeito, a profissão de 
Assistente Social, buscando ser criativo, humano, sensível e atento às 
questões sociais, fazendo da escuta, da observação e da intervenção, 
hábeis instrumentos de trabalho. Comprometo-me a ter como 
parâmetro de minhas ações os valores da democracia, liberdade e 
cidadania, fundamentos no direito de cada cidadão. Comprometo-me a 
trabalhar conforme os princípios éticos da profissão, defendendo os 
direitos e a emancipação da população. Comprometo-me a contribuir 
para a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e menos 
excludente.” (CRESS MG) 
 
Assistencialismo, caridade e filantropia 
No meio social é comum depararmos com os termos assistencialismo, caridade e 
filantropia. O que há de semelhante entre eles? A intenção de ajudar ao próximo, mas é 
necessário entender exatamente o que cada ação significa: 
 Assistencialismo - Não há dúvidas sobre o aspecto negativo que paira sobre o 
conceito de assistencialismo na opinião pública; ainda mais no Brasil, onde as 
práticas de assistência social são misturadas, ao entendimento popular, sobre 
assistencialismo pelas duras críticas às políticas públicas. A Assistência Social 
faz-se necessária em todo o mundo. Assistencialismo é uma ajuda ou 
intervenção momentânea a um indivíduo ou sociedade, sem compromisso algum 
com a erradicação da sua condição de necessidade e sem o amparo teórico sobre 
a ação. O ponto negativo da prática é exatamente o fato que não há a intenção de 
mailto:noemipink2008@hotmail.com
https://pt.wikipedia.org/wiki/Assistencialismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Demagogia
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Noemi Cristina de Paula Jordão Rosa* 
 
 
*Graduada em Serviço Social pela Universidade Norte do Paraná e graduanda 
em Ciências Contábeis pela Estácio de Sá. noemipink2008@hotmail.com 
 
 
mudar a situação dos necessitados, garantindo-lhes seus direitos e retirando-o da 
situação de vulnerabilidade social. 
 
 Caridade - é um estilo de vida relacionado à religião, principalmente no 
ocidente, onde está ligada ao cristianismo católico. A caridade tem uma relação 
intrínseca com a fé, já que a prática cristã pressupõe que é preciso “amar ao 
próximo para se demonstrar o amor a Deus”. As práticas de caridade assumem 
um caráter autêntico no amparo aos menos favorecidos, mas muitas vezes se 
confundem ao assistencialismo, perdendo sua essência. Por via de regra, a 
caridade e a filantropia se relacionam intimamente sob a perspectiva da 
motivação: ambas exigem se colocar no lugar do outro, ter empatia, não fazer 
nada por interesses próprios apenas. Sendo assim, a caridade é contínua e 
extremamente útil para se oferecer novas condições de vida e novas 
oportunidades àqueles que desejam mudar sua condição de necessidade e 
privação. 
 Filantropia - se a caridade tem origem na fé, a filantropia tem suas raízes 
fincadas na racionalização da condição humana. Com um caráter político 
extremamente acentuado, diferencia-se da caridade principalmente pelos meios: 
enquanto a caridade pressupõe a anulação do autor e a piedade sem 
autopromoção, a filantropia busca na publicidade e na mobilização pública da 
sociedade, em prol de solucionar algum tipo de vulnerabilidade. Sendo assim, a 
filantropia ganha cada vez mais espaço ao se questionar as desigualdades 
humanas e os meios saturados de produção, que progressivamente se revelam 
ineficientes para suprir as necessidades humanas sem destruir as fontes de 
recursos naturais. 
Muito além de cestas básicas 
 
Assistentes sociais geralmente são encontrados em unidades de saúde, estabelecimentos 
escolares, creches, abrigos, Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), 
mailto:noemipink2008@hotmail.com
https://pt.wikipedia.org/wiki/Creche
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Noemi Cristina de Paula Jordão Rosa* 
 
 
*Graduada em Serviço Social pela Universidade Norte do Paraná e graduanda 
em Ciências Contábeis pela Estácio de Sá. noemipink2008@hotmail.com 
 
