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Entendendo o comportamento doc

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Entendendo o comportamento; um estudo sobre contingências.
Understanding the behavior; a contingency study
 Glauco Santana
 
RESUMO
O objetivo do presente artigo é trazer conteúdo voltado para o estudo em Analise Experimental do Comportamento, com realidades que possam permitir o crescimento acadêmico. Baseado em um estudo bibliográfico na busca das informações sobre controle de comportamento e contingências baseadas em controle aversivo e o uso de reforçadores, onde foi criado um estudo para entender o que os autores pretendiam passar ao publico sobre o assunto relacionado.Sem duvida o conhecimento sobre o comportamento humano é a libertação de meios indevidos de compreensão sobre o homem e suas relações, podendo dar ênfase total ao entendimento do comportamento e seu contexto.
Palavras-chave: Controle experimental do comportamento. Contingências. Reforçadores. Estimulo aversivo.
ABSTRACT
The aim of this article is to bring content focused on the study in Experimental Behavior Analysis, with realities that may allow academic growth. Based on a bibliographic study in search of information on behavior control and contingencies based on aversive control and the use of reinforcers, a study was created to understand what the authors intended to pass on to the public in the related subject. Undoubtedly, knowledge about human behavior is the liberation of undue means of understanding about man and his relationships, and can give full emphasis to the understanding of behavior and its context.
KEYWORKS: Experimental control of behavior. Contingencies. Reinforcers. Aversive stimulus.
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 Na análise experimental do comportamento, a criação de contingências com controles de estímulos, torna possível trabalhar de forma experimental na modelagem comportamental dos organismos. Já que, para o comportamentalismo, o organismo reage a estímulos do ambiente que modificam e moldam suas ações, como as consequências de suas ações modificam o ambiente. 
 Com isso, fatores como a própria espontaneidade passa a ser refutada, pois a partir da análise científica, o controle do comportamento está aplicado em um contexto geral na experiência em sociedade Skinner (1953). Tendo em vista a abordagem behaviorista radical, só se estuda o comportamento a partir da compreensão e entendimento das relações do organismo com o ambiente, e partindo dessa interpretação pode-se aplicar contingências afim de gerar respostas comportamentais previamente estipuladas. Para isso a análise dos estímulos se faz muito importante, pois nota-se que um dado estimulo pode não ter o efeito esperado sobre o organismo, tal como o mesmo estimulo pode gerar reações diferentes em diferentes organismos. 
 Skinner vê o comportamento como um conjunto de operações que influenciam a resposta Schultz e Schultz (1969). Sendo assim, ao criar contingências deve-se observar quais estímulos usar para a obtenção do comportamento esperado, para isso a várias abordagens de aprendizagens e algumas delas são o uso de reforçadores e o controle aversivo.
 O controle aversivo, tal como o nome já diz, refere-se a estímulos punitivos aplicados a fim de eliciar as respostas esperadas. Um estimulo aversivo é um conceito relacional e funcional portanto, pode-se dizer que um estimulo aversivo não seria eminentemente aversivo para todas as pessoas Moreira e Medeiros (2000). Porém o uso continuo do controle aversivo pode trazer à tona comportamentos indesejáveis, tais como a iniciação de respostas emocionais, a supressão de outros comportamentos além do punido, e o contra controle. Mesmo com a grande lista de consequências do uso do controle aversivo, o uso do mesmo ainda gera um certo controle e previsibilidade de eventos no ambiente, e uma imediaticidade da consequência. Não há dúvidas que o controle aversivo para alterar a probabilidade de um certo comportamento deve ser utilizado em último caso, e seu contexto não é exclusivamente social e irá permanecer em nossa relação com o ambiente Moreira e Medeiros (2000).
 Contudo há alternativas ao controle aversivo e que mostram tanta eficácia quanto o mesmo, como a extinção e o uso de reforçadores. Os reforçadores, tal como diz, têm como definição um estimulo reforçador que reforça um dado comportamento Skinner (1953).O efeito dos estímulos reforçadores está diretamente ligado a aprendizagem, e em laboratórios essa observação se torna evidente. Portanto, quando as consequências de um comportamento aumentam a probabilidade do mesmo voltar a acontecer chamamos essa consequência de reforço, e quando há alterações no ambiente que possam aumentar a probabilidade do comportamento que as produziu voltar a ocorrer chamamos essa relação entre ambiente e organismo de contingências de reforço. Os eventos reforçadores se caracterizam de duas formas: o reforço positivo que é a adição ou apresentação de estímulos e o reforço negativo que é a subtração de um determinado estimulo no ambiente. 
 Os reforçadores mostram que a Lei do Efeito não é só uma teoria e sim um contexto para fortalecer o comportamento. O organismo só repete uma resposta por que acha sua conseqüência agradável e tende a evitar conseqüências aversivas. Ao invés de dizermos que o organismo se comporta por conta das conseqüências que seguem seu comportamento, podemos afirmar que ele se comporta por conta das conseqüências que seguiram seu comportamento semelhante no passado, e isso é evidentemente condicionamento operante Skinner (1953 ).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Skinner.B.F.(2003).Ciência e Comportamento Humano.Martins Fontes. Tradução realizada por J.C.Todorov .São Paulo:Martins Fontes. (trabalho original publicado em 1953).
Moreira.M.B e Medeiros. C.A.(2007).Principios Básicos de Analise do Comportamento. Artmed editora S.A. 
Schultz.D.P. e Schultz.S.E.(2014)Historia da Psicologia moderna Tradução baseada na décima edição norte-americana.Cengage Learning. (trabalho original publicado em1969).
Martins Monteiro T.E, Neto Carvalho M.B, Mayer Morales P.C.(2012).B.F.Sinnker e o uso do controle aversivo:um estudo conceitual. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva.(2013)
Todorov J.P.(2011).Quem tem medo de controle aversivo. Revista Latina de Analise de Comportamento. Vol.19 (2011)

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