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Prof. Me. Carlos Guimarães UNIDADE II Administração Estratégica Unidade II 5. Análise do ambiente externo geral ou do macroambiente 5.1 As forças macroambientais 6. Análise do ambiente setorial ou do microambiente 6.1 Os fatores de relevância no ambiente setorial Estrutura do material “Se conhecemos o inimigo (ambiente externo) e a nós mesmos (ambiente interno), não precisamos temer uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas não ao inimigo, para cada vitória, sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos, nem ao inimigo, perderemos todas as batalhas.” (SUN TZU, A arte da guerra) Vamos traduzir! 5. Análise do ambiente externo geral ou do macroambiente 1. Macroambiente de negócios; 2. Indústria (setor de atuação); 3. Competidores e mercado; 4. Ambiente interno. 5. Análise do ambiente externo geral ou do macroambiente 1 2 3 4 Figura 11 – adaptado de fatores que influenciam o ambiente de negócios. Fonte: SCHOLES, J.; WHITTINGTON, R. Exploring Corporate Strategy. c. 2, p. 64. Um bom ponto inicial para a análise do macroambiente de negócios pode ser fornecido por um modelo chamado PESTEL, que pode ser usado para identificar futuras tendências nos ambientes: Político. Econômico. Social. Tecnológico. Ambiental (no termo original, em inglês, environment). Legal que circunda a organização. 5. Análise do ambiente externo geral ou do macroambiente 1 2 3 4 Figura 11 – adaptado de fatores que influenciam o ambiente de negócios. Fonte: SCHOLES, J.; WHITTINGTON, R. Exploring Corporate Strategy. c. 2, p. 64. 5. Análise do ambiente externo geral ou do macroambiente Vai um zoom? Com corte. Primeiro, vamos ver a parte de cima. Figura 12 – Influências do ambiente externo. Fonte: Adaptado de: SCHOLES, J.; WHITTINGTON, R. Exploring Corporate Strategy. c. 2, p. 68. Que fatores afetam a organização? Quais fatores são os mais importantes no presente? E no futuro? Legal: – Leis de competição – Leis de empregabilidade – Saúde e segurança – Comercialização dos produtos Político: – Estabilidade governamental – Política de impostos – Leis de comércio internacional – Políticas sociais Fatores econômicos: – Ciclos de negócios – Tendência do PIB – Juros – Inflação – Taxa de desemprego – Política monetária – Receita per capita Ambiental: – Leis de proteção ambiental – Consumo de energia – Disposição do lixo Fatores tecnológicos: – Despesas do governo em pesquisa e desenvolvimento – Taxas de obsolescência – Rapidez de transferência tecnológica – Foco do governo e da indústria em desenvolvimento tecnológico – Novas descobertas, patentes, direitos autorais etc. Fatores socioculturais: – Distribuição de renda – Mobilidade social – Demografia populacional – Nível educacional – Hábitos de consumo – Mudanças no estilo de vida Organização 5. Análise do ambiente externo geral ou do macroambiente Que fatores afetam a organização? Quais fatores são os mais importantes no presente? E no futuro? Legal: – Leis de competição – Leis de empregabilidade – Saúde e segurança – Comercialização dos produtos Político: – Estabilidade governamental – Política de impostos – Leis de comércio internacional – Políticas sociais Fatores econômicos: – Ciclos de negócios – Tendência do PIB – Juros – Inflação – Taxa de desemprego – Política monetária – Receita per capita Organização Figura 12 – Influências do ambiente externo. Fonte: Adaptado de: SCHOLES, J.; WHITTINGTON, R. Exploring Corporate Strategy. c. 2, p. 68. 5. Análise do ambiente externo geral ou do macroambiente Ambiental: – Leis de proteção ambiental – Consumo de energia – Disposição do lixo Fatores tecnológicos: – Despesas do governo em pesquisa e desenvolvimento – Taxas de obsolescência – Rapidez de transferência tecnológica – Foco do governo e da indústria em desenvolvimento tecnológico – Novas descobertas, patentes, direitos autorais etc. Fatores socioculturais: – Distribuição de renda – Mobilidade social – Demografia populacional – Nível educacional – Hábitos de consumo – Mudanças no estilo de vida Organização Figura 12 – Influências do ambiente externo. Fonte: Adaptado de: SCHOLES, J.; WHITTINGTON, R. Exploring Corporate Strategy. c. 2, p. 68. 