 
Instituições prisionais, centros de convivência e de referência, universidades, clubes 
esportivos; nas administrações municipais, estaduais e federais, nos serviços de 
proteção jurídica, conselhos tutelares e de direitos, na gestão e planejamento; 
movimentos sociais; nas instâncias de defesa e de representação política, dentre outras. 
O setor público tem sido o maior empregador de assistentes sociais, 
sendo a administração direta a que mais emprega, especialmente na 
esfera estadual, seguida da municipal. Constata-se uma clara tendência 
à interiorização da demanda, o que coloca a necessidade de maior 
atenção à questão regional e ao poder local. (IAMAMOTO, 2015, 
p.123) 
A atuação do assistente social também é de suma importância em empresas privadas, 
nas organizações não governamentais, entidades filantrópicas, Organizações 
Sociais (OS), e fundações privadas. 
 
O assistente social na empresa 
A necessidade da inserção do profissional de Serviço Social nos espaços empresariais, 
atuando em parceria com a Administração de Recursos Humanos, tem a finalidade de 
assegurar a eficiência e a eficácia organizacional, de acordo com Chiavenato (2009), 
bem como a Qualidade de Vida do Trabalhador (QVT). Esse espaço ocupacional do 
Serviço Social vem ganhando visibilidade, sendo considerada ainda uma “nova área” de 
atuação e de construção de diretrizes norteadoras. Exigem-se ainda muitos debates e 
pesquisas que se permita a reflexão de futuras intervenções acerca da temática levando-
se em conta as implicações e contradições políticas e ideológicas que permeiam o 
espaço empresarial. 
O serviço social é uma atividade que, para se realizar no mercado, 
depende das instituições empregadoras, nas quais o assistente social 
dispõe de uma relativa autonomia no exercício do seu trabalho. Dela 
resulta que nem todos os trabalhos desses profissionais são idênticos, 
o que revela a importância dos componentes ético-políticos no 
exercício da profissão. (IAMAMOTO, 2015, p.71) 
É nesse cenário que o profissional de Serviço Social precisa ser propositivo para 
analisar os processos sociais que permeiam o hemisfério dos trabalhadores da indústria 
brasileira. Priorizar a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) é um dos principais 
objetivos, tarefa que exige um maior envolvimento por parte das organizações. Sob a 
mailto:noemipink2008@hotmail.com
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_Tutelar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_social
https://pt.wikipedia.org/wiki/Representa%C3%A7%C3%A3o_pol%C3%ADtica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_n%C3%A3o_governamental
https://pt.wikipedia.org/wiki/Filantropia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_social
https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_social
https://pt.wikipedia.org/wiki/Funda%C3%A7%C3%A3o_(institui%C3%A7%C3%A3o)
ASSISTENTE SOCIAL: UM PROFISSIONAL POLIVALENTE NO 
MEIO ORGANIZACIONAL 
Noemi Cristina de Paula Jordão Rosa* 
 
 
*Graduada em Serviço Social pela UniversidadeNorte do Paraná e graduanda 
em Ciências Contábeis pela Estácio de Sá. noemipink2008@hotmail.com 
 
 
ótica da Organização Mundial de Saúde (OMS), bem-estar físico, mental e social não 
significam somente a ausência de doenças. Compreende-se que a preocupação com o 
ambiente de trabalho é essencial para os gestores, incluindo o assistente social, exigindo 
uma postura de mediador para desenvolver as políticas gerenciais e administrativas nas 
organizações, fazendo jus às condições humanas e éticas no trabalho. 
O assistente social atua como mediador entre a empresa e os funcionários. Dessa forma, 
passou-se a exigir do profissional do Serviço Social um conhecimento mais apurado 
acerca da identificação das necessidades políticas, materiais, culturais, das relações de 
trabalho, bem como das expressões da questão social abordadas pela sociedade 
organizada. 
 
