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Fichamentos - Processos Grupais

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE PSICOLOGIA
FICHAMENTO
Aluna: Sirení Pereira de Farias de Araújo R.A: T 9162F2 Turma: PS6A68
Semestre: 6°
Turno: Manhã 
Professor: Milene Rosa
Referência:
Contribuições Teóricas em Dinâmica de Grupo: Pichon-Rivière. PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. 8ª ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009. Capítulo 13.
Síntese
	O texto sintetiza a técnica de grupo operativos através dos papeis na dinâmica do grupo e como acontecem as transformações em um espiral dentro do grupo e o aprendizado a partir das relações estabelecidas principalmente no papel coordenação e observaçãoassumidos pelos integrantes que constroem em conjuntooutras referências quebrando ou rompendo com as visões estereotipadas. 
Principais ideias
	O indivíduo possui um conjunto de experiências, conhecimentos e afetos (ideologia) que foram construídos na sua interação com o outro que são demonstrados através dos pensamentos e forma de agir.
	Dentro da dinâmica do grupo surge a partir da existênciade dúvidas começam os diálogos que são os reflexos das ideologias arraigadas em cada participante, que são conteúdos latentes que se tornam manifestos as vezes compreendidos e as vezes não, porém há necessidade de análise.
	A comunicação do grupo estabelece indagações, investigação, um raciocínio coletivo que entendemos como aprendizagem essa construção dialética em espiral.
Além da existência da dúvida que é a primeira propulsora da comunicação, aparece o estado de tensão dentro do grupo por conta do medo ou bloqueio ao novo, depois acontecem as formulações de hipóteses para a construção de novas possibilidades para a escolha da mais apropriada resposta que desencadeia outras consequências, um outro manejo se faz necessário e uma nova dúvidasurge que transforma a realidade como um processo de congelamento e descongelamento.
	
Citações
“Devemos identificar basicamente o ato de ensinar e aprender com o ato de inquirir, indagar, investigar e caracterizar a unidade de ensinar e aprender como uma continua dialética da experiencia de aprendizagem em espiral, na qual, num clima de interação, descobrem, ou redescobrem, aprendem e ensinam.” (P.133)
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE PSICOLOGIA
FICHAMENTO
Aluna: Sirení Pereira de Farias de Araújo R.A: T 9162F2
Semestre: 6°
Turno: Manhã 
Professor: Milene Rosa
Referência:
Contribuições teóricas: Schultz. MAILHIOT, G. B. Dinâmica e Gênese dos Grupos - atualidade das descobertas de Kurt Lewin. Petrópolis: Vozes, 2013. – Capítulo 5.
 	
Comunicação humana e relações interpessoais
Nesse capítulo o autor retoma a importância das descobertas de Lewin para a psicologia social. Ele se preocupou em esquematizar cientificamente como se dá as dinâmicas grupais e durante essa estruturação surgiram diversas hipóteses que alimentam a psicologia social até hoje. Ele foi o primeiro a utilizar a nomenclatura “dinâmica dos grupos”. Após sua morte, as pesquisas continuaram através de vários pesquisadores de psicologia social. Essas, foram realizadas através de esquemas gestálticos e pesquisa-ação observando o micro-fenômeno dos grupos, que foi o tema do qual se debruçou em suas pesquisas.
Uma intuição de gênio 
Durante suas pesquisas ele tinha: uma equipe que o ajudava, material, investimento financeiro etc. Porém, quando ao final de cada dia a equipe e o próprio Lewin faziam um acompanhamento de como o trabalho estava caminhando eles sempre reclamavam em consenso que o trabalho não estava rendendo, que a pesquisa estava caminhando muito lentamente. Foi então que Lewin pela primeira vez na história das relações grupais levantou a hipótese de que o modo do grupo de se comunicar poderia ser o causador do problema. Então ele colocou como possível solução que a equipe passasse a inter-relacionar fora do laboratório para gerar uma comunicação mais autêntica entre os integrantes. Essa descoberta inusitada e importantíssima para entender o funcionamento dos grupos e das relações humanas, foi o que lhe rendeu o status de um teórico tão genial e importante dentro da área da qual se debruçou. Pois deixava claro a sua alta intuição, percepção e competência em analisar os fenômenos grupais e as relações humanas envolvidas nesses fenômenos.
