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AULA - HEMOTERAPIA

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Processo de Enfermagem na Administração de Hemocomponentes
Germana Maria Viana Cruz
Givanildo Carneiro Benicio
Hemoterapia 
Hemoterapia é
o emprego 
terapêutico do
sangue, que 
pode ser transfundido com seus
componentes (hemocomponentes)
e derivados (hemoderivados).
Hemocomponentes
Produtos gerados um a um nos serviços de hemoterapia a partir do sangue total por meio de processos físicos (exemplo: centrifugação, congelamento). 
Hemocomponentes
Concentrado de hemácias 
Plasma fresco congelado 
Concentrado de plaquetas 
Crioprecipitado
Hemoderivados
Produtos obtidos em escala industrial a partir do fracionamento do plasma comum por processos físico-químicos.
Hemoderivados
Albumina 
Imunoglobulinas 
Fatores da coagulação
Fator VII
Fator VIII
Fator IX
Complexos protombínicos
	Parâmetros 	Concentrado de Hemácias	Concentrado de plaquetas	Crioprecipitado	Plasma fresco congelado
	Composição	Hemácias, plasma em pequeno volume, leucócitos e plaquetas em pequena quantidade.	Plaquetas, plasma em pequeno volume e leucócitos.	Fibrinogênio, fatores da coagulação VIII e XIII, plasma em pequeno volume e fator de Von Willebrand.	Plasma com todos os fatores da coagulação (II, V, VII, IX, X, XI, XII, XIII) preservados. 
	Temperatura de armazenamento	2 a 6° C	20 a 24° C	-20 a - 30° C	-20 a - 30° C
	Tempo de armazenamento	Até 42 dias	3 a 5 dias	1 a 2 anos	1 a 2 anos
	Local de armazenamento	Conservadora de hemácias	Agitador de plaquetas	Freezer - 30° C	Freezer - 30° C
Hemoterapia 
A indicação da hemoterapia compete ao profissional médico.
Toda transfusão deve ser realizada por profissional habilitado e capacitado, sob supervisão médica. 
Hemoterapia 
O medico deve prescrever a transfusão tanto no prontuário/ prescrição do paciente como preenchendo a requisição de transfusão (RT).
Consentimento do paciente
O paciente deve ser informado sobre a necessidade de transfusão, tendo o direito de aceitar ou não a realização do procedimento.
Amostra Pré-Transfusional
Identificação da amostra:
Nome completo do paciente
Nº do prontuário/Enfermaria/Leito
Data da coleta
Validade da amostra
Assinatura legível do agente transfusional ou do membro da equipe de enfermagem que realizou a coleta.
Os dados da amostra devem ser iguais aos da requisição.
Cuidados pré-transfusionais
Verificar a prescrição médica.
Usar medidas de biossegurança.
Aferir os sinais vitais:
Temperatura
Pulso
Pressão arterial
Frequência respiratória
Aferição dos sinais vitais
Parâmetros normais: Proceder a infusão.
Alteração dos sinais vitais:
Solicitar avaliação médica.
Retardar a transfusão (se possível) até o retorno da normalidade.
Administrar medicamentos e outras medidas conforme prescrição médica e de enfermagem.
Cuidados pré-transfusionais
 Se não puder retardar a transfusão:
Infundir lentamente o hemocomponente.
Observar o paciente durante todo o procedimento.
Devolver a bolsa ao banco de sangue caso deva aguardar a infusão.
Cuidados pré-transfusionais
Conferir as informações do paciente com a da etiqueta do hemocomponente a ser administrado e com o rótulo da bolsa. 
Bolsa: 
Rótulo, numeração e validade
Tipificação do ABO e Rh
Resultados dos testes sorológicos 
Resultados de antígenos (P.A.I.)
Cuidados pré-transfusionais
Realizar a inspeção macroscópica (coágulos, sinais de hemólise, violação, deterioração, coloração anormal, turvação e bolhas de ar).
Comunicar ao paciente o procedimento a ser executado, bem como orientá-lo sobre possíveis reações. 
Manter o paciente em posição Fowler.
Cuidados pré-transfusionais
Puncionar acesso venoso calibroso.
Cuidados pré-transfusionais
Abrir o lacre da bolsa de forma asséptica.
Utilizar equipo com filtro próprio para hemocomponentes.
Preencher um terço da câmara de gotejamento.
Retirar o ar do circuito.
Cuidados durante a transfusão
Nos primeiros 15 minutos o gotejamento deverá ser de 10 gts/min.
Observar o paciente nesse período. 
Aferir novamente os sinais vitais.
Após esse período, na ausência de reações ou alterações clínicas, deve ser aumentado conforme o tipo de hemocomponente e a prescrição médica.