A Pirâmide de Maslow 
Para entendermos melhor o papel do assistente social, um profissional das ciências 
humanas, podemos analisar a Pirâmide de Maslow, também conhecida como hierarquia 
das necessidades. A teoria, muito utilizada na psicologia, foi criada na década de 50, 
pelo psicólogo norte americano Abraham H. Maslow, tendo como objetivo classificar o 
conjunto de condições necessárias para que um indivíduo alcance a satisfação pessoal 
ou profissional. 
A Pirâmide de Maslow se inicia com as necessidades básicas, situadas na base da 
pirâmide. São aquelas consideradas necessárias para a sobrevivência, enquanto as mais 
complexas são necessárias para alcançar a satisfação pessoal e profissional encontram-
se no topo da pirâmide. A satisfação é o que gera a força motivadora nos indivíduos. 
As necessidades fisiológicas apontam as questões existentes entre o local de trabalho e 
aos aspectos psicossomáticos. Consistem em sinais que o próprio corpo emite. Dessa 
forma, fatores como a doença, a fome e a fadiga são causas que afetam diretamente a 
rotina, influenciando o comportamento humano. Já a autorrealização, localizada no 
topo, refere-se à motivação que cada um possui, assim como aquilo que buscamos ser 
ou realizar. 
mailto:noemipink2008@hotmail.com
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Noemi Cristina de Paula Jordão Rosa* 
 
 
*Graduada em Serviço Social pela Universidade Norte do Paraná e graduanda 
em Ciências Contábeis pela Estácio de Sá. noemipink2008@hotmail.com 
 
 
 
Jogando em dois times? 
De acordo com a OMS, os maiores desafios para a saúde do trabalhador são os 
problemas de saúde ocupacional, relacionados às novas tecnologias de informação e 
automação, substâncias químicas e energias físicas, riscos de saúde associados a novas 
biotecnologias, envelhecimento da população trabalhadora e problemas psicológicos. O 
estresse está entre os cinco maiores motivos de afastamento do trabalho na última 
década. O estresse não é necessariamente uma doença, mas um estado emocional que, 
se não receber a devida importância, tende a desencadear doenças psicológicas e físicas. 
O ritmo e as condições de trabalho, somados aos maus hábitos de alimentação e a 
ausência de atividades físicas podem potencializar o problema, gerar estafa (física ou 
mental), doenças cardiovasculares e outros problemas que incapacitam o profissional de 
trabalhar. 
A saúde ocupacional é uma importante estratégia não somente para 
garantir a saúde dos trabalhadores, mas também para contribuir 
positivamente para a produtividade, qualidade dos produtos, 
mailto:noemipink2008@hotmail.com
ASSISTENTE SOCIAL: UM PROFISSIONAL POLIVALENTE NO 
MEIO ORGANIZACIONAL 
Noemi Cristina de Paula Jordão Rosa* 
 
 
*Graduada em Serviço Social pela Universidade Norte do Paraná e graduanda 
em Ciências Contábeis pela Estácio de Sá. noemipink2008@hotmail.com 
 
