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A luta pelo Direito

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Nome: Bruno Nunes de Gois
Turma: C.
RGM: 012.10150. 
A LUTA PELO DIREITO
Rudolf Von Ihering nasceu em 1818, na Alemanha e formou-se em Direito, estudou em varias universidades que era um costume da época, o que o corroborou para ser um Jurista tão completo, também foi o fundador do Moderno Realismo Legal e Escola Sociológica da Jurisprudência, também foi o autor, das seguintes obras, Der Besitzwille, Das Trinkgeld Braunschweig, Der Zweck in Recht, estas obras são as mais consagradas do autor.
A Luta pelo Direito, inicialmente foi apenas uma transcrição de um discurso que Ihering, ministrou em uma palestra acadêmica, todavia o discurso foi tão grandioso que o fez perceber que este discurso não poderia ficar retido a penas ao operador do direito e sim para todo o público, retirando os termos técnicos e alguns assuntos que ele acreditava não ser de interesse da população como um todo, produzindo um novo livro, de fácil acesso para leitura e tratando pontos relevantes para todo o público universal.
O livro a Luta pelo Direito, retrata em ponto chave que o Direito é produzido através de lutas e batalhas, que todos os indivíduos precisam lutar e continuar lutando para formar e firmar seus direitos, portando o Direito é uma constante luta, que se deixamos de lutar pelos nossos direitos, o perdemos com o tempo ou pressões externas, seja o Estado ou outros indivíduos. 
Rudolf Von Ihering parte do seguinte princípio, que é uma obrigação moral do indivíduo que tenha tido o seu direito violado, seja por outro individuo ou pelo Estado, a necessidade e o dever de defender os seus direitos quando eles forem atacados, usando os métodos de tutela garantidos pela lei, e não utilizando a autotutela, que são os meios de defesa utilizando a própria força, mesmo que em alguns casos como a legitima defesa, o entender o Ihering é que o individuo busque seus direitos de formas processuais possíveis e existente para que esses direitos sejam garantidos ou defendidos. 
Ihering não faz um juízo de valor como por exemplo, se o custo para defender um direito, isto é, não apenas o monetário, mas também o de esforço pessoal, for maior que o benefício que resultara na defesa deste direito, não se deve lutar por tal direito, ele diz completamente o oposto, que independe do custo e do benefício do direito, é uma obrigação do individuo lutar pelo seu direito, existindo apenas uma ressalva, do possuidor de boa-fé, ou seja, a pessoa que possui algum direito de um determinado individuo sem ter o conhecimento de fato sobre o ato, neste caso pode-se fazer o juízo de valor, se o determinado direito for de pouca importância para o lesado, então não faz sentido lutar por ele, frisando novamente apenas em casos que o possuidor seja de boa-fé, todo o resto se tem o dever de lutar pelos seus direitos.
Um ponto interessante que defende os argumentos de que o direito deve ser conquistado por lutas, é que além de ser um dever moral do individuo para consigo mesmo, lutar por seus direitos, também é um dever moral do individuo para com a sociedade que se esta inserido, pois caso os indivíduos deixar de lutar por seus direitos, os mesmos serão dilapidados com o passar do tempo, caso cada individuo deixe de lutar por seus direitos. Se o objeto do seu direito é uma moeda ou cem dólares, deixe que seja igual aos seus olhos e não abrir mão de direitos que foram arduamente conquistados ao longo de centenas de anos de batalha.

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