“Pela primeira vez, na história, um grupo de pessoas, implicadas na realização de uma mesma tarefa, dirigiam a auto-avaliação de seu trabalho de grupo não sobre o conteúdo de suas discussões e de suas decisões, mas, segundo a expressão de Lewin, sobre os processos de suas trocas. (pág 65)”
Após testarem essa hipótese, toda equipe começou a notar o número de bloqueios que realmente havia em suas comunicações, ela não era autêntica e sofria vários filtros por uma falta de confiança existente. Depois de trabalharem nessas questões elas foram superadas e os reflexos foram vistos numa melhora na: produtividade, criatividade, conseguiram ser mais autênticos em suas relações e houve um aumento da coesão e da solidariedade entre o grupo. E assim, perceberam o quanto esses fatores interferem na realização de um bom trabalho em equipe.
Necessidades interpessoais
Nesse ponto o autor coloca o quanto as pesquisas de Lewin contribuíram para pesquisas de outros teóricos. Um deles foi W.C. Schutz que se aprofundou na análise das dinâmicas dos grupos de trabalho e dentro disso montou sua teoria chamada “teoria das necessidades interpessoais”. Nela ele descreve 3 necessidades que todos indivíduos possuem e que só podem ser sanadas em grupo, que são:
1 – Necessidade de inclusão – é a necessidade de pertencer a um grupo, mas principalmente, se sentir aceito, estar realmente integrado ao grupo.
2 – Necessidade de controle – saber quais são suas responsabilidades e a dos outros integrantes nesse conjunto. Ter controle sobre as informações, estrutura de funcionamento do grupo, atividades, quais objetivos são compartilhados. Saber quem manda nesse grupo. Todos esses dados nos propicia um controle que traz segurança ao indivíduo. Nesse cenário de responsabilidades, há os que ambicionam todo controle para si, outros que querem se esquivar da responsabilidade e delegar a outros e os mais socializados tendem a ser democráticos, querem compartilhar as responsabilidades com todo o grupo fazendo papel de mediador.
3 – Necessidade de afeição – considerada fundamental por Schutz, a necessidade de se sentir valorizado, de ser importante dentro do grupo, de ser insubstituível, ser querido pelos outros membros. O modo de cada um expressar isso em atitudes perante o grupo depende do seu grau de maturidade social.
Expressão de si e trocas com o outro
O autor nos mostra que mesmo com os ganhos trazidos por Schutz na teoria das necessidades, ainda assim, ele não conseguiu perceber a importância do papel da comunicação dentro das relações grupais que foi enxergue intuitivamente por Lewin. Lewin pesquisou mais a fundo a comunicação e descobriu que o grau de autenticidade, de bloqueios e filtros de cada indivíduo nesse grupo determinam a história e a dinâmica dele. Essa comunicação se dá por três princípios:
Os instrumentos – temos a comunicação verbal e não verbal (são: o olhar, a expressão facial, o próprio silencio, os gestos e etc. além da escrita).
As pessoas – se é uma comunicação entre dois indivíduos, entre um grupo (intra-grupal), ou entre alguns grupos (inter-grupal)
Os objetivos – se refere ao objetivo da conversa e se divide em 2 tipos. Comunicação consumatória - é espontânea, objetiva, se dá por uma trocar com o outro ou outros. E a comunicação instrumental - tem sempre uma segunda intenção, normalmente quer induzir o outro a algo. (ex: marketing e vendas)
Assim ele descobriu que quanto mais: contato psicológico em profundidade, expressão de si mesmo, integração de comunicação verbal e não-verbal e quanto menos: máscaras, status e funções pré-estabelecidas estiverem presentes na comunicação,mais autêntica ela será propiciando uma troca verdadeira com o outro.
