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DIREITO CONSTITUCIONAL III - 2ºB - Prof. Luiz Gustavo LG

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DIREITO CONSTITUCIONAL III – 2ºB
Ordem social:
Seguridade social: 3 direitos – previdência, assistência social e direito à saúde
-previdência: caráter contributivo
-assistência social: benefício de ajuda ou socorro. Não contribuíram ou contribuíram pouco. Não pressupor contraprestação
-direito à saúde
Benefícios da seguridade social:
-assistência social: BPC – tem direito ao benefício pessoas com mais de 65 anos ou com deficiência, que tenham renda família per capita inferior a meio salário-mínimo (522,50 reais)
-previdência social: pressupõe contraprestação 
Lei 8.213:
-auxílio doença: art. 59 (”O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta Lei, ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos”). Faz jus ao auxílio doença o segurado temporariamente incapacitado para o exercício da atividade profissional. 
Quem atesta? Perícia do INSS. Só faz jus quando o atestado afastar por mais de 15 dias consecutivos, pagando a partir do 16º dia, até o 15º o empregador paga.
Se precisar prorrogar volta para a perícia até que informa que está apto para retornar ao trabalho
Se a perícia identificar que possui incapacidade permanente, faz jus a aposentadoria por invalidez
-aposentadoria por invalidez: art. 42 (“A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.”). Incapacidade é permanente, insuscetível de recuperação
Obs 1: a aposentadoria é aquela que pressupõe incapacidade da qual o indivíduo não irá se recuperar. 
Leva a pressupor que uma vez concedida, o segurado não iria perder. Entretanto, pode ser cancelada, por questões biológicas ou se encontrarem medicamentos. Se for encontrado cura e o segurado se recupera, o benefício é cancelado e retorna para o mercado de trabalho
Obs 2: o auxílio doença não é pré requisito para a aposentadoria por invalidez. Não precisa primeiro conceder o auxílio doença para depois dar a aposentadoria por invalidez. Pode reconhecer de cara que está incapacitado, concedendo a aposentadoria por invalidez de plano 
Obs 3: a incapacidade não pode ser pré existente à condição do segurado. Se nunca pagou seguridade e resolve pedir a aposentadoria não pode, pois a incapacidade já existia antes de se tornar segurado
Pode acontecer de já ter a doença, começar a trabalhar, mas a doença depois se agrave e depois se torna uma incapacidade para o exercício da atividade ocupacional
Obs 4: período de carência – tempo mínimo de contribuição que deve ter para usufruir desses 2 benefícios. Corresponde a 12 contribuições. 1 contribuição por mês. 1 ano
Exceção: não precisa de período de carência no caso de auxílio doença ocupacional ou acidente no trabalho. Doença que tem nexo com a atividade profissional do indivíduo.
Reforma EC 103:
Motivos para a reforma: todos os países precisam reformar a previdência. Necessidade mundial, pois os sistemas previdenciários públicos mantidos pelos estados foram idealizados quando tinham poucos idosos em relação aos adultos.
Requisitos para aposentar:
-deve somar os requisitos de idade mínimo (H: 65. M: 62) + tempo mínimo de contribuição (H: 20. M: 15)
-vale para quem entrar no sistema a partir de 2020
Se for se aposentar com o mínimo de idade, recebe 60% do salário de contribuição
Para te direito a aposentadoria integral, deve trabalhar + 20 anos, para receber 100% daquilo que contribuiu
Redutor:
-rural: idade mínima (H: 60. M: 55) + contribuição (H e M: 15)
-professor: idade mínima (H: 60. M: 57) + contribuição (H e M: 25).
Obs 1: professor deve ter dedicação integral ao magistério
Obs 2: professor deve ser no ensino infantil, fundamental e médio. Professor de ensino superior não tem direito ao redutor
Tratamento desigual entre gomem e mulher: concretização do princípio da igualdade material, tendo em vista a dupla jornada da mulher
Direito à saúde: art. 196, cf: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.”
-competência constitucional material: comum. Todos os entes devem prestar serviço público da saúde (SUS)
STF – ADI 6.341: competências dos estados e municípios, concorrentemente pela união em tempos de pandemia
-competência constitucional formal: concorrente. Todos os entes têm competência para legislar em matéria de saúde. Concorrente entre a União e estados
Leis sobre saúde são feitas tanto pela União, quanto pelos Estados, suplementadas pelos municípios
Mínimo de investimentos em saúde: EC 88 e LC 141
Chefe do executivo distribui recursos entre os serviços públicos que o estado realiza para a população
Entretanto, o legislador vinculou o orçamento para saúde e educação, tendo um mínimo de recursos que é obrigado a destinar
Sobre a saúde:
-municípios devem destinar no mínimo 15% da RECEITA DE IMPOSTOS
-estados devem destinar no mínimo 12% da RECEITA DE IMPOSTOS
-União deve destinar no mínimo 15% da RECEITA CORRENTE LÍQUIDA em serviços da saúde
-DF: peculiaridade. Reúne as competências dos estados e dos municípios. Do que recebe do município: destina 15%. Do que recebe dos estados: destina 12%
Tribunal de contas controla e fiscaliza se está sendo destinado à saúde. Se não destina, é ato doloso de improbidade administrativa, sujeitando a inelegibilidade por 8 anos
Mínimo existencial X reserva do possível: art. 196 – saúde é direito de todos e dever do estado. Poder propor ação para que o estado forneça medicamento?
-mínimo existencial:
Conceito: dentro todos os direito previstos na CF, existe uma parcela mínima de direito sem os quais a pessoa não vive dignamente. Esses direitos mínimo o estado é obrigado a garantir para a população, ainda que não exista expressa previsão orçamentaria. 
(relação com a dignidade da pessoa humana)
-reserva do possível:
Conceito: entre todos os direito previstos na CF, o estado vai garantir para a população aquilo que for possível de acordo com suas reservas orçamentarias. Não tem dinheiro para tudo, mas vai fazer aquilo que for possível de acordo com as reservas. 
(relação com a legalidade orçamentaria)
Consegue viver dignamente sem esse direito?
NÃO: mínimo existencial, podendo exigir do estado para além do que o estado normalmente fornece
SIM: reserva do possível, o estado garantirá de acordo com a disponibilidade financeira
O direito a saúde NÃO vive sem, concepção de mínimo existência. Portanto, pode demandar judicialmente e o juiz obrigar o estado a fornecer o medicamento
Exceções – não estará dentro do mínimo existencial:
1- quando o indivíduo poder custear o medicamento ou tratamento a suas próprias dispensas, com seus próprios recursos. Está pedindo mais que o estado fornece, por isso deve ser se o indivíduo não tem como pagar por conta própria
2- alguns tratamentos estéticos o estado não é obrigado a fornecer. Se o estado não fornece, não pode exigir
3- tratamentos e medicamentos experimentais (não tem eficácia comprovada pela medicina) estado não é obrigado a fornecer, pois estaria fazendo experiencia com o dinheiro publico
Até 2019 entendiam que o fato de um medicamento não estar registrado pela ANVISA não significa que é experimental. Entretanto, STJ e STF passam a entender que o estado NÃO é obrigado a fornecer medicamentos não registrados pela ANVISA (STF – RE: 657.718)
STF abre exceção dentro da exceção: ainda que não esteja registrado pela ANVISA, pode exigir se (cumulativos):
1- houver demora irrazoável no registro do medicamento pela ANVISA (365 dias para medicamentos ordinários e 120 dias para medicamento prioritários)
2- não pode existir um substituto terapêutico para este medicamento
3- o medicamentodeve ser atestado internacionalmente como eficaz para tratar aquela enfermidade
Supremo diz que quando for ao judiciário pedir o medicamento, quando for nessa exceção, deve demandar contra a União (réu é a União)
Quando é uma responsabilidade solidaria, escolhe quem pode demandar, pois todos são solidariamente responsáveis. Exceto nessa exceção, que deve demandar necessariamente contra a União, pois está discutindo um ilícito praticado por uma autarquia federal, que deve ser discutida em face da união
Atuação da iniciativa privada: CF fiz que a iniciativa privada pode participar do sistema de saúde, fazendo observação que recursos públicos do SUS não podem ser destinados a instituições privadas com fins lucrativos 
Direito à educação: art. 205, cf (“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”) – direito de todos e é dever do estado para com todos
Mínimo existencial X reserva do possível:
Educação de nível fundamental e médio está no mínimo existencial, pois não se pode viver dignamente sem nível fundamental e médio, podendo exigir ao estado para além do que ele disponibiliza 
Educação de nível superior está na reserva do possível, pois não pode exigir para o estado mais vagas que ele disponibiliza para o ensino superior
Todos os entes da federação têm obrigação de prestar serviços públicos em educação para a população
O legislador constituinte direcionou os entes da federação para a prestação desses serviços, devendo todos manterem a rede pública de ensino, porém com atuações prioritárias:
-município vai atuar prioritariamente no ensino fundamental
-estado vai atuar prioritariamente no ensino médio
-União vai atuar prioritariamente no ensino superior
Esta atuação define qual ente da federação vai outorgar este serviço para a iniciativa privada. Ex: mandato de segurança contra a faculdade a competência é da justiça federal, pois está discutindo um ato outorgado pela união
Princípios constitucionais da educação:
1- princípio da liberdade de ensinar/liberdade de cátedra: dirigido principalmente aos professores, mas também às instituições de ensino. Professor tem liberdade de externar suas ideias em sala de aula, metodologia de ensino, pluralidade de concepções pedagógicas e pode escolher qual lhe vier
2- princípio da autonomia universitária: as universidades possuem autonomia de gestão, pesquisa, didática. Estado não pode interferir nas atividades, pesquisas, administração universitárias
3- princípio da liberdade de aprender: aluno tem liberdade de aprender e externar suas ideias. É uma liberdade e um direito de aprender. Funciona como uma liberdade e como uma limitação, desde que focado em um conteúdo programático necessário para que o aluno aprenda
ADPF 548
ADPF 600
RE 888.815
Ensino confessional: é a educação religiosa de uma educação especifica na rede pública de ensino.
