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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 56ª Vara Cível da Comarca Judiciária da Capital do Rio de Janeiro. EMBARGANTE Marco , profissão, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade (nº), expedida pelo (expedição), inscrita no CPF sob o (nº), (endereço eletrônico), domicílio e residência (endereço completo), por seu advogado, com endereço profissional (endereço completo), para fins do artigo 77, inc. V,do CPC, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, por meio do seu advogado, propor: EMBARGOS À EXECUÇÃO Em face de Fabrício, profissão, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade (nº), expedida pelo (expedição), inscrita no CPF sob o (nº), (endereço eletrônico), domicílio e residência (endereço completo), pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos. FATOS O embargante realizou um acordo extrajudicial com Fabrício, devidamente homologado perante o Juízo da Barra da Tijuca. E Fabrício quer propor a execução, ocorre que o bem penhorado não é propriedade de Marco, somente está em sua posse para realização de seu trabalho, motorista de aplicativo, e sim do seu filho. Além do mais Fabrício propões a execução com juros de 2%, o que contraria o termo de acordo que o próprio elaborou e disse estar de acordo DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS DO EXCESSO DE EXECUÇÃO O excesso de execução ocorre sempre que houver extrapolação dos limites do título executivo, ou seja, quando é executado valor maior que o devido, nos termos do artigo 917, I do Código de Processo Civil. Art. 917. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar: I - o exequente pleiteia quantia superior à do título; No presente caso há inequívoco excesso de execução no valor do juros excessivo , sem qualquer fundamentação legal que o ampare. DA IMPOSSIBILIDADE DE PENHORA DO VEÍCULO E DO EXCESSO DE PENHORA O bem mencionado na execução por Fabrício, o executado é mero possuidor do veículo e utiliza exclusivamente para trabalho, pois é motorista de aplicativo. O veículo inclusive não integra seu patrimônio, visto que é o bem do filho, sequer citado no acordo feito anteriormente com Fabrício. Ainda que não se considere tal veículo como bem inalienável, para efeito dos artigos 648 e 649 do Código de Processo Civil, a questão é que ele não pode ser penhorado, ou levado a hasta pública, nem entregue à exequente, pois constitui, efetivamente, bem de propriedade de terceiro, sequer citado no processo. PEDIDO 1- Que seja desconstituída a penhora que incide sobre o bem do embargante; 2- A extinção imediata da ação de execução, ou assim não sendo; 3.1-Subsidiariamente o reconhecimento do excesso de execução, sendo reconhecido como devido somente o juros de 2%; 3- Que seja ouvido o embargado no prazo de 15 dias; 4- Condenação do embargado aos ônus da sucumbência; 5- Dá-se à causa o valor de R$ ___. DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, para demonstrar a veracidade dos fatos. Termos em que, Pede deferimento. Local, Data. Advogado/OAB-UF
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