 
motivação e satisfação do trabalho e, portanto, para a melhoria geral 
na qualidade de vida dos indivíduos e da sociedade como um todo. 
(OMS) 
Problemas como depressão, ou de outra ordem emocional, muitas vezes estão 
associados a carga horária excessiva, pressão no trabalho, ou algum desentendimento na 
área de trabalho. Elas podem acabar desenvolvendo no trabalhador um desânimo 
prolongado no convívio de trabalho, ocasionando uma tristeza profunda. 
Ao contrário de uma dor de cabeça ou gripe que surge após um período intenso de 
trabalho, alguns problemas de saúde podem estar relacionados ao desempenho da 
atividade profissional que dão ao trabalhador, do ponto de vista legal, os mesmos 
direitos de um acidente de trabalho. 
No ambiente organizacional, o assistente social atua como uma espécie de termômetro, 
sinalizando qualquer problema relacionado ao bem estar do trabalhador. Para definir 
qual o melhor programa de qualidade de vida para um empreendimento, é preciso ouvir 
seus colaboradores e conhecer bem em que situação se encontram. Um diagnóstico 
preciso é fundamental para garantir adesão e bons resultados ao programa. 
É nesse sentido que a motivação humana tem sido, na atualidade, um dos maiores 
desafios na gestão organizacional para tentar explicar o que leva as pessoas a agirem em 
direção ao alcance de seus objetivos. As organizações contemporâneas buscam criar 
novos mecanismos de gerir. 
No que se refere ao espaço profissional no âmbito das empresas, podemos dizer que o 
desenvolvimento industrial influenciou diretamente para a inserção dos assistentes 
sociais nesse mercado de trabalho, tendo em vista a necessidade do controle entre 
funcionários x empresa, bem como da reprodução da força de trabalho, objetivando o 
aumento da produtividade. 
Desde os anos 1940, algumas empresas já contavam com a atuação 
profissional do assistente social, porém somente a partir de 1980 
houve crescimento significativo do campo de atuação do Serviço 
Social nas empresas, passando esse profissional a ser considerado 
capacitado para atuar no setor de Recursos Humanos, desenvolvendo 
mailto:noemipink2008@hotmail.com
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*Graduada em Serviço Social pela Universidade Norte do Paraná e graduanda 
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atividades de caráter educativo e de prestação de serviços sociais junto 
a funcionários. (ZILIOTTO, FOSCARINI E BERTO, 2010, p. 291 e 
220) 
A partir da intervenção direta com os colaboradores, os assistentes sociais podem 
diagnosticar os possíveis problemas no ambiente de trabalho e em médio e longo 
prazos, implantar as devidas modificações, de forma que atendam todos os envolvidos. 
A escolha de bons programas — ou seja, alinhados às especificidades da empresa e às 
necessidades dos colaboradores — assim como a estratégia de implementação definida 
e o acompanhamento deles fazem toda a diferença. 
Quando os colaboradores sentem-se valorizados e recebem a devida atenção da 
empresa, ocorre, de maneira gradativa, a melhora no clima organizacional, aumento da 
satisfação e saúde dos colaboradores, melhora no desempenho nas atividades cotidianas, 
mais comprometimento (menos atestados desnecessários e advertências), profissionais 
engajados e uma melhora na imagem corporativa. Todos lucram. 
Qualidade de vida no Trabalho (QVT) 
São inúmeros os programas que podem ser implantados, visando a melhoria na 
qualidade de vida no trabalho, tornando o ambiente empresarial um lugar agradável, 
onde o colaborador sinta prazer em estar, não apenas uma obrigação para, após horas e 
horas de atividades, receber sua remuneração e retornar para casa. 
Trabalhar em um ambiente saudável e que promova bem-estar e ainda ser remunerado? 
Esse é o sonho de todos os trabalhadores em atividade. E as empresas lucram: 
 Redução do turnover ou rotatividade de pessoal, termo muito usado pelo 
departamento de Recursos Humanos na avaliação da taxa média entre admissões 
e demissões em alguma empresa. A ampliaçãodesse número pode ocasionar 
uma grande ameaça à saúde organizacional, fazendo com que ocorram situações 
de periculosidade; 
mailto:noemipink2008@hotmail.com
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MEIO ORGANIZACIONAL 
Noemi Cristina de Paula Jordão Rosa* 
 
 
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em Ciências Contábeis pela Estácio de Sá. noemipink2008@hotmail.com 
 
