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DIREITO CONSTITUCIONAL III - 1ºB - Prof. Luiz Gustavo

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DIREITO CONSTITUCIONAL III
Direito do Estado e das Instituições democráticas
Sistema Constitucional das crises – Estado de exceção positivada:
Conceito: é um conjunto de normas que regula a outorga de poderes extraordinários ao chefe de Estado (Presidente da República), para que este, podendo restringir direitos e garantias fundamentais, restabeleça a ordem, em momento de crise institucional.
No momento de exceção é preciso um direito de exceção
A teoria usada por Hitler era razoável, porem usou os poderes de forma abusiva
Requisitos para o estado de exceção:
Necessidade: deve haver uma crise tão grande para ser justificado a decretação
Temporariedade: deve ser por um curto período de tempo
Estado de defesa: art. 136, CF - decretado quando a ordem pública ou a paz social estiverem ameaçadas por grave instabilidade institucional, ou por calamidade decorrente de fenômeno da natureza (O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.)
-justificativas: guerra civil interna
-calamidade decorrente de fatos da natureza. Não é qualquer um, deve ter uma situação de caos, com ausência de autoridade constituída para manter a ordem
Exemplos de medidas tomadas:
Art. 136, ss3º, I – presidente pode mandar prender (Na vigência do estado de defesa: I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial)
Observações: estado de defesa é pontual, territorial. Sendo decretado na região atingida pelo caos
Prazo: vigora por até 30 dias, prorrogáveis uma única vez. Máximo 60 dias
Estado de sítio: art. 137, CF, I e II – 2 tipos (O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de: I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa; II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira)
1- decretado por repercussão nacional ou na ineficácia do Estado de defesa
--observação: estado de sítio tem abrangência no território nacional
Prazo: 30 dias prorrogáveis por + 30 até estabelecer a ordem. Todas as vezes precisa ir ao Congresso Nacional provar que precisa de mais tempo
2- decretado no caso de guerra ou ameaça armada estrangeira
--observação: 
---abrangência nacional
---Presidente da República decreta uma única vez, com prazo indeterminado. É uma exceção ao requisito da temporariedade
	
	PONTOS DIFERENTES
	PONTOS EM CUMUM
	ESTADO DE DEFESA
	-posterior aprovação do CN.
-prazo 30+30 dias (única vez).
-abrangência territorial (pontual).
-direitos restritos.
	AMBOS:
-consulta prévia aos conselhos.
-decretação pelo Pres. Rep.
-aprovação por maioria absoluta.
-fiscalização concomitante.
-prestação de contas.
	ESTADO DE SÍTIO
	-prévia autorização do CN.
-prazo I- 30+30 (1 cada vez). II- indeterminado.
-abrangência nacional.
-direito restritos I e II.
	
Conselhos: art. 89 (Os integrantes da carreira policial militar e os servidores municipais do ex-Território Federal de Rondônia que, comprovadamente, se encontravam no exercício regular de suas funções prestando serviço àquele ex-Território na data em que foi transformado em Estado, bem como os servidores e os policiais militares alcançados pelo disposto no art. 36 da Lei Complementar nº 41, de 22 de dezembro de 1981 , e aqueles admitidos regularmente nos quadros do Estado de Rondônia até a data de posse do primeiro Governador eleito, em 15 de março de 1987, constituirão, mediante opção, quadro em extinção da administração federal, assegurados os direitos e as vantagens a eles inerentes, vedado o pagamento, a qualquer título, de diferenças remuneratórias) art. 91(A União entregará aos Estados e ao Distrito Federal o montante definido em lei complementar, de acordo com critérios, prazos e condições nela determinados, podendo considerar as exportações para o exterior de produtos primários e semi-elaborados, a relação entre as exportações e as importações, os créditos decorrentes de aquisições destinadas ao ativo permanente e a efetiva manutenção e aproveitamento do crédito do imposto a que se refere o art. 155, § 2º, X, a.) – ambos pertencem ao Poder Executivo
Precisa perguntar, mas não precisa seguir o conselho
Se não perguntar, é formalmente inconstitucional
O Congresso decide uma comissão composta por 5 parlamentares para acompanhar a execução das medidas adotadas pelo Presidente
O abuso do Presidente da República caracteriza crime de responsabilidade – C.N pode abrir impeachment contra a figura
-comoção grave de repercussão nacional: qualquer assunto pode ser considerado
Corrente Estado de Sítio:
1ª corrente – Gilmar Mendes (majoritária): tem as mesmas correntes que o 1º estado de sítio + o direito à vida
2ª corrente – Pedro Lenza: Presidente pode exigir qualquer direito na vigência do Estado de Sítio
Tanto o estado de sítio quanto de defesa se instrumentalizam por meio de um decreto
Decreto deve ter:
-prazo de vigência
-delimitação da área abrangida
-os direitos que serão restritos
-identificação do executor das medidas
Na restrição da liberdade de locomoção, a restrição por ordem do Presidente dura até 10 dias. 
Caso o Presidente queira que a pessoa fique mais tempo presa, deve pedir ao juiz
O Congresso Nacional tem 10 dias para concordar o estado de sítio ou de defesa
Se o CN estiver em recesso, deve pedir sessão extraordinária no prazo de 5 dias
Legislatura – 4 anos. 2 períodos (02/02 a 17/07 e 01/09 a 22/12)
Não é possível alterar a CF no estado de sítio e de defesa
Não pode prender os parlamentares – o Presidente não pode mandar. As imunidades permanecem
-exceção: somente no estado de sítio, o Presidente pode pedir para a casa legislativa que aprove por quorum de 2/3 a suspensão das imunidades dos seus próprios integrantes, para atos praticados fora do recinto
Art. 34, 35, 36
Intervenção ocorre nos tempos normais
Interventor entra para substituir o funcionário que não esta garantindo os direitos fundamentais
Estado de defesa e de sitio servem para restringir legitimamente os direitos fundamentais
Forças armadas – art. 142, CF (As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.)
