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PCC 5 semestre

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PCC – Prática como Componente Curricular
Nome: Júlio César da Silva. RA: 1801763
Polo: Cosmópolis-SP
	Curso: Licenciatura em Química. Período: 5° Semestre
Disciplina: Química Experimental. Tema: A Importância do Laboratório de Química
Ano: 2020
1. IDENTIFICAÇÃO: Nível de Ensino/Ensino Médio.
2. ESCOLAS ESTADUAIS: (A) Prof° Ivete Sala de Queiroz. R. Santo Rizzo, 1660 - Recanto das Laranjeiras, Cosmópolis - SP, 13150-000. 
Telefone: (19) 3872-2221
(B) Dr. Paulo Almeida Nogueira (GEPAN).  R. Pres. Getúlio Vargas, 137 - Extinta Estação Experimental de Sericultura, Cosmópolis - SP, 13150-000
Telefone: (19) 3872-1603
3. Tempo de duração da aula: 50 minutos
4. OBJETIVOS
· Demostrar que a construção do conhecimento realiza-se em um processo contínuo de elaboração pessoal e de interação pedagógicas;
· Implementar e avaliar novas propostas interdisciplinares, considerando as diferenças sociais e culturais existentes na sociedade;
· Propor atividades variadas aos alunos, oportunizando as situações interativas e desafiadoras;
· Selecionar adequadamente metodologias e recursos didáticos que promovam a construção do conhecimento na sala de aula no laboratório experimental de forma colaborativa, ética, lúdica e criativa;
· Desenvolver técnicas para realizar o trabalho cooperativo em sala de aula ter uma boa convivência com os alunos, é uma ótima forma de garantir um ambiente saudável, muito mais propício ao aprendizado.
5. ETAPAS DE AULA
5.1 Introdução ao tema:
O ensino tradicional de Química não tem sido muito eficaz no preparo do aluno para ingressar em cursos superiores, ensino médio e no mercado de trabalho. Falta capacitar o aluno para avaliar alternativas, agir criticamente ou trabalhar em grupos.
A atual pesquisa tem como objetivo mostrar as dificuldades dos alunos em aprender Química, este assunto vêm sendo um dos temas que mais tem sido estudado na contemporaneidade, principalmente pela insatisfação dos professores em não se sentirem compreendidos pelos alunos. É um estudo bastante abrangente e de muitas opiniões e controvérsias. Observou-se que a dificuldade dos alunos no aprendizado de Química deve-se a aspectos de desinteresse, muitas vezes de desmotivação por parte de alguns professores e também realidades sociais juntamente com uma defasagem de conteúdos básicos.
As escolas públicas enfrentam também muitos problemas de infraestrutura. Há falta de itens básicos como bibliotecas e laboratórios. Além disso, os professores enfrentam dificuldades como faltam de laboratório para prática de aulas experimentais, salas de aula superlotadas e falta de interesse por parte do aluno. Sem equipamento, faltando vidrarias, muitas vezes o professor tem que improvisar seus experimentos por faltas de materiais laboratoriais. Os prédios não têm manutenção e a merenda nem sempre é de qualidade. Muitos alunos necessitam viajar por horas até chegarem à escola mais próxima e normalmente não há transporte escolar. Por outro lado, há um Programa Nacional de Livros Didáticos coordenado pelo Ministério da Educação que distribui aos alunos das escolas públicas livros gratuitamente de todas as disciplinas. Os livros são avaliados a cada três anos por equipes de especialistas. Esse é um dos raros programas de sucesso na educação brasileira. Muitas são as vezes que ouvimos os alunos questionarem porque estudar química? O que fica gravado em nossas mentes é que a química faz parte no nosso cotidiano e sem ela não teria condições de vida na terra, pois em todo o planeta a química é essencial.