 
 Retenção de talentos acontece em decorrência da diminuição do turnover e dos 
investimentos em qualidade de vida na empresa. A valorização dos 
colaboradores que já estão dentro do ambiente de trabalho é bastante positiva 
para diminuir custos, fazendo com que os processos sejam feitos por pessoas 
experientes e ordenadas aos objetivos empresariais; 
 Melhoria da saúde dos colaboradores, oferecendo condições para que todos eles 
se sintam saudáveis e satisfeitos no ambiente de trabalho. 
Gestão ultrapassada? Problema garantido 
O mundo está em constate mudança e tudo acontece de forma rápida e imediata. Para 
continuarmos ativos no mercado de trabalho, precisamos nos adequar ao perfil de um 
modelo de vida das pessoas. Isso exige que as empresas forneçam produtos cada vez 
mais exclusivos. Contudo, essa preocupação não pode ser simplesmente com o público 
externo, mas é essencial priorizar também a satisfação de todos os envolvidos no 
processo. 
Grande parte das pessoas que buscam um novo emprego observam, inicialmente, o 
clima organizacional e o modelo de gestão utilizado, afinal, ninguém quer trabalhar em 
um local com péssimas referencias. E facilmente encontramos avaliações (muitas vezes, 
bastante críticas e fundamentadas) com poucos cliques na internet. O Brasil passa por 
uma crise. O novo governo, aos poucos, estuda alternativas para resolver os problemas 
da nação, entre eles o desemprego. Apesar do alto índice de pessoas fora do mercado de 
trabalho, os profissionais devidamente qualificados e que possuem o privilegio da 
escolha, não tomam como base apenas uma remuneração satisfatória. O ambiente 
institucional tem seu peso na resposta final. 
Todas essas questões são observadas pelos colaboradores, ainda mais quando há 
alinhamento com características intangíveis da gestão participativa. São componentes 
que podem parecer irrelevantes para alguns gestores, mas possuem peso no momento 
decisivo, despertando a motivação e o desejo de produzir. Psicólogos e assistentes 
mailto:noemipink2008@hotmail.com
https://beecorp.com.br/blog/gestao-de-pessoas-dicas/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost
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em Ciências Contábeis pela Estácio de Sá. noemipink2008@hotmail.com 
 
 
sociais, ao participarem de processos seletivo em empresa que ofereçam incentivos em 
qualidade de vida no trabalho, planos de carreira e orientação profissional, costumam 
encontrar bastante concorrência ao selecionarem o candidato ideal para ocupar o cargo. 
De olho na saúde 
Em esfera interinstitucional, o Ministério da Saúde desenvolveu uma política de ação 
integrada com os ministérios do Trabalho e Emprego (extinto no atual governo) e da 
Previdência Social, a Política Nacional sobre Saúde e Segurança do Trabalho (PNSST), 
cujas diretrizes compreendem: 
I - Ampliação das ações, visando a inclusão de todos os trabalhadores brasileiros no 
sistema de promoção e proteção da saúde; 
II - Harmonização das normas e articulação das ações de promoção, proteção e 
reparação da saúde do trabalhador; 
III - Precedência das ações de prevenção sobre as de reparação; 
IV - Estruturação de rede integrada de informações em Saúde do Trabalhador; 
V - Reestruturação da formação em Saúde do Trabalhador e em segurança no trabalho e 
incentivo à capacitação e à educação continuada dos trabalhadores responsáveis pela 
operacionalização da política; 
VI - Promoção de agenda integrada de estudos e pesquisas em segurança e Saúde do 
Trabalhador. 
Nesse momento, o assistente social entra em ação e, juntamente com as leis e o código 
de ética que regem o Serviço Social, atuam na promoção do bem-estar de todos os 
envolvidos no ambiente organizacional 
Outros campos de atuação 
mailto:noemipink2008@hotmail.com
ASSISTENTE SOCIAL: UM PROFISSIONAL POLIVALENTE NO 
MEIO ORGANIZACIONAL 
Noemi Cristina de Paula Jordão Rosa* 
 
 
*Graduada em Serviço Social pela Universidade Norte do Paraná e graduanda 
em Ciências Contábeis pela Estácio de Sá. noemipink2008@hotmail.com 
 
 
Já citamos o papel fundamental do assistente social nas empresas, tendo total acesso 
tanto ao departamento de Recursos Humanos, quanto ao chão de fábrica. Mas o Serviço 
Social também é encontrado: 
 Meio ambiente, enquanto pesquisador, como em qualquer outra área do 
conhecimento, estudando os impactos ambientais; 
 
 Saúde - se inserem no processo de trabalho em saúde, como agente de interação 
entre os níveis do Sistema Único de Saúde (SUS) com as demais políticas 
sociais, sendo que o principal objetivo de seu trabalho no setor é assegurar a 
integralidade e intersetorialidade das ações. O profissional desenvolve, ainda, 
atividades de natureza educativa e de incentivo à participação da comunidade 
para atender às necessidades de coparticipação dos usuários no desenvolvimento 
de ações voltadas para a prevenção, recuperação e controle do processo 
saúde/doença. O que vale ainda ressaltar na inserção atual do assistente social na 
área de saúde é o fato de que essa “prática” não é mais mediada pela ideologia 
da ajuda e sim pela perspectiva da garantia de direitos sociais; 
 