Marinha, exército e aeronáutica 
Integrantes: militares federais/militar estadual: polícia federal
Vedado aos militares: se sindicalizar, fazer greve (estendida aos estaduais), filiar a partido político
Pode ser candidato sem a condição de 6 meses mínimo de filiação partidária. Deve ir até a convenção partidária (reunião no ano da eleição para escolher os candidatos)
Perde o cargo de militar se trabalhar a menos de 10 anos
Com + de 10 anos é afastado das funções militares, mas continua no cargo
Se ganhar (militar com + de 10 anos) é encaminhado a reserva militar (como se fosse aposentadoria)
Constituição proíbe o militar de acumular o cargo de militar com cargo público civil permanente (dura + de 2 anos)
-exceção: emenda constitucional nº 101
Não tem direito a habeas corpus quando tiver preso por crime militar
Segurança pública – art. 144, CF (A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I - polícia federal;II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. VI - polícias penais federal, estaduais e distrital)
Polícia ostensiva (preventiva): atua antes do cometimento do crime, inibindo a prática de crimes
Polícia investigativa (judiciária): atua depois do crime já ter acontecido, colhendo autoria e materialidade do crime
	ESTADO
	UNIÃO
	Polícia Militar
	Polícia Federal
	Polícia Civil
Guarda municipal: serve para guardar o patrimônio público municipal
Polícia militar, polícia civil, polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, corpo de bombeiros, polícia penal (emenda const. nº 104 incluiu)
Polícia civil: M.P – juiz de direito (justiça estadual)
Polícia federal: art. 144, ss1º, CF (§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.) – M.P – juiz federal (justiça federal – art. 109, CF – (No caso de descumprimento de limite individualizado, aplicam-se, até o final do exercício de retorno das despesas aos respectivos limites, ao Poder Executivo ou a órgão elencado nos incisos II a V do caput do art. 107 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias que o descumpriu, sem prejuízo de outras medidas)
Quando a União é parte, em regra é a justiça federal. Deve estar nos 2 artigos
Crimes contra os bens e direitos da União, suas autarquias e empresas públicas
Julgar os crimes internacionais
Crime tráfico interestadual é julgado pela justiça estadual, porem investigado pela polícia federal
Ordem financeira:
Finanças públicas: correspondem a atividade econômica do Estado responsável pela obtenção de receitas públicas, pela realização de despesas, pela administração da dívida e pelo controle da economia pelo fluxo da moeda
Receitas públicas:
-quando à periodicidade: 
--ordinária: é a receita comum do Estado. É a receita freqüente habitual do Estado. Ex: receite de impostos
--extraordinária: é uma receita não habitual, excepcional, as vezes ingressa nos cofres públicos. Ex: imposto extraordinário de guerra, que so pode ser cobrado quando em guerra. Art. 1820, CC (Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante.)
-quanto à origem:
--originária: origem no exercício de uma atividade econômica para o Estado. Ex: empresas estatais
--derivada: o particular exerce a atividade econômica. Jus impera: Estado fica com uma parte do lucro do particular. Ex: imposto de renda
-quanto à natureza:
--corrente: é toda receita ordinária, seja originária, seja derivada
--de capital: é toda receita chamada “receita forçada”. Normalmente o Estado não teria, mas força para capitalizar em caráter imediato
---títulos de dívida pública: papel emitido pelo Estado para entrar o dinheiro
---operações de crédito
---alienação de bem público
Despesas públicas:
--corrente: despesa com a manutenção da máquina pública. Ex: gasolina da polícia, medicamento, etc. Principal: despesa de pessoal
--de capital: despesa de ampliação da máquina pública. Ex: obra pública
Divida pública
Controle da economia
Lei da responsabilidade fiscal – L.C: 101/2000
Regras de equilíbrio das contas públicas:
-não aumentar impostos em caráter imediato
-corta as despesas de capital
-art. 44 da lei de responsabilidade fiscal – vedado a obtenção de receita de capital mediante alienação de bem público para saldar despesa corrente (É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.)
--exceção: se a despesa for com regimes de previdência
-regra de ouro do orçamento: receita de capital é vinculada a despesa de capital
-limitação das despesas de pessoal. E.C nº 19 altera o art. 169
Receita corrente: art. 11 da lei de responsabilidade fiscal (Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.)
Calculada levando em consideração mês e referência (mês em que me encontro) e os 11 meses anteriores
A emenda 19/1998 promoveu a reforma administrativa
Fernando Henrique tenta mudar o modelo do Estado, virando um modelo de administração pública gerencial 
Estado mínimo: limite nos gastos/despesas
Limitação de despesas com o funcionalismo:
-União não pode gastar mais que 50%
-os Estados, DF e municípios não podem gastar mais que 60% da receita corrente líquida (despesa de pessoal)
Lei responsabilidade fiscal – L.C 101: criou um limite prudencial, correspondente a 95% do limite total
Medidas quando atinge o limite prudencial:
-fica proibido de conceder aumento dos servidores
-não pode pagar hora extra
-não pode contratar/chamar os aprovados do concurso
Se ultrapassar o limite total das despesas:
-art. 169, ss3º (A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências: I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança; II - exoneração dos servidores não estáveis.)