22
Velocidade de administração
	Hemocomponente	Gotejamento 
	Concentrado de hemácias	1:30 - 2hs (não ultrapassar 4hs)
	Concentrado de plaquetas	30 min (correr aberto)
	Plasma Fresco Congelado	1 hora
	Crioprecipitado	Correr aberto
Cuidados durante a transfusão
Os hemocomponentes devem ser administrados em via exclusiva.
Não se devem administrar medicamentos durante a transfusão, exceto drogas vasoativas ou SF 0,9%.
Usar somente SF 0,9% no acesso após a transfusão.
Cuidados durante a transfusão
No caso de intercorrências ou possíveis reações durante a transfusão, o médico responsável deverá ser comunicado IMEDIATAMENTE e a transfusão deve ser INTERROMPIDA.
Cuidados durante a transfusão
Não remover a etiqueta da bolsa até o término da transfusão.
Trocar o equipo para cada bolsa.
Orientar o paciente para chamar em caso de alteração clínica.
26
Cuidados após a transfusão
Lavar o acesso do paciente com SF 0,9% ou retirá-lo definitivamente.
Aferir os sinais vitais.
Registrar o procedimento e os sinais vitais na prescrição, no prontuário e na RT.
Registrar e notificar as intercorrências.
Monitorar o paciente após a transfusão para possíveis reações.
Realizar o descarte adequado do material.
Reações transfusionais
Interromper imediatamente a transfusão.
Comunicar o médico plantonista.
Verificar os sinais vitais e a condição clínica do usuário, atentando-se para possível choque anafilático.
Manter acesso pérvio.
Reações transfusionais
Administrar medicamentos conforme prescrição médica. 
Coletar exame de sangue para refazer testes pré-transfusionais.
Realizar a notificação pelo site da hemovigilância e encaminhar a bolsa de volta à agência transfusional. 
Reações transfusionais
Reações agudas
Podem ocorrer durante ou em até 24hs após a transfusão.
Reações tardias
Ocorrem após 24hs da transfusão.
Os sintomas podem variar desde leves a graves. 
O diagnóstico pode ser difícil pelo longo período entre a transfusão e a reação.
Reações agudas
	Alérgica	Febril não hemolítica	Sépticas	Sobrecarga circulatória	Reação hemolítica
	Rubor facial	Calafrios e febre súbitos	Início rápido de calafrios	Elevação da PA	Calafrios
	Prurido, erupção cutânea	Cefaleia	Febre alta	Veias do pescoço distendidas	Lombalgia
	Urticária, pápula	Rubor facial	Vômitos, diarreia	Dispneia	Sensação de peso na cabeça, de opressão
	Sibilo asmático	Ansiedade	Hipotensão acentuada	Tosse 	Rubor facial
	Edema de laringe			Estertores na base pulmonar	Taquicardia e taquipneia
	Anafilaxia				Hipotensão, colapso vascular
					Hemorragia
					IRA
Reações tardias
	Reação hemolítica tardia	Sobrecarga de ferro (hemossiderose)	Doença enxerto-versus-hospedeiro	Hepatite B
	Febre	Diabetes	Erupção cutânea eritematosa	Elevação das enzimas hepáticas
	Icterícia leve	Diminuição da função da tireoide	Anormalidades nas provas de função hepática	Anorexia, mal estar
	Diminuição do hematócrito	Arritmias	Diarreia aquosa profunda	Náuseas e vômitos
		Insuficiência cardíaca		Febre
				Urina escura
				Icterícia 
	Hepatite C	Citomegalovírus, Vírus Epstein-Barr, Malária	SIDA	Leucemia de células T do adulto	Sífilis 
	Semelhantes ao da hepatite B sérica, porém menos intensos.	Febre	Suores noturnos	Sinais de doença neuromuscular	Presença de cancro
	Hepatopatia crônica	Fadiga	Perda inexplicável de peso	Sinais de leucemia de células T	Linfadenopatia regional
	Cirrose 	Hepatomegalia	Linfadenopatia		Erupção cutânea generalizada
		Esplenomegalia 	Pneumonia por Pneumocystis		
			Sarcoma de Kaposi		
			Diarreia 		
Referências 
NETTINA, S.M. Prática de Enfermagem. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. cap. 27.
BRASIL. Portaria nº 158, de 4 de fevereiro de 2016. Redefine o Regulamento Técnico de procedimentos hemoterápicos.
BRASIL. ResoluçãoCOFEN Nº 0511/2016. Aprova a Norma Técnica que dispõe sobre a atuação de Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem em Hemoterapia. 
CEARÁ. Portaria nº 1012 de 23 de setembro de 2014. Normatiza a terapia transfusional nos Serviços de Saúde do Estado do Ceará.

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