5. Análise do ambiente externo geral ou do macroambiente Figura 13 – Direcionadores de estratégia global. Fonte: YIP, G. S. Total Global Strategy II. FT/Prentice Hall, 2003, c. 2. MERCADO COMPETIÇÃO GLOBALIZAÇÃO DE POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS GLOBALIZAÇÃO DE CUSTOS ORGANIZAÇÃO Estudamos o ambiente externo, trabalhamos o acróstico PESTEL, que categoriza as influências ambientais em seis fatores principais: político, econômico, social, tecnológico, ambiental e legal. Esses fatores não são independentes uns dos outros. Muitos estão conectados. Qual é a condição da empresa trabalhar esses fatores? a) Assumem uma posição relativista. b) Questionam o valor do planejamento racional a longo prazo. c) Consideram o futuro algo muito volátil e imprevisível. d) Lutam contra os fatores de maneira implacável. e) Como não há condição de alterar os fatores, simplesmente se adaptam. Interatividade Estudamos o ambiente externo, trabalhamos o acróstico PESTEL, que categoriza as influências ambientais em seis fatores principais: político, econômico, social, tecnológico, ambiental e legal. Esses fatores não são independentes uns dos outros. Muitos estão conectados. Qual é a condição da empresa trabalhar esses fatores? a) Assumem uma posição relativista. b) Questionam o valor do planejamento racional a longo prazo. c) Consideram o futuro algo muito volátil e imprevisível. d) Lutam contra os fatores de maneira implacável. e) Como não há condição de alterar os fatores, simplesmente se adaptam. Resposta Unidade II 5. Análise do ambiente externo geral ou do macroambiente 5.1.4 Construção de cenários 6. Análise do ambiente setorial ou do microambiente 6.1 Os fatores de relevância no ambiente setorial Estrutura do material Os cenários são visões plausíveis e detalhadas de como o ambiente de negócios da organização pode desenvolver-se com base no agrupamento dos fatores-chave em que existe um alto grau de incerteza. É a função que faz a estratégia entender como está o ambiente e estabelecer os cenários. 5.1.4 Construção de cenários Esse ambiente se refere ao mercado de atuação pelo qual a organização é influenciada, assim como o influencia. O raio de alcance desse tipo de ambiente abrange os atuais e os potenciais setores de atuação, os concorrentes, os clientes e os fornecedores. 6. Análise do ambiente setorial ou do microambiente 6.1 Os fatores de relevância no ambiente setorial 1. Macroambiente de negócios; 2. Indústria (setor de atuação); 3. Competidores e mercado; 4. Ambiente interno. 6.1.1 Indústrias ou setores 1 2 3 4 Figura 11 – adaptado de fatores que influenciam o ambiente de negócios. Fonte: SCHOLES, J.; WHITTINGTON, R. Exploring Corporate Strategy. c. 2, p. 64. O impacto das mudanças no ambiente externo de negócios situa-se nas mudanças das forças competitivas da organização, e de sua indústria ou setor. A teoria econômica define a indústria como: “um grupo de firmas que geram produtos que são substitutos próximos uns dos outros.” Esse conceito pode ser estendido, incluindo para o serviço público, com a ideia de setor (saúde, educação e serviços sociais). 6.1.1 Indústrias ou setores É importante lembrar que as fronteiras de uma indústria podem mudar com o passar do tempo, como com a convergência de setores que antes eram distintos, como as telecomunicações, a computação e o entretenimento. Uma convergência pode ser constatada quando os setores que eram, anteriormente separados, começam a se sobrepor em termos de atividades, tecnologias, produtos e clientes. 6.1.1 Indústrias ou setores 6.1.2 Fatores de competiçãoe atratividade – as cinco forças de Porter – Introdução Figura 15 – As cinco forças de Porter. Fonte: Adaptado de: PORTER, M. Estratégia competitiva, 2003. BARREIRAS À ENTRADA DE NOVOS CONCORRENTES PODER DE BARGANHA DOS FORNECEDORES RIVALIDADE ENTRE OS CONCORRENTES AMEAÇA DE PRODUTOS SUBSTITUTOS PODER DE BARGANHA DOS COMPRADORES Ao usar esse modelo para entender as forças competitivas, é fundamental ter em mente os seguintes pontos: 1. O modelo deve ser usado no nível das unidades estratégicas de negócios e não no nível da organização como um todo, devido à diversidade das operações e dos mercados da maioria das organizações (por exemplo, uma companhia aérea tem estratégias diferentes para turistas e viajantes a negócios, assim como para rotas de curta e longa distância, locais de fluxo sazonal etc.). 6.1.2 Fatores de competição e atratividade – as cinco forças de Porter 2. Entender as conexões entre as forças competitivas e os fatores-chave do ambiente externo é fundamental (por exemplo, uma mudança tecnológica pode destruir os mercados, como o aparecimento do CD fez com a fita cassete e o DVD com o VHS). 