O estudo do caso realizado com os alunos do ensino médio da cidade de Cosmópolis verificou-se, que os alunos não gostam da disciplina, pois, não a compreendem, são utilizados poucos materiais que podem enriquecer as aulas como o laboratório de química para serem ministradas aulas práticas, pois o aluno precisa sentir que a teoria tem tudo a ver com a prática. Devemos mudar os nossos conceitos e quebrar paradigmas para que o nosso aluno possa ser um cidadão esclarecido e principalmente, uma pessoa que defenda a nossa escola pelas nossas práticas educacionais. Muitas vezes em regiões carentes de profissionais tem que apelar em contratar professores que não são formados em Química para suprir nas necessidades da escola, a maioria destes profissionais enfrentam dificuldades por não ter uma formação na área, não estão preparados para ministrar aulas de química (MARQUES, 1992). E acordo com MIRANDA (2007) muitas vezes o fracasso da educação na escola pública está no sistema, pois, os professores que exercem 40 horas tem que suprir todas estas horas e assim acabam pegando aula fora da sua formação acadêmica, deixando a desejar quanto ao ensino da química. Alguns professores que são formados em matemática, por exemplo, tem que pegar aulas de química para completar o seu padrão, assim o ensino fica deficitário. Outra questão relevante é o ensino arcaico de professores que estão se aposentando e não querem mudar o seu estilo de dar aulas, isto é, não torna as aulas mais atrativas para que o seu aluno tenha mais interesse.
O ensino de química requer dos professores de química uma constante busca por novos modelos, que possam conduzir o estudante a refletir, a se inteirar, aprimorar e valorizar o ensino de química como suporte para que o conhecimento científico seja assimilado de forma significativa contribuindo para sua formação enquanto cidadão (SILVA ET AL, 2009). Como se vê, é uma excelente alternativa para o ensino de Química, mas infelizmente a falta de laboratórios consiste num empecilho. Por outro lado, é comum confundir atividades práticas com a necessidade de um ambiente todo equipado com materiais caros. Mas sabe-se que não é bem assim que funciona, o laboratório é um aliado para o ensino de Ciências, e por ser tão importante podemos fazer uso de um laboratório alternativo para a execução de tal atividade.
6. DESENVOLVIMENTO DA AULA
6.1 Procedimentos metodológicos estratégia na resolução do caso:	
O Laboratório é o local construído com a finalidade de se realizar experimentos. Para que as reações químicas ocorram com sucesso, é preciso que o laboratório ofereça equipamentos e segurança necessários. É um dos locais mais fascinantes e surpreendentes para alguns alunos, principalmente para aqueles que o visitam pela primeira vez. Por meio dele, o aprendizado se dá de forma prática e é mais fácil observar como a Química é útil para o bem-estar da sociedade. Aulas dinâmicas impactam de modo positivo o aprendizado dos estudantes, principalmente quando a matéria em questão é repleta de conceitos complexos, incentivar a curiosidade dos estudantes sobre o assunto em pauta auxiliar no esclarecimento de dúvidas e de criar um real interesse pela área já que ela que fica mais interessante aos olhos dos estudantes.
Afirmamos com Haydt (2000, p108) “que o planejamento é um conjunto de ações coordenadas entre si, que concorrem para a obtenção de certo resultado desejado”. E ao falarmos em resultado estamos reportando as avaliações, sobretudo, como um momento do processo de construção de conhecimento e não como produto final de aprendizagem.
O Professor deverá ser participativo no que tange o planejamento e não deve ser descartado ideias inovadoras que engrandecerá sua aula é o que diz autora, Vania Maria de Oliveira Vieira (vários autores 2011, p 3). O Plano de ensino reflete os valores assumidos, a concepção de educação do professor e possui uma intencionalidade clara em relação à prática docente. Não deve construir- se apenas num documento a mais exigido pela escola, mas, necessariamente, deve ser elaborado a partir do envolvimento do professor com o Projeto politico- pedagógico da escola. Quando trabalhamos de forma participativa sentimo-nos integrantes. 
Os alunos costumam atribuir à experimentação um caráter motivador, lúdico, essencialmente vinculado aos sentidos, como também aprofundamento do conhecimento pela prática. Por outro lado, não é incomum ouvir de professores a afirmativa de que a experimentação aumenta a capacidade de aprendizado,pois funciona como meio de envolver o aluno nos temas de pauta. (GIORDAN, 1999, p.43).