 Educação - na compreensão da própria educação, envolvendo os processos 
sócioinstitucionais e as relações sociais, familiares, comunitárias e na articulação 
de diferentes dimensões da vida social, como constitutivas de novas formas 
humanas, nas quais o acesso aos direitos sociais é crucial; 
 
 Assessoria e consultoria - área de atuação profissional que requer preparo 
técnico, embasamento teórico e comprometimento ético político, um 
profissional capaz de formular, gerir, implementar e avaliar políticas, projetos 
sociais, elaborar estudos e pesquisas; 
 
 Organizações não Governamentais (ONGs) – responsável pelo esclarecimento 
de direitos sociais, benefícios e serviços institucionais, planejamento de 
programas e projetos sociais, a assessoria e acompanhamento à grupos sociais; 
orientação e encaminhamento de serviços e benefícios sociais; 
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Noemi Cristina de Paula Jordão Rosa* 
 
 
*Graduada em Serviço Social pela Universidade Norte do Paraná e graduanda 
em Ciências Contábeis pela Estácio de Sá. noemipink2008@hotmail.com 
 
 
 
 Esfera Judiciária - atuando como “perito”, assumindo a responsabilidade sobre 
a vida de pessoas que estão em situações de vulnerabilidade social e que 
necessitam de proteção judicial. O assistentes social utiliza o estudo social como 
instrumento para a análise da realidade encontrada pelos autores das ações 
judiciais podendo ser chamados a dar opiniões, fazer laudos e pareceres sociais; 
 
 Consultoria - atuação junto a empresa, gestores e colaboradores, oferecendo 
alternativas que repercutam positivamente na empresa, principalmente nas áreas 
de atendimentos individuais, grupais, dinâmicas e pesquisas, atua também 
promovendo reflexos sobre a origem dos fatores, levando o cliente a ser capaz 
de decidir sua própria vida e carreira; 
 
São inúmeras as possibilidades para a atuação do assistente social e isso faz com que se 
torne necessária uma atualização continuada do profissional. Esses ajudarão o 
profissional a criar um cenário e propor ações condizentes a fim de atuar na causa/ raiz 
da problemática social, independenteda área a qual foi contratado. 
 
Nenhuma sociedade sobrevive apenas a base da coerção, 
mas para sobreviver tem de criar consensos de classes, 
base para construir uma hegemonia na vida social. O 
assistente social é um dos profissionais que está nesse 
“mar de criação de consensos”. Por exemplo, uma de suas 
requisições clássicas – criar um comportamento produtivo 
da força de trabalho na empresa – hoje se atualiza no 
sentido de criar um consenso em torno dos programas de 
qualidade total, do alcance de metas de produtividade, da 
garantia de padrões de qualidade dos produtos. 
(IAMAMOTO, 2015, p. 68) 
 
O Código de Ética Profissional (1993) 
 
O Código de Ética nos indica um rumo ético-político a ser seguido, pois os campos de 
atuação são diversos, mas o respeito às legislações que regem a profissão, em 
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Noemi Cristina de Paula Jordão Rosa* 
 