3. As cinco forças não são independentes uma das outras. Acontecimentos e pressões de uma direção podem iniciar mudanças em outras, em um processo dinâmico no qual as bases de competição alteram-se constantemente. 6.1.2 Fatores de competição e atratividade – as cinco forças de Porter 4. O comportamento competitivo se preocupa em destruir essas forças, em vez de simplesmente acomodá-las. Essa dinâmica de competição será discutida posteriormente. Ao estar consciente dessas recomendações, o modelo das cinco forças é um ponto de partida extremamente útil para entender as forças competitivas de um setor. 6.1.2 Fatores de competição e atratividade – as cinco forças de Porter O impacto das mudanças no ambiente externo de negócios se situa nas mudanças das forças competitivas da organização, e de sua indústria ou setor. A teoria econômica define a indústria como: a) Um grupo de amigos que gera produtos que são substitutos próximos uns dos outros. b) Um grupo de amigos que gera produtos que são substitutos distantes uns dos outros. c) Um grupo de firmas que gera produtos que são substitutos distantes uns dos outros. d) Um grupo de firmas que gera prejuízo que são substituídos por outros produtos. e) Um grupo de firmas que gera produtos que são substitutos próximos uns dos outros. Interatividade O impacto das mudanças no ambiente externo de negócios se situa nas mudanças das forças competitivas da organização, e de sua indústria ou setor. A teoria econômica define a indústria como: a) Um grupo de amigos que gera produtos que são substitutos próximos uns dos outros. b) Um grupo de amigos que gera produtos que são substitutos distantes uns dos outros. c) Um grupo de firmas que gera produtos que são substitutos distantes uns dos outros. d) Um grupo de firmas que gera prejuízo que são substituídos por outros produtos. e) Um grupo de firmas que gera produtos que são substitutos próximos uns dos outros. Resposta Unidade II 6.1.2 Fatores de competição e atratividade – as cinco forças de Porter Estrutura do material 6.1.2 Fatores de competição e atratividade – as cinco forças de Porter – Introdução Figura 15 – As cinco forças de Porter. Fonte: Adaptado de: PORTER, M. Estratégia competitiva, 2003. BARREIRAS À ENTRADA DE NOVOS CONCORRENTES PODER DE BARGANHA DOS FORNECEDORES RIVALIDADE ENTRE OS CONCORRENTES AMEAÇA DE PRODUTOS SUBSTITUTOS PODER DE BARGANHA DOS COMPRADORES A ameaça de novos entrantes dependerá das barreiras para se entrar em um determinado mercado. Esses são fatores que devem ser superados pelos novos entrantes, caso eles venham a competir com sucesso. Eles devem ser vistos como atrasos para a entrada no mercado e não como barreiras permanentes para determinados entrantes potenciais. Eles podem deter alguns potenciais entrantes, mas não outros. 6.1.2 Fatores de competição e atratividade – as cinco forças de Porter A ameaça de novos entrantes no mercado Algumas barreiras típicas são: Economias de escala. Capital de entrada. Acesso a canais de distribuição ou de fornecimento. Experiência: pioneiros de um setor adquirem experiência antes que os outros. Retaliação esperada. Legislação ou ações de um governo. Diferenciação. 6.1.2 Fatores de competição e atratividade – as cinco forças de Porter A ameaça de novos entrantes no mercado A substituição reduz a demanda para uma “classe” particular de produto, à medida que os clientes mudam para as alternativas, podendo até deixar tal produto ou serviço obsoleto. Isso vai depender de um aspecto: se o substituto oferece um maior benefício ou valor percebido pelos consumidores. A substituição pode ter diversas formas: Produto por produto: por exemplo, o e-mail substituindo os serviços postais. Pode acontecer por intermédio de convergência de setores. Existem também as organizações que são complementares, o que significa que elas possuem produtos ou serviços que fazem com que algum outro produto torne-se mais competitivo e vice-versa. Os complementares levam à substituição de produtos atuais por gerações novas em ambas as organizações com certa regularidade. 