-reduzir as despesas em no mínimo 20% dos cargos em comissão e funções de confiança
---- explicação de administração pública ----
Direta:
-União – personalidade jurídica direito público
-estados – personalidade jurídica direito público
-DF – personalidade jurídica direito público
-municípios – personalidade jurídica direito público
Indireta:
-autarquias – personalidade jurídica direito público
-fundações públicas – as vezes de direito público e as vezes de direito privado
-sociedade econômica mista – personalidade jurídica direito privado
-empresas públicas – personalidade jurídica direito privado
Cria-se a pessoa jurídica para descentralizar
Na descentralização o ente da federação transfere para uma pessoa jurídica da administração pública indireta a execução de um serviço público que é de competência dele
Quando um serviço público for tipicamente estatal, deve ser descentralizado por uma pessoa jurídica de direito público
Quando não for tipicamente estatal, será descentralizado por pessoa jurídica de direito publico privado
Exemplos:
Autarquia: UFPR, INSS, banco central
Autarquia estadual: DETRAN, IAPE
Fundação pública: FUNAI, IBGE
Sociedade econômica mista: banco do Brasil
-estadual: Copel, Sanepar
-municipal: URBS, DIRETRAN
Empresa publica: correios, caixa econômica federal
Para ser agente público, em regra é preciso ser aprovado em concurso, tanto na direta, quanto na indireta
Quem trabalha é o agente público, não é mais funcionário pela CF
Tipos de cargos:
1- o agente publica que ocupa cargo público é SERVIDOR PÚBLICO
--servidor: regime jurídico é estatutário (administrativo). Direitos e deveres estão no estatuto do servidorpúblico
Somente o servidor tem estabilidade 
Estável depois de 3 anos de estágio probatório
Estável: significa que não pode ser mandado embora sem justo motivo
2- quando é em empresa estatal, é emprego público sendo EMPREGADO PÚBLICO
--empregado: regime jurídico celetista (contratual). Direito e deveres estão na CLT, embora concursados.
3- cargo em comissão e função de confiança: são aqueles sujeitos a livre nomeação e livre exoneração
Função honorífica, ex: mesário. É o agente publico temporário.
---- fim explicação de administração pública ----
Se adotar a primeira medida não for suficiente, deve exonerar os não estáveis (CLT’s e quem não passou no estágio probatório – 3 anos)
Terceira medida: se não abaixou o limite, deve-se exonerar os estáveis – criada pela EC 19
Art. 169, SS5º - se for adotada a 3ª medida, o servidor exonerado tem direito a exoneração correspondente a remuneração multiplicada pelos anos de serviço. Ex: ganha 10 mil, trabalhou por 5 anos = recebe 50 mil. (O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.) 
Teto remuneratório: quanto cada pode ganhar no máximo
Remuneração: espécies remuneratórias
-subsídios: é a remuneração paga ao AGENTE POLÍTICO. Consiste em uma única parcela remuneratória
--agente político: é o ocupante dos mais altos cargos no executivo, todos os parlamentares, todos os magistrados e integrantes da carreira do ministério público. Executivo: Presidente e vice, ministros mais altos, governador e vice, prefeito e vice.
-vencimentos: consistem na remuneração paga aos SERVIDORES PÚBLICOS. Compostos pelo vencimento base/básico + acréscimos remuneratórios
--vencimento básico: aparece no edital do concurso
-salários: remuneração do regime privado. EMPREGADO PÚBLICO.
--fixado e alterado por negociação coletiva. Se não chegar a um acordo, ocorre greve
Subsídios e vencimentos são fixados e alterados por lei
-subsídio da magistratura: registrado por iniciativa da magistratura
-subsídio do executivo
-subsídio dos parlamentares
-subsídio do executivo e do legislativo: fixado por lei no ano anterior a legislatura
Teto absoluto:
Subsídio do ministro do STF: nenhum funcionário pode ganhar mais que o ministro do STF
Subteto:
-estado
--judiciário: nenhum AGENTE POLÍTICO do judiciário pode ganhar que o DESEMBARGADOR. Valor limitado a 90,25% do valor do ministro
--legislativo: nenhum FUNCIONÁRIO pode ganhar mais que o DEPUTADO ESTADUAL. Valor limitado a 75% do deputado federal
--executivo: nenhum SERVIDOR pode ganhar mais que o GOVERNADOR DO ESTADO. Valor limitado a 90,25% do valor do ministro do STF
-municípios
--prefeito: nenhum SERVIDOR pode ganhar mais que o PREFEITO
-União: não pode existe subteto remuneratório São submetidos apenas ao subsídio do ministro do STF
Observação 1: se aplica a toda administração pública, tanto a direta, quando a indireta
Observação 2: não se aplicam esses limitadores aos mais altos executivos das empresas estatais que concorrem no mercado
Observação 3: em regra, uma pessoa só pode ter um cargo público
-exceção: professor, médico e profissional da saúde podem ter 2 cargos 
--na hipótese de 2 cargos públicos, os limitadores se aplicam por cargo, isoladamente
Observação 4: procurador do município: advogado concursado do município. STF entende que o PROCURADOR DO MUNICÍPIO pode ganhar o subsídio do DESEMBARGADOR
Tribunais de contas: servem para fiscalizar e julgar a regularidade das contas/gastos públicos da administração pública direta e indireta dos três poderes
Não fazem parte de nenhum dos 3 poderes. É uma função estatal autônoma
TCU – tribunal de contas da União: fiscaliza e julga os gastos da administração pública federal dos 3 poderes.
