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1 UEM – Aula Prática 3 de Planeamento e Controlo de Gestão/II Semestre de 2013 UEM – FACULDADE DE ECONOMIA AULA PRÁTICA 3 DE PLANEAMENTO E CONTROLO DE GESTÃO EXERCICIO 1 A empresa MICHELA, SA, elabora anualmente o seu orçamento pelo sistema de custeio total. Relativamente às previsões para um determinado ano, retiraram-se as seguintes informações, quanto ao primeiro trimestre: Descrição Janeiro Fevereiro Março 1. Programa vendas X (ton) P.M.R. 30 dias Preço venda 220 contos 70 80 80 2. Programa produção X U.F. Ton. 80 80 80 3. Programa Compras (M) (ton.) P.M.P. 60 dias Custo aquisição 100 contos 100 100 100 4. Programa Actividade das Secções (S) U.F. Hm Unidade obra 5,2 contos 800 800 800 Considerando que: (1) As disponibilidades no inicio do ano eram de 1.500 contos e que se pretende que as disponibilidades finais sejam de 2.000 contos. (2) As necessidades de tesouraria serão supridas através de uma linha de crédito a curto prazo com juros à taxa de 18% ao ano. O juro pago no mês seguinte ao da utilização e o reembolso é feito logo que haja disponibilidades. (3) Em 01 de Janeiro, procede-se ao reembolso da última prestação de um empréstimo a longo prazo, já obtido, cuja amortização e juro totalizaram 10.000 contos. (4) Os excessos de liquidez serão aplicados no final do trimestre em aplicações de curto prazo. 2 UEM – Aula Prática 3 de Planeamento e Controlo de Gestão/II Semestre de 2013 (5) As existências iniciais de produto acabado eram de 10 toneladas e pretende-se que as existências, em 31 de Março, sejam de 20 toneladas. (6) As existências iniciais de matérias-primas eram de 20 toneladas e pretende-se que no final do primeiro trimestre sejam de 8 toneladas. (7) Os custos de transformação incluem 1.160 contos/mês de amortizações. (8) Os custos não industriais (distribuição e administrativos) totalizam 850 contos/mês, dos quais 150 contos são amortizações. (9) O P.M.P. dos custos de transformação, bem como dos custos não industriais, é de 15 dias. Pretende-se que o controlador de gestão, com base nos elementos apresentados, elabore para o trimestre: a) Orçamento de tesouraria (mensal); b) Orçamento financeiro (mensal); c) Demonstração de resultados provisional (trimestral); d) Indique os elementos possíveis para a elaboração do Balanço provisional em 31 de Março. EXERCICIO 2 A empresa MANJATE, LDA dedica-se à produção e comercialização de bens de consume. Conhecem-se os seguintes elementos relativos à elaboração do orçamento anual para o ano 2010. (1) VENDAS Prevê-se um montante annual de 540 mil contos distribuidos da seguinte forma: Primeiro semestre: 240 mil contos Segundo semestre: 300 mil contos. As vendas distribuem-se uniformemente dentro de cada semestre e o PMR é de 30 dias. A empresa líquida IVA à taxa de 16%. (2) COMPRAS 3 UEM – Aula Prática 3 de Planeamento e Controlo de Gestão/II Semestre de 2013 Prevê-se que as compras de matérias-primas no valor de 270 mil contos se distribuem da seguinte forma: Primeiro semestre: 120 mil contos Segundo semestre: 150 mil contos As compras distribuem-se uniformemente dentro de cada semestre e o PMP é de 45 dias. A empresa suporta o IVA (dedutivel) à taxa de 16%. (3) CUSTOS DE TRANSFORMAÇÃO Prevê-se que os custos de transformação e os respectivos PMP sejam os seguintes: Despesa Valores Situação Ordenados 60 mil contos Pronto pagamento Subsidios ferias e natal 10 mil contos Junho e Dezembro Amortizações exercicio 20 mil contos - Outros custos 25 mil contos Pronto pagamento Os outros custos distribuem-se uniformemente ao longo do ano. (4) STOCKS As existências de matérias-primas no inicio do ano são de 10 mil contos. Pretende-se ter, no final de cada semestre, um valor equivalente a 2 meses de consumo do próprio semestre. As existências de produtos acabados no inicio do ano são de 30 mil contos. Pretende-se que a variação da produção seja a seguinte: Primeiro semestre: +10 mil contos Segundo semestre: - 5 mil contos. (5) CUSTOS NÃO INDUSTRIAIS Prevê-se que os custos administrativos e de distribuição e os respectivos PMP sejam os seguintes: Despesa Valores Situação Ordenados 12 mil contos Pronto pagamento 4 UEM – Aula