Supremo entendia que nas escolas públicas era possível aulas sobre religião em um sentido amplo, todas. Entretanto, não poderia dar aula sobre uma religião especifica pois feriria o estado laico
Mudou o entendimento e agora SE ADMITE o ensino confessional, pois este ensino segundo a CF é de matrícula facultativa, podendo o aluno escolher se aprenderia ou não
Obs: ensino médio com aulas em inglês/espanhol. A CF diz que o ensino fundamental deve ser necessariamente em língua portuguesa
Ressalva: em relação as comunidades indígenas, pode ser ministrado no idioma de origem da comunidade
4- princípio da igualdade de acesso à educação: as vagas da rede pública de ensino devem ser disponibilizadas pela população de modo que acessem essas vagas em igualdade de condições
Ensino superior aplica-se a lógica da reserva do possível, disponibiliza de modo que a população concorra as vagas com igualdade de chances, aplicando o vestibular
Esta igualdade é material: trata os iguais de forma igual e os desiguais de maneira desigual, na medida de sua desigualdade. Trata desta maneira pois cada um tem uma necessidade diferente, com as cotas
5- princípio da gratuidade e qualidade do ensino público: ensino público deve ser de qualidade
6- princípio da gestão democrática: as decisões envolvendo políticas públicas de educação devem ser tomadas por professores, alunos, comunidade e famílias
Mínimo de investimento em educação: à educação vincula o orçamento. O mínimo de recurso que necessita ser aplicado em educação, que caso não sejam aplicados geram desaprovação de contas pelo tribunal de contas, caracterizando ato doloso de improbidade administrativa e torna o agente inelegível por 8 anos
-União deve aplicar no mínimo 18% em educação
-estados, DF e municípios devem aplicar no mínimo 25% da receita de impostos em educação
Direito a cultura: art. 215: “O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.”
Incentivo indireto: estado atua como incentivador para que a iniciativa privada patrocine eventos culturais. Ex: lei rouanet
Direito ao desporto: art. 217: “É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, observados: I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua organização e funcionamento; II - a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional e, em casos específicos, para a do desporto de alto rendimento; III - o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não- profissional; IV - a proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação nacional.”
Legislador constituinte trás para dentro da constituição a justiça desportiva
-justiça desportiva: julga aplicação de regras em competições esportivas
Descumprimento gera sanções a atletas e clubes. Não faz parte do poder judiciário
A justiça desportiva é uma mitigação da garantia do acesso à justiça, pois temporariamente a justiça desportiva afasta o judiciário
Primeiro deve se esgotar a instancia da justiça desportiva, recorrendo e discutindo dentro dela mesma, antes de ir para o poder judiciário
Composição: 
1- comissões disciplinares: são a porta de entrada para processar e julgar supostas infrações cometidas em competições esportivas
2- tribunal de justiça desportiva: analisa recursos relativos a decisões das comissões disciplinares
3- superior tribunal de justiça desportiva: entidade máxima da justiça desportiva brasileira. Julga apelações de casos julgados pelos tribunais de justiça
Tem prazo máximo de 60 dias para proferir decisão definitiva. Se não proferirem decisão, pode ir ao poder judiciário
Lei pele – 9.615: arts. 85 (“Os sistemas de ensino da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como as instituições de ensino superior, definirão normas específicas para verificação do rendimento e o controle de frequência dos estudantes que integrarem representação desportiva nacional, de forma a harmonizar a atividade desportiva com os interesses relacionados ao aproveitamento e à promoção escolar.”), art. 87 (“A denominação e os símbolos de entidade de administração do desporto ou prática desportiva, bem como o nome ou apelido desportivo do atleta profissional, são de propriedade exclusiva dos mesmos, contando com a proteção legal, válida para todo o território nacional, por tempo indeterminado, sem necessidade de registro ou averbação no órgão competente.”) e art. 87-A (“O direito ao uso da imagem do atleta pode ser por ele cedido ou explorado, mediante ajuste contratual de natureza civil e com fixação de direitos, deveres e condições inconfundíveis com o contrato especial de trabalho desportivo.”)
Ciência e tecnologia: art. 218 (“O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação.”) e art. 219 (“O mercado interno integra o patrimônio nacionale será incentivado de modo a viabilizar o desenvolvimento cultural e sócio-econômico, o bem-estar da população e a autonomia tecnológica do País, nos termos de lei federal.”)
Comunicação social: art. 220 (“A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.”) – liberdade de expressão por meio dos veículos de comunicação. Liberdade de imprensa
Ss2: princípio da vedação da censura
Lei 5.250 – lei da imprensa: declarada totalmente inconstitucional
-institutos relacionados:
--sigilo da fonte: é o direito que o jornalista tem de não revelar a fonte da matéria jornalística
O jornalista e o veículo de comunicação respondem solidariamente pela matéria
--direito de resposta: é o direito que a pessoa noticiada tem de ver veicular sua versão dos fatos. É dever do jornalista ligar para a pessoa, esclarecer que sairá matéria sobre ele e o que ela tem a dizer sobre. Garantia do contraditório à atividade jornalística
Hipóteses que podem forçar o direito de resposta/obtenção judicial desse direito:
1- quando a pessoa noticiada não foi ouvida 
2- mesmo que o veículo tenha publicado a versão dos fatos, tem direito de forçar o veículo de comunicação a publicar outra matéria ou direito de resposta se a matéria for inverídica, impreciso, errôneo
A atividade jornalística guarda um compromisso com a verdade
Lei 13.188, art. 2 (“Ao ofendido em matéria divulgada, publicada ou transmitida por veículo de comunicação social é assegurado o direito de resposta ou retificação, gratuito e proporcional ao agravo.”) e art. 3 (“O direito de resposta ou retificação deve ser exercido no prazo decadencial de 60 dias, contado da data de cada divulgação, publicação ou transmissão da matéria ofensiva, mediante correspondência com aviso de recebimento encaminhada diretamente ao veículo de comunicação social ou, inexistindo pessoa jurídica constituída, a quem por ele responda, independentemente de quem seja o responsável intelectual pelo agravo.”)
Obs: o direito de resposta caduca em 60 dias. Tem prazo decadencial de 60 dias contados da publicação para postular o direito de resposta. 
Quem é matéria deve se dirigir extrajudicialmente. Pede que seja corrigida e publicada novamente da forma correta, de forma proporcional ao agravo, com o mesmo tamanho e destaque da matéria ofensiva. Ex: matéria foi capa, resposta será capa.
Deve ser de forma gratuita
--prevalência da tutela reparatória: ao invés da tutela inibitória. Lei não excluirá do poder judiciário lesão ou ameaça de lesão ao direito
Pode ser buscado em:
-tutela inibitória: ameaça de lesão ao direito. Pode ser usada em casos excepcionais, ex: veículo é reincidente em matéria inverídica, que causa dano aos noticiados
-tutela reparatória: depois de já ter lesão ao direito. Prevalece pois se o juiz proibir a matéria, estaria fazendo censura previa sobre a matéria
Obs 1: jornalismo dispensa diploma. Se fosse exigir estaria restringindo esta atividade (STF – RE 511961)
Obs 2: concessão e permissão do serviço de rádio fusão sonora e de sons e imagens – art. 223 (“Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.”). Emissoras de TV e de rádio detém serviço público, e recebem por concessão do poder público. 