6.2 A solução é:
· Ter uma infraestrutura apropriada para realizar experimentos;
· Dispor de equipamentos, vidrarias e reagentes são instrumentos usados para adotar medidas de substâncias e analisar reações químicas;
· O professor poderá dividir os alunos em grupos e ministrar a sua aula experimental, já que escolas tem o laboratório pequeno e não suportam muitos alunos essa medida é fundamental;
· Deliberar das tecnologias existe uma imensidão de recursos, por exemplo, DVD, Computador, Gravadores, Filmadora, Televisão. No entanto é indiscutível a necessidade de fazer bom uso.
· Identificar a sala de aula e no laboratório como um espaço lúdico, dinâmico e próprio para construção e reconstrução de conhecimento;
· Avaliar os resultados de atividades lúdicas, experimentais e do trabalho colaborativo em sala de aula, considerando o respeito às diferenças e a promoção humana;
· É necessário agir, criar estratégia que atendam as reais necessidades dos alunos. Daí a importância do professor ser criativo, responsável e compromissado com o seu fazer diário;
· É preciso também planejar, avaliar e refletir sobre as ações educativas inteirar-se da situação da turma com a qual irá trabalhar, algo que atenda às necessidades e desejos dos alunos. Estamos lidando com educação de seres humanos;
6.3 Papel do aluno:
O aluno necessita de orientação até o fim de aprendizagem vou contar um fato que aconteceu comigo:
No ano que fiz o curso Técnico de Química, havia uma professora formada pela faculdade Unicamp ela desenvolvia os exercícios em classes e provas, tinha semana que organizava aula para os alunos discursarem os que entenderam. Eu sempre fui aluno conceituado tirava sempre nota 10 na matéria dela, percebi que cada trabalho e prova a mesma dificultava, fazia com que ficasse cada vez mais difícil era como um jogo de módulos ficando cada fase difícil, até esse ponto não se importava, porque a professora via em mim meu potencial, mas quando deixou todo seu ensinamento de lado, não se importava mais em ver o aluno crescer, perdi aquele amor. O professor excelente é aquele que ensina com paciência com calma, ele proporciona a aprendizagem até o fim e não deixa o aluno desorientado. Professor é aquele que gosta de ver o aluno aprendendo tendo sucesso nas suas aulas.
Uma relação extremamente importante para qualquer estudante, independentemente da sua idade ou do seu grau de formação, é aquele que se estabelece com o educador. Quando os professores e os alunos mantêm um bom relacionamento em sala de aula, o aprendizado se torna mais eficiente e passa a existir um maior engajamento de ambas as partes.
 	A autora, Vânia Maria de Oliveira Vieira (vários autores 2011, p 49) diz: na sala de aula, os alunos tem a oportunidade de interagir com suas experiências e atividades. Ali eles podem socializar seus conhecimento de mundo, além de participarem dos programas maiores da escola.
A psicóloga Camila Gerais, mestre em psicologia pela Universidade de Brasília (UnB), concorda que a motivação é o que impulsiona o aprendizado. "Um aluno motivado tende a demonstrar melhores resultados.
Conforme aponta o diretor-geral do Centro de Ensino Candanguinho (Cecan), Júlio Egreja. A aprovação, o prazer de satisfazer àqueles que depositam expectativas em você e a certificação são alguns deles. Os estudantes também podem se motivar para o estudo para fugir de consequências ruins, como a reprovação, a decepção causada nas pessoas de referência e a nota baixa no boletim ou no histórico escolar.
[…] a escola deve provocar o desenvolvimento de conhecimentos, ideias, atitudes e pautas de comportamento que permitam sua incorporação eficaz no mundo civil, no âmbito da liberdade de consumo, da liberdade de escolha e participação política, da liberdade e responsabilidade na esfera da vida familiar. Características bem diferentes daquelas que requer sua incorporação submissa e disciplinada, para a maioria, no mundo do trabalho assalariado. (Pérez Gómez, 2000, p.15) 
A escola é um centro educacional cabe os alunos investigarem qual melhor maneira de se ter aula, há casos que os alunos é ensinantes, durante o momento de aprendizagem, todas as partes envolvidas trocam experiências, informações e conhecimentos. Sendo assim, a dinâmica flui melhor quando se mantém uma relação positiva.