É composto por 9 ministros. 6 indicados pelo CN e 3 pelo Presidente da República
-princípios de freios e contrapesos: nomeação dos membros do legislativo
TCE – tribunal de contas dos Estados: julga os gastos da administração pública estadual
É composto por 7 conselheiros. 4 pela assembleia legislativa e 3 pelo governador do Estado
-municípios – art. 31, SS1º (O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver) e SS4º, CF (É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais)
Onde tinha tribunal de contas nos municípios até 1988 continua tendo. Se não tinha, não pode mais criar, e o TCE faz esse papel
Tribunal de contas julga todos os agentes públicos, exceto o chefe do poder executivo (presidente, governador e prefeito)
Os gastos feitos pelos chefes do executivo, o tribunal fiscaliza e analisa, mas não julga. Emite um parecer opinativo, quem julga é a casa legislativa
A desaprovação da casa legislativa exige quórum de 2/3
Se for desaprovado sob fundamento da prática de ato doloso de improbidade administrativa, o agente público fica inelegível por 8 anos
Fases de realização de despesas:
Lei – empenho – liquidação – pagamentos
1ª etapa – previsão legal: princípio da legalidade orçamentária: o administrador só pode tirar dinheiro quando a lei expressamente permitir
2ª etapa – empenho: reversa nos cofres públicos de determinado valor para uma despesa específica. Medida de planejamento/organização
-quando necessário, ocorrem as licitações entre a 1ª e a 2ª etapa. Serve para o poder público contrate a proposta mais vantajosa para ele. Serve para garantir a supremacia
3ª etapa – liquidação: verificação do direito do contratado ao recebimento do dinheiro público. Se o contatado cumpriu a função, o poder público cumpre também
-quando há fraude na licitação, não é possível ter certeza que o contratado será o melhor para o público
4ª etapa – pagamento: 
Pagamento das condenações judiciais – transitado em julgado, sem mais recursos – art. 100, CF (Até que entre em vigor a lei complementar de que trata o inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal , os Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União aposentar-se-ão, compulsoriamente, aos 75 anos de idade, nas condições do art. 52 da Constituição Federal.)
-se o particular não paga, os bens entram em leilão e penhora
-bens públicos são impenhoráveis. Sendo assim, ocorre o PRECATÓRIO
Precatório existe para:
-impenhorabilidade dos bens públicos
-legalidade orçamentária. Lei deve autorizar
Conceito de precatório: é uma ordem do poder judiciário ao chefe do poder executivo, para que este inclua um projeto de lei orçamentária, previsão de pagamento da condenação judicial
Serve para planejamento de inclusão alternativa na lei orçamentária
Administração pública:
-direta: União, estados, DF e municípios
-indireta: autarquias, fundações, sociedade de economia mista e empresas públicas
As empresas estatais (sociedade de economia mista e empresas públicas) não pagam suas condenações por meio de precatório. Respondem com o próprio patrimônio, podendo ser penhoradas
Exceções:
-correios: embora empresa pública, pagam por meio do precatório
Só a União pode ter caráter postal
Não é equiparado aos servidores
Não tem estabilidade
-conselhos profissionais: são autarquias federais, mas não pagam por meio de precatório, pois não vivem do dinheiro público e sim pelo dinheiro dos membros
Art. 2º, IV, lei de responsabilidade fiscal (Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como: V - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos: a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição; b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional; c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seusistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.)
No procedimento para ação contra o poder público, a sentença pode ser recorrida na 2ª instancia e no tribunal superior
Depois do trânsito julgado, volta para o 1º grau e ocorrem as decisões executória, e o ofício requisitório para formar o precatório junto ao tribunal do 2º grau
É sempre este procedimento quando o poder público é réu da ação
O precatório está no tramite das segundas instancias (ex: TRF, TRT e TJPR)
Não é regra no eleitoral, nem no militar 
O precatório entra em uma ordem cronológica de apresentação e pagamento
O novo precatório entra no final da fila, e deve ser pago segundo a ordem cronológica 
TJ faz o controle se estão respeitando esta logica
Exceção: precatórios que tem PRIORIDADE
-natureza alimentícia – art. 100, SS1º: inerentes a subsistência do individuo (Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo)
Para saber qual tem função alimentícia, deve-se ler a sentença condenatória/acordão. Ler pelo que o poder público foi condenado
A relação do SS1º é exemplificativa
Outro exemplo de alimentícia: honorários advocatícios
Não tem natureza alimentícia: quando impõe pagamento a uma indenização. Sem prioridade
-exceção: se for indenização por morte ou invalidez, tem natureza alimentícia
Superprioridade/superpreferencia: institulado precatório alimentício que forem idosos, portadores de doença grave ou deficientes, receberão o calor da condenação ainda mais rápido 
Observação: não existe 3ª fila, dentro os precatórios de natureza alimentícia. Idosos, portadores de doença grave ou deficientes vão receber ainda mais rápido
Idoso: 60 anos ou mais
Portador de doença grave ou deficiente: a lei ira dizer
O titular de superprioridade não irá receber o valor integral do precatório mais rápido que os outros, mas sim a penas uma parte
Existem um fracionamento excepcional do precatório, para que haja um pagamento equivalente a 5 vezes o limite da condenação de pequeno valor (art. 100, ss2º), o restante que não tiver nas 5 vezes continua na ordem cronológica
Condenação de pequeno valor: art. 100, ss2º (Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão hereditária, tenham 60 anos de idade, ou sejam portadores de doença grave, ou pessoas com deficiência, assim definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo fixado em lei para os fins do disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na ordem cronológica de apresentação do precatório) - dispensa precatório. A lei define o que considera de pequeno valor, para cada ente da federação.
Pagas por rpv – requisição de pequeno valor
Condenação de pequeno valor contra a União: condenação de até 60 salários mínimos contra a UNIÃO são de pequeno valor, pagas por rpv
Prazo: 2 meses. Art. 535, ss3, II, CPC – da entrega da requisição (A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir: I - falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia; II - ilegitimidade de parte; III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; IV - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; VI - qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes ao trânsito em julgado da sentença.)