Concessão de rádio (10 anos) e TV (15 anos). Cancelamento apenas por decisão judicial. Concessão se dá pela União e CN deve concordar (§ 2º A não renovação da concessão ou permissão dependerá de aprovação de, no mínimo, 2/5 do Congresso Nacional, em votação nominal. § 3º O ato de outorga ou renovação somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, na forma dos parágrafos anteriores.”)
A não renovação da concessão ou permissão dependera de aprovação de no mínimo 2/5 do CN, em notação nominal
Aplica à internet a lógica de imprensa inscrita, que funciona sem autorização estatal
Obs 3: STJ guarda o direito ao esquecimento. Direito da pessoa de não ser mais lembrada por determinado fato
Obs 4: veículos de comunicação e período eleitoral – art. 45, lei 9.504. (“Encerrado o prazo para a realização das convenções no ano das eleições, é vedado às emissoras de rádio e televisão, em sua programação normal e em seu noticiário: I - transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados; II - usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação, ou produzir ou veicular programa com esse efeito; III - veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, a seus órgãos ou representantes; IV - dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação; V - veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente, exceto programas jornalísticos ou debates políticos; VI - divulgar nome de programa que se refira a candidato escolhido em convenção, ainda quando preexistente, inclusive se coincidente com o nome do candidato ou com a variação nominal por ele adotada. Sendo o nome do programa o mesmo que o do candidato, fica proibida a sua divulgação, sob pena de cancelamento do respectivo registro.”) Restrições: 
-se aplicam apenas para rádio e TV, pois são serviços públicos, outorgados para iniciativa privada
-se for candidato eleitoral deve ser afastado para o nome não ser associado ao trabalho no veículo de comunicação
-proíbe de publicar coisas que enfatizem a característica de certo candidato
-STF aprova liminar que suspende em parte para dizer que estas restrições não se aplicam a liberdade artística e humorística
Meio ambiente: é direito fundamental de terceira dimensão. É uma competência constitucional material comum
Índios: art. 231 (“São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.”) e art. 232 (“Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo.”) . As reservas indígenas pertencem à União. São bens públicos federais que podem ser outorgados aos particulares
Os índios não podem ser retirados das reservas indígenas
Família: art. 226 e ss, CF: “A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. § 1º O casamento é civil e gratuita a celebração. § 2º O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei. § 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. § 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes. § 5º Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher. § 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. § 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas. § 8º O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações.”
-princípio da igualdade entre homem e mulher na administração da família: rompe paradigma do pátriopoder, em que o homem era considerado o poder da família. Passa a se chamar poder familiar
-princípio da livre organização da família: os membros da família decidem o que é melhor para a entidade família, sem poder sofrer ingerência estatal
Estatuto constitucional da família:
-efeitos do casamento: art. 226, ss2 – casamento religioso gera os mesmos efeitos que o casamento civil. Já atraem para si os direitos e deveres do casamento. Deve ser minimamente instrumentalizado
Direitos e deveres do casamento: 
-assistência material recíproca
-assistência moral, que corresponde ao respeito/cuidado mútuo
-fidelidade
-vida comum – sentido de comunhão de intimidades
Crise do casamento:
-instituto da separação: era pré requisito para o divórcio. Só podia se divorciar depois de 1 ano de separação judicial (separar judicialmente, esperar 1 ano e depois se apresentar ao juiz para divorciar) ou 2 anos de separação de fato
A separação coloca fim aos direito e deveres do casamento, mas não coloca fim ao casamento
EC 66/2010 altera isso. Tira da CF o instituto da separação.
O código civil ainda possui o instituto. A partir desta emenda surge debate na doutrina, com 2 correntes:
1ª corrente: Yussef Cahali – diz que ainda existe a separação, apesar da EC 66, mas não como pré requisito ao divórcio, e sim como uma faculdade. Pode optar ou por separar, ou por divorciar. 
O estado deve proteger a família, e a partir do momento que pode preservá-la tirando os direito e deveres do casamento, continua existindo a família
2ª corrente: Maria B. Dias – diz que não existe mais a separação, pois se tornou inútil dando duplo trabalho para juízes e promotores. Até então era a corrente majoritária, até 2017 quando STJ diz que existe separação como faculdade do casal.
STF em 2019 reconheceu repercussão geral, julgando se existe ou não separação, ainda não se pronunciou
Prevalece que é uma faculdade do casal
 -instituto do divórcio: coloca fim ao casamento. Pode casar novamente
--divorcio judicial: feito em juízo, no poder judiciário, na vara de família. É obrigado a fazer quando o divórcio for litigioso (discordam) ou ainda que consensual, tenham filhos incapazes
--divorcio extrajudicial: feito em cartório, no tabelionato. Só pode fazer fora do judiciário se for consensual e sem filhos incapazes. Feito por escritura pública e é preciso um advogado para orientar o casal
Paternidade responsável: princípio constitucional. Os pais devem exercer a paternidade com responsabilidade
Possuem o dever de assistência moral e material para com seus filhos
Dever de sustento
Dever de cuidado, respeito, educação
-princípio de afetividade: das relações afetivas decorres direitos, deveres e proibições. É mais importante as relações de afeto que as sanguíneas
-filiação socio afetiva:
Ex: padrasto e o filho formam relação de afeto forte. Com 14 anos divorcia, demanda pensão alimentícia contra o padrasto e o juiz diz que em virtude de relação afetiva decorrer direito e deveres, sendo o padrasto condenado a pagar pensão.
-hipótese de inelegibilidade em decorrência de parentesco: se aplica a filiação socio afetiva também, ainda que não registrado como filho
-abandono afetivo: STJ tem decisões conflitantes sobre o abandono afetivo, as vezes compensa por danos morais pois descumpriu com os deveres de pai, e outras diz que não é dever jurídico. Chama de compensação por danos morais, não indenização, pois não tem como tirar o dano.
União estável enquanto entidade familiar: união estável é a conveniência pública (vive como se casado estivesse, mostrando publicamento. Porteiro é testemunha), contínua (estável) e com intuito de constituir família (cônjuges voluntariamente e conscientemente atraem para si os direito e deveres do casamento)
Não existe tempo mínimo
Namoro qualificado: namoro que está no meio entre namoro e união estável
Contrato de namoro: diz que não está em união estável, e sim namorando. Duvidosa validade pois a manifestação de vontade é instrumentalizada no momento em que foi assinado
Art. 226, ss3: existe união estável entre homem e mulher
Em 2011, STF reconheceu a união estável homoafetiva (ADI 4.277)
Valores sociais deveriam ter motivado o legislativo constituinte a alterar o texto constitucional, alterando a CF na medida que evoluem os valores sociais. Não mudaram. 
Em 2011, supremo corrige a omissão inconstitucional do CN e por decisão judicial reconhece que existe união homoafetiva. Omissão constitucional superveniente, surgiu com o passar dos anos
Supremo invoca: princípio da igualdade, princípio da proibição da discriminação e princípio da dignidade da pessoa humana. Possuem os mesmos direito que casais heterossexuais, inclusive o direito de casar/divorciar
Tema 761/STF: transgênero. Mudança de gênero no registro civil. Decide que é um direito fundamental subjetivo, direito da personalidade
Basta a pessoa querer, não precisa mais de cirurgia e não precisa ir ao judiciário. Pode ia ao cartório onde está a certidão de nascimento e abre internamente no cartório um processo para mudar o registro
Família monoparental: família constituída por um dos pais e seu filho/filhos. Pai/mãe solteiro, viúvo. Merece a mesma proteção do estado
Pessoa solteira não constitui família sem filhos, exceto para fins de impenhorabilidade do bem da família. Ex: casa que serve de moradia para o devedor e sua família. Bem de família não pode ser penhorado
Proteção da criança, do adolescente, do jovem e do idoso:
Criança: até 12 anos
Adolescente: até 18 anos
Idoso: 60 anos ou mais. Exceções 65 anos ou mais
EC 65: acrescenta o jovem no texto constitucional. Idade entre 15 e 29 anos
Finalidade do estado identificar quem é jovem como destinatário de políticas públicas de capacitação e inclusão no mercado de trabalho
Criança e adolescente: princípio da proteção integral: estado vai intervir no núcleo familiar para proteger a criança ou adolescente em situação de risco
Lei das palmadas: pode bater moderadamente
FAMILIA: se constitui pelo casamento, união estável e família monoparental
Controle de constitucionalidade:
Existe multiplicidade de normas no ordenamento jurídico, por isto deve haver mecanismo que garanta harmonia no sistema. Se uma norma contraria o texto constitucional, esta norma é retirada do mundo jurídico
Pressupostos:
-constituição rígida: tem trabalhoso processo de modificação. É difícil ser alterado o texto constitucional. Normas constitucionais estão acima das demais, superior ao resto do sistema jurídico. 