 Vias de acesso ao outro
É o meio utilizado para se comunicar. Os meios de comunicação têm se expandidocom a evolução dos eletrônicos, porém, atualmente já vemos uma expansão muito maior através dos meios digitais. Ele ressalta que para haver uma comunicação espontânea, é necessário diminuir a distância psicológica independente do meio de acesso ao outro.
Relações igualitárias e relações hierarquizadas
Nesse estudo A. Bavelas, sucessor de Lewin após sua morte. Conclui que quanto mais democrático for o líder do grupo, as relações serão mais criativas, espontâneas e produtivas. Já quanto mais autocráticas, embasadas em relações hierárquicas (de quem tem mais e menos poder) de acordo com sua função, essas relações serão frias, cheia de bloqueios e com pouca integração entre o grupo. Nesse estudo, A. Bavelas encontra quatro tipos de redes de funcionamento em grupo no ambiente de trabalho, que são:
1 - Redes em círculos – tem um funcionamento de caráter democrático. O líder é um catalizador, coordenador do grupo.
2 -Rede em cadeia – funcionamento democrático, o líder é passivo, por isso, as relações se dão por meio de afinidade. Existem vários subgrupos dentro do grupo, vários excluídos e equívocos na comunicação por essa falta de integração não realizada pelo líder. 
3 - Rede vertical (nome: rede em Y) – funcionamento autocrático, um grupo democrático prestes a tornar-se autocrático. Redes de acesso ao grupo se tornam fechadas, as relações começam se tornar artificiais e um dos membros tentando tomar o controle absoluto.
4- Rede vertical (nome: rede em roda) – funcionamento autocrático, um único líder que exerce um poder autoritário sobre todos do grupo. Modelo piramidal, as ordens vêm de cima para baixo.
Componentes essenciais	
Lewin descobriu 5 componentes essenciais para que qualquer comunicação se estabeleça.
1 – Emissor – quem quer se comunicar.
2 – Receptor – quem recebe a mensagem.
3 – AMensagem - o conteúdo que será passado. Essa pode ser afetiva (exprime um sentimento, amor, raiva ...), ideacional (passar uma informação) ou pode haver uma mescla desses elementos.
4- O Código – linguagem simbólica que vou utilizar para passar a mensagem. Ex: dança, mímica, escrita, falada, música, artes visuais, cinema, teatro e etc.
5 – Destaque ou Camuflagem – preocupações que devo ter de acordo com a intenção dessa comunicação. De acordo com meu receptor e ao conteúdo da mensagem, qual código devo usar? Quero que todos tenham acesso? Ou apenas poucas pessoas? Que tipo de pessoas terá acesso?
Bloqueios, filtragens e ruídos
Definição de bloqueios – quando há uma ruptura total na comunicação. Ela procura afetar menos as relações do que a filtragem, por ser uma situação que deixa claro o problema existente de comunicação entre essas pessoas, assim, logo elas resolvem parar e discutir sobre o assunto.
Definição de filtragens – a comunicação ainda existe, mas há uma diminuição na confiança e na autenticidade. Passa a apresentar filtros, não se fala tudo que se pensa e sente ao outro. Ela costuma prejudicar mais as relações do que o bloqueio, pois gera-se um clima onde as vezes nem conversar a respeito se torna possível pois as alterações estão veladas.
As duas podem ser provisórias ou muito duradouras. E ambas perturbam as percepções de si e dos outros.
Perturbações e distorções provisórias 
Existem seis possíveis porquês dos bloqueios e filtragens aparecerem, ele podem ser:
1 – Por parte do emissor, por inibições interiores como vergonha e características da personalidade.
2 - Do lado do emissor, por razoes extrínsecas (externas a ele).
3 – Referente ao código, por existirem diferenças culturais e por isso códigos divergentes e em alguns casos contraditórios entre as culturas. 
4 – Do lado do receptor, não capta ou capta mal as mensagens que recebe. Elas podem ocorrer por 3 razões: 1 - por um filtro de percepção seletiva devido a gostos pessoais (todos nós temos um pouco dessa filtragem) 2 e 3 - não retém ou não presta atenção as mensagens que não estão emotivamente em sincronia com ele.