Se houver omissão legislativa, considera-se de pequeno valor as condenações de até 40 salários mínimos para os ESTADOS e de até 30 salários mínimos para os MUNICIPIOS
Quando o legislador local tiver fixando o que considera condenação de pequeno valor, não pode fixar valor menor que o maior benefício pago pelo regime geral de previdência social (teto do INSS) – aproximadamente 6.100,00
Se o valor der o total do precatório, recebe a totalidade
Art. 100, ss2º - emenda alterou para 5x para ESTADOS e MUNICIPIOS. Se a união recebeu condenação acima de 60 salários mínimos para 3x
Prazo para pagar o precatório: apresentado até 1 de julho, deve ser pago até o final do exercício financeiro seguinte
Súmula vinculante nº 17: corrige-se o valor do precatório desde a expedição com incidência de juros de mora a partir do decurso do prazo fixado para o pagamento
Correção monetária: compensação pela desvalorização da moeda – inflação. Não ganha nada, apenas deixa de perder. Incide desde a expedição
Juros de mora: compensação pelo atraso do cumprimento da obrigação. Incidem a partir do momento que decorre o prazo
Questões relacionadas ao precatório:
Litisconsórcio ativo: pluralidade de partes – ativo: autores
Analisa o valor individual devido a cada um dos litisconsortes
Não confundir com a substituição processual – é uma legitimidade extraordinária. Terceiro postula direito alheio em nome próprio. Ex: sindicato
Cessão de precatório: pode ceder o precatório. Deve fazer escritura pública de cessão do precatório 
Requisitos inerentes a eficácia:
-deve ser comunicada ao 1º tribunal que tramita o precatório
-comunica para a fazenda publica do ente devedor
Se não cumpriu, o negócio continua sendo válido, porém só produz efeitos ao cedente e cessionário
Sequestro de valores: instituto aplicado em preterimento – preterir: passar alguém para trás
Art. 100, SS6º (As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados diretamente ao Poder Judiciário, cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exequenda determinar o pagamento integral e autorizar, a requerimento do credor e exclusivamente para os casos de preterimento de seu direito de precedência ou de não alocação orçamentária do valor necessário à satisfação do seu débito, o sequestro da quantia respectiva.)
Se o titular do precatório for preterido tem direito de pedir sequestro dos valores dos cofres públicos
Descumprimento do prazo do RPV: art. 17, ss2º lei 10.259 (Tratando-se de obrigação de pagar quantia certa, após o trânsito em julgado da decisão, o pagamento será efetuado no prazo de sessenta dias, contados da entrega da requisição, por ordem do Juiz, à autoridade citada para a causa, na agência mais próxima da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil, independentemente de precatório. § 2o Desatendida a requisição judicial, o Juiz determinará o sequestro do numerário suficiente ao cumprimento da decisão.)
Prazo de 2 meses. Envolve só juiz de 1º grau
Petição ao juiz afirmando o descumprimento do prazo. Juiz sequestra o valor e paga o titular do RPV
Descumprimento do prazo constitucional:
STJ
Prazo até 1 de julho
Afirma ao juiz que o poder público tem dinheiro para pagar, mas esta destinando dinheiro para outros seguimentos 
Preterido para outros credores do poder público que recebem previsão de recursos para custear serviços que prestam 
Emenda 62: cria regime especial de pagamento de precatório
Art, 100, ss6º (As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados diretamente ao Poder Judiciário, cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exequenda determinar o pagamento integral e autorizar, a requerimento do credor e exclusivamente para os casos de preterimento de seu direito de precedência ou de não alocação orçamentária do valor necessário à satisfação do seu débito, o sequestro da quantia respectiva.) + art. 97, ss13 ADCT (Enquanto Estados, Distrito Federal e Municípios devedores estiveremrealizando pagamentos de precatórios pelo regime especial, não poderão sofrer sequestro de valores, exceto no caso de não liberação tempestiva dos recursos de que tratam o inciso II do § 1º e o § 2º deste artigo.)
Só permite sequestro se o ente da federação não fizer adesão ao regime especial do pagamento do precatório
2009:
Se aderir ao regime especial ganha um tempo para pagar e durante esse tempo não pode sofrer sequestro de valores
Todos os entes aderiram – regime só vale para ESTADOS e MUNICÍPIOS
Regime da prazo de 15 anos para o poder público pague o precatório sem sofrer sequestro de valores
Para aderir deve vincular o percentual da receita corrente liquida ao pagamento dos precatórios
-municípios: 1% a 1,5%
-Estados: 1,5% a 2%
Poder publico durante os 15 anos deve destinar o mínimo de dinheiro para pagar o precatório
Leilão do precatório: permite que o poder publico chame os titulares do precatório para participar de um leilão as avessas. Lances negativos em relação ao precatório, quem oferecer menos ganha para receber antes
2015:
STF declara inconstitucional o regime especial
Vale se todos pedirem o sequestro de valores
Modula os efeitos: STF aplica eficácia não retroativa sobre a decisão ou estabelece data para a decisão produzir efeitos
Decisão de inconstitucionalidade só valerá no futuro. Vale até 2020
2016 – EC 94:
Devem quitar até 2020 pagando 1/12 da dívida e depositando a fração mês a mês na conta do TJ até 2020, para quando chegar no 12/12, estar quitada
2017 – EC 99:
Prorroga o prazo para 2024
Estados e municípios pagam ate 5x o limite do RPV para pagamento de prioridades
Permite a COMPENSAÇÃO do valor do precatório: titular do precatório pede ao pode publico para compensa o valor do precatório com uma dívida que tem com o ente devedor do precatório
Outra compensação – inconstitucional: art. 100, ss9º: antes de expedir o precatório, antes de ser formado pelo tribunal, o poder público pode pedir para abater dívidas que o credor. Inconstitucional pois só o poder público pode pedir. Fere a isonomia (No momento da expedição dos precatórios, independentemente de regulamentação, deles deverá ser abatido, a título de compensação, valor correspondente aos débitos líquidos e certos, inscritos ou não em dívida ativa e constituídos contra o credor original pela Fazenda Pública devedora, incluídas parcelas vincendas de parcelamentos, ressalvados aqueles cuja execução esteja suspensa em virtude de contestação administrativa ou judicial.)