Deve haver essa hierarquia para a norma superiores poder controlar
-previsão de fiscalização de validade: próprio texto constitucional deve dizer que existe um processo de fiscalização de validade
Princípios:
-princípio da supremacia da constituição: normas constitucionais são mais relevantes que as demais. São invalidas as que contrariam
-princípio da presunção de constitucionalidade das leis: toda lei se presume constitucional e por isto toda lei deve ser cumprida. Admite que o poder judiciário diga o contrário. Mantem a ordem constitucional 
Controle de constitucionalidade existe nos 3 poderes. Entretanto, o poder judiciário atua com mais frequência/ênfase neste controle
Limites da atuação do poder judiciário – 2 correntes:
1- procedimentalismo – Habermas: poder judiciário tem que se limitar a verificar se a norma foi produzida por um processo legitimo. Verifica se a norma é fruto da vontade popular. 
Se a lei foi produzida por processo legitimo, o poder judiciário não pode tirar do mundo jurídico. Se tirar, viola o princípio democrático, pois é um órgão que não é eleito pelo povo, tirando algo que é fruto da vontade do povo.
Se a lei é fruto da vontade popular, não faz sentido que o povo tenha aprovado uma lei que contraria a vontade do povo prevista na CF, de modo que existe a presunção de constitucionalidade das leis
2- substancialismo – Dworkin: da discricionariedade ao poder judiciário, podendo por exemplo conferir se fere os valores/substâncias constitucionais, podendo deixar de aplicar aquela norma, a luz destes valores constitucionaisQuem elaborou a CF? O povo. Desta forma, o povo estabeleceu que o poder judiciário iria fazer o controle de constitucionalidade, órgão técnico isento politicamente para fazer este controle, e quando faz esta cumprindo com a vontade popular
O nosso poder é mais substancial
Conceitos:
1- parâmetro: é o que toma como referência para dizer que algo é inconstitucional
Constituição é a referência, compara a norma com toda a constituição, servindo como parâmetro
2- objeto: aquilo que esta confrontando com a CF. Objeto é a norma que quer ver declarada como inconstitucional
Vícios de constitucionalidade:
-inconstitucionalidade total/parcial:
--total: a lei vai ser integralmente inconstitucional. Poder judiciário retira ela em um todo do mundo jurídico. É uma exceção, pois é obrigação do poder judiciário preservar a lei
--parcial: apenas parte da lei vai ser inconstitucional. Judiciário só tira do mundo jurídico esta parte
Inconstitucionalidade parcial sem redução do texto: proposta de ADI contra p.ú para declarar parcialmente inconstitucional sem redução do texto. 
Supremo determina ao operador do direito que aplique uma interpretação conforme a CF, ficando proibido a interpretação literal. Não pode tirar norma constitucional do mundo jurídico
-inconstitucionalidade material/formal:
--material: o conteúdo da norma contraria o conteúdo da constituição. Deve ver sobre o que versa a lei. Ex: pena de morte
Também chamada de nono estática
--formal: o vicio de inconstitucionalidade esta no processo legislativo, ou seja, a lei seguiu processo legislativo que contraria as regras do processo legislativo previsto na CF
A inconstitucionalidade formal necessariamente fera a inconstitucionalidade total da lei. Ex: quórum de aprovação
Também chamada de nono dinâmica, sensação de movimento. Se divide em 3:
1- inconstitucionalidade formal propriamente dita: vicio no processo legislativo
2- inconstitucionalidade formal orgânica: diz respeito a uma incompetência legislativa. Ex: pega atribuição que não é dele. Município aprova lei que era de competência da União
3- inconstitucionalidade formal por ausência de pressupostos objetivos da norma: ex: art. 18, ss4 (“A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.”), sobre criação de municípios. Ex: fez o projeto sem plebiscito, quando era necessário, tendo ausência de pressuposto
(--- início parte de processo legislativo - constitucional II ---)
-Fase introdutória: iniciativa
—privativa: tem 1 único órgão que pode apresentar projeto de lei no CN. Diz expressamente. Ex: só presidente da república pode apresentar projeto de lei. Sobre forças armadas também. Só supremo pode apresentar projeto de lei para aumentar o subsídio deles. Iniciativa popular povo apresenta projeto de lei
—concorrente: Mais de um órgão que pode apresentar. Quando não fala nada é concorrente.
Requisitos:
mínimo 1% do eleitorado nacional distribuído em pelo menos 5 estados com no mínimo 0,3% do eleitorado de cada estado.
1 casa iniciadora, câmara, 2 casa revisora, senado. 
Quando é projeto de senador senado é casa iniciadora em projeto de lei e projeto apresentado pelo senador. 
Depois de aprovado vai para a comissão de justiça fazendo análise de constitucionalidade. 
CCJ é o poder legislativo fazendo controle de constitucionalidade. Depois comissões temáticas e depois
Quórum de instalação: maioria absoluta. Total de integrantes. 
Quórum de aprovação: depende da espécie legislativa. LO, MP e Lei delegada é maioria simples. LC maioria absoluta. Emenda deve ser aprovada por 3/5, em 2 turnos de votação. 
Entre um turno e outro deve esperar 5 sessões até o 2 turno. 
Lei rejeitada do pode ser reapresentada na próxima sessão legislativa. Para ser apresentava na mesma deve ter assinatura de 1/3 do CN. 
Casa iniciadora: volta para decidir se sim ou não para emenda. Delibera sobre o que falta ser discutido. Manda para sanção ou veto do presidente. 
Quando um processo legislativo retorna da casa revisora para a casa iniciadora com emenda, se a casa iniciadora para além de deliberar quanto a emenda indevidamente alterar os demais dispositivos do projeto isto não gerará inconstitucional formal (por ofensa ou bicameralismo) se não houver alteração substancial/no sentido da norma. 
Sanção corresponde a anuência. Pode ser tácita. Em 15 dias pode ser tácita pois presume-se que sancionou. 
Veto deve ser sempre expresso. Deve ser supressivo, incide sobre artigo parágrafo incisos ou alíneas, presidente não pode colocar nada no projeto de lei. Deve ser motivado, presidente deve explicar por que está vetando, ou pelo princípio  da supremacia do interesse público ou com base na inconstitucionalidade, é o executivo fazendo controle de constitucionalidade. Deve ser superável, processo legislativo retorna ao CN para em sessão conjunta deliberar sobre o veto, tem 30 dias, se não tiver deliberado tranca. Quórum para derrubar o veto: maioria absoluta. 
Obs: projeto de lei sobre forças armadas, que deveria ser aprovado pelo presidente mas foi aprovado pelo deputado. Tem vício de iniciativa, formalmente inconstitucional. Se o presidente concorda e sanciona este projeto, a sanção expressa NÃO supre o vício de inconstitucionalidade. É uma nulidade absoluta é um vício insanável. Não existe ato mais grave que ato jurídico que contraria a constituição. O que nasce inconstitucional, morre inconstitucional. 
Também não é  fase de processo extra parlamentar no processo legislativo (deliberação extra parlamentar), assim como o projeto de emenda que não vai, medida provisória aprovada na íntegra pelo congresso nacional. 
Se o congresso emendar a medida provisória em relação a medida originária quando baixada pelo presidente da república, passa a se chamar projeto de lei em conversão. Medida provisória emendada (projeto de lei em conversão) vai para sanção ou veto do presidente da república. 
STF entende que é formalmente inconstitucional o contrabando legislativo. As emendas que versem sobre a medida provisória devem versar sobre a mesma matéria que a MP originária. Acontecia muito até o supremo declarar inconstitucional. 