Prática 3 de Planeamento e Controlo de Gestão/II Semestre de 2013 Subsidios ferias e natal 2 mil contos Junho e Dezembro Amortizações exercicio 5 mil contos - Outros custos 6 mil contos Pronto pagamento Os outros custos distribuem-se uniformemente ao longo do ano. (6) TESOURARIA E FINANCEIRO Os descontos de conta dos trabalhadores são, em média, de 20%. Os descontos de conta da entidade patronal são de 24,5%. Ambos os descontos são pagos no mês seguinte. O IVA é apurado mensalmente e pago no segundo mês posterior ao apuramento. As disponibilidades no inicio são de 5 mil contos, pretendendo-se que o seu valor seja igual a 5,75 mil contos no final do primeiro semestre e 10 mil contos no final do segundo. Em 31 de Dezembro de 2009, a empresa MANJATE, LDA, contraiu um empréstimo no valor de 300 mil contos, a reembolsar semestralmente durante um período de 5 anos. O respectivo juro, com uma taxa anual de 18% é pago também no final de cada semestre. Sempre que a empresa tenha excessos de tesouraria, poderá efectuar as aplicações pelo prazo de 6 meses, com taxa de juro média anual de 10%. As aplicações são efectuadas no inicio do semestre e o juro é recebido no final desse mesmo semestre. Sempre que a empresa MANJATE, LDA, tenha necessidades de tesouraria, poderá utilizar um desconto bancário com uma taxa de juro média anual de 20%. Este descoberto será utilizado no inicio de cada semestre e o respectivo juro deverá ser pago no inicio do semestre seguinte. Pretende-se que o controlador de gestão elabore: a. Orçamento de tesouraria (por semestre) b. Orçamento financeiro (por semestre) c. Demonstração de resultados previsional. 5 UEM – Aula Prática 3 de Planeamento e Controlo de Gestão/II Semestre de 2013 EXERCICIO 3 Considere que a empresa MICHELA, SA apresente os dados abaixo: - Volume de negócios: $1.000 - Custo de exploração, excepto amortizações e provisões para perdas e danos: $800 - Custos não desembolsáveis: $100 - Imposto sobre lucros a taxa de 50%. Pretende-se que o controlador de gestão: a) Calcule o cash-flow bruto da empresa MICHELA, SA e diferencie-o do conceito de cash- flow líquido b) Discuta os casos em que os fundos afectos às reservas de participação podem constituir um elemento do cash-flow. c) Apresente os múltiplos fins em que pode ser usada a noção de cash-flow na empresa e os respectivos indicadores que podem ser utilizados. EXERCICIO 4 O presidente da NGOMANE, LDA está a estudar dois investimentos alternativos X e Y. Há quatro resultados possíveis para cada um dos investimentos. O valor actual do lucro líquido e a probabilidade de cada um dos resultados aparecem no quadro abaixo (valores em milhões de $). Pretende-se que o controlador de gestão: a) Indique qual é o valor actual esperado, o desvio-padrão e o coeficiente de variação do investimento X. b) Qual é o valor actual esperado, o desvio-padrão e o coeficiente de variação do investimento Y? 6 UEM – Aula Prática 3 de Planeamento e Controlo de Gestão/II Semestre de 2013 c) Qual destes investimentos é o mais arriscado? d) O presidente da NGOMANE, LDA tem a seguinte função de utilidade: U=10+5P-0,01P^2 em que U é a utilidade e P é o VAL. Que investimento escolher. EXERCICIO 5 A empresa MAHAROMY CONSTRUCTION, SA está a estudar dois locais possíveis, um em Maputo e outro em Nampula, onde pode construir uma fábrica e explorá-la para fabricar brinquedos de plásticos. O preço por brinquedo bem como dados relevantes sobre o custo são fornecidosabaixo para cada uma das localizações: Em ambos os locais o investimento na fábrica ocorrerá este ano e os lucros ocorrerão em cada um dos próximos seis anos. Será usada a depreciação em linha recta para o investimento na fábrica (durante seis anos), sendo o valor residual igual a zero e a taxa fiscal marginal 30 por cento. Pretende-se que o controlador de gestão: a) Indique qual é o fluxo de caixa, deduzidos os impostos, em cada ano do investimento em cada um dos locais? b) Se o custo de capital for 10 por cento, qual é o valor actual líquido do projecto em Maputo? c) Se o custo de capital for 10 por cento, qual é o valor actual líquido do projecto em Nampula?
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