Critério de correção – inconstitucional: art. 100, ss12 (A partir da promulgação desta Emenda Constitucional, a atualização de valores de requisitórios, após sua expedição, até o efetivo pagamento, independentemente de sua natureza, será feita pelo índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança, e, para fins de compensação da mora, incidirão juros simples no mesmo percentual de juros incidentes sobre a caderneta de poupança, ficando excluída a incidência de juros compensatórios.)
STF diz que é parcialmente inconstitucional pois pode corrigir o precatório pelo mesmo critério que a poupança, desde que o poder público corrija as dívidas do particular do mesmo critério
Princípio da legalidade orçamentária:
Plano plurianual - PPA: estabelece de forma regionalizada as metas de despesas em programas de duração continuada – duração 4 anos.
Leis de diretrizes orçamentárias – LDO: estabelece as metas de arrecadação e despesas para o exercício financeiro seguinte – duração de 1 ano. Faz uma ponte entre PPA e LOA
Lei orçamentária anual – LOA: é o orçamento propriamente dito. É a mais específica dos 3. Diz quanto vai ser gasto e o que vai ser gasto – duração de 1 ano – 01/01 a 31/12
PPA é a mais genérica, estabelece programa orçamentário do governo por 4 anos, coincide com o mandato. Elabora no 1º ano, mas entra em vigor no 2º ano
Toda vez que o Presidente está exercendo PPA do plano anterior
Executivo: prazo para apresentar
Legislativo: deliberar sobre/aprovar até...
PPA: 1 a cada 4 anos
LDO: término do 1º período da sessão legislativa
LOA: 1 por ano
	PRAZO
	EXECUTIVO
	LEGISLATIVO
	PPA
	31/08
	22/12 
	LDO
	15/04
	17/07 
	LOA
	31/08
	22/12
Art. 35, SS2, ADCT – estabelece prazos. PPA e LOA Presidente tem 4 meses antes do término do exercício financeiro para apresentar (31/08) (Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas: I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa; II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa; III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.)
LDO – 8 meses e meio antes do término do exercício financeiro para apesentar (15/04)
1º período 02/02 a 17/07 – 2º período 01/08 a 22/12
Processo legislativo de leis orçamentárias: é mais rápido, pois tem 1 LDO por ano
Fase iniciativa: privativa. Uma única pessoa pode apresentar projeto de lei ao CN. Na lei orçamentária, o chefe do executivo que apresenta
Comissão mista permanente orçamentária: composta por deputados e senadores. 30 deputados e 10 senadores. 
Também chamada de permanente, funciona depois de aprovada as leis orçamentárias, atua fiscalizando e verificando o cumprimento
-função: analisar e emitir parecer sobre as contas do Presidente da República
Se o parlamentar quer apresentar emenda ao projeto de lei de lei orçamentária, será apresentada e apreciada pela comissão mista orçamentária
-restrições ao poder de alterar:
--propostas devem ser adequadas/compatíveis com a LDO e PPA
--emendas não podem aumentar as despesas/gastos públicos
O projeto de lei de lei orçamentária vai para plenário para ser votado em sessão conjunta das 2 casas do CN, para acelerar o processo
-quorúm: maioria simples
Depois de aprovado o projeto de lei de lei orçamentária, segue as regras do processo legislativo comum, sanção ou veto, promulgação, publicação
Ordem econômica:
Liberalismo econômico: Adam Smith – total abstenção do Estado na economia. Estado não deve intervir em assuntos econômicos
Intervencionismo estatal: John Keynes - década de 30. Propõe a intervenção do estado na economia, regulamentando e disciplinando
Ordem econômica constitucional brasileira: predominantemente liberal, com intervencionismo pontual
-intervenção direta: art. 173 – intervenção do estado empresário, ele mesmo vai ao mercado para exercer atividade econômica. Por meio da concorrência consegue interferir na economia. Ex: caixa econômica (Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.)
-intervenção indireta: art. 174 – estado regulador/regulatório, estado cria regras e agentes econômicos. Devem observar essas regras, escolhendo algumas parcelas estratégicas para regular. Ex: agências reguladoras, ANVISA, ANATEL (Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.)
Livre iniciativa: art. 170, p.ú (É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei) e art. 5, XIII (é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer) – princípio da livre iniciativa
A todos é asseguradoo livre exercício de atividade econômica e de atividade profissional. Liberalismo é a regra
-exceção: lei infraconstitucional pode restringir a livre iniciativa
Exemplo que restringe liberdade de exercício de atividade econômica: fábrica de fogos de artifício em área residencial
Exemplo que restringe livre iniciativa: OAB. Lei abaixo da CF que restringe a liberdade de exercício advocatício. Interesse publico do estado por meio da OAB para atestar que o profissional está apto
Livre concorrência: art. 173, SS4 – regulamentado no âmbito infraconstitucional pela lei 12.529 voltado a impedir o abuso econômico (A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.)