(--- fim parte processo legislativo – constitucional II ---)
-inconstitucionalidade direta/indireta:
--direta: a CF funciona como pressuposto de validade imediato da norma cuja constitucionalidade é discutida
--indireta: entre a norma cuja constitucionalidade é discutida e a CF, existe uma lei ou ato normativo que funciona como pressuposto de validade da norma cuja constitucionalidade é discutida
Pressuposto de validade: Kelsen dizia que uma norma não é justa ou injusta, e sim valida ou invalidade de acordo com seu pressuposto de validade
Pega a norma e vê a norma que esta em cima, se está de acordo, é valida
Silogismo jurídico: processo de busca do pressuposto de validade da norma. Quando se faz controle de constitucionalidade, faz silogismo jurídico
CF está no topo da pirâmide
Para verificar se a norma que esta abaixo da CF é uma constitucionalidade direta. É direta quando está analisando ato normativo primário, pois acima dele está somente a CF
Se tiver dois níveis abaixo da CF, o pressuposto de validade é a lei acima dela, de modo que se viola o ato normativo acima, ainda não viola a CF. Se viola a norma, viola indiretamente a CF, diante de um ato normativo secundário
O STF entende que não cabe ADI (ação DIRETA de inconstitucionalidade) contra ato normativo secundário. Só cabe ADI contra ato normativo primário, pois a inconstitucionalidade é direta
-ato normativo primário: é aquele que inova no mundo jurídico. Cria algo. Somente o ato normativo primário cria direito, impõe obrigações e proibições
Ex: lei ordinária, lei complementar, lei delegada, etc
-ato normativo secundário: não inova no mundo jurídico. Esta abaixo da lei. Servepara regulamentar, detalhar, permitir o cumprimento da lei
Ex: decreto, portaria, resolução, instrução normativa
Executivo e judiciário também julgam e legislam, mesmo não sendo funções deles
Os atos normativos executados pelo judiciário e executivo são atos normativos secundários
Os atos normativos pelo poder legislativo são primários
Em regra, os atos normativos primários vêm do legislador
Exceção:
1- medida provisória. Executivo edita MP, que é ato normativo que inova, mas não veio do legislador. Cabe ADI contra MP, pois está inovando no meio jurídico 
2- decreto autônomo: art. 84, VI (“Compete privativamente ao Presidente da República: VI - dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.”). Presidente da república pode baixar decreto autônomo para reorganizar a estrutura da administração pública, e extinguir cargos da administração pública, inovando e modificando o mundo jurídico, sendo ato normativo primário. Cabe ADI
Emenda (EC) à constituição é ato normativo primário, pois está no mesmo nível que a CF, cabendo ADI contra emenda
Sempre a emenda altera o texto constitucional, portanto não será inconstitucional por contrariar a redação original.
A emenda será inconstitucional quando: alterar as cláusulas pétreas (art. 60, ss4: “Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais.”) e os princípios constitucionais sensíveis
-inconstitucionalidade por ação/omissão
--por ação: também chamada de inconstitucionalidade positiva. Esta diante de um agir positivo do poder público. Poder publico faz a norma, edita e esta norma contraria a CF. Existe algo contrariando a CF
--por omissão: também chamada de inconstitucionalidade negativa. O vicio de inconstitucionalidade decorre da inercia do legislador. Legislador deixou de fazer algo quando deveria ter feito. A inexistência da norma viola a CF
Ex: no mandado de injunção se discute a inconstitucionalidade por omissão
-eficácia plena: direito previsto na CF
-eficácia contida: lei infraconstitucional ode criar restrições a direito. Ex: livre iniciativa
-eficácia limitada: direito previsto na CF que não há como exercer sem uma lei
-inconstitucionalidade originária/superveniente:
--originária: a norma nasce inconstitucional. Inconstitucional desde a origem. Entra em vigor já contrariando a CF
--superveniente: a norma nasce constitucional, mas se torna incompatível com a CF em virtude de um fato superveniente. Este fato pode ser:
1- advento de uma nova CF, posterior a adoção da norma
2- advento de uma nova norma constitucional, emenda por exemplo, que altera o parâmetro, ou por nova CF
Fenômeno da não recepção: norma não foi recepcionada pela nova CF
Norma não recepcionada é derrogada/revogada. São indiretamente inconstitucionais
-STF entende que não cabe ADI para discutir inconstitucionalidade superveniente, pois o autor seria carente de ação, por ausência do interesse de agir
Carência de ação: falta das condições da ação, sendo essas: legitimidade de partes e interesse de agir. Juiz julga SEM análise do mérito
Supremo entende que emenda constitucional posterior revoga lei infraconstitucional anterior com ela incompatível. Se a emenda revogou a lei, não é útil nem necessária a propositura de ADI para retirá-la do mundo jurídico
-se a lei vira compatível com a CF depois, a ADI que tinha contra a antiga lei, julgar extinta COM resolução do mérito. Podendo ser reapresentada e posteriormente sendo declarada constitucional, sendo nova lei
O que nasce inconstitucional, morre inconstitucional, não podendo lei posterior torne ela constitucional
Inconstitucional equivale a nulidade absoluta, não sendo sanável ou corrigível, sendo sempre nula
Não existe constitucionalidade superveniente
Controle:
-quanto ao momento:
--controle preventivo: ocorre antes da entrada em vigor da norma. Ocorre na fase do processo legislativo. Em regra, quem faz o controle preventivo é o legislativo e o executivo
O legislativo faz controle na CCJ (comissão de constituição e justiça)
O executivo faz controle por meio do veto do Presidente da República, baseado na inconstitucionalidade da norma
Exceção – hipótese que o judiciário faz controle preventivo (fruto da jurisprudência):
-STF entende cabível mandado de segurança impetrado por parlamentar federal junto ao STF, para anular o processo legislativo federal por vícios de inconstitucionalidade formal
Obs: parte da doutrina dizia que o poder judiciário poderia fazer mandado de segurança para discutir inconstitucionalidade formal e violação de cláusula pétrea.
Entretanto, em 2019 Gilmar mendes entende que a violação de cláusula pétrea não cabe ser discutida sobre inconstitucionalidade material preventivamente
A jurisprudência permite mandado de segurança perante o juízo de 1º grau apenas para inconstitucionalidade formal
--controle repressivo: ocorre depois que a norma entra em vigor. Em regra, o judiciário faz o controle.
Exceção 1 – controle repressivo feito pelo legislativo: art. 49, V (“É da competência exclusiva do Congresso Nacional: V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.”) – diz que o CN pode sustar (suspender) os atos do poder executivo que exorbitem a função regulamentar. Se executivo baixa ato normativo (portaria, decreto, etc) que não tem cunho secundário, e sim inovando no mundo jurídico, está extrapolando a função, podendo o CN controlar a constitucionalidade do ato secundário.
Exceção 2 – comunicação ao senado: art. 52, X (“Compete privativamente ao Senado Federal: X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal.”). Quando o STF reconhecer a inconstitucionalidade de uma norma no julgamento do caso concreto (controle difuso com eficácia inter partes), deve comunicar ao senado, para que coloque em votação se suspende ou não os efeitos da norma. Se senado entende que é inconstitucional, suspende os efeitos da norma, dando eficácia erga omnes
Exceção 3 – sumula 347/STF: se refere ao tribunal de contas da União, sendo aplicada por todos os tribunais se contas, inclusive dos estados
Os tribunais não compõem nenhum dos 3 poderes, sendo uma função estatal autônoma
Pode reconhecer que uma lei é inconstitucional e deixar de aplicar esta lei para quando estiver julgando as contas dos funcionários públicos
-quanto ao sistema: 
Difuso (EUA) – qualquer juiz constitucional – incidental (concreto) – efeito inter partes
Concentrado (Áustria) – corte – principal (ex: ADI) – efeito erga omnes
--controle difuso/concreto/incidental: surgiu nos EUA, em 1803. É controle entre todos os órgãos do poder judiciário. Difundido entre todos os órgãos do judiciário
Controle difuso de constitucionalidade, feito por qualquer juiz, ou por todos os juízes
--controle concentrado/principal/abstrato: surgiu na Áustria (Europa), em 1920. Kelsen inventou
Legislador positivou no texto constitucional o controle concentrado
Um único órgão do poder judiciário possui poder. Este órgão é a corte constitucional, e somente ela pode fazer controle de constitucionalidade. Supremo faz no Brasil
Abstrato pois o supremo não esta julgando o conflito de interesses e sim a lei em abstrato, sem estar aplicada ao caso concreto
-quanto as vias: dizem respeito ao meio processual pelo qual será realizado o controle
Dizem respeito a ação judicial a qual será feito o controle
--principal: o controle de constitucionalidade diz respeito ao pedido da ação. A ação judicial serve especificamente para fazer controle de constitucionalidade 
Elementos da ação: causa, pedido e partes
Exemplo pela via principal: ADI, que serve para fazer controle de constitucionalidade
Efeito ergaomnes
--incidental: ação judicial não tem como proposito fazer controle de constitucionalidade
Na briga entre autor e réu, o juiz incidentalmente faz controle de constitucionalidade
A ação não serve para fazer controle de constitucionalidade, mas para que o juiz consiga solucionar o conflito de interesses, precisa passar pela análise de constitucionalidade da norma
O controle está na causa de pedir, não no pedido
Qualquer juiz pode fazer, julgando litígios. Quando o juiz afasta a aplicação e uma lei em um caso concreto, pois esta afetando a CF naquele caso específico. Não tirando do mundo jurídico, mas naquele caso afeta a CF. Decisão só vale para aquele autor e réu
Efeito inter partes
-juiz diz na fundamentação no controle difuso
-juiz diz no dispositivo no controle concentrado
Controle difuso:
1- cláusula de reserva de plenário: art. 97, CF (“Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.”). Quando a discussão quanto a inconstitucionalidade de uma norma chegar pela primeira vez a um tribunal, o órgão fracionário do tribunal (câmara ou turma) não poderá reconhecer a inconstitucionalidade da norma, devendo remeter a discussão ao plenário (órgão especial – desembargadores mais antigos, ou tribunal pleno – todos os desembargadores)
Para o reconhecimento da inconstitucionalidade deve vir do tribunal, representando um consenso do tribunal a cerca da constitucionalidade da norma
Para o plenário reconhecer a inconstitucionalidade, se exige o quórum da maioria absoluta (mais da metade do total de integrantes) 
-sumula vinculante nº10: Supremo diz que é nulo o julgamento que não observa a reserva do plenário. Exceção:
--STF já tiver dito que a norma é inconstitucional
--não se aplica a reserva do plenário à turma recursal do juizado especial. Entende que não é tribunal. Não se aplica pois a CF fiz que se aplica a tribunais.