6.4 Papel do professor:
Observei o ENEM fazendo estágio no período 4° semestre, os alunos trouxeram as suas provas e pediram que o professor solucionasse algumas perguntas, na hora o professor não estava preparado para respondê-las, pelo motivo dele se envolver com as lições do ensino médio. É eficaz o professor participar desses evento que proporciona a Educação Brasileira, pois ele fica inteirado. O mundo atual está passando por inúmeras e cada vez mais aceleradas transformações em torno de todos os campos da sociedade, desde o princípio da civilização o homem está sempre em busca de adaptações, mudanças, novos conhecimentos, aliás, fato este implícito em sua constante busca do saber e aprender.
Outra característica da docência está ligada à inovação, quando rompe com a forma conservadora de ensinar ,aprender, pesquisar e avaliar, reconfigurar saberes, procurando superar as dicotomias entre o conhecimento científico e senso comum, ciência e cultura, educação e trabalho, teoria e prática etc. Explorar novas alternativas teórico-metodológicos em busca de outras possibilidades de escolha, procura a renovação da sensibilidade ao alicerçar-se na dimensão estética, no novo, no criativo, na inventividade, é exercida com ética, adquirindo, assim, significado. 
Buscar sempre cada vez uma formação progressista que atinge as necessidades da escola visando uma qualificação de ensino aprendizagem. Nesse contexto, verifica-se a necessidade de falar em educação química, priorizando o processo ensino/aprendizagem de forma contextualizada, problematizadora e dialógica, que estimule o raciocínio e que os estudantes possam perceber a importância socioeconômica e relacionamento interpessoal e intersubjetivo entre o aluno, o professor.
O ensinar se define em função do aprender para isso o professor deve estar
disposto para designar tal ofício em que as dimensões cognitivas, afetivas, psicomotoras, pedagógicas, neurológicas, sociais, históricas e culturais estão presentes, para que isto ocorra faz-se necessário o estabelecimento de uma relação de diálogo e confiança mútuas, o que continuamente produzirá meios para o desenvolvimento crítico e humano do professor e do aluno (VYGOTSKY, 1987).
A fórmula para os procedimentos no ensino no cotidiano escolar estão vinculados às experiências construídas entre o aluno e professor. É preciso que o professor faça dessas situações inesperada momentos ricos.
7. AVALIAÇÕES DOS ALUNOS
A luz da metodologia inserida ajudou os alunos a ter um rendimento satisfatório, foi colocado o aluno como protagonista do processo de aprendizagem e invistido na cooperação entre os colegas para potencializar os resultados dos estudantes. O que facilitou foi à convocação do coordenador pedagógico junto com os professores aceitando as opiniões dos alunos e solucionando os problemas envolvido referente ao laboratório. Diante dos fatos os alunos adquiriram um aprendizado excelente, percebi que os alunos ficaram motivados se socializaram e mantiveram espírito de equipe.
É preciso que os alunos saibam que esse aprendizado não visa apenas à obtenção de boas notas em certa prova ou a realização de um exercício específico. Portanto, é essencial que eles percebam as transformações da escola como algo positivo e que se sintam parte do processo, o que aumenta o engajamento em sala de aula, ao contrário, passar de ano e realizar as atividades cotidianas exigidas pela escola não são, por si só, os motivos pelos quais se é estudante, mas sim as etapas pelas quais se deve passar para chegar ao verdadeiro papel do aluno: adquirir conhecimento e experiência de modo a atingir objetivos maiores, de longo prazo.Sabemos que a aprendizagem relaciona a muitos campos da atividade humana e o processo ensino aprendizagem não ocorre somente no espaço da sala de aula sendo estes um dos espaço de criação e estratégia de conhecimento.
O crescimento individual de cada aluno para o educador já é fato de merecimento de nota máxima, pois na verdade o aluno está superando seus limites próprios o que não necessariamente o tornará acima da média da turma. Superar-se todos os dias é uma atitude digna de aluno nota 10.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A escola atual mais do que nunca tem enfrentado um problema de múltiplas causas: o fracasso escolar. Este precisa ser amplamente estudando, em especial no contexto das ciências exatas, como é o caso da química. Dentre as principais consequências, podem causar vínculos negativos com a aprendizagem de forma geral, desmotivação para aprender e até problemas na autoestima.