5–O receptor pode estar alienado em algum sentido e por isso distorcer mensagem.
6–Quando o receptor apresenta dificuldades em compreender mensagens não verbais.
Mostra também os reflexos de relações autocráticas onde toda comunicação passa por uma transmissão seletiva com muitos bloqueios e filtragens de informação que o próprio meio impõe para sua permanência naquele grupo. E do quando o poder cega o líder que o detém, ele chama de hostilidade autistica.
Distâncias sociais e barreiras psicológicas
Ele cita vários fatores que contribuem e levam ao distanciamento social como o: Esnobismo, status social, preconceitos e diz: “Dos preconceitos nascem os conformismos e a incapacidade de dialogar com o outro. (pág. 85)”
No texto ele ressalta que todo indivíduo autoritário é um conformista atingido pela fobia do outro. Que sua agressividade e superioridade sobre o outro é apenas um mecanismo de defesa adotado para não olhar para suas próprias incapacidades. É um indivíduo cuja socialização não se realizou totalmente.
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO DE PSICOLOGIA
FICHAMENTO
Aluna: Sirení Pereira de Farias de Araújo R.A: T 9162F2
Semestre: 6°
Turno: Manhã 
Professor: Milene Rosa
Referência
BARRETO, M. F. M. Dinâmica de grupo: história, práticas e vivências. 5a ed. Campinas: Alínea, 2014. – Capítulo 3
Capítulo III – psicodrama
O capítulo começa com a autora compartilhando alguma de suas inquietações como docente: como vem sendo ministrada as disciplinas da área de psicologia nas diversas unidades acadêmicas? E em outras realidades profissionais além da graduação em psicologia? Quais as estratégias de ensino e recursos didáticos utilizados pelos docentes em sala de aula? Há um incentivo para uma relação criativa e transformadora de ensino aprendizagem ou as aulas ainda são ministradas num modelo mais tradicional?
A partir daí notamos que o presente capítulo se refere a uma pesquisa realizada no âmbito da educação em uma instituição de curso superior. A autora compartilha um pouco da sua experiencia como docente e da sua utilização de técnicas de psicodrama (teoria criada por Jacob Levi Moreno) no seu exercício profissional e discute a importância e riqueza desses instrumentos psicodramáticos como facilitadores da aprendizagem e reflexão sobre os temas abordados nas aulas que ministra em cursos superiores. O quanto favorecem as relações interpessoais e grupais e então disserta sobre as técnicas conforme veremos abaixo.
O role-playing – é uma dinâmica grupal do teatro espontâneo, em que se reproduz situações cotidiana através da interpretação de papeis e seus correspondentes (ex: uma mãe com seu filho, um médico com seu paciente, uma professora com seu aluno.) 
Os jogos dramáticos – são dramatizações feitas com a intenção de introduzir a linguagem dramática de uma maneira mais relaxada. A autora Julia mota coloca que na dramatização os personagens são criação da subjetividade histórica do ator e no jogo dramático os personagens são criação da subjetividade coletiva no ator.
O teatro espontâneo é uma categoria geral para várias modalidades como psicodrama, sociodrama, axiodrama e teatro espontâneo atual. 
Moreno em sua jornada trabalhou com prostitutas, nesse trabalho pretendia fornecer-lhes instrumentos para que conseguissem ajudar-se mutuamente no aspecto psicológico. Desenvolveu atividades num campo de refugiados tiroleses, onde observava as interações grupais. Formou-se em medicina em 1917; fundou o teatro vienense da espontaneidade.
Alguns pontos de sua teoria são a espontaneidade no aqui e agora e o psicodrama surgiu através de moreno, quando esse descobriu o quanto o teatro era terapêutico.
O texto conta o caso da atriz Barbara que ficou famoso. O texto mostra que foi o embrião do psicodrama de casal e de família. Barbara apresentava conflitos na vida pessoal com o esposo, se mostrava muito agressiva e grosseira. Então moreno como diretor da peça que ela atuava como atriz, teve a ideia de colocá-la para fazer papeis mais agressivos nos palcos com o intuito de que extravasasse sua fúria no palcoe a experiencia deu muito certo.