2- comunicação ao senado: art. 52, X: “(“Compete privativamente ao Senado Federal: X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal.”).
O stf faz controle difuso? Supremo é juiz, incluído em todos os juízes fazem controle difuso. Supremo também julga caso concreto. Sendo assim, faz controle difuso
Cria a comunicação ao senado, mecanismo para que a decisão do supremo tenha eficácia erga omnes
Supremo comunica ao senado e o senado tem a prerrogativa que de eficácia erga omnes à decisão do supremo. Senado suspende os efeitos da norma, que é inter partes, dando eficácia erga omnes que é para todos
Comunicação ao senado: mecanismo previsto pelo legislador constituinte para que seja possível dar-se eficácia erga omnes a uma decisão do Supremo que em controle difuso só possuiria eficácia inter partes
Em 2006, no HC 82.959, STF adotou a teoria da abstrativização do controle difuso. Constou no dispositivo que a decisão valeria para todos. No fim das contas, no HC esta constando a declaração de inconstitucionalidade para todos
Nesta decisão, surge a teoria da abstrativização do controle difuso: dar ao controle difuso aspectos do controle abstrato
Depois dessa decisão, o supremo não aplicou mais, ate dezembro de 2017, quando julgou o caso do Amianto, decide aplicar em definitivo a teoria da abstrativização do controle difuso, não podendo ficar na mão do senado, dizendo que a norma é inconstitucional e valerá para todos
A partir de 2017, sempre que o STF disser que uma norma é inconstitucional, tem eficácia erga omnes
Para os demais, ainda tem eficácia inter partes
O supremo justifica que houve ocorrência de mutação constitucional: modificação no sentido da norma. É quando há um hiato (distância) entre a norma e a realidade
Caracteriza uma jurisprudência corretiva. Supremo diz que está corrigindo a CF
Recurso extraordinário com repercussão geral:
Competências do STF:
-originaria: nesta o supremo atua como 1ª e única instancia julgadora de uma determinada ação
-recursal: se divide em ordinária e extraordinária.
--ordinária: supremo julga o primeiro recurso que cabe na causa
--extraordinária: supremo julga o último recurso que cabe no processo, chamado de recurso extraordinário. Art. 102, iii e ss3: “Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: a) contrariar dispositivo desta Constituição; b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição. d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.” “§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros.”
Requisitos para que caiba recurso extraordinário: 
1- deve haver discussão de matéria constitucional
2- primeiro vê se há repercussão geral. A matéria em discussão transcende os limites da lide, sendo uma discussão que o supremo precisa enfrentar
No recurso extraordinário, o recorrente devera a repercussão geral da matéria constitucional, a fim que o tribunal admite ou não. Somente pode recusar o julgamento pela manifestação de 2/3 do supremo
Quando diz que vale para toda a coletividade, no momento que julgar o mérito, a decisão tem eficácia erga omnes
Deste 2004 já tinha eficácia para todos os recursos originários extraordinários
Supremo passou a dizer que a partir de 2017 tinha efeito erga omnes no controle difuso para todos os recursos 
Controle concentrado: ADI, ADO, ADC e ADPF
ADI – ação direta de inconstitucionalidade: se o objeto contraria a CF será inconstitucional
-objeto: cabe ADI contra ato normativo federal, estadual e distrital, posterior a CF/88
Cabe ADI contra ato normativo primário, por excelência a lei é ato normativo primário
Cabe ADI contra MP e decreto autônomo
Logo, não cabe ADI contra lei municipal
Ato normativo distrital: tudo que os estados e municípios legislam, o DF pode legislar. Reúne competências de estados e municípios. Porém, só cabe ADI contra lei distrital que verse sobre matéria estadual. 
Tratados ou convenções internacionais: divididos nos que versam sobre os direito humanos e os que não versam sobre os direito humanos
Não cabe ADI contra inconstitucionalidade superveniente
EC 45/2004: inclui na CF que os tratados que versem sobre os direito humanos, aprovados na forma do art. 5, ss3, CF (“§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em 2 turnos, por 3/5 dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.”) (3/5 em 2 turnos em cada uma das casas) possuem “status de emenda à constituição”
Os que não versam, tem “status legal”
Antes da emenda: os tratados que não versavam sobre os direito humanos entravam no ordenamento jurídico com o “status legal”, estando acima da lei, abaixo da CF
Os que versavam sobre os direito humanos, o STF entendia que eram mais relevantes, não estando no mesmo nível que a lei e sim acima da lei, mas abaixo da CF, inventando um nível entre a lei e a CF: “status supra legal”. Depois da EC, tem status de emenda
Cabe ADI contra tratado? Que não verse sobre direito humanos cabe. Que verse sobre direito humanos posterior a EC 45, que tem caráter de emenda, cabendo ADI, mas muda o parâmetro, que passa a ser as cláusulas pétreas
Pode ser tanto objeto quanto parâmetro de controle, pois é uma norma constitucional, cabendo ADI contra ela
Controle de convencionalidade: é quando tratado ou convenção internacional funciona como pressuposto de validade de uma norma
Se contraria o tratado é invalida, e não inconstitucional. Faz contra a lei controle de validade
O STF entende que nãocabe ADI contra lei de efeitos concretos. Ex: lei de desapropriação (que é dirigida para casos específicos)
STF entendia que não cabe ADI contra lei orçamentaria. Entretanto, passou a admitir que cabe a pouco tempo
-legitimados: quem pode propor ADI contra o supremo
Capacidade postulatória: capacidade de postular em juiz – advogado
Os legitimados possuem capacidade postulatória, em regra
Exceção: partidos políticos, confederação sindical e entidade de classe de âmbito nacional. Esses precisam constituir advogados
Divididos em 2 grupos:
1- legitimados universais: Presidente da República, Mesa da Câmara dos Deputados, Mesa do Senado, Conselho Federal da OAB, Procurador Geral da República e Partido Político.
Estes não precisam demonstrar nexo de pertinência temática. Podem propor ADI contra qualquer lei
CONSELHO FEDERAL DA OAB: quem propõe a ADI é o conselho federal da OAB, e não a ordem federal em si
O conselho pode propor ADI contra programa + médicos? Sim, pois podem propor contra qualquer lei
É assim com todos os outros legitimados universais
PARTIDOS POLITICOS: só pode propor ADI se o partido tiver representatividade no CN. Devendo ser eleito pelo menos 1 parlamente (Deputado federal ou Senador) por aquele partido
A legitimidade é analisada no momento da propositura da ação. Se no momento da propositura o partido tinha representatividade, terá até o fim
2- legitimados especiais: Governador do Estado, Mesa da Assembleia Legislativa, Confederação Sindical e Entidade de Classe de Âmbito Nacional.