Estado tem fim de proteger a concorrência
CADE – conselho administrativo de defesa econômica, funciona como tribunal administrativo. Julga os agentes econômicos que cometem infrações contra a livre concorrência 
Lei antrituste – lei 12.529:
-truste: fusão/união formal de empresas (empresa compra a outra), que implica em domínio do mercado
--truste vertical: há a reunião de empresas de diferentes seguimentos produtivos de um determinado mercado. 
Produtor da matéria prima + transportadora + fabricante + vendedor final
--truste horizontal: há a fusa de empresas de um mesmo seguimento produtivo de um mesmo mercado
Fabricante a + fabricante b + fabricante c. Ex: sadia + perdigão = BRFoods
-cartel: reunião informal de empresas. Empresas combinam preços umas com as outras
Posição dominante: - art. 36, SS2, lei 12.529. Quando um grupo detém 20% ou mais do mercado, presume-se que seja prejudicial ao consumidor. Ex: compra da Garoto pela Nestle (Presume-se posição dominante sempre que uma empresa ou grupo de empresas for capaz de alterar unilateral ou coordenadamente as condições de mercado ou quando controlar 20% (vinte por cento) ou mais do mercado relevante, podendo este percentual ser alterado pelo Cade para setores específicos da economia.)
Observação 1: CADE tem julgamento administrativo, então pode ser levado ao poder judiciário – princípio da inafastabilidade
Observação 2: lei presume que 20% seja prejudicial. Presunção relativa – iuris tantum. Admite prova em contrário. 
Empresas devem comprovar que não vai ser prejudicial ao consumidor
Ex: fusa das 3 cervejarias = AMBEV. Diz que deve permitir indústria para concorrer com a coca-cola de igual para igual
A participação em 20% ou mais de mercado decorrente de um crescimento natural pautado no maior êxito econômico não caracteriza infração à livre concorrência
Princípio da soberania nacional: por esse princípio, o governo detém autonomia para ditar as políticas econômicas nacionais 
Princípio da redução das desigualdades regionais e sociais: autonomia sem sofrer ingerência estrangeira. Pode ditar políticas públicas, mas visa redução das desigualdades regionais e sociais do país
Princípio da defesa do consumidor: devem proteger os consumidores. Ex: CADE
Princípio da busca do pleno emprego: devem gerar empregos. Dignidade do trabalhador, conseguindo prover sua própria subsistência
Princípio do tratamento favorecido a empresas de pequeno porte: visa também a proteção do pequeno empresário. Nada mais é que aplicação do princípio da igualdade material nas empresas que atuam no mercado.
Ex: lei complementar 132. Pequena empresa participa de licitação (ganha quem oferece mais), se o preço for até 10% maior que o preço vencedor, a lei complementar presume empate. Criou o instituto do empate presumido, por ser uma pequena empresa, permitindo que de outro lance, se conseguir
Princípio da função social da empresa: implícita na CF. Por este princípio o empresário deve contribuir para o desenvolvimento da sociedade
-vertente positiva: para que a empresa cumpra sua função social, deve adotar comportamentos positivos. Ex: patrocinar eventos sociais 
-vertente negativa: empresa cumpre com sua função social se cumprir a lei. A mera presença já é um fator de desenvolvimento da sociedade. É a predominante 
Propriedade: direito fundamental
Função social da propriedade: deve dar a propriedade uma destinação socialmente útil, sob pena de perda
Art. 182 (A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes) e 191 (Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano, possua como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra, em zona rural, não superior a cinquenta hectares, tornando-a produtiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.)
Hipóteses de perda da propriedade:
-observância do princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse particular: princípio que norteia o direito administrativo. Relação hierarquizada. Interesse coletivo sobre o particular.
--desapropriação: mediante justa e prévia indenização em dinheiro – como base a supremacia do interesse público. Qualquer ente pode desapropriar. Justifica a tomada do imóvel mesmo que o proprietário não tenha culpa
Art. 5º, XXIV (a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta CF)
1ª etapa:
-fase administrativa declaratória: corresponde a edição do decreto de desapropriação. É baixado pelo chefe do executivo. União: presidente da república. Estado: governador. Município: prefeito
--requisitos do decreto: 
1- descrição do objeto: deve descrever a coisa que está sendo desapropriada
2- identificação do sujeito da desapropriação. Sabendo pela matrícula do imóvel
3- dotação orçamentária. Poder publico diz onde na lei orçamentária tem previsão de recursos para pagar a desapropriação
4- destinação pública. Decreto vai identificar a utilidade pública que será dada à coisa
---efeitos do decreto:
1- fixa o estado da coisa, para fins de quantificação do valor da indenização
2- o decreto gera direito de penetração do imóvel. Poder publico pode ingressar no imóvel
-fase administrativa executória: concretiza a desapropriação
1- vai ate o imóvel e avalia o imóvel e o valor
2- permite o contraditório em relação ao valor. Se entrarem em acordo, tira dos cofres públicos e da ao proprietário. Se não chegarem em consenso, o juiz soluciona
2ª etapa:
-fase judicial: administração pública move ação contra o particular. Poder publico deposita em juízo, citando o réu para contestar a ação e o juiz decide quando vale, com base na perícia judicial
-descumprimento do princípio da função social da propriedade:
--usucapião constitucional: proprietário perde sua propriedade em favor de outro particular
Conceito de usucapião: prescrição aquisitiva da propriedade. Perda da propriedade pelo não uso ao longo do tempo
Prescrição: perda do direito por decurso do prazo
Requisitos:
1- lapso temporal de 5 anos. Possuidor fica por esse tempo na propriedade