 
*Graduada em Serviço Social pela Universidade Norte do Paraná e graduanda 
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específico, o Código de Ética. O maior desafio do profissional é a materialização dos 
princípios éticos na cotidianidade do trabalho, evitando que se transformem em 
indicativos abstratos, deslocados do processo social. Dentre todos os tópicos que 
formam o Código de Ética do Serviço Social, destacam-se os seguintes pontos: 
 Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda 
sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis, sociais e políticos das classes 
trabalhadoras; 
 Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da 
participação política e da riqueza socialmente produzida; 
 Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure 
universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas 
sociais, bem como sua gestão democrática; 
 Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o 
respeito à diversidade, a participação de grupos socialmente discriminados e a 
discussão das diferenças; 
 Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais 
democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com o 
constante aprimoramento intelectual; 
 Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma 
nova ordem societária, sem dominação/exploração de classe, etnia e gênero; 
 Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que partilhem 
dos princípios deste Código e com a luta geral dos trabalhadores; 
 Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e com o 
aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência/ profissional; 
 Exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem discriminar, por questões 
de inserção em classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação 
sexual, idade e condição física. 
 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidadania
https://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Equidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Justi%C3%A7a_social
https://pt.wikipedia.org/wiki/Preconceito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Diversidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Discrimina%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pluralismo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_social
https://pt.wikipedia.org/wiki/Etnia
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnero_sexual
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Noemi Cristina de Paula Jordão Rosa* 
 
 
*Graduada em Serviço Social pela Universidade Norte do Paraná e graduanda 
em Ciências Contábeis pela Estácio de Sá. noemipink2008@hotmail.com 
 
 
O clima organizacional diz respeito às propriedades motivacionais do ambiente interno 
de uma organização. A atmosfera psicológica de cada organização é percebida, de 
forma diferenciada, pelos indivíduos. Os fatores que influenciam no clima 
organizacional (VERGASTA, 2007). 
A Cultura organizacional, as condições econômicas da 
empresa, a estrutura organizacional, a escolha da equipe, a 
avaliação e remuneração, o preparo e treinamento da 
equipe, o significado do trabalho, o estilo de liderança, a 
oportunidade de participação. Dentro desse contexto, o 
conceito de Gestão Organizacional passou a estar 
intrinsecamente ligado aos integrantes da organização. 
Com o surgimento da Teoria das Relações Humanas, 
verificou-se ainda a “necessidade de humanizar e 
democratizar os conceitos da administração” 
(CHIAVENATO, 2001, p. 136). 
 
Hoje, vivendo num mundo repleto de transformações, fusões e aquisições, as empresas 
necessitam, cada vez mais melhorar seus índices de competitividade e para isso ela 
dependem, quase que única e exclusivamente, de seus seres humanos, motivados, 
felizes e orgulhosos dos valores compartilhados com a organização. As inovações 
tecnológicas devem seguir sim, mas as pessoas jamais poderão ser desprezadas ou 
desrespeitadas. 
 
Considerações finais 
 
A Revolução Industrial representou um conjunto de mudanças que aconteceram na 
Europa nos séculos 18 e 19, sendo a principal delas, a substituição do trabalho artesanal 
pelo assalariado, onde a produção passou a ser realizada em longa escala, com o uso das 
máquinas. Dessa forma, os trabalhadores começaram a ser ameaçados em seus campos 
de atuação. Marx trouxe também a ideia de alienação do trabalho, onde destacam-se a 
distribuição desigual do trabalho e dos produtos criados, afirmação da propriedade 
privada e divisão das classes sociais. O desenvolvimento industrial no Brasil contribuiu 
para um vasto processo de transformações econômicas e sociais. 
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No que diz respeito às inovações tecnológicas, podemos dizer que estas tornaram o 
processo produtivo mais ágil, entretanto, em consequência disso podemos perceber 
alterações significativas nas relações de trabalho, caracterizando o que chamamos de 
reestruturação produtiva. As transformações ocorridas no mundo do trabalho exigiram 
modificações na forma de administrar e gerenciar as organizações, trazendo reflexões 
acerca de uma nova perspectiva de atuação e, consequentemente, na incorporação do 
Serviço Social junto à Gestão Organizacional e aos Recursos Humanos das empresas. 
Após vasta análise sobre o ambiente organizacional, podemos afirmar que as pessoas 
passam mais tempo no ambiente de trabalho do que com suas famílias e que a qualidade 
do ambiente em que estão inseridos é fundamental, não só para o sucesso e alcance de 
metas das empresas, mas para a qualidade de vida e saúde dos colaboradores. E para as 
instituições, ser reconhecida como uma empresa “amiga” do colaborador faz com que 
sua imagem corporativa seja mais valorizada no mercado. 
O assistente social é um profissional competente e devidamente qualificado para atuar 
em qualquer área que envolva pessoas, uma vez que sua principal tarefa é garantir o 
bem estar e a garantia de direitos dos indivíduos em questão. Ao inserir o Serviço Social 
em seu quadro de funcionários, o gestor evidencia sua competência administrativa e 
atualização, uma vez que, ao criar um ambiente de trabalho agradável e saudável, gera 
lucros para a instituição. Pequenas atitudes melhorias em remunerações, festas e 
confraternizações, folgas extras ou um simples cartão no Dia das Mães ou no Dia 
Internacional da Mulher fazem toda a diferença, afinal, quem não quer se sentir 
valorizado? 
E na atualidade, em meio a diversas incertezas geradas pela tão falada Reforma da 
Previdência, cabe aos gestores e profissionaisno ambiente institucional, garantirem a 
harmonia e o desempenho de seus colaboradores. Tudo ainda é bastante incerto, uma 
vez que a PEC ainda está em avaliação. Caso aprovada, as devidas modificações serão 
instauradas ao longo dos anos, mas a motivação da classe trabalhadora deve ser sempre 
uma prioridade. Cabe ao assistente social e toda a equipe de recursos humanos, manter o 
bom ambiente em funcionamento. 
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Bibliografia 
 
CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL – CRESS 
CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL - CFESS 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE – OMS 
 
BARROCO. MARIA LUCIA SILVA. Código de ética do/a Assistente Social 
comentado. 1. Ed. São Paulo: Cortez, 2013. 
 
CHIAVENATO. IDALBERTO. Teoria Geral da Administração. Volume 1. 6. Ed. 
São Paulo: Elsevier, 2001 
IAMAMOTO, MARILDA VILLELA. O Serviço Social na Contemporaneidade: 
trabalho e formação profissional. 26. Ed. São Paulo: Cortez, 2015. 
 
IAMAMOTO, MARILDA VILLELA. Relações sociais e serviço social no Brasil: 
esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 41. Ed. São Paulo: Cortez, 2013. 
 
ZILIOTTO, DENISE MACEDO; FOSCARINI, MARISSANE; BERTI, ARIETE 
REGINA. O Serviço Social em Industrias de Grande Porte do Rio Grande do Sul. 
Porto Alegre. 2010 
O que é qualidade de vida no trabalho? DIAS. ELIZANGELA. Disponível em: 
<https://www.dicionariofinanceiro.com/qualidade-de-vida-no-trabalho/> Acesso em: 27 
mar. 2019. 
mailto:noemipink2008@hotmail.com
https://www.dicionariofinanceiro.com/qualidade-de-vida-no-trabalho/
ASSISTENTE SOCIAL: UM PROFISSIONAL POLIVALENTE NO 
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*Graduada em Serviço Social pela Universidade Norte do Paraná e graduanda 
em Ciências Contábeis pela Estácio de Sá. noemipink2008@hotmail.com 
 
 
Pirâmide de Maslow: O que é, Conceito e Definição. Jun.2018. Disponível em 
<http:// https://www.sbcoaching.com.br/blog/qualidade-de-vida/piramide-de-maslow/>. 
Acesso em: 27 mar. 2019. 
QVT – QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO. MARQUES. JOSE ROBERTO. 
Disponível em https://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/qualidade-de-
vida-no-trabalho-dicas-e-conceitos/. Acesso em: 27 mar. 2019. 
 
Saúde do Trabalhador. Organização Pan-Americana de Saúde - Disponível em: 
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=378:saude
-do-trabalhador&Itemid=685. Acesso em: 27 mar. 2019. 
 
 
mailto:noemipink2008@hotmail.com
https://www.sbcoaching.com.br/blog/qualidade-de-vida/piramide-de-maslow/
https://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/qualidade-de-vida-no-trabalho-dicas-e-conceitos/
https://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/qualidade-de-vida-no-trabalho-dicas-e-conceitos/
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=378:saude-do-trabalhador&Itemid=685
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=378:saude-do-trabalhador&Itemid=685

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