Só podem propor ADI se houver nexo de pertinência temática, que é uma relação entre o objeto da ação e os fins institucionais do autor da ação
AMBITO NACIONAL:
Ex: associação nacional dos médicos (que é entidade de classe de âmbito nacional) propor ADI contra o programa mais médicos: PODE
Se propor ADI contra OAB não poderia, pois não atinge aos médicos
Obs 1: associação de classe de âmbito nacional: para o supremo, considera-se de âmbito nacional a associação presente e atuante em pelo menos 1/3 dos estados da federação. 1/3 de 27 = 9 estados. Deve demonstrar que é presente nestes estados
Obs 2: o STF entende que esta associação não pode ser eclética, não podendo ser genérica. Deve representar uma determinada categoria profissional ou econômica
Entende também que não pode representar apenas parte da categoria, e sim a categoria como um todo. Ex: não pode só pediatras, e sim médicos no geral
Supremo entende que cabe ADI proposta por associações de pessoas jurídicas, desde que determinada categoria profissional ou econômica. Ex: associação nacional das indústrias, associação de empresas/indústrias, podendo propor ADI
CONFEDERAÇÃO SINCICAL: no sistema sindical, só as confederações podem propor ADI
As federações e os sindicatos não podem
Ex: a associação nacional dos médicos pode propor ADI, a federação nacional dos médicos não pode
Obs: o STF entende que as centrais sindicais não podem propor ADI
MESA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA: a mesa da assembleia pode propor ADI, não a assembleia/senado/câmara dos deputados
O STF entende que a mesa da câmara distrital (mesa do órgão legislativo do DF) também pode propor ADI
GOVERNADOR DO ESTADO: se a lei de SC atingir a população do PR, o governador do PR pode propor ADI contra o estado de SC. Se a lei não reflete de modo algum contra o estado não pode, pois não tem nexo de pertinência temática
Procedimento da ADI: lei 9.868
-petição inicial: ajuizadas diretamente no STF. Funciona como primeira e única julgadora
Deve seguir os requisitos do processo civil
Se for legitimado especial que esteja ajuizando a ação, na petição inicial deve ter uma preliminar que irá demonstrar onde está o nexo/pertinência temática
Vigora em relação as ações de controle concentrado o “princípio da indisponibilidade da demanda”, que significa que uma vez ajuizada a ADI, o autor não poderá desistir
Obs 1: o STF entende que se a lei for revogada durante o curso da ação, haverá perda superveniente do interesse de agir. Perde o objeto, não sendo mais útil ou necessário ver a lei sendo extraída, pois já não esta no mundo jurídico. Extinção SEM análise do mérito
Exceção: o supremo entende que se a ação já tiver sido pautada, a revogação da lei caracteriza fraude processual
Neste hipótese, a lei será julgada mesmo com a revogação. Entende que o legislador esta tentando impedir que o supremo julgue a lei
Obs 2: o STF entende que não cabe ADI contra lei já declarada inconstitucional pelo próprio supremo
-medida cautelar: é uma medida de cautela. Serve para 2 coisas:
1- suspender os efeitos da norma
2- suspender o tramite de todas as ações do pais que esteja discutindo a constitucionalidade da norma, pois pode ser que logo seja declarada a inconstitucionalidade
É uma medida de cautela, mas pode ser que no fim não seja declarada inconstitucional
Na maioria das vezes, o supremo não defere medida cautelar
A medida cautelar para ser deferida requer maioria absoluta dos ministros. Tem 11, maioria absoluta = mínimo 6 concordando com a medida cautelar
Excepcionalmente, o ministro relator da ADI pode referir a medida cautelar monocraticamente, ao invés de levar para o colegiado, decide ele sozinho. Pode fazer isso no período de recesso judiciário ou final de semana (quando é urgente). Quando defere monocraticamente, deve submeter a decisão a referendo do colegiado
-pedido de informações: o ministro relator pede informações para quem fez a lei no CN
Se propõe ADI contra lei estadual: pede para Assembleia Legislativa
Se propor ADI contra MP: pede para Presidente da República
Prazo para informações: o órgão que emanou a norma tem 30 dias para prestar informações
-advogado geral da república: é o chefe do ministério publico federal. O MP emite parecer em relação a constitucionalidade ou inconstitucionalidade da norma
O parecer não vincula a opinião do juiz
Deve se pronunciar mesmo que a ADI seja proposta pelo próprio MP
O processo vai concluso para o ministro relator
Não cabe intervenção de terceiros na ADI (denunciação à lide, chamamento ao processo, assistência)
Entretanto, cabe litisconsórcio ativo (mais de um legitimado)
A qualquer momento, ao longo do tramite da ADI pode ocorrer:
1- intervenção do amicus curiae: não cabe intervenção de terceiros, exceto a do amicus curiae
Amicus curiae: grande relevância nas ações de controle concentrado no STF. É o “amigo da corte”
É uma entidade que contribui com informações técnicas para o julgamento da causa. Leva informações para auxiliar os ministros. É uma figura de democratização do processo, permitindo a pluralidade de ideias no debate travado na ação de controle concentrado, visto que geram grande impacto na sociedade
O amicus curiae é habilitado ou não por decisão do relator, tendo decisão irrecorrível. O relator pode também convocar o amicus curiae
O amicus curiae tem direito de fazer sustentação oral por ocasião do julgamento, mas não tem direito de recorrer a decisão definitiva do supremo. Não pode interpor embargos de declaração
2- audiência pública: ouvir pessoas especialistas na área
-julgamento STF: 
Quórum de instalação: número mínimo de ministros presentes para que ocorra o julgamento, com no mínimo 8 ministros presentes
Quórum de deliberação: votos para dizer se é inconstitucional (procedente) ou constitucional (improcedente): mínimo 6 votos. Maioria absoluta. Se não atingiu 6 votos, suspende o julgamento e os ministros que não compareceram devem comparecer para votarem e decidirem
Art. 12, lei 9.868: “Havendo pedido de medida cautelar, o relator, em face da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações, no prazo de dez dias, e a manifestação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias, submeter o processo diretamente ao Tribunal, que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação.“
Estabelece um procedimento abreviado
Prazos são contados em 1/3, sendo encurtados. Pode imprimir ao tramite o art. 12
Efeitos dadecisão:
Julgamento o mérito da ADI, o julgamento da decisão do supremo produz alguns efeitos:
-efeito erga omnes: eficácia coletiva da decisão
-efeito vinculante: a decisão do STF vincula todos os demais órgãos do poder judiciário
Obriga a todos os demais a decidirem da mesma forma que o supremo (controle concentrado). Vincula também a administração publica
Efeito erga omnes e efeito vinculante servem tanto na decisão constitucional quanto na decisão inconstitucional
Reclamação: instrumento para garantir a forma vinculante da decisão do supremo. Quando existe decisão que contraria a decisão do supremo em controle concentrado, a parte prejudicada pode reclamar diretamente no supremo
O supremo anula a decisão e determina que juiz profira outra decisão, ou o próprio supremo profere outra
Cabe reclamação contra decisão que contraria decisão com força vinculante do supremo
A reclamação cabe também quando é contrário a sumula vinculante. (só o supremo faz sumula vinculante) sumula é o consenso sobre determinado tema
-efeito repristinatório: 
Conceito de repristinação: é o retorno a vigência de uma lei revogada (a) em virtude da revogação (c) da lei renovadora (b)
Em regra, não admite repristinação. Mas admite o efeito repristinatória na declaração de inconstitucionalidade proferida em controle concentrado
Efeito repristinatório: é o efeito de restaurar a vigência da lei revogada pela lei declarada inconstitucional
-efeito ex tunc: eficácia retroativa da decisão
Em regra, nulidade absoluta. Apaga como se jamais tivesse existido
Exceção: art. 27, lei 9.868 (“Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o STF, por maioria de 2/3 de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.”). Verificando que a retroatividade pode gerar insegurança jurídica. Pode modular os efeitos da decisão
Modulação de efeitos: o STF da eficácia ex nunc para decisão, ou fixa outra data a partir da qual a decisão vai começar a produzir efeitos
Faz isso quando houver razoes de segurança jurídica ou por excepcional interesse social
Para pode modular os efeitos, a decisão do supremo precisa ser proferida por 2/3 (2/3 de 11 = 8 ministros devem concordar)
Relator pode propor a modulação. Se não atingir 8, continua valendo a regra de ex tunc
6 para decidir se é inconstitucional, 8 para decidir se modula os efeitos
Quando o supremo faz controle difuso vale para a coletividade (teoria da abstrativização)
Supremo trouxe junto a modulação de efeitos, entendendo que pode também modular os efeitos no controle difuso, mesmo sendo um efeito do controle concentrado
Caso Mira Estrela: município de SP. Lei alterou o número de vereadores. Supremo viu que era inconstitucional. Mas modulando os efeitos faz com que a decisão não excluísse todas as leis que os vereadores estão criaram, como segurança jurídica
--efeito repristinatório e efeito ex tunc só estão presentes na declaração de inconstitucionalidade
Fenômeno relacionado a eficácia das decisões do supremo:
