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Resumo dos capítulos 1,2 e 3 - Livro Como Ler Artigos Científicos

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Resumo dos capítulos 1, 2 e 3 
do livro Como ler artigos científicos
Cindy Freire Alves (Med31 A)
Em Por que ler artigos científicos?, Trisha Greenhalgh e Anna Donald definem a medicina baseada em evidências como o uso de estimativas matemáticas do risco de benefício e de dano derivadas de pesquisas de alta qualidade sobre amostras populacionais para informar a tomada de decisões clínicas no diagnóstico, na investigação ou no manejo de pacientes individuais. Ou seja, o uso de números derivados da pesquisa sobre populações para informar decisões a respeito de indivíduos. Greenhalgh ainda ressalta que a medicina baseada em evidências exige não só que o sujeito leia artigos, mas também que leia os artigos certos no momento certo e, então, modifique o seu comportamento e influencie o comportamento de outras pessoas à luz do que descobriu. 
A autora discorre que alguns autores são entusiastas do uso da abordagem por árvore de decisão para incorporar a perspectiva do paciente a uma opção terapêutica baseada em evidências e discorda, pois acredita que as experiências dos pacientes são histórias bem mais complexas que um mero sim/não. Ela também enlucida que talvez a crítica mais poderosa à medicina baseada em evidências seja que, se for mal-utilizada, desconsidera a perspectiva própria do paciente sobre seu adoecimento em favor de um efeito médio em uma amostra populacional ou de uma coluna de QALYs calculado por um estatístico médico. Nos últimos anos, o movimento da medicina baseada em evidências progrediu rapidamente ao desenvolver uma metodologia mais prática para incorporar a perspectiva do paciente à tomada de decisão clínica a introdução de políticas baseadas em evidências e o delineamento e condução de ensaios de pesquisa.
Em Pesquisando a literatura, evidencia-se a importância de estar atualizado e como isso é fundamental para a relação médico-paciente. Livros-textos e contatos pessoais são uma infundável fonte de conhecimento, mas com o crescente ganho de espaço para a tecnologia, a internet consolidou seu espaço entre a comunidade médica. Porém, a sofisticação da busca e a eficiência ao encontrar respostas não cresceu no mesmo ritmo. Trisha Greenhalgh chama a literatura médica de “selva” devido a sua abundância em recursos e salienta para a escolha do material de estudo correto e eficaz, descrevendo como procurar artigos relevantes uma vez que você tenha formulado o problema.
Em Chegando ao ponto: do que trata este artigo?, expõe-se uma cultura da ciência em dispensar artigos que são embazados em uma boa ideia, mas que possuem falhas irremediáveis nos metodos utilizados, notabilizando que má ciência é má ciência, independente dos resultados beneficiarem uma parcela. Enfatiza a análise crítica, ou seja, o que o individuo deve fazer quando tiver um artigo na sua frente. E, por fim, faz uma observação a ética, ao relaciona-la a publicação de artigos e como foi pouco utilizada no passado em pesquisas com bebês, idosos, pessoas com dificuldades de aprendizagem e pessoas incapazes de protestar, levando a alguns dos casos mais escandalosos na área de pesquisa.

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