2- posse deve ser contínua, ininterrupta e sem oposição. Ônus da prova da oposição é do proprietário
Oposição: notificação extrajudicial. Só interrompe uma vez
Interrupção: para e zera o prazo. Suspensão: para e volta de onde parou
3- possuidor não pode ser proprietário de outro imóvel urbano ou rural
4- usucapião constitucional só é reconhecido uma única vez
5- quando o possuidor está na posse do imóvel do proprietário deve destinar o imóvel para fins de moradia própria ou de sua família. Se for imóvel rural, além da moradia deve tornar o imóvel produtivo
6- limite dimensional: tamanho máximo para pedir usucapião constitucional
---imóvel urbano: 250 metros quadrados
---imóvel rural: 50 hectáres
--desapropriação sancionatória: sanciona o particular que não cumpre com a função social da propriedade
---desapropriação urbanística: tem por objeto imóvel urbano que não cumpre com a função social 
Ente competente para desapropriar: município. Deveidentificar que o imóvel não cumpre com a função social. Deve analisar o plano diretor do município (lei municipal que todo município deve ter. Dita a política urbana do município)
Procedimento:
1- município notifica o proprietário, determinando que dê uma destinação socialmente útil à propriedade, fixando prazo
2- aumento progressivo da alíquota de IPTU por 5 anos
3- município propõe a desapropriação urbanística
Indenização por títulos da dívida pública resgatáveis em até 10 anos (receita de capital)
Imóvel se torna bem público municipal, se constituindo como uma receita do município – receita extraordinária (ordinária: habitual. Sempre ingressa)
--desapropriação ruralística: ente da federação competente: União. Não cumpre com a função quando é improdutivo ou quando descumpre a legislação ambiental ou do trabalho
Desapropriação não se sujeita a pequena e média propriedade rural
1- notificação pela união ao proprietário para que de destinação socialmente útil a propriedade, fixando prazo. Se não faz, ocorre o 2
2- união ajuíza ação de desapropriação rural, por meio do INCRA, que é uma autarquia federal
Particular é indenizado por títulos de dívida agrária, resgatáveis em até 20 anos
Os títulos não podem ser resgatáveis no 1º ano, só a partir do 2º ano
Exceção: pagamento ocorre em título da dívida agrária exceto as benfeitorias necessárias e úteis, que são indenizáveis em dinheiro 
Imóveis destinados à programas de reforma agrária: a família que recebe não pode passar para frente o imóvel antes de 10 anos – títulos e direitos não podem ser transferidos
--desapropriação confiscatória/expropriação: art. 243 – ocorre sem qualquer direito de indenização ao particular (As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º)
Tipos:
---plantio de plantas psicotrópicas no imóvel urbano ou rural
---trabalho escravo
Ordem social: art. 194 (A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.)
Direito a seguridade social:
1- previdência social: pressupõe contraprestação. Caráter contribuitivo. Paga e recebe benefício em troca
2- assistência social: oferece a quem não contribui ou contribui pouco
3- direito à saúde
Seguridade: seguro público mantido pelo Estado. Coberturas que são eventos sociais, que se ocorrem, tem seguridade social
Ex: morte, idade avençada
Princípio da seguridade social:
1- princípio solidariedade: implícito na CF. art. 194, ss1
Todos devem contribuir com a seguridade, para que todos usufruam de modo que um seja solidário com o outro
2- princípio universalidade: seguridade deve ser o mais universal/abrangente possível. Abrange o maior número de riscos sociais possíveis
3- princípio seletividade e distributividade: selecionar e distribuir. Norteia a atividade do legislador, que deve selecionar parcela da população e identificar eventos sociais que merecem ser contemplados pelas ações sociais.
4- princípio da irredutibilidade: benefício não pode sofrer redução
-nominal: simples manutenção do valor
-real: leva em consideração o poder aquisitivo da moeda. Art. 201, ss4 (É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei.)
5- princípio da diversidade das fontes do custeio: dinheiro deve ter várias origens. Art. 195 (A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios...)
Custeio da seguridade:
-trabalhador: segurado. Paga a seguridade social
-empregador: contribuinte. Também pagam seguridade
-segurados: 
--obrigatório: obrigado a contribuir. Coercitivo
---s.o comum: cujo recolhimento das contribuições, tanto do segurado, quanto do contribuinte, fica a cargo do contribuinte. Descontado do salário
1- empregado comum: art. 3, clt (Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário)
2- empregado doméstico
3- empregado avulso: trabalhador portuário
---s.o individual: recolhimento das contribuições fica a cargo do segurado. Ex: autônomo, profissional liberal
---s.o especial: trabalhador rural, em regime de economia familiar, sem emprego permanente. Não é o empregador rural. Trabalha em prol de sua própria subsistência. Consegue se aposentar sem que tenha contribuído. Deve provar que foi trabalhador rural a vida inteira. Art. 195, ss8 (O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei)
--facultativo: não é obrigado a contribuir, mas o faz em caráter voluntário. Faz para usufruir dos benefícios
-estagiário: é facultativo
Regime da previdência:
-geral: contribuem o trabalhador e o empregador da iniciativa privada
-próprios/especial: em regra, são os servidores públicos
OBS 1: cargo em comissão contribuem para o regime geral
OBS 2: CF diz que diversos regimes vão se compensar recíproca e financeiramente
OBS 3: CF proíbe que uma pessoa vinculada ao regime próprio contribua para o regime geral em caráter voluntário
OBS 4: instituição filantrópica é isenta de contribuição de seguridade social
OBS 5: empresas com débito da seguridade social não podem manter contrato com o poder público, nem receber benefícios

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