6.1.2 Fatores de competição e atratividade – as cinco forças de Porter A ameaça dos produtos substitutos Existem também as substituições de necessidade por um serviço ou um produto novo, deixando o existente redundante e percebido como de pior atributo (por exemplo, uma geladeira que consome menos energia elétrica). Substituição genérica: ocorre quando os produtos ou os serviços competem por uma receita disponível. Por exemplo: móveis competem com televisores e utensílios domésticos nas despesas destinadas ao imóvel, que, por sua vez, compete com o carro, as férias etc. 6.1.2 Fatores de competição e atratividade – as cinco forças de Porter A ameaça dos produtos substitutos As próximas duas forças podem ser consideradas juntas, pois elas podem ter efeitos similares na limitação da liberdade estratégica de uma organização e nas margens (e, assim, na atratividade) dessa organização. Coletivamente, eles representam a rede de valores em que a organização opera. O poder relativo de uma organização perante os seus clientes e os seus fornecedores influencia diretamente no lucro de diferentes partes do setor de atuação (manufatura, distribuição, fornecimento etc.). 6.1.2 Fatores de competição e atratividade – as cinco forças de Porter Poder dos clientes e fornecedores O poder dos clientes será alto quando as seguintes condições estivem presentes: Existe uma concentração de clientes, principalmente se a quantidade adquirida pelos clientes é alta e/ou se o setor de fornecimento compreende um grande número de pequenos participantes. Se um produto ou serviço é responsável por um grande percentual do total da compra do cliente, seu poder é alto, já que ele pode barganhar junto a outros fornecedores para obter um preço melhor. 6.1.2 Fatores de competição e atratividade – as cinco forças de Porter Poder dos clientes O poder dos fornecedores será impactante quando: Existe uma concentração de fornecedores, em vez de uma fonte fragmentada de fornecimento. O poder dos fornecedores também é realçado se eles possuem uma ampla gama de clientes, diminuindo a sua dependência de um só cliente. O custo de troca de fornecedor é alto, talvez porque os processos da organização dependem de produtos especiais de um fornecedor, como na indústria aeroespacial. A marca de um fornecedor também pode ser poderosa. Existe a possibilidade dos fornecedores competindo diretamente com os seus compradores (integração forward), caso eles não obtenham os preços desejados e, com isso, as margens que buscam. 6.1.2 Fatores de competição e atratividade – as cinco forçasde Porter Poder dos fornecedores As quatro forças anteriores refletem diretamente na rivalidade entre uma organização e os seus mais diretos concorrentes, que são organizações com produtos e serviços similares, direcionados para o mesmo grupo de clientes. Existe uma série de fatores que interferem no grau de rivalidade em um determinado setor: Equilíbrio entre os competidores: existe um grande risco de competição intensa quando os concorrentes são de tamanhos semelhantes, pois um tenta ganhar terreno sobre o outro. Taxa de crescimento do setor: a ideia de ciclo de vida sugere que o estágio de desenvolvimento de um setor é importante em termos de comportamento competitivo. A figura anterior resume algumas condições em diferentes estágios do ciclo de vida. 6.1.2 Fatores de competição e atratividade – as cinco forças de Porter Rivalidade competitiva Alto custo fixo: pode provocar uma guerra de preços e margens baixas, caso o setor exceda a demanda quando a capacidade de fornecimento torna-se maior que o mercado. Barreiras de saída: a dificuldade em sair do mercado pode fazer com que as organizações fiquem em atividade por um tempo maior que o desejado ou economicamente possível. Diferenciação: pode, mais uma vez, ser muito importante. 6.1.2 Fatores de competição e atratividade – as cinco forças de Porter Rivalidade competitiva Conforme falamos nesta aula, quais são os 5 fatores de competição e de atratividade, também chamados das cinco forças competitivas, descritos por Porter? a) Novos entrantes, produtos substitutos, clientes, fornecedores e rivalidade entre os concorrentes. b) Novos entrantes, produtos substitutos, clientes, fornecedores e rivalidade entre os clientes. c) Novos entrantes, produtos substitutos, clientes, fornecedores e rivalidade entre os fornecedores. d) Novos entrantes, produtos novos, clientes, fornecedores e rivalidade entre os clientes. e) Novos entrantes, produtos novos, clientes, fornecedores e rivalidade entre os fornecedores. Interatividade Conforme falamos nesta aula, quais são os 5 fatores de competição e de atratividade, também chamados das cinco forças competitivas, descritos por Porter? a) Novos entrantes, produtos substitutos, clientes, fornecedores e rivalidade entre os concorrentes. b) Novos entrantes, produtos substitutos, clientes, fornecedores e rivalidade entre os clientes. c) Novos entrantes, produtos substitutos, clientes, fornecedores e rivalidade