No começo o teatro da espontaneidade que mais tarde se tornaria o psicodrama encontrou dificuldades, foi desacreditado pelo público e pela imprensa. Recebiam críticas quando as cenas eram bem e mal trabalhadas.
Em 1925 vai para os EUA. Lá suas ideias passam a ganhar credibilidade, respeito e assim começa a estruturá-las e sistematizá-las melhor.
A partir de 1931 estrutura seus estudos a sociometria, investigação e mensuração das relações interpessoais.
Algumas contribuições de moreno:
Socionomia – é o estudo das leis do desenvolvimento e das relações sociais. Para Moreno o homem se constrói através de suas relações com o meio, portanto, a inter-relação entre as pessoas é o pilar central de sua teoria. Dela surgiram 3 ramificações:
Sociodinâmica – estudo da estrutura e funcionamento dos grupos sociais, dos grupos isolados e de como ocorrem suas associações grupais. Método utilizado: role-playing.
Sociometria– ciência que objetiva medir o relacionamento humano. Descreve e mede a dinâmica dos grupos, das relações sociais, a dinâmica “inter” e “intra” grupal. Método utilizado: teste sociométrico.
Sociatria– ciência do tratamento dos sistemas sociais. Pretende tratar as relações, os vínculos, utilizando três métodos. O psicodrama (o indivíduo e seus papeis), o sociodrama (o grupo e seus papéis institucionais) e a psicoterapia de grupo (com alternância de foco)
Moreno utiliza a palavra papel e não personagem, isso porque ele considera o papel a menor unidade de conduta e o foco dele é na ação. Cada papel possui na sua constituição tem uma função privada e uma coletiva.
No texto ele fala da conserva cultural, esse foi o nome dado por Moreno para denominar o ato criativo cristalizado, endurecido culturalmente. Ele julga que esse fato é o que impede o indivíduo de produzir respostas novas e criativas para problemas atuais e antigos, impedindo-o automaticamente de uma melhor adaptação ao meio. O psicodrama objetiva estimular a criatividade do indivíduo e espera que esse tenha novas atitudes e respostas perante situações adversas.
A prática psicodramática se dá nos seguintes tripés:
Contexto:
Contexto social – leis, regras e cultura a qual esses indivíduos desse grupo pertencem e estão sujeitos.
Contexto grupal – parte da realidade e inquietações que se mostra presente nesse grupo.
Contexto dramático – a ação dramática acontece partindo do (como se), onde se usa a imaginação e a fantasia para se fazer presente a suposição imaginada e através dela se enxerga o presente, o passado e o futuro num espaço e tempo fenomenológico.
Etapas:
Aquecimento – momento em que o grupo se move para ação. Ele tem duas etapas: 
1º aquecimento inespecífico - pode ser verbal ou corporal e termina com o surgimento do protagonista que poderá ser um indivíduo ou o próprio grupo.
2º Aquecimento específico – preparação do protagonista antes da ação dramática.
Dramatização – é a ação dramática que ocorrerá.
Compartilhamento – quando cada participante expõe seus sentimentos e impressões com relação ao que foi dramatizado perante o grupo.
Instrumentos:
Cenário – local onde a ação dramática acontece.
Protagonista – é um personagem no desempenho de um papel, que surge no contexto dramático daquele grupo. Ele representa questionamentos e emoções do que se estabeleceu entre os elementos do grupo.
Diretor – é o terapeuta que coordena a sessão. Ele possui 3 funções: diretor de cena, analista social e terapeuta do protagonista e do grupo.
Ego- auxiliar- é vivenciado pelo terapeuta ou em algumas situações, por algum elemento do grupo. Ele encena junto com o protagonista no seguinte intuito: ator, auxiliar do protagonista e observador social. 
Público ou plateia – se refere aos demais participantes da sessão que naquele momento não fazem parte da ação dramática.
O psicodrama é utilizado e pode ser um excelente instrumento em 3 áreas: psicoterápica, pedagógica e comunitária.

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