-inconstitucionalidade por arrastamento ou reverberação: supremo sabendo da existência da primeira lei, declara inconstitucional e arrasta para outra a inconstitucionalidade que tem relação com a primeira 
O STF declara uma norma inconstitucional e arrasta os efeitos da declaração de inconstitucionalidade para a outra norma, conexa com a primeira, e que pelos mesmos motivos é inconstitucional
Esse arrastamento pode ser horizontal ou vertical. Não poderia propor ADI contra decreto, que é ato secundário
-teoria da transcendência dos motivos determinantes:
No controle difuso, o controle de constitucionalidade esta na causa de pedir/fundamentação, não no pedido. Refletido na defesa
No controle concentrado, o controle de constitucionalidade esta no pedido da ação. Refletido no dispositivo. O fundamento está na tese
Pela teoria da transcendência dos motivos determinantes, não apenas o dispositivo de decisão do supremo no controle concentrado, mas também a ratio decidiendi (razoes de decidir) constante da fundamentação, vai ter eficácia erga omnes e vinculante
O supremo não adota a teoria da transcendência. O dispositivo da ADI que tem eficácia erga omnes, não a fundamentação
Adota a teoria de acordo com a conveniência para trabalhar menos
Adota a abstrativização, mas não adota a transcendência
-inconstitucionalidade progressiva/rebus sic standibus/constitucionalidade em transito para inconstitucionalidade: supremo pode declarar que uma norma é constitucional em transito para inconstitucionalidade
ADO – ação direta de inconstitucionalidade por omissão:
-objeto: discute inconstitucionalidade por omissão. O que viola é inconstitucional é a inercia do legislador
-legitimados: quem pode ajuizar? Os mesmo legitimados para propor ADI
-tramite: fases até o julgamento – tem as mesmas etapas que a ADI
-efeitos da decisão: tradicionalmente julgada a ADO, a decisão produzia 2 efeitos:
1- efeito de eficácia declaratória: o supremo declara a mora do poder público. Declara que esta em mora/atraso com o dever de regulamentar o texto constitucional
2- efeito mandamental: supremo manda o CN fazer a lei. Declara que por não existir lei no CN, estando em mora, determina que faça a lei
Tradicionalmente, o supremo entendia que mandava o legislador fazer a lei para suprir a omissão, e se caso não fizesse, não acontecia nada
Perceberam que a ADO não servia se não tinha sanção
ADO 24 e 25 mudou isso. Se não fizer, o supremo diz que vai fazer a lei ate que o CN substituísse e fizesse uma lei. Fixação de prazo
Em 2019, ADO 26: supressão direta por omissão. Supremo julga a criminalização da homofobia, decidindo que homofobia é crime
Julgando que homofobia esta na mesma categoria que racismo, adotando as mesmas punições
Não pode criminalizar por analogia
O supremo não oportunizou prazo para o CN fazer a lei, apenas alegando que existia omissão do CN e faz a lei por conta
(Mandado de injunção: faz controle de constitucionalidade difuso. Que não consegue exercer porque não tem lei. Supremo diz como deverá exercer no meu caso.
ADO: controle concentrado. Diz como será para todo mundo)
ADC – ação declaratória de constitucionalidade:
Propõe ação ao supremo para que declare que a norma é constitucional
-objeto: qual norma pode pedir para declarar? Lei ou ato normativo federal. Só para lei FEDERAL
Requisito especial inerente ao interesse de agir: só cabe ADC se houver uma controvérsia no âmbito dos tribunais acerca da constitucionalidade da norma
Supremo só admite se juntar várias decisões divergentes sobre o tema. Ex: reforma trabalhista
-legitimados: os mesmo para propor ADI e ADO, com os mesmos requisitos
-tramite: etapas. Segue o mesmo rito que a ADI, com 2 diferenças:
1- medida cautelar: na ADI, serve para liminar suspender os efeitos e o tramite. Na ADC está pedindo para declarar constitucional, servindo apenas para suspender o tramite das ações que estão decidindo sobre a constitucionalidade da norma
2- não tem a fase da contestação pelo advogado geral da união. Não precisa que conteste, pois na ADC já serve para pedir a contextualidade, indo direto para o procurador
-efeitos da decisão:
ADI e ADC são de natureza dúplice/ambivalente: pede o contrário, os efeitos de uma correspondem ao contrário dos efeitos da outra
Se o supremo diz que ADI é procedente, é inconstitucional, sendo a ADC improcedente
ADC é procedente/constitucional. ADI é improcedente, constitucional
Tem eficácia erga omnes e vinculante em âmbar
Quando é inconstitucional além de erga omnes e vinculante, tem efeito repristinatório e ex tunc (apaga como se não tivesse existido), com eficácia da modulação de efeitos
ADPF – arguição de descumprimento de preceito fundamental:
-objeto: a ADPF é uma ação de caráter residual. É uma ação subsidiaria. Só cabe ADPF se não couber nenhuma outra ação
Tem como parâmetro preceitos fundamentais. Não tem naCF quais os preceitos fundamentais, o supremo é quem diz se é preceito fundamental
--preceitos fundamentais já declarados pelo STF: direitos fundamentais, cláusulas pétreas, princípios gerais da república, decisões políticas estruturantes
Só cabe ADPF contra lei anterior a CF/88 se existiu controvérsia quanto a recepção ou não dela
-legitimados: os mesmos que pela ADI, ADO e ADC
-tramite: se for inconstitucional, segue o rito da ADI. Se for constitucional, segue o tramite da ADC
-efeitos: segue os mesmos, dependendo se for inconstitucional ou constitucional
-tipos de ADPF:
1- direta/autônoma: faz controle abstrato puro. Pega norma e confronta com a constituição
2- indireta/incidental: mistura de controle difuso e concentrado
Representação interventiva/ADI interventiva:
Parte da doutrina entende que é a 5ª ação de controle concentrado
Parte da doutrina entende que é ação de controle difuso (Gilmar Mendes)
Prevista no art. 36, III, CF (“A decretação da intervenção dependerá: III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.”). Se houver violação dos princípios sensíveis (art. 34, VII: “A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático; b) direitos da pessoa humana; c) autonomia municipal; d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta. e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.”) precisa de ação para intervenção
Art. 34: “A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: I - manter a integridade nacional; II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra; III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública; IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação; V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que: a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior; b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei; VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial; VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático; b) direitos da pessoa humana; c) autonomia municipal; d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta. e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.”
Art. 35: “O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada; II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei; III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.”
Art. 36: “A decretação da intervenção dependerá: I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário; II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral; III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.”
-procedimento: só o procurador geral da república pode fazer, pedindo para o supremo determinar. Suspensão do ato impugnado
Não sendo suficiente, há intervenção do estado ou do DF
Cria conflito entre os entes da federação. Supremo faz controle difuso, para permitir a intervenção federal
Controle abstrato nos estados-membros:
Parte da premissa que o STF é o guardião da CF. Só o supremo faz controle concentrado para proteger a CF. Não existe só a CF
Cada estado da federação tem uma constituição estadual
O tribunal de justiça é o guardião da constituição estadual
Existe controle de constitucionalidade estadual, que tem como parâmetro a constituição do estado
Cabe no TJ ação para declarar lei ou ato normativo estadual por violar a constituição do estado
Art. 111, constituição do PR (“São partes legítimas para propor a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual ou municipal, em face desta Constituição: I - o Governador do Estado e a Mesa da Assembleia Legislativa; II - o Procurador-Geral de Justiça e o Procurador Geral do Estado; III - o Prefeito e a Mesa da Câmara do respectivo Município, quando se tratar de lei ou ato normativo local; IV - o Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil; V - os partidos políticos com representação na Assembleia Legislativa; VI - as federações sindicais e as entidades de classe de âmbito estadual; VII - o Deputado Estadual.”) – legitimados: com os mesmos requisitos
	STF – proteger a CF/88 – lei ou ato normativo (regra: federal ou estadual) 
	TJ – proteger a CE – lei ou ato normativo (regra: estadual ou municipal)
	Presidente da República
	Governador do Estado
	Mesa da Câmara dos Deputados
	Mesa da Assembleia Legislativa
	Mesa do Senado
	Deputado Estadual
	Conselho FEDERAL da OAB
	Conselho SECCIONAL da OAB
	Procurador Geral da República
	Procurados Geral de Justiça e Procurador Geral do Estado
	Partido Político
	Partido Político
	Governador do Estado
	Prefeito
	Mesa da Assembleia Legislativa
	Mesa da Câmara de Vereadores
	Confederação Sindical
	Federação Sindical
	Entidade de Classe de Âmbito Nacional
	Entidade de Classe de Âmbito Estadual

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