A partir deste estudo realizado foi possível identificar que as dificuldades de aprendizagem atendem a uma origem complexa, que envolve aspectos múltiplos da vida inter e intrapsíquica, orgânica e social do sujeito que as apresenta. Diante do exposto, considera-se que novos tempos exigem novos currículos, novos conhecimentos são produzidos, novas metodologias surgem. Assim os estudantes nem sempre conseguem se adaptar às modificações que surgem com os novos métodos ou falta deles; assim como o contrário, nem sempre a escola consegue acompanhar a intensa transformação pela qual passa a sociedade, tornando-se um lugar dissociado da realidade e pouco interessante. Nesse contexto, cabe aos professores e estudantes assumirem-se como sujeitos do processo educativo, buscando enfrentar suas dificuldades no processo de ensinar e de aprender com mais compromisso social com sua formação e atuação, posturas, adequadas ao objetivo educacional que nosso país tanto precisa.
As escolas estão preparando – e em muitos casos, preparando mal – os alunos com conhecimentos e habilidades que eles precisavam para viver nos dias de ontem, diz o professor Thomas Joseph Burke, em seu livro O professor revolucionário. E o pior de tudo, conclui, é que os alunos precisam sair da escola bem preparados para viver, não no passado, nem mesmo hoje – que logo se torna passado – mas nos incertos e cambiantes dias de amanhã. Isso se dá porque, em nosso sistema escolar, o professor detém um conhecimento gerado e aprendido anteriormente, que lhe foi transmitido por professores. E, em sala de aula, ele tenta agora repassar isso para os alunos, num círculo que se repete (Burke, 2003: 16). Enquanto isso, os alunos, ah, os alunos vivem mergulhados em outro mundo, repleto de novidades, de novas tecnologias, novos programas e atrações... Daí o apelo do professor à “motivação exógena”, artificial. O apelo aos recursos audiovisuais, às habilidades de show man, à disciplina, às notas, às temidas provas e vários tipos de chantagem: tudo para obrigar o aluno, esse rapaz e essa moça “da geração zapping”, a “prestar atenção a uma aula”
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
· ANDRADE, D; SANTOS, A. O. & SANTOS, J. L. Contextualização do conhecimento químico: uma alternativa para promover mudanças conceituais. In. V Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade, São Cristóvão, UFS, 2011.
· ARROIO, A. O show da química: motivando o interesse científico. Revista Química Nova na Escola, v. 29, n. 1, p. 173-178. São Carlos-SP, 2006.
· DROUET, R. Distúrbios de aprendizagem. São Paulo: Ática, 1995.
· FERNÁNDEZ, A. A inteligência aprisionada. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. 
· HAMMILL, D. D. On defining learning disabilities: An emerging consensus. Journal ofLearning Disabilities, n.23, p.74-84, 2000.
· http://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/o-que-eaprendizagem.htm acesso em 27 de março de 2016.
· BRANDÃO, C.R. NUNES, I.R.; ABREU BERNADES, S. T. Edução, cultura e sociedade. São Paulo: Editora Person, 2010.
· HAYDT, R.C.C. O Planejamento da ação didática. In curso de didática geral 7. Ed. São Paulo: Ática, 2000a (Série Educação).
· MACHADO, M. A. A construção do projeto político-pedagógico da escola In: MINAS GERAIS. PROCARD. Projeto politico-pedagógico da escola. Guia de estudo 3. Belo Horizonte: SEE-MG, 2001.
· ABBUD, Fernanda. Título: Introdução a Gestão em Educação. 1°ed.Pearson Education, São Paulo, 2013.
· GADOTTI, Moacir Gadotti. Título: Pensamento Pedagógico Brasileiro 8ª ed. rev. ampl. -São Paulo Ática, 2009.
· OSTETTO, Luciana; LEITE, Maria Isabel. Título: Arte, Infância e Formação de Professores 7ª ed. Campinas-SP: Papirus, 2004.
· FREIRE, Paulo. Ensinar não é transferir conhecimento. In: Pedagogia da autonomia: saberes necessários a pratica docente. Ed 14. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

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