entre os fornecedores. d) Novos entrantes, produtos novos, clientes, fornecedores e rivalidade entre os clientes. e) Novos entrantes, produtos novos, clientes, fornecedores e rivalidade entre os fornecedores. Resposta Unidade II 6.1.2 Fatores de competição e atratividade – as cinco forças de Porter – rivalidade competitiva Questões sobre o modelo de Porter 6.1.3 Competidores e mercado 6.1.4 Grupos estratégicos 6.1.5 Segmentos de mercado 6.1.6 Entendendo o que os clientes valorizam: fatores críticos de sucesso Estrutura do material As cinco forças de Porter podem ser usadas para obter as ideias de forças e fatores que atuam no ambiente setorial de uma unidade de negócios, que necessita de uma atenção especial para o desenvolvimento de um plano estratégico. O modelo deve ser usado como mais do que uma simples lista de fatores. As questões que seguem, ajudam a focar nas implicações dessas forças para a organização: Alguns setores são mais atrativos que outros? Quais são os fatores-chave no macroambiente que estão direcionando a competição? 6.1.2 Fatores de competição e atratividade – as cinco forças de Porter – questões que surgem do modelo de Porter É provável que as forças mudarão de perspectiva? Como? Quais são as forças e as fraquezas da organização em relação às forças que importam para ela? Como os concorrentes diretos se situam perante essas forças? O que os gestores podem fazer para influenciar as forças? 6.1.2 Fatores de competição e atratividade – as cinco forças de Porter – questões que surgem do modelo de Porter A vantagem competitiva de uma empresa pode ser corroída devido à presença das forças mencionadas e/ou os concorrentes conseguem dar um jeito de superar as forças adversas. Esse processo de erosão pode ser acelerado por mudanças no ambiente externo de negócios como a tecnologia, a globalização ou a legislação. Portanto, a vantagem competitiva pode ser temporária, embora a rapidez com que ela ocorre seja diferente entre os setores ao longo do tempo. As organizações tendem a responder a essa erosão na sua posição perante a concorrência, criando o chamado “ciclo de competição” (ver figura a seguir). 6.1.2 Fatores de competição e atratividade – as cinco forças de Porter – as dinâmicas do ambiente competitivo 6.1.2 Fatores de competição e atratividade – as cinco forças de Porter – as dinâmicas do ambiente competitivo Figura 17 – ciclos de competição. Fonte: D’AVENI, R. A.; GUNTHER, R. Hyper-competitive Rivalries: Competing in a Highly Dynamic Environment. Free Press, 1995. Organização Novo participante Cria ou herda barreiras de entrada Sem resposta Reforço das barreiras criadas Ataque ao mercado do novo participante Ataque leve a um segmento de mercado Amplifica o ataque para outros mercados Inicia uma batalha de preços Reinicia o ciclo em outros mercados A análise setorial pode vir a ser muito geral para fornecer um entendimento detalhado da competição do mercado. Seriam Ferrari e Gurgel concorrentes, disputando o mesmo mercado no setor automobilístico? Em um determinado setor, podem existir muitas organizações em que cada uma têm atributos diferentes e competem com uma base diferente. Esse é o conceito dos grupos estratégicos. 6.1.3 Competidores e mercado Confinados nas fronteiras de atuação do setor e, com a absoluta certeza, existirão diferenças importantes nas expectativas e nas necessidades dos diversos grupos de clientes. Esse é o conceito de segmento de mercado. O que conecta esses dois assuntos é o entendimento do que os clientes valorizam. 6.1.3 Competidores e mercado São organizações dentro de um setor com características estratégicas similares, isto é, seguem estratégias parecidas ou competem em um mesmo formato. Essas características diferem daqueles outros grupos estratégicos que participam do mesmo setor como o Pão de Açúcar, o Seven Eleven e a quitanda do português. Esses são três grupos estratégicos diferentes. 6.1.4 Grupos estratégicos Existem muitas características que distinguem os grupos estratégicos, mas elas podem ser agrupadas em duas categorias principais: Conjunto de atividades: Diversidade da linha de produtos ou serviços, cobertura geográfica, número de segmentos de mercado atendido, canais de distribuição usados. Comprometimento com recursos: Número de marcas, esforços de marketing (gasto com publicidade, tamanho de quadro de vendas etc.), qualidade do produto ou do serviço, liderança tecnológica, extensão da integração vertical da cadeia produtiva. 6.1.4 Grupos estratégicos O conceito de grupos estratégicos é útil no planejamento estratégico em diferentes aspectos: Ajuda a entender quem são os concorrentes mais diretos de qualquer organização. Ajuda a constar a viabilidade de um movimento de um grupo estratégico para o outro. Permite identificar potenciais oportunidades e ameaças de uma organização. 6.1.4 Grupos estratégicos O segmento de mercado é um grupo de clientes que possui necessidades similares, a despeito de serem encontradas as diferenças em outras partes do mercado. Esse conceito deveria lembrar os gestores de vários pontos importantes para o sucesso de suas organizações. As necessidades do cliente podem variar por diversas razões, conforme o quadro: 6.1.5 Segmentos de mercado Fonte: livro-texto. Tipo de fator Mercado consumidor Mercado institucional Características das pessoas/organizações Idade, sexo, raça, renda, estilo de vida, tamanho da família, localidade, estágio do ciclo de vida Setor, direção, localidade, tamanho, tecnologia, lucratividade Situação de compra/uso Tamanho da compra, lealdade à marca, propósito de uso, comportamento de compra, critérios de escolha, importância da compra Volume, aplicação, critérios de escolha, importância da compra, procedimento de compra, frequência, canal de distribuição Necessidades dos clientes e atributos preferidos Similaridade do produto, preferência por preço, qualidade, atributos desejados, preferência por marca Requisitos de desempenho, qualidade, preferência por marca, suporte de fornecedores, atributos desejados Quadro 6 – algumas bases de segmentação de mercado O market share relativo tem que ser considerado. O que os clientes valorizam varia entre segmentos e, portanto, os produtores buscarão construir a sua vantagem em segmentos onde eles possuem mais força. Como os segmentos de mercado podem ser identificados e atendidos, são influenciados por vários fatores do ambiente mencionados até então e é a análise desses dados que permitirá à organização definir quais são os segmentos de mercado pertinentemente estratégicos para ela, e qual o método de participação no mercado a ser adotado. 6.1.5 Segmentos de mercado Os consumidores valorizam diversos atributos dos produtos e/ou serviços, porém em diferentes escalas. É essencial ver o valor requerido por meio dos olhos do cliente. Embora isso pareça uma declaração óbvia, não é fácil alcançar por diversas razões, dentre elas: Falta de capacidade de tirar conclusões adequadas para esses dados coletados. É frequente as organizações gerarem alguma confusão sobre quem é o seu cliente estratégico. A maioria dos produtos e serviços é produzida internamente (por engenheiros, designers, acadêmicos etc.). 6.1.6 Entendendo o que os clientes valorizam: fatores críticos de sucesso As necessidades do cliente podem variar por diversas razões conforme o quadro 6. Sendo assim, temos algumas bases de segmentação de mercado: a) Características das pessoas/organizações, situação de compra/uso e necessidades dos clientes e atributos preferidos. b) Características dos dirigentes das organizações, situação de compra/uso e necessidades dos clientes e atributos preferidos. c) Características das pessoas/organizações, situação de venda/uso e necessidades dos clientes e atributos preferidos. d) Características das pessoas/organizações, situação de compra/uso e necessidades dos dirigentes da organização e atributos preferidos. e) Características dos dirigentes das organizações, situação de venda/uso e necessidades dos dirigentes e atributos preferidos. Interatividade As necessidades do cliente podem variar por diversas razões conforme o quadro 6. Sendo assim, temos algumas bases de segmentação de mercado: a) Características das pessoas/organizações, situação de compra/uso e necessidades dos clientes e atributos preferidos. b) Características dos dirigentes das organizações, situação de compra/uso e necessidades dos clientes e atributos preferidos. c) Características das pessoas/organizações, situação de venda/uso e necessidades dos clientes e atributos preferidos. d) Características das pessoas/organizações, situação de compra/uso e necessidades dos dirigentes da organização e atributos preferidos. e) Características dos dirigentes das organizações, situação de venda/uso e necessidades dos dirigentes e atributos preferidos. Resposta TZU, S. A arte da guerra. São Paulo